metros por ho-ra, fazendo manobras radicais imposs
veis para qualquer ae-ronave conhecida.
Os desmentidos foram tamb
m muito semelhantes aos ouvidos inicialmente no Brasil (depois afastados, com o veredito do INPE): luzes de carros, v
nus, bal
es etc. etc.
Muito interessante, no caso de Santiago,
que chegou-se a noticiar, a n
vel mundial, que as for
as armadas chilenas ha-viam entrado em alerta. A jus-tificativa, mais tarde, por fon-tes n
o-oficiais: houve receio de uma invas
o do pa
s por al-gum
gum vizinho.
Em Cuba, o avistamento teve passagens mais interessantes.
Segundo as ag
ncias de not
-cias internacionais, um peque-no agricultor cubano disse ter visto um OVNI descer no campo perto de seu s
tio. Do OVNI, segundo ele, desceu um tripulante que ficou colhen-do algumas plantas.
Os detalhes do avistamento, ocorrido no domingo passado, foi intensamente publicado pela imprensa local. As informa-
es publicadas dizem que a pol
cia inspecionou o local onde teria descido o OVNI e en-controu alguns pontos onde a grama
grama havia sido esmagada e a terra estava endurecida.
Adolfo Zarate, mec
nico de um s
tio pr
ximo ao lugarejo de Jaguey Grande, na prov
ncia de Matanzas, cortava espigas de milho quando viu o "disco voador" aterrissar.
"Tinha o tamanho de um auto-m
vel e a forma de casco de tartaruga", conta, "por
m com uma parte mais pontuda e uma esp
cie de cabine, de onde saiu um homem vestido com roupas de astronauta. Ele, as-sim como a nave, se confun-diam com a relva".
Adolfo ficou observando de longe: "O indiv
duo deu a volta e
e se abaixou para colher plan-tas, principalmente brotos de arroz e as levou para a nave. Senti muito medo, pois n
o po-dia ver o rosto do indiv
duo, que vestia uma m
scara que terminava em algo parecido com um focinho de porco".
Uma das t
cnicas mais empre-gadas para constatar a autenti-cidade de um avistamento
a compara
o, nos detalhes, com algum outro caso, ocorrido com pessoa que jamais teve contato com o narrador, de prefer
ncia em outra
poca e em outro pa
O caso de Cuba permite essa t
cnica.
A narrativa de Adolfo Zarate tem muita semelhan
a com um caso citado por J.J. Benitez em seu livro "O OVNI de Bel
m" (Editora Record/Nova Era, 1983). O caso ocorreu no dia 1
de julho de 1965, num cam-po de alfazemas perto da loca-lidade francesa de Valensole, na regi
o alpina de Haute-Pro-vence, Fran
A testemunha foi um agricultor de 40 anos, que conta: "Naque-la manh
eu estava num cam-po de alfazema de minha pro-priedade. Por volta das seis da manh
, quando fazia uma pau-sa no trabalho, ouvi um silvo breve. N
o vi nada e pensei que
que talvez algum dos helic
pte-ros da For
rea tivesse ti-do problemas, aterrissando nas proximidades.
Eu me dirigi rapidamente at
o lugar de onde havia procedido o ru
do e, ao deixar para tr
s um monturo de pedras que me tapava a vis
o, observei, a uns cem metros, um objeto raro pousado num dos campos de alfazema. Aquilo me indignou.
Apressei o passo, mas, confor-me avan
ava at
o suposto he-lic
ptero, compreendi que 'aquilo' n
o era um helic
ptero. Era como uma bola de r
gbi, do tamanho aproximado de um autom
vel Dauphine.
Que estranho, pensei, mas continuei andando. Junto ao 'ovo' havia dois homens. Me-lhor dizendo, 'dois meninos'. Essa foi a primeira impress
o que tive, enquanto me acerca-va. Mas o que fazem dois me-ninos em meu campo de alfa-zema e junto a um aparelho t
o raro?
E dei-me conta de que n
o po-diam ser meninos".
O campon
s se aproximou uns dez metros. Segundo suas pr
-prias palavras, os dois seres estavam ligeiramente agacha-dos. Um de costas e outro de frente. O propriet
rio do cam-po diz que ambos olhavam - e com
com grande curiosidade - uma das plantas de alfazema.
"Quando cheguei a uns oito ou dez metros, o indiv
duo que es-tava na frente me viu. Os dois se ergueram. E o que estava de costas para mim ergueu a m
o direita e me mostrou o que me parecia ent
o um obje-to pequeno. A partir desse mo-mento, n
o pude me mover. Fi-quei preso. E o pior
que via, sentia, escutava...
Aquele ser colocou rapidamen-te o objeto numa cartucheira que levava no cinto e eles fica-ram, diante de mim, como que discutindo. Ent
o, examinei-os bem: eram homenzinhos de pouco
pouco mais de um metro de al-tura. Suas cabe
as eram gran-des e desproporcionais em re-la
o ao resto do corpo. Ves-tiam um macac
o azul-escuro e nos flancos levavam objetos semelhantes a estojos, o da di-reita mais volumoso que o da esquerda.
Tinham a pele lisa e de uma tonalidade muito similar
dos europeus. As bocas, por outro lado, n
o passavam de um simples buraco redondo. N
o tinham barba, e as cabe
as eram totalmente calvas. Pare-ciam sair diretamente dos ombros, sem qualquer pesco-
O resto do corpo era normal: bra
os, pernas etc. Durante al-gum tempo aqueles dois seres falaram entre si, como se dis-cutissem.
Emitiam um som gutural e inentilig
vel para mim.
Curiosamente, ainda que n
o pudesse mexer sequer a cabe-
o senti medo. Aqueles dois seres infundiam uma gran-de tranquilidade.
Depois de alguns minutos, su-biram agilmente no aparelho.
Primeiro com aux
lio da m
o direita, depois com ambas. Uma vez no interior, uma porta corredi
a se fechou de cima a baixo, como se fosse a porta de
de uma escrivaninha. A bola de r
gbi tinha em sua parte su-perior uma c
pula transparen-te, algo como plexiglas.
E ali surgiram de novo os dois seres.
Eu continuava im
vel. De s
bi-to, aquele aparelho, que teria dois metros de altura, emitiu um ru
do surdo. Os dois estra-nhos seres permaneceram o tempo todo virados para mim.
Quando aquele aparelho havia percorrido uns trinta metros, sua velocidade se tornou as-sombrosa e o perdi de vista em quest
o de d
cimos de segun-do.
E ali continuei paralisado por mais
mais dez ou quinze minutos.
Decorrido esse tempo, recupe-rei a normalidade".
Yitzhak Rabin
morto a
tiros por jovem
israelense
Tel-Aviv, 04/11 (AE-REU-TER) - O primeiro-ministro is-raelense, Yitzhak Rabin, foi as-sassinado hoje (04) a tiros du-rante uma manifesta
o pela paz em Tel-Aviv. Rabin ainda foi levado com vida para o hospital, mas morreu pouco de-pois. A pol
cia prendeu imedia-tamente o autor dos disparos. Segundo a TV israelense, tra-ta-se de um judeu de 23 anos. A
dio de Israel divulgou que o assassino era um universit
-rio judeu de 27 anos envolvido na instala
o ilegal de col
nias judaicas na Cisjord
O chanceler Shimon Peres as-sumiu imediatamente a chefia interina do governo. "Peres
agora o primeiro-ministro em exerc
cio", anunciou o ministro do Meio Ambiente, Yossi Said. O presidente Eizer Weizman deve pedir agora a algum pol
-tico - provavelmente a Peres - que forme um novo governo.
O primeiro-ministro foi baleado quando se preparava para dei-xar o ato pela paz, logo depois de discursar para cerca de 100 mil
mil israelenses - a maior mani-festa
vista em Tel-Aviv em anos.
"Este encontro precisa ser transmitido para a popula
o israelense, para os judeus ao redor do mundo e para muitos no mundo ocidental e em toda a parte, como demonstra
o de que o povo de Israel quer a paz e ap
ia a paz", afirmara Rabin
multid
o. "Eu sempre acreditei que a maioria das pessoas quer a paz e est
pronta a assumir riscos por is-so."
Numa rua pr
xima, um peque-no grupo de israelenses de di-reita seguravam um cartaz on-de
de se lia: "Uma corda para os traidores".
"Ele foi para seu carro e de re-pente ouvimos tiros", disse uma testemunha, Noam Kedem. "Eu o vi desfalecer." A R
dio Israel afirmou que o primeiro-ministro foi atingido por tr
s ti-ros.
"Rabin chegou numa maca com uma grande mancha de sangue no peito e no abd
me", disse Yevgeny Furman, que estava na sala de emerg
ncia do Hospital Ichilov quando chegou o primeiro-ministro.
"Ele tinha os olhos fechados." Pouco depois, um porta-voz de Rabin anunciou a morte do l
der israelense, que tinha 73 anos. "O governo de Israel anuncia com perplexidade e profunda tristeza a morte do primeiro-ministro, assassinado esta noite em Tel-Aviv", afir-mou o porta-voz, Eitan Haber.
Assassino de Rabin
m queria matar
Shimon Peres
Jerusal
m, 05/11 (AE-REU-TER) - O assassino do primei-ro-ministro Yitzhak Rabin tam-b
m queria matar o chanceler Shimon Peres, afirmou hoje o ministro israelense da Pol
cia, Moshe Shahal.
Segundo Shahal, a inten
o foi revelada
revelada pelo pr
prio assassi-no, o universit
rio judeu Yigal Amir, durante interrogat
rio feito pela pol
"Ele diz que se Rabin e Peres tivessem seguido juntos (para a limusine ap
s o discurso de Rabin na Pra
a dos Reis em Tel-Aviv), ele teria atirado nos dois ", disse Shahal. "Ele afir-ma que fez a coisa para p
r fim
`deteriora
o', alegando que as a
es de Rabin e do governo est
o causando outro Yom Kippur (Dia da Expia-
o)" - uma aparente refer
n-cia
guerra de 1973, na qual Israel sofreu pesadas baixas.
Amir n
o tem o perfil habitual de
de um assassino. Religioso, cursava o terceiro ano de Di-reito e Computa
o na Univer-sidade Bar-Ilan, perto de Tel-Aviv - a mesma universidade na qual estuda o seguran
a de Rabin que foi ferido no atenta-do. Chocados com o assassi-nato, vizinhos lembraram que a fam
lia de Amir sempre pregou a toler
ncia.
Amir tem 25 anos e
o segun-do de oito irm
os. Seu pai, Shlomo Amir,
um escriba que faz manuscritos das escri-turas sagradas, e sua m
professora. "Como ele foi ter essa id
ia de matar?", indaga-va hoje, desesperado, o pai na resid
resid
ncia da fam
lia em Herzliya, um sub
rbio de Tel-Aviv. "Isso n
o veio da educa-
o que recebeu em casa."
Yigal Amir n
o tem ficha cri-minal. A pol
cia informou que ele at
serviu como emiss
rio israelense desempenhando uma tarefa n
o-especificada na antiga Uni
o Sovi
tica. Mas ap
s sua pris
o, logo depois do atentado, Amir admitiu que j
havia planejado matar Rabin duas vezes, desistindo apenas "porque a seguran
a era muito boa". Embora ele seja conheci-do como "um solit
rio", a pol
-cia n
o est
convencida de que ele agiu sozinho, como afirmou no
no depoimento. Segundo a R
-dio Israel, um irm
o de Amir foi detido para interrogat
As for
as palestinas de segu-ran
a da faixa de Gaza foram colocadas em alerta m
ximo no s
bado imediatamente ap
s o assassinato do primeiro-mi-nistro de Israel, Yitzhak Rabin, segundo um alto funcion
rio de seguran
a palestino de Gaza, indicando a incerteza da lide-ran
a palestina a respeito do futuro dos esfor
os de paz na regi
o. "A not
cia causou pro-funda perturba
o aqui", disse o funcion
rio em entrevista por telefone. Assessores de Yas-ser Arafat, que lidera a Autori-dade
dade Palestina, tamb
m reuni-ram-se em seus quart
is-gene-rais em Gaza na noite de s
ba-do para discutir as poss
veis implica
es da morte de Ra-bin.
Rabin, o guerreiro da
Jerusal
m, 05/11 (AE-REU-TER) - O primeiro-ministro Yitzhak Rabin vinha sendo acusado de "trai
o" por gru-pos extremistas israelenses, por causa de sua ousadia em firmar o hist
rico acordo com a OLP, em setembro de 1993, que foi o ponto de partida para a autonomia dos territ
rios da Cisjord
Cisjord
nia e da Faixa de Ga-za, ocupados por Israel na guerra de 1967.
E ele estava entre dois fogos nos
ltimos dias, acusado pelos integrantes da linha dura da OLP, por ter dado luz verde para o assassinato do l
der da Jihad Isl
mica, Fathi Shqaqi.
Mesmo sob intensa press
o, tanto da linha dura israelense, particularmente do direitista Li-kud, como dos radicais palesti-nos, Rabin conduziu com fir-meza as negocia
es de paz para a extens
o da autonomia na Cisjord
nia, tendo como seu bra
o direito o chanceler Shi-mon Peres, velho companheiro do
do Partido Trabalhista.
O ex-general de 73 anos de idade tamb
m conseguiu fir-mar um acordo hist
rico com outro advers
rio de Israel, a Jord
nia do rei Hussein, encer-rando 46 anos de beliger
ncia com esse pa
Com coragem e obstina
o, Rabin avan
ou palmo a palmo em sua pol
tica de di
logo dire-to com os pa
rabes e com os palestinos. Mas se avoluma-va em Israel a hostilidade dos que se sentem atingidos direta-mente pela paz com a OLP. Paradoxalmente, Rabin corria at
mais risco de ser o alvo dos extremistas israelenses, tendo
tendo em vista o acordo feito pelo movimento palestino radi-cal Hamas de n
o atingir diri-gentes israelenses.
Em 1967, Rabin, ent
o o guer-reiro, ajudou a levar Israel
vi-t
ria, na chamada Guerra dos Seis Dias, contra a coaliz
o de pa
rabes. Anos mais tar-de, mentor do di
logo com a OLP, Rabin explicou sua posi-
o, em entrevista ao jornal is-raelense Maariv. "Queremos ter um Estado judeu e n
o um Estado binacional".
Em Washington, em 93, Rabin apertou as m
os de Yasser Arafat, o antigo e implac
vel advers
rio de Israel. E pronun-ciou
ciou um discurso hist
rico, em que disse, em tom dram
tico: "Chega de sangue".
Paradoxalmente, a paz t
o so-nhada por Rabin haveria de enfrentar s
rios obst
culos, n
dos extremistas palesti-nos do Hamas, mas tamb
m dos colonos israelenses na Cis-jord
nia, que consideram a paz com a OLP uma esp
cie de trai
o do ideal do chamado Eretz Israel. Rabin tamb
m enfrentou a hostilidade dos l
-deres direitistas, que conside-ram a paz com a OLP e a pos-s
vel cria
o de um Estado pa-lestino na Cisjord
nia um grave risco para a seguran
a de Is-rael.
rael.
Ele justificava sua decis
o de levar adiante a paz com a OLP, com um argumento dif
-cil de contestar: "O que pode-mos fazer? A paz n
o fa-zemos com amigos, mas com inimigos absolutamente antip
-ticos. Eu n
o vou tentar fazer a OLP parecer boa. Ela foi um inimigo e continua um inimigo. Mas temos de fazer a paz com os inimigos."
Quando Rabin apertou a m
o de Arafat, em Washington, os cr
ticos o acusaram de romper todas as promessas importan-tes que tinha feito no passado. Mas sua estrat
gia pol
tica sempre
sempre confundiu os israelen-ses por d
cadas. Suas creden-ciais como l
der militar o torna-ram popular entre os conserva-dores israelenses.
s vezes era muito dif
cil dizer: Rabin
um falc
o ou uma pomba?
Rabin nasceu em Jerusal
m, na Palestina dominada pelos ingleses, em 1922. Ele aderiu ao movimento militar na clan-destinidade Palmach com a idade de 18 anos. Depois da 2
Guerra Mundial, ele ajudou a libertar imigrantes judeus ile-gais na Palestina. As autorida-des brit
nicas o mandaram pa-ra a cadeia durante seis me-ses.
Rabin deixou o Ex
rcito ap
s 27 anos de servi
os para entrar na vida pol
tica em 1968, primeiro como embaixador em Washington e, de 1974 a 1977, como o primeiro chefe de go-verno sabra, isto
, nascido em Israel.
Seu primeiro governo caiu em meio a um esc
ndalo sobre uma conta ilegal que sua mu-lher mantinha nos EUA. Mas Rabin continuou forte o bas-tante no Partido Trabalhista para conseguir o cargo de mi-nistro da Defesa numa coali-z
o formada em 1984.
Em 1992, Rabin voltou a poder decidido
decidido a fazer a paz com a OLP, uma paz que haveria de lhe custar a vida.
Estudante israelense
confessa assassinato de
Rabin
Tel Aviv, 06/11 (AE-REU-TER) - O estudante judeu Yi-gal Amir confessou hoje (06) num tribunal de Tel Aviv ter matado o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, dizendo: "Agi sozinho mas talvez com Deus".
Mas a pol
cia disse que seu ir-m
o Hagai Amir foi um c
mplice que preparou pelo menos uma das balas "dum-dum" que atingiu Rabin numa manifesta
manifesta
o pela paz s
bado em Tel Aviv Amir afirmou que atirou no l
der israelense por-que ele estava entregando ter-rit
rio aos palestinos. Ele defi-niu Rabin como um ser raste-jante que "n
o era meu primei-ro-ministro".
"Eu n
o cometi o ato para pa-rar o processo de paz porque n
o existe tal conceito de pro-cesso de paz,
um processo de guerra", disse Amir, usando sua apari
o no tribunal para propagandear posi
es de extrema-direita.
"As pessoas est
o indiferentes ao fato de que um Estado pa-lestino est
sendo criado aqui".
luise
O tribunal ordenou que Amir seja mantido sob cust
dia por 15 dias enquanto a pol
cia pre-para as poss
veis acusa
es, incluindo assassinato premedi-tado, tentativa de assassinato de um gaurda-costas de Rabin e participa
o numa organiza-
o ilegal.
Numa audi
ncia mais tarde em Tel Aviv, um magistrado orde-nou que o irm
o do assassino, tamb
m preso no s
bado, fos-se mantido sob cust
dia por sete dias.
"Ele (Hagai Amir) pegou uma bala, fez um buraco nela e a transformou num proj
til mor-tal que causa maiores danos do que
que um regular", disse um ofi-cial de pol
cia no tribunal.
Uma bala dumdum tem um corte em sua ponta que a faz expandir com o impacto. A po-l
cia afirmou que uma das ba-las preparadas por Hagai foi retirada do corpo de Rabin.
Hagai Amir foi um "c
mplice no assassinato, mesmo se ele apenas fracassou em evitar o crime", disse o oficial.
"No dia do incidente os dois assistiram televis
o e Hagai viu Yigal saindo. Acreditamos que ele sabia onde ele estava indo e n
o tentou par
-lo".
A pol
cia afirmou que os pro-motores est
o investigando a possibilidade
possibilidade de o assassino, um estudante de Direito de 25 anos, pertencer a um grupo ile-gal. Eles querem saber se Amir pertence
obscura orga-niza
o extremista conhecida como Eyal.
A pol
cia secreta israelense Shin Bet pediu ao tribunal para n
o permitir que Amir veja um advogado por dois dias en-quanto
determinado se ele agiu sozinho quando rompeu um cord
o de guarda-costas e disparou contra Rabin a ape-nas 1,5 m de dist
ncia.
Amir, vestindo um solid
u pre-to e as mesmas roupas que testemunhas disseram ele ves-tia
tia no s
bado, afirmou que de qualquer forma ele n
o quer um advogado.
O suspeito do primeiro assassi-nato de um premi
de Israel se sentou calmamente, m
os apertadas, ladeado por dois po-liciais.
Perguntado pelo magistrado Dan Arbel se ele havia agido sozinho, o pequeno Amir, com barba por fazer, disse: "Agi so-zinho mas talvez com Deus".
Arbel afirmou ao tribunal: "Na minha frente est
um suspeito de um dos piores crimes j
co-metidos em Israel, e do ponto de vista do p
blico possivel-mente o pior crime cometido em
em todos os tempos neste pa
"O suspeito confessou o assas-sinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin... e n
o nega que planejou com anteced
ncia e fez isso com a mente clara".
A pol
cia afirma que Amir saiu do meio da multid
o na Pra
a dos Reis de Israel, em Tel Aviv, e fez tr
s disparos com uma pistola Beretta. Rabin, al-vejado nas costas e no est
ma-go, morreu na mesa de opera-
o 90 minutos depois. Uma terceira bala feriu um guarda-costas.
Amir disse a rep
rteres no tri-bunal: "Todo mundo est
aba-lado pelo assassinato do pri-meiro-ministro
meiro-ministro que rastejava ante todos os pa
ses do mun-do".
"A na
o se importa que o primeiro-ministro foi eleito por 20% de
rabes. Eu estava na manifesta
o (pela paz). Cin-quenta por cento dos manifes-tantes eram
rabes. O que vo-c
s far
o quando houver dois milh
es de
rabes aqui? Va-mos dar o Estado aos
ra-bes?".
Amir, que j
havia sido preso em julho durante um violento protesto promovido por colonos judeus da Cisjord
nia ocupada contra as pol
ticas de paz de Rabin, afirmou que a lei judai-ca
ca permite o assassinato de al-gu
m que tente dar terra ao inimigo.
"Meu dever era matar Rabin. Era um dever sagrado", disse. O juiz Dan Arbel perguntou: "E quanto ao mandamente `n
o matar
Amir respondeu: "
preciso matar aquele que est
venden-do seu pa
um imperativo maior (do que respeitar o man-damento) que
salvar a vida humana".
Pelos acordos de paz de Rabin com a OLP, partes da Cisjor-d
nia e da Faixa de Gaza est
o sendo entregues
Autoridade Palestina.
Amir disse ao juiz: "Se o pri-meiro-ministro declara que ele n
respons
vel pela segu-ran
a de 2% da na
o e aper-ta a m
o dos maiores assassi-nos e liberta terroristas da ca-deia poucos dias depois de ma-tarem judeus, ele n
meu primeiro-ministro".
Fontes legais disseram que Amir provavelmente ser
sen-tenciado
pris
o perp
tua se condenado. A pena de morte, pela lei judaica reservada a cri-mes contra a humanidade e imposta ao criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann em 1962, n
o se aplica a outros casos.
e >
anistia campanhas
anistia estatuto
TextoP
gina
ScrollAcima
ScrollAbaixo
enterPage
enterPage
0,100,0
0,0,0
ScrollAbaixo
ScrollAcima
TextoP
seguesom
repetemidi
nepal.mid
anistia
estatutos
textoP
Estatuto da Anistia Internacional
(vers
o reduzida a seu objetivo e mandato)
De acordo com as modifica
es da vig
sima reuni
o do Conselho Internacional, celebrada em Yokohama, Jap
de 31 de agosto a 7 de setembro de 1991
O objetivo da Anistia Internacional
o de contribuir para que se observem em todo o mundo os Direitos Humanos que estabelece a Declara
o Universal dos Direitos Humanos.
Para alcan
ar esse objetivo e, reconhecendo a obriga
o de toda pessoa de estender aos demais os direitos e liberdades iguais aos pr
prios, a Anistia Internacional adota como mandato:
- Promover o conhecimento e a ades
Declara
o Universal de Direitos Humanos e outros instrumentos de direitos humanos reconhecidos internacionalmente, aos valores consagrados neles e
indivisibilidade e inter-depend
ncia de todos os direitos e liberdades humanos.
- Opor-se
s viola
es graves do direito de toda pessoa a manter e expressar livremente suas convic
es e a n
o ser discriminada por sua origem
tnica, sexo, cor ou idioma, opor-se
s viola
es graves do direito de toda pessoa
integridade f
sica e mental e, em particular, opor-se por todos os meios apropriados, com independ
ncia de considera
es de car
ter pol
tico:
a) ao encarceramento, reclus
o e outras restri
sicas a qualquer pessoa em virtude de suas convic
es pol
ticas, religiosas ou qualquer outro motivo de consci
ncia ou em raz
o de sua origem
tnica, sexo, cor ou idioma, sempre que tal pessoa n
o tenha recorrido
viol
ncia ou advogado por ela (denominada a seguir como preso de consci
ncia); a Anistia Internacional tratar
de obter a liberdade dos presos de consci
ncia e proporcionar-lhes assist
ncia;
reclus
o de todo preso pol
tico que n
o seja julgado com as devidas garantias em um prazo razo
vel de tempo e a todo procedimento judicial que afete a esses presos que n
o seja conforme as normas reconhecidas internacionalmente;
pena de morte e a tortura e outros tratos ou penas cru
is, inumanas ou degradantes infligidos a presos e a outras pessoas privadas de liberdade, tenham recorrido ou n
viol
ncia ou advogado por ela;
execu
o extrajudicial de pessoas, estejam ou n
o encarceradas, detidas ou submetidas a outras restri
sicas e a desaparecimentos for
ados, tenham recorrido ou n
o suas vit
viol
ncia ou advogado por ela.
todos
A fim de alcan
ar o objetivo e mandato anteriormente mencionados, a Anistia Internacional dever
a) deixar clara a todo momento sua imparcialidade com respeito a distintas ideologias e agremia
es pol
ticas existentes no mundo
s quais adere em diferentes pa
b) promover a forma que julgue conveniente
o de constitui
es, pactos, tratados e outras medidas que garantam o respeito aos direitos citados no artigo 1 do presente Estatuto;
c) respaldar, colaborar e dar a conhecer as atividades dos organismos internacionais que trabalham pelo cumprimento das disposi
es acima mencionadas;
d) tomar todas as medidas necess
rias para estabelecer uma organiza
o eficaz de se
es, grupos afiliados e membros individuais;
e) assegurar a ado
o de presos de consci
ncia individuais por grupos de membros ou simpatizantes, ou encomendar a tais grupos outras tarefas relacionadas con o objetivo e mandato descritos no artigo 1;
f) proporcionar ajuda econ
mica ou de outra natureza aos presos de consci
ncia e
s pessoas que eles tenham a seu cargo; aos ex-presos de consci
ncia que tenham recobrado a liberdade recentemente,
s pessoas as quais seja razo
vel considerar presos de consci
ncia ou que possam converter-se em tais se s
o condenadas por um tribunal ou retornam a seu pa
s de origem e
s pessoas que tenham a seu cargo; e
timas de tortura que necessitem aten
dica como conseq
ncia direta de tal tortura;
g) proporcionar, quando for necess
rio e na medida do poss
vel, assist
ncia jur
dica aos presos de consci
ncia e
s pessoas que seja razo
vel considerar presos de consci
ncia ou que possam converter-se em tais se s
o condenadas por um tribunal ou se retornam a seu pa
s de origem e, quando se estime conveniente, enviar observadores aos julgamentos de tais pessoas;
h) dar a conhecer os casos de presos de consci
ncia e de pessoas que tenham sido objeto de inabilita
es de outro tipo em viola
o das disposi
es anteriormente mencionadas;
i) investigar e dar publicidade ao desa-parecimento de pessoas quando existem raz
es para crer que elas podem ser v
timas de viola
es dos direitos assinalados no artigo 1;
j) opor-se ao env
o de pessoas de um pa
s a outro quando seja razo
vel supor que se convertam em presos de consci
ncia ou que ser
o torturadas ou condenadas a morte;
k) enviar, quando for oportuno, representantes que investiguem as den
ncias de casos individuais em que os direitos contidos nas disposi
es anteriormente citadas tenham sido objeto de viola
o ou amea
l) enviar peti
s organiza
es internacionais e aos governos, sempre que pare
a que uma pessoa
preso de consci
ncia ou tenha sido objeto de inabilita
es de outro tipo em viola
o das disposi
es antes mencionadas;
m) promover e apoiar a concess
o de anistias gerais que beneficiem presos de consci
ncia;
n) adotar quaisquer outros m
todos apropriados para lograr seu objetivo e mandato. |
ScrollAbaixo
bUpScrollAbaixo
buttonUp
buttonUp
bUpScrollAbaixo
ScrollAcima
bUpScrollAcima
buttonUp
buttonUp
9mbUpScrollAcima
:PHYSSIZE
anistia estatuto
acho que podemos recriar a base para um crescimento sus-tent
vel mantido pelas exporta-
Mas isto deixa uma quest
o em aberto: quando, se
que is-so um dia vai acontecer, o pa-dr
o de vida do leste europeu ir
igualar o do oeste? Respos-ta: vai demorar muito.
mero de pa
ses e territ
-rios asi
ticos j
mostrou que
poss
vel escalar do Terceiro Mundo para o primeiro em uma gera
o. Hong Kong, por exemplo, tem um PIB per ca-pita maior que seu pa
s coloni-zador, a Inglaterra. Mas isto requer quase uma d
cada de crescimento
crescimento de quase dois d
gi-tos, al
m de muito trabalho du-ro.
A Eslov
nia - o pa
s mais rico do mundo comunista antes do fim da Iugosl
via -tem uma chance de chegar l
, uma vez que o pa
tem um PIB per capita de cerca de US$ 6 mil ao ano. O Instituto Vienna cal-cula que, se o pa
s conseguir manter um crescimento constante de 5%, ele se apro-ximar
da Uni
o Europ
ia em 2010. Os tchecos tamb
m chance, embora o trabalhador m
dio do pa
s ganhe apenas US$ 3 mil ao ano, cerca de um d
cimo do que os vizinhos ale-m
es recebem.
meros ilustram como o leste europeu ficou atr
s do oeste sob o regime comunista. Antes da Segunda Guerra Mundial, os checos estavam entre os europeus mais pr
spe-ros.
Quanto aos demais pa
ses, se-r
necess
rio esperar. "
um processo muito longo", explicou Podkaminer.
Miami vira capital do
fico de animais nos
Marco Sibaja, Miami 26/10 (AE-REUTER) - A opera
o come
ou numa regi
o de selva da
da Am
rica Central, onde ca-
adores conseguiram capturar vivos dois diminutos macacos tit
, que esperavam vender no florescente mercado de ani-mais silvestres dos Estados Unidos.
O contato para o neg
cio era um americano que n
o teria di-ficuldades para passar pela al-f
ndega de Miami com os ani-mais, sedados e escondidos nos bolsos de seu casaco es-portivo. Mas, num lance de fal-ta de sorte, um dos animaizi-nhos despertou justamente quando o traficante atravessa-va a aduana.
A descoberta de gente que tenta
tenta entrar ilegalmente com animais silvestres nos Estados Unidos costuma ser obra da casualidade. Ou da sorte dos inspetores.
A localiza
o estrat
gica de Miami, seu clima tropical, que dura o ano inteiro, e a facilida-de de acesso por ar e mar, fi-zeram desta cidade o principal ponto de entrada para o tr
fico de vida silvestre nos Estados Unidos. Miami oferece uma vantagem a mais para os que tentam entrar ilegalmente com animais do Teceiro Mundo: uma aus
ncia quase total de fiscaliza
dispomos de cinco agentes para
para supervisionar todas as cargas que entram no aeropor-to e portos mar
timos", disse o agente do Servi
o de Pesca e Vida Silvestre, Jorge Pic
n. De acordo com o inspetor ve-terano, de origem colombiana, a equipe consegue controlar somente entre 5% e 7% do que entra. "Em outras pala-vras, n
o damos conta de se-quer 93% das cargas. Ele re-conhece que os met
dos de transporte dificultam a inspe-
o de tudo que passa por Miami.
Segundo Pic
n, a forma mais comum de se entrar com ani-mais
acondicionando-os em uma
uma valise comum e ordin
ria. "Essas valises Samsonite r
gi-das e com rodinhas s
o as pre-feridas" pelos traficantes, que as enchem com animais pe-quenos escondidos entre as roupas.
m dos macacos tit
, os Es-tados Unidos
o mercado ideal para aves, principalmente guacamayos e louros (esp
cies de papagaios), assim como pa-ra r
pteis ex
ticos. Dados do Servi
o de Vida Silvestre reve-lam que a Am
rica Latina
a principal fonte de aves para lo-jas de mascotes e cole
es particulares que proliferam no pa
Os traficantes est
o constante-mente derrubando
rvores e usando arapucas para a captu-ra de aves, que podem render entre US$ 5 mil e US$ 25 mil, cada. Os m
todos desumanos de transporte para evitar a de-tec
o dos animais muitas ve-zes resulta na morte de um grande n
mero deles, mas os lucros que se obt
m acabam por cobrir as perdas.
Os pa
ses de onde sai o contrabando tamb
m enfren-tam dificuldades para controlar o lucrativo neg
cios e a cola-bora
o que recebem dos Es-tados Unidos
incipiente. Al
m disso, os traficantes cos-tumam
tumam buscar formas de supe-rar as barreiras encontradas em diferentes pa
De acordo com um informe do Projeto de Esp
cies Amea
a-das, a Venezuela proibiu h
al-guns anos a sa
da de aves nati-vas e, coincidentemente, au-mentou o n
mero de aves que sa
am da vizinha Guiana. Pou-co tempo depois, o governo da Guiana passou a restringir a sa
da dos animais ao mesmo tempo que o Suriname se tor-nava uma fonte de aves sil-vestres para exporta
Matthew Block, que acabou fi-cando c
lebre no mundo do com
rcio de esp
cies sil-vestres,
vestres, foi detido em 1986 por autoridades bolivianas com 361 macacos que levava de La Paz a Miami. Embora tivesse tido seus passaporte invalidado, funcion
rios americanos lhe concederam uma carteira de identidade provis
ria para que pudesse fugir e evitar a justi
a boliviana. Anos depois, o nome de Block voltou a ficar em evi-d
ncia quando tentava retirar seis filhotes de orangotango capturados em Born
o, para vend
-los em Moscou.
Autoridades tailandesas desco-briram o neg
cio e tr
s dos orangotangos acabaram mor-rendo devido
s condi
es de-plor
veis em que eram transportados, o que deu in
cio a uma investiga
o das ativida-des de Block, que se declarou culpado de v
rios crimes me-nores em conex
o com o caso.
Tempos depois, a coopera
o de Block permitiu que agentes subordinados a Pic
n prendes-sem em 1993 um grupo de me-xicanos que tentava comprar um gorila, uma esp
cie em via de extin
o, em Miami, para o zool
gico de Toluca, que fica ao norte da Cidade do M
xico.
Os sete mexicanos detidos ca
-ram numa trama ardilosa. Um dos agentes, disfar
ado de go-rila, se meteu numa jaula para esperar
esperar os compradores. Os mexicanos ficaram boquiaber-tos quando viram o primata a-brir a jaula com absoluta destreza. Em seguida, foram presos.
Mas os agentes federais dos Estados Unidos s
o os primei-ros a reconhecer que casos como esse s
o raros, e que a regra geral
o desrespeito constante
Conven
o Inter-nacional sobre o Com
rcio de Esp
cies em Perigo.
"Precisamos de pelo menos 25 agentes para come
ar a fazer um trabalho de 24 horas, como fazem os agentes aduaneiros", afirmou Pic
Fidel volta a Cuba
animado com sucesso de
viagem a NY
Havana, 26/10 (AE-REUTER) - O presidente Fidel Castro re-tornou hoje
Cuba, depois de uma viagem de cinco dias
Nova York, que qualificou co-mo uma "vit
ria" de seu pa
s na luta contra o embargo eco-n
mico dos Estados Unidos. Fidel deixou os Estados Unidos ontem
s 23h15, apenas 45 mi-nutos antes de expirar o visto de cinco dias concedido pelo Departamento de Estado ame-ricano para que ele pudesse participar das comemora
es dos 50 anos da ONU.
Nova York foi a principal es-cala de Fidel durante uma ma-ratona de tr
s confer
ncias e encontros internacionais aos quais compareceu nas
ltimas duas semanas. O presidente cubano participou da confer
n-cia de presidentes iberoameri-canos em Bariloche, na Argen-tina, e depois, da reuni
o do Movimento de Pa
ses N
o Ali-nhados, em Cartagena, na Co-l
mbia. Nos tr
s eventos, Fidel estava entre os l
deres mun-diais mais assediados pela imprensa.
Visivelmente satisfeito com os resultados de suas viagens, o presidente de 69 anos disse que
que seu discurso na ONU, fei-to no domingo, foi a parte mais dif
cil de todas. "Nos pergunt
-vamos como reagiriam os re-presentantes da Am
rica Lati-na, Europa, dos povos reunidos e ficamos surpresos com a acolhida
mensagem de Cu-ba", disse Fidel. No pronuncia-mento, Fidel condenou como cru
is os bloqueios econ
micos a seu pa
s e disse os embargos atuam como uma "bomba nuc-lear silenciosa" "matandoo" o povo cubano.
Apesar de considerar o discur-so uma vit
ria, Fidel reconhe-ceu que provavelmente o sena-do americano vai aprovar o projeto
projeto republicano de endure-cimento do bloqueio contra Cu-ba. "Mas se o fizerem ser
contra o crit
rio de toda a Am
rica Latina e Caribe, contra todos os pa
ses N
o Alinhados e contra quase 100% dos membros das Na-
es Unidas", criticou. Fidel afirmou que seu pa
s vai sobre-viver, apesar do colapso do bloco sovi
tico e da crise eco-n
mica que isso causou a Cu-ba. "O pa
resistiu cinco anos e est
empenhado em ser mais eficiente, a melhorar", disse.
O presidente disse que foi "execlentemente bem tratado" nos
nos Estados Unidos, apesar de ter sido marginalizado de v
-rias recep
es e eventos ofi-ciais do governo americano por ordem do presidente america-no, Bill Clinton, e do prefeito de Nova York, Rudolph Giulia-ni. "N
o troco aquele ato no Harlem nem por mil banquetes de chefes de Estado", disse Fi-del em refer
ncia
sua visita a uma congrega
o religiosa no Harlem, bairro pobre das mino-rias negra e hisp
nica.
Ontem, antes de deixar Nova York, Fidel recebeu uma dele-ga
o de pastores americanos protestantes e de representan-tes religiosos da miss
o de Cu-ba
ba junto
ONU. "Devo ter al-go de crist
o, por minhas con-vic
es e porque admiro os crist
os que morreram por sua f
o tiveram medo", disse. Fidel tamb
m deu uma entre-vista ao canal de cabo espa-nhol Telenot
cias na qual voltou a afirmar que est
disposto a fazer reformas econ
micas, mas sem abrir m
o do socialis-mo. "A trai
o de meus princ
-pios, o abandono de meu ideais
algo a que n
o poderia me resignar", afirmou. "Vender nosso pa
s para aceitar mudan-
as em Cuba (
algo que n
o aceitaria)".
Yeltsin, exausto por
viagem ao exterior,
sofre ataque card
Moscou, 26/10 (AE-REUTER) - O presidente Boris Yeltsin, debilitado por uma viagem aos Estados Unidos e Fran
a, so-freu hoje (26) um ataque car-d
aco brando e foi levado
s pressas para um hospital, dis-seram assessores.
O Kremlin rapidamente garan-tiu que o presidente de 64 anos n
o corre perigo, n
o precisar
se submeter a uma cirurgia, e que continua no comando do pa
s. Mas seu segundo ataque card
aco em quatro meses re-novaram d
vidas sobre sua ca-pacidade
pacidade de governar um pa
s de 150 milh
es de habitantes.
Assessores afirmaram que uma viagem
China progra-mada para o m
s que vem ha-via sido cancelada e uma im-portante c
pula com os presi-dentes da B
snia, Cro
cia e S
rvia prevista para a pr
xima ter
a-feira poderia ter de ser adiada ou tamb
m cancelada.
A doen
a de Yeltsin pressio-nou para baixo o marco ale-m
o e os pre
os dos pap
is da d
vida da R
ssia e ajudou a elevar o pre
o do petr
leo. Mas a rea
o geral do merca-do foi contida, com alguns ope-radores chegando a sugerir que
que a sa
da de Yeltsin iria lim-par o ar em Moscou.
O assessor-chefe Viktor Ilyus-hin afirmou
ncia de not
-cias Itar-Tass que o l
der do Kremlin se sentiu mal numa resid
ncia de campo nos arre-dores de Moscou enquanto tra-balhava em documentos ofi-ciais e foi levado imediatamen-te de helic
ptero para um hos-pital.
O Kremlin n
o perdeu tempo para anunciar que Yeltsin, que sofreu um ataque similar em julho
ltimo e tem sido perse-guido por problemas de sa
anos, n
o estava em perigo e ainda controlava a situa
o existe quest
o de substi-tuir Yeltsin. O presidente est
em controle. N
indica
agora de que ele n
o possa exercer seus deveres", afirmou o porta-voz do Kremlin, Igor Ignatyev.
Ilyushin culpou pelo ataque card
aco os esfor
os feitos por Yeltsin em sua viagem de cin-co dias
Fran
a e aos Estados Unidos, onde participou de uma c
pula com o presidente americano, Bill Clinton. Ele re-tornou a Moscou na ter
a-feira e n
o foi visto em p
blico des-de ent
A doen
a est
"ligada ao estresse intelectual, moral e f
-sico
sico que o presidente sofreu durante a
ltima viagem", dec-larou Ilyushin.
A cota
o do rublo caiu de 4.507 para 4.514 por d
lar e os corretores disseram que a moeda poderia ser ainda mais desvalorizada com as pr
ximas not
cias sobre a sa
de de Yeltsin.
Um assessor em julho
ltimo atribuiu seus problemas card
a-cos - clinicamente definidos como "isquemia" -
press
o a que
submetido um chefe de Estado em meio a alta tens
o pol
tica e social, e ao conflito na Chech
A isquemia card
aca ocorre quando
quando h
uma defici
ncia na irriga
o de sangue para o co-ra
o, causada por uma placa de arteriosclerose na art
ria coron
ria. Quando a queda na irriga
o do sangue
breve, trata-se de um sinal de infarto. J
quando
aguda, a isquemia pode resultar num ataque car-d
Yeltsin parecia ter se recupe-rado completamente de seu ataque de julho.
speras de sua viagem
Fran
a de 20 e 21 de outubro Yeltsin disse a jornalistas franceses que ele estava pronto para jogar t
nis com o presidente Jacques Chi-rac.
O ex-comunista foi eleito pre-sidente da R
ssia numa onda de euforia e grandes expectati-vas em junho de 1991.
Mas a dor causada por suas reformas de mercado e o conflito na Chech
nia, que lhe custou o apoio pol
tico de seus partid
rios liberais, fizeram com que sua popularidade de-sabasse desde ent
Yeltsin, um car
ter imprevis
-vel, tem alimentado especula-
es sobre sua sa
de com uma s
rie de err
ticas performan-ces nos
ltimos meses. Mas ele aparentava estar em gran-de forma nos Estados Unidos, onde brincou com Clinton nu-ma
ma entrevista coletiva.
Ele tem muitas vezes aparen-tado n
o estar bem e sido visto andando com inseguran
a. As-sessores do Kremlin t
m repe-tidamente reduzido suas difi-culdades
uma m
alimenta-
Ele admite publicamente que gosta de bebidas alc
olicas mas seus assessores sempre negaram sugest
es de que ele tenha problemas com o
lcool.
A recorr
ncia dos problemas de sa
de de Yeltsin vem num momento particularmente sen-s
vel para o Kremlin, quando a R
ssia se prepara para as elei-
es parlamentares de 17 de dezembro.
dezembro. Yeltsin vinha pro-metendo tentar impedir uma vi-t
ria comunisa.
Yeltsin tamb
m vai enfrentar uma elei
o presidencial em junho de 1996 mas at
agora ele tem se negado a confirmar se vai ou n
o concorrer.
Pela Constitui
o, o primeiro-ministro Viktor Chernomyrdin iria assumir automaticamente as r
deas do poder caso o pre-sidente estivesse incapacitado de execer o cargo.
Yeltsin foi levado ao Hospital Cl
nico Central nas arredores de Moscou - o mesmo onde ele foi tratado em julho
ltimo. Na ocasi
o, ele permaneceu duas
duas semanas no hospital e ou-tras duas numa cl
nica de recu-pera
Notas internacionais
26/10, Moscou - Sete pessoas morreram e seis ficaram feri-das hoje (26) quando um avi
o de carga Antonov caiu na R
s-sia, depois de o piloto n
o con-seguir acertar a pista, e explo-dir. O avi
o, um bimotor AN-32, voltava da cidade de Tyu-men e o acidente ocorreu du-rante uma nevasca. Segundo a ag
ncia Tass, o piloto iniciou a manobra de aterrissagem antes do tempo previsto. Das 13 pes-soas a bordo, 7 morreram na hora;
hora; as demais foram interna-das.
Colombo - A guerrilha Tigres Tamil do Sri Lanka massacrou hoje 24 camponeses cingaleses numa desesperada tentativa de desviar a aten
o de uma grande ofensiva do ex
rcito no basti
o nortista dela de Jaffna. "Os terroristas est
o desespe-rados porque n
o podem enfrentar nosso ex
rcito em Jaffna", afirmou o porta-voz militar brigadeiro Munasinghe. "Eles est
o recorrendo a atos brutais de terrorismo e atacan-do homens, mulheres e crian-
as inocentes". Ele disse que 500 guerrilheiros do Tigres de Liberta
Liberta
o do Tamil Eelan j
foram mortos e mais de 1.500 feridos na
ltima ofensiva em Jaffna. O grupo luta pela for-ma
o de um estado tamil in-dendente no norte e leste do Sri Lanka. O porta-voz militar disse que os 24 camponeses foram assassinados ao ama-nhecer em duas isoladas vilas e que o n
mero de mortos po-de subir. Inicialmente ele havia dito que 36 pessoas haviam si-do mortas e que o total poderia chegar a 100.
Paris - A popularidade do pre-sidente franc
s, Jacques Chi-rac, e do primeiro-ministro Alain Jupp
voltou a despencar e
e atingiu um recorde negativo em menos de seis meses no governo, de acordo com pes-quisa divulgada hoje. A sonda-gem da IPSOS afirma que apenas 14% dos franceses es-t
o satisfeitos com Chirac - eram 21% h
um m
s. A por-centagem dos que n
o est
o satisfeitos com o presidente subiu para 74%. Doze por cen-to disseram estar satisfeitos com Jupp
, caindo dos 18% no m
s passado, e 74 est
o desa-pontados com ele.
Londres - Depois de d
cadas de dedica
o aos pobres da
n-dia, Madre Teresa resolveu dar al
vio espiritual ao Ociden-te,
te, por meio de um livro. Em Uma Vereda Simples, editado no mundo todo, a religiosa al-banesa de 85 anos explicar sua f
simples e inabal
vel e ofere-ce um guia de cinco pontos pa-ra quem quer chegar mais per-to de Deus. O livro, escrito pe-la canadense Lucinda Vardey, foi baseado numa s
rie de entrevistas gravadas e est
di-vidido em cinco cap
tulos incluindo ora
, amor, tra-balho e paz. Madre Teresa d
conselhos sobre como chegar a cada um desses patamares, dando exemplos a partir de seu trabalho de caridade, que inclui cuidar de crian
s e pa-cientes
cientes com Aids. Ela fala com compaix
o e simpatia de seu contato com os pobres. "Eles t
m fome n
de comida, mas de ser reconhecidos como seres huanos; eles t
m fome de dignidade e de amor."
Freetown - Pelo menos 30 ci-vis, principalmente mulheres e crian
as, foram decapitados ou queimados vivos no sul de Ser-ra Leoa em ataques atribu
guerrilha, disseram hoje fon-tes militares do pa
s. Jornalis-tas locais confirmaram que, em conseq
ncia das ofensivas dos
ltimos 3 dias, aproximada-mente 50 pessoas foram hospi-talizadas - 30 com m
os ou p
s amputados.
amputados. Os ataques ocor-reram em 20 povoados locali-zados entre as cidades de Bo e Moyamba. Desde 1992, quan-do o capit
o Valentine Strasser tomou o poder num golpe mili-tar, guerrilheiros da Frente Unida Revolucion
ria (FUR) tentam derrubar o governo. No come
o do ano, a FUR se-q
estrou sete mission
rias ca-t
licas que estavam no pa
s, entre elas a brasileira Hilder-gard Jacoby.
Chernomyrdin assume
se Yeltsin se tornar
incapaz
Philippa Fletcher, Moscou, 26/10 (AE-REUTER) - Cabe-ria ao primeiro-ministro Viktor Chernomyrdin assumir o go-verno da R
ssia caso o presi-dente Boris Yeltsin, hospitali-zado depois de um problema card
aco, se tornasse incapaz de desempenhar suas fun
Mas assessores presidenciais declararam, hoje (26), que n
planos de confiar o governo a Chernomyrdin depois que Yeltsin, de 64 anos, sofreu um segundo ataque card
aco bran-do em menos de quatro meses.
A Constitui
o cita tr
s cir-cunst
ncias nas quais o primei-ro-ministro deve assumir o go-verno: em caso de ren
ncia do presidente, de seu im-peachment, ou de sua "prolon-gada incapacidade de cumprir as fun
es presidenciais em virtude de problemas de sa
-de".
Mas em vista de falhas na le-gisla
o russa, n
detalhes sobre o modo pelo qual deveria ser tomada a decis
o a respei-to das condi
es de sa
de do presidente.
Igor Ignatyev, porta-voz do Kremlin, disse aos rep
rteres que Yeltsin continua na presi-d
ncia e que n
o se cogita de sua substitui
o. Segundo a ag
ncia de not
cias Interfax, os principais assessores presiden-ciais informaram que o presi-dente se sente melhor agora do que ap
s o ataque sofrido em 10 de julho.
Naquela
poca Yeltsin passou duas semanas no hospital e mais duas semanas convales-cendo em uma casa de repou-so, sem renunciar
s suas fun-
As leis russas n
o especificam nenhum mecanismo para a instala
o de um governo inte-rino, mas estabelece que, se o presidente renunciar
s suas fun
es prematuramente, ca-ber
ao primeiro-ministro orga-nizar novas elei
es no prazo de tr
s meses.
Embora devesse assumir a maioria dos poderes presiden-ciais, o primeiro-ministro n
o teria o direito de dissolver o Parlamento, ordenar a realiza-
o de referendos ou de pro-por mudan
as na Constitui
Se Chernomyrdin passasse a ocupar o lugar de Yeltsin, sua posi
o seria complicada pelo fato de ser candidato
s elei-
es parlamentares marcadas para o dia 17 de dezembro.
Nas semanas recentes Cher-nomyrdin estava sendo pres-sionado
sionado a renunciar tempora-riamente ao cargo de primeiro-ministro, para evitar qualquer tenta
o de abuso do poder em favor do seu bloco eleitoral centrista, denominado "Nossa Casa, R
ssia".
As exorta
es nesse sentido, feitas mais recentemente por Nikolai Ryabov, presidente da Comiss
o Central Eleitoral, po-der
o converter-se em gritos de protesto se ele assumir o governo do pa
A falta de clareza da legisla-
o sobre como deveria ser feita a transfer
ncia do poder na eventualidade de o presi-dente ficar impedido de gover-nar,
nar, por raz
es de sa
de, deve-se, em grande parte, ao fato de as antigas leis sovi
ticas terem se tornado obsoletas em vista das dr
sticas mudan
as pol
ti-cas registradas a partir de 1991.
Em dezembro de 1993, depois que Yeltsin esmagou uma re-beli
o dos parlamentares de li-nha dura, foi aprovada, por meio de referendo, uma nova Constitui
o russa, que substi-tuiu a lei b
sica da era sovi
ti-ca. Mas os deputados n
o a-provaram muitas das leis ne-cess
rias para complementar as cl
usulas da Constitui
o - muitas das quais est
o sujeitas a
a interpreta
Uso de "informa
privilegiada" leva dois
cadeia na Fran
Reali J
nior Paris, 26/10 (AE) - O empres
rio e milion
rio li-ban
s Samir Traboulsi (casado com a socialite brasileira Paula Traboulsi e amigo de muita gente no Brasil), e Alain Bou-blil - ex-chefe de gabinete do antigo ministro da Economia socialista, Pierre B
govoy - dever
o cumprir, cada um, pe-nas de um ano de pris
o e um de reclus
o, por terem se be-neficiado de "informa
o privi-legiada", no caso Pechiney-Triangle.
Triangle.
Esse foi o primeiro de uma s
-rie de esc
ndalos financeiros que acabou envolvendo o se-gundo mandato do ex-presi-dente Fran
ois Mitterrand e que resultaram em dois suic
-dios: o do pr
prio B
govoy e o do conselheiro do presidente, Fran
ois de Grossouvre. Tam-b
a primeira vez que al-gu
m vai para a pris
o na Fran
a por se beneficiar de in-forma
es sigilosas.
Hoje (26), o tribunal que anali-sou os recursos da defesa dos acusados anunciou sua deci-s
o, confirmando julgamento anterior.
Por essa raz
o, os dois deve-r
o permanecer presos na Pe-nitenci
ria de La Sant
, em Paris, para cumprimento da pena de reclus
o, mas poder
o ser beneficiados por bom com-portamento e por serem r
us prim
rios.
O esc
ndalo veio a p
blico em 1989 e abalou muito o ent
o presidente Fran
ois Mitterrand, pois envolveu um de seus ami-gos mais pr
ximos, desde os tempos da guerra: o industrial Roger Patrice Pelat, falecido alguns meses depois do caso ser explorado pela imprensa.
O delito foi cometido em 1988 e teve como autores v
rios es-peculadores
peculadores na
poca da ven-da do grupo Pechiney para a empresa americana Triangle. Informados das negocia
es, cujo final dependia de um sinal verde do governo, eles pude-ram adquirir as a
es do grupo Triangle por US$ 10 a unidade, negociando-as meses depois por US$ 55 e obtendo um lucro de cerca US$ 10 milh
Alain Boublil, informado da evolu
o das negocia
es por ser chefe do gabinete do mi-nistro da Economia, transmitiu a informa
o aos especulado-res, entre eles Roger Patrice Pelat e Traboulsi.
Este
ltimo havia sido tamb
m conselheiro
conselheiro da Triangle quando de suas negocia
es com o grupo Pechiney, tendo sido ini-cialmente condenado a dois de pris
o e uma multa de 25 mi-lh
es de francos (US$ 5 mi-lh
es). Traboulsi decidiu ape-lar, mas acabou tendo sua pe-na agravada para dois anos de pris
o - um deles de reclus
o - e multa de 20 milh
es de fran-cos (US$ 4 milh
es), agora confirmada.
O tribunal se convenceu de que Traboulsi havia transmitido tamb
m a informa
o a um outro homem de neg
cios liba-n
s, Charbel Ghane, condena-do a 18 meses de pris
o e 5 milh
es de francos de multa (US$ 1 milh
o). Outros envol-vidos foram condenados a pe-nas menores, entre eles Marc Theret, fundador da FNAC, uma das mais famosas livrarias e loja de aparelhos fotogr
ficos de Paris, que em seu depoi-mento justificou a compra das a
es afirmando ter tido "uma forte intui
O caso ilustra bem o tratamen-to que a justi
a francesa d
para casos de informa
o pri-vilegiada, envolvendo altas per-sonalidades, muito pr
ximas do poder pol
tico. Traboulsi, ele-gante, bem educado e culto,
um desses homens de neg
cios com
com grande capacidade de se-du
o e importantes contatos internacionais - dos quais nun-ca se sabe onde terminam as rela
es pessoais e come
am as profissionais. Pol
ticos desa-visados, atingidos pela soberba do poder, s
o cativados por ho-mens como Traboulsi e s
mais tarde descobrem que se encontram prisioneiros de uma engrenagem infernal.
Luz misteriosa est
dando um giro pela
rica Latina
Eduardo Castor Borgonovi, S
o Paulo, 26/10 (AE) - A misteriosa luz que foi vista por centenas
centenas de pessoas no m
s passado em Aparecida do Norte (SP) e em Santa B
rba-ra DOeste (SP) parece que re-solveu passear por outros pa
-ses. Depois que os engenhei-ros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) declararam oficialmente que se trata de objeto desconhecido pela ci
ncia atual, ela foi vista, semana passada, em Santiago do Chile e em Jaguey Grande, Cuba.
Em Santiago, os avistamentos foram muito parecidos com os ocorridos no Brasil. Milhares de pessoas viram, durante dois dias, uma grande luz que per-corria
de pa
ses.
isso que se deve fazer quando h
diferen
as", disse Smith. O presidente do Banco Mundial e ex-secret
rio da Defesa dos EUA, Robert McNamara, os empres
rios Morton Zuckerman e Larry Tisch, o advogado americano de origem cubano, Mario Bae-za, tamb
m compareceram ao almo
Terceiro Mundo recorre
ao sol para progresso de
reas rurais
Emelia Sithole, Harare, 26/10 (AE-REUTER) - Mais de dois bilh
es de pessoas de pa
ses em desenvolvimento, cerca de um
um ter
o da popula
o mun-dial, n
m acesso
energia el
trica.
Com a r
pida devasta
o de
rvores na maioria dos pa
ses em desenvolvimento, at
mes-mo a madeira combust
vel, que
uma tradicional fonte de energia, j
mais garanti-da para a maioria destas pes-soas, segundo disseram espe-cialistas internacionais em energia numa recente confe-r
ncia mundial sobre energia solar em Harare.
Mas especialistas em energia solar acreditam ter a resposta para estes pa
ses - a luz solar, uma fonte alternativa de ener-gia,
gia, abundante no hemisf
rio sul.
"Estamos nos aproximando do ano 2000 e ainda um ter
o da humanidade n
o pode sequer ligar a luz quando anoitece. A produtividade cai porque o dia acaba com o p
r-do-sol", disse o especialista Heinz-Wolfgang Bohnke na confer
ncia, que durou toda uma semana do m
s de setembro.
"Sem energia el
trica, mais de dois bilh
es de pessoas de co-munidades pobres ou isoladas de pa
ses em desenvolvimento ficar
margem do mundo moderno", disse um outro cien-tista alem
o, Peter Ahm.
Especialistas
Especialistas dizem que muita gente residente em
reas agr
-colas tem poucas chances de receber energia em casa por viverem em lugares pouco po-voados e de terreno irregular.
Segundo Ahm, levantar dinhei-ro para instala
es el
tricas em regi
es agr
colas est
m das possibilidades de muitos pa
ses do Terceiro Mundo, que sofrem de problemas de caixa.
Mas a energia solar n
o requer a instala
o de uma rede el
-trica e necessita de pouca infra-estrutura. Os pain
is de capta
o de energia para cada vilarejo, hospital ou escola s
o instalados no local, dispensan-do
do usinas el
tricas ou sistemas a cabo.
"O sol est
um bem que vai ficando escasso como outras formas de energia, tais como petr
leo e carv
o", disse o presidente da confer
ncia, Lawrence Vambe.
o precisa de um dia inteiro de sol intenso para obter energia solar, digamos, por exemplo, para esquentar
gua. Mesmo quando est
nublado, voc
ainda pode captar a ener-gia do sol", disse James Chi-tauro, presidente da Sociedade da Energia Solar de Zimb
bue, que organizou a confer
ncia em conjunto com a Sociedade Internacional
Internacional de Energia Solar (ISES).
Segundo Vambe, a tecnologia para explora
o da energia do sol progrediu muito desde a d
-cada de 60 quando come
aram os primeiros esfor
rios no sentido de buscar fontes alter-nativas de energia que n
o prejudicassem o meio-ambien-te.
O uso de energia solar corres-ponde a menos de 10% das fontes de energia do mundo, mas de acordo com defenso-res, cresce cada vez mais
medida que aumenta a consci
ncia mundial sobre seus benef
cios.
A energia solar deu origem a uma ind
stria crescente, que produz de tudo, de pilhas a fo-g
es, geladeiras e at
mesmo brinquedos. Milhares de fog
es solares e aquecedores de
gua est
o agora em uso em todo o mundo, da
frica
sia pas-sando pela Am
rica do Sul.
Segundo uma fabricante ame-ricana de fog
es solares, a Sunstove Organisation, milha-res de seu produto est
o sendo usados na
frica do Sul, Qu
-nia, M
xico, Botsuana e Mo-
ambique.
"O fog
o solar trar
benef
cios ao meio-ambiente ao dimininuir o corte e queima de
rvores e outros
outros combust
veis e melhorar a sa
de das fam
las de
reas agr
colas ao eliminar a fuma
a inalada durante seu uso", disse Richard Wareham, executivo da companhia.
No Zimb
bue, o sol fornece energia para alguns hospitais de regi
es rurais remotas para refrigera
o, luz e aquecimen-to de
gua. O dinheiro econo-mizado em contas convencio-nais de luz
investido em seto-res mais vitais, como o da sa
A energia solar tamb
m deu certo na
frica do Sul, onde
usada em larga escala para manter em funcionamento uni-dades
dades de telecomunica
es nas
reas rurais.
Mas tanto os defensores quan-to os cr
ticos da energia solar dizem que os altos custos dos equipamentos - em sua maio-ria, produzidos no Ocidente e exportados para pa
ses em de-senvolvimento - pode compro-meter seu uso generalizado em comunidades rurais pobres.
No Zimb
bue, por exemplo, uma fam
lia m
dia de seis pes-soas teria de pagar pelo menos Z$ 5.000 (US$ 581) por um sistema que forneceria energia o suficiente para um r
dio e dois pontos de luz.
Mas Peter Armstrong, um dos defensores
defensores da energia solar na confer
ncia, disse: "Muitas pessoas t
m reclamado que os equipamentos solares s
o ca-ros. Como qualquer produto em desenvolvimento, o pre
o da unidade tende a ser um pouco maior no in
cio, mas com a populariza
o dos pro-dutos, os pre
os cair
Palestinos come
am a
assumir controle de
cidades da Cisjord
Jenn, Cisjord
nia, 25/10 (AE-REUTER) - A pol
cia palestina chegou hoje (25) para assumir o controle de Jenin, erguendo seus fuzis em triunfo no in
cio do
do fim da ocupa
o israelense de 28 anos das cidades da Cis-jord
Centenas de entusiasmados palestinos saudaram os cinco oficiais da pol
cia israelenses e sua escolta da OLP, que mon-taram um novo escrit
rio de li-ga
o israelense-OLP nas pro-ximidades de Jenin ao meio-dia.
"Abu Ammar - continue a marcha da liberta
o", gritava a multid
o, invocando o nome-de-guerra do l
der da OLP, Yasser Arafat. "N
s estamos seguindo voc
A chegada dos oficiais marcou o que Israel afirmou ser o in
cio do deslocamento de suas tropas na Cisjord
nia depois da assinatura no m
s passado em Washington de um acordo ex-pandindo a autonomia palestina para al
m da Faixa de Gaza e do enclave de Jeric
Arafat, numa entrevista em Washington, previu a constitui-
o de um Estado palestino in-dependente em dois anos.
Jenin, no norte da Cisjord
nia, ser
a primeira cidade a ser entregue
Autoridade Palesti-na conforme o acordo de 28 de setembro. Israel tamb
transferir a autoridade civil e li-mitadas responsabilidades de seguran
a em cerca de 450 vi-las
las para a OLP.
No sul da Cisjord
nia, cerca de 30 colonos judeus levaram tr
s casas m
veis para uma colina nas proximidades da vila pales-tina de al-Khader, a fim de protestar contra a expans
o da autonomia.
A colina
a mesma da qual tropas israelenses retiraram colonos por diversas vezes nos
ltimos meses. Soldados ape-nas observaram hoje a a
o dos colonos.
O ministro do Exterior israe-lense, Shimon Peres, afirmou que Israel pretende completar a retirada das cidades de Be-l
m, Jenin, Nablus, Qalqilia, Ramal
Ramal
e Tulkarm at
de ja-neiro, antes das elei
es pales-tinas.
rcito planeja abandonar partes de Hebron at
o, mas permanecer
em alguns setores da cidade para prote-ger 400 colonos judeus. Israel entregou o controle de Gaza e Jeric
17 meses.
Horas antes da chegada dos oficiais da OLP em Jenin, vin-dos de Jeric
num comboio de jeeps, centenas de
rabes gri-tando "Israel n
o, OLP sim" sa
s ruas em frente
de-legacia de pol
cia israelense onde equipamentos estavam sendo colocados em cami-nh
Um oficial do ex
rcito israe-lense na delegacia, observando a multid
o acenando bandeiras palestinas, lembrou secamente que as tropas de Israel ir
o permancer na cidade at
mea-dos de novembro.
"Parece que eles libertaram a Palestina, mas nada est
mu-dando para eles", disse.
Benjamin Netanyahu, l
der do partido oposicionista de direita israelense Likud, criticou a entrega da regi
o para um ex-chefe guerrilheiro, dizendo
dio Israel: "Eles cometem assassinatos a partir de Gaza e n
o podemos entrar em Gaza.
Gaza. Agora eles v
o matar a partir de Jenin".
Israel deslocou refor
os para Jenin na quarta-feira a fim de proteger comboios retirando equipamentos da delegacia de pol
A pol
cia israelense entregou o pr
dio no final do dia - mas pa-ra o ex
rcito de Israel, por en-quanto.
Cerca de 1 mil policiais palesti-nos ir
o assumir a seguran
a no distrito de Jenin, lar de cer-ca de 200 mil palestinos.
Notas Internacionais
25/10, Pequim - O n
mero de mortos do terremoto que sacu-diu
diu o sudoeste da China na se-gunda-feira (23) subiu para 44. Equipes de resgate retiraram mais sobreviventes e corpos dos escombros hoje, debaixo de fortes chuvas. A chuva est
prejudicando o trabalho das equipes de socorro e diminuem as chances de que mais sobre-viventes possam ser encontra-dos. O n
mero de feridos
de 237, das quais 117 est
o em estado grave. O terremoto de 6,5 graus destruiu 520 edif
cios e deixou mais de 20 mil pes-soas desabrigadas na prov
ncia de Yunnan, a mais afetada da regi
Manila - A Suprema Corte das Filipinas
Filipinas negou hoje "por falta de m
rito" um protesto contra a volta da ex-primeira dama Imelda Marcos
vida pol
tica, apresentada pelo parlamentar Cirilo Montejo. Imelda foi elei-ta em maio para um mandato de deputada, mas para tomar posse do cargo teve de subme-ter-se a uma batalha judicial de v
rios meses por ter falhado em preencher alguns requisitos eleitorais. H
dois meses ela foi autorizada pela justi
a a to-mar posse, e o protesto de Montejo foi o
ltimo obst
culo que enfrentou. Vi
va do dita-dor Ferdinand Marcos, Imelda foi condenada a 18 anos de pris
o em 1993 por corup
o, mas est
apelando da senten
a em liberdade.
Kinshasa - Tr
s mortes miste-riosas ocorridas no oeste do Zaire, apenas alguns meses depois de uma epidemia mortal de Ebola que matou mais de 200 pessoas no in
cio do ano, levaram as autoridades m
di-cas a decretar alerta vermelho. Entre 11 e 14 de outubro tr
s pessoas morreram de uma doen
a desconhecida na cida-de de Vanga, a 340 Km da ca-pital Kinshasa. Todos as pes-soas que mantiveram contato com os doentes foram coloca-das em quarentena. Vanga
uma pequena cidade a apenas 80 Km de Kikwit, a
rea-foco da epidemia de Ebola deste ano. Segundo autoridades m
-dicas do Zaire, no in
cio pen-sou-se que a causa da morte fosse o v
rus Ebola, mas an
li-ses laboratoriais indicam que o fator da doen
outro. Amostras do sangue foram en-viadas para exames avan
ados e os resultados devem sair an-tes de novembro.
Londres - A Gr
Bretanha ex-pulsou hoje um diplomata ira-quiano que servia em Londres, sob suspeita de espionagem e liga
es com grupos guerrilhei-ros. De acordo com o governo brit
nico o assessor admi-nistrativo Khamis Khalaf Al Ajili, da Se
o de Interesses Iraquianos, foi declarado "per-sona non grata" e recebeu or-dens para sair do pa
s "por exerc
cio de atividades incom-pat
veis com o status diplom
ti-co". Ajili estava no pa
s desde agosto de 1994 e tem at
o dia 31 de outubro para sair.
"Ele vinha reunindo informa-
es para us
-las conta dissi-dentes iraquianos no Reino Unido", disse um oficial brit
ni-co que n
o quis ser identifica-do. "Isso
muito grave".
Notas internacionais
25/10, Quito - O Equador vol-tou hoje
normalidade depois que o Tribunal de Garantias Constitucionais revogou ontem o estado de emerg
ncia vigen-te no pa
s desde o in
cio do ano, por causa dos conflitos fronteiri
os com o Peru. "Con-sideramos que j
o existem as causas que motivaram o es-tado de emerg
ncia, que foi superado o perigo de agress
o externa militar que comprome-teu a soberania e a seguran
a do Estado", disse o presidente do Tribunal, Ernesto L
pez. Ele afirmou n
o achar "razo
-vel (...) manter o estado de emerg
emerg
ncia indefinido", porque isso poderia colocar em risco as garantias dos cidad
os. Em abril passado, o tribunal havia pedido a revoga
o da medida, mas o governo respondeu ne-gativamente. Desta vez, L
pez garante que a resolu
o ser
submetida
Corte Supre-ma de Justi
a e que o governo ter
de aceit
Bogot
- A Procuradoria Geral da Col
mbia ordenou a deten-
o de um homem e uma mu-lher supostamente ligados ao assassinato do ex-candidato presidencial do Partido Liberal, Luis Carlos Gal
A investiga
o do assassinato, que
que ocorreu em 1989, foi rea-berta recentemente a pedido da v
uva de Gal
n, Gloria Pa-ch
n. A Procuradoria informou hoje que as pessoas detidas te-riam participado como "autores materiais" no crime, mas n
o deu mais detalhes. De acordo com as novas investiga
es, h
possibilidade de grupos parami-litares e opositores pol
ticos te-rem participa
o no assassina-to de Gal
poca do crime, o governo acusou o Cartel de Medell
n pela autoria do assas-sinato.
Paris - Uma menina francesa de 14 anos, identificada apenas como Leila, foi condenada hoje a
a nove anos de pris
o em Nancy pelo assassinato de uma colega de escola, chama-da Sabrina. Segundo fontes ju-diciais, a adolescente foi decla-rada culpada por estrangular em mar
o deste ano a colega depois de uma briga por causa de uma r
gua. O cad
ver foi encontrado num banheiro da escola. A fam
lia da garota as-sassinada havia pedido uma pena de 20 anos de pris
o para Leila, o m
ximo castigo que a lei francesa estipula para os menores de idade.
quio - Dois cantores da ban-da de rock japonesa Piass morreram afogados hoje quan-do
do saltaram no rio Sumida, em T
quio, para filmar o primeiro videoclipe do grupo, informou a pol
Tomohiro Katsui, de 28 anos, e Hiroshi Murata, de 24 anos, pularam com outras dez pes-soas de uma altura de 20 me-tros. Outro integrante da ban-da, Munehisa Takeda, de 24 anos, est
internado em estado grave num hospital da capital japonesa. A pol
cia vai interro-gar o rela
blicas da gra-vadora para saber quem teve a id
ia dos saltos.
Los Angeles - A atriz Kim Ba-singer, de 42 anos, deu a luz ontem a uma menina de 3,7 kg. A
A garota, chamada Ireland Eliesse,
filha do tamb
m ator Alec Baldwin, que assistiu ao parto. Ele e Kim s
o casados desde 1993. M
e e beb
pas-sam bem, segundo o assessor de imprensa da atriz.
Nova York - Arque
logos americanos encontraram os restos congelados de uma mu-lher, aparentemente sacrifica-da aos deuses incas no Peru h
cerca de 500 anos, infor-mou hoje o New York Times. Segundo o jornal, o corpo da mulher, coberto com um manto de l
e rodeado de objetos de cer
mica e estatuetas, foi des-coberto recentemente em uma montanha
montanha de 6.300 metros nos Andes peruanos. A partir des-se achado, os arque
logos es-peram conhecer mais sobre os incas, que viveram em regi
es dos Andes e na costa oeste da Am
rica do Sul no in
cio do s
-culo XVI. Os arque
logos tamb
m descobriram os corpos de um homem e outra mulher no Monte Amapato, no sul do Peru.
Buenos Aires - Donas de casa de 14 pa
ses se re
nem ama-nh
no primeiro congresso in-ternacional da "categoria" em Buenos Aires.
Com dura
o de tr
s dias, o congresso que tem o lema "Donas
"Donas de casa, cidad
s do mundo", pretende ser o primei-ro passo para o reconhecimen-to da atividade como profiss
o e para o maior acesso aos be-nef
cios sociais. "As feminis-tas, as l
sbicas e os homosse-xuais est
o todos ocupando a cena. Assim por que n
s tamb
m?", disse Lita de Lazzari, presidenta da Liga de Donas de Casa da Argentina, a principal entidade defensora dos direitos do consumidor no pa
s e organizadora do evento. Cerca de 150 delegados, entre eles v
rios homens espanh
is, assistir
o ao encontro. Brasil, M
xico, Alemanha, Gr
Breta-nha,
nha, It
lia e R
ssia est
o entre os pa
ses participantes do congresso.
Comit
de direitos
humanos denuncia
execu
es em Honduras
Tegucigalpa, 25/10 (AE-REU-TER) - O Comit
para a Defe-sa dos Direitos Humanos (CO-DEH), um grupo privado de Honduras, denunciou hoje que seis membros dos servi
os de intelig
ncia militar do pa
s fo-ram executados este m
s para impedir o esclarecimento de 184 desaparecimentos ocorri-dos na d
cada passada. A de-n
ncia agravou a crise desen-cadeada
cadeada pela negativa de tr
s oficiais das for
as armadas de se apresentar
s autoridades judiciais a fim de responder so-bre sua suposta participa
o no desaparecimento de seis es-tudantes em 1980.
Segundo o presidente do CO-DEH, Ram
n Cust
dio, "as execu
es extrajudiciais ocor-rem no momento em que seu testemunho
sico para o esclarecimento da verdade" sobre as pessoas desapareci-das.
dio disse estar fazendo a den
ncia para evitar que ou-tros membros da intelig
ncia militar sejam mortos.
O porta-voz da for
as arma-das, coronel Napole
n Santos, qualificou de "irrespons
veis" as declara
es de Cust
dio e o convocou a apresentar provas "se as tiver". Segundo o oficial, as pessoas mortas n
o fazem mais parte dos quadros das for
as armadas. "Talvez te-nham sido membros ou colabo-radores h
anos", disse.
O capit
o Danilo Orellana, porta-voz da pol
cia hondure-nha, confirmou que tr
s das pessoas apontadas por Ram
n Cust
dio foram mortas a tiros, mas disse n
o saber se elas fa-riam parte da intelig
ncia mili-tar.
As investiga
es sobre os de-saparecimentos est
o sendo realizadas pela Procuradoria do Estado para esclarecer os crimes ocorridos durante o pe-r
odo de repress
o vivido pelo pa
s nos anos 80. Segundo o Comissionado Nacional de Prote
o dos Direitos Huma-nos, esquadr
es da morte inte-grados por militares treinados pela Ag
ncia Central de Inteli-g
ncia dos Estados Unidos (CIA) e assessores argentinos, seq
estraram, torturaram e mataram 184 pessoas.
Palestinos come
am a
assumir controle de
cidades da Cisjord
Jenn, Cisjord
nia, 25/10 (AE-REUTER) - A pol
cia palestina chegou hoje (25) para assumir o controle de Jenin, erguendo seus fuzis em triunfo no in
cio do fim da ocupa
o israelense de 28 anos das cidades da Cis-jord
Centenas de entusiasmados palestinos saudaram os cinco oficiais da pol
cia israelenses e sua escolta da OLP, que mon-taram um novo escrit
rio de li-ga
o israelense-OLP nas pro-ximidades de Jenin ao meio-dia.
"Abu Ammar - continue a marcha da liberta
o", gritava a multid
o, invocando o nome-de-guerra do l
der da OLP, Yasser Arafat. "N
s estamos seguindo voc
A chegada dos oficiais marcou o que Israel afirmou ser o in
-cio do deslocamento de suas tropas na Cisjord
nia depois da assinatura no m
s passado em Washington de um acordo ex-pandindo a autonomia palestina para al
m da Faixa de Gaza e do enclave de Jeric
Arafat, numa entrevista em Washington, previu a constitui-
o de um Estado palestino in-dependente em dois anos.
Jenin,
Jenin, no norte da Cisjord
nia, ser
a primeira cidade a ser entregue
Autoridade Palesti-na conforme o acordo de 28 de setembro. Israel tamb
transferir a autoridade civil e li-mitadas responsabilidades de seguran
a em cerca de 450 vi-las para a OLP.
No sul da Cisjord
nia, cerca de 30 colonos judeus levaram tr
s casas m
veis para uma colina nas proximidades da vila pales-tina de al-Khader, a fim de protestar contra a expans
o da autonomia.
A colina
a mesma da qual tropas israelenses retiraram colonos por diversas vezes nos
ltimos
ltimos meses. Soldados ape-nas observaram hoje a a
o dos colonos.
O ministro do Exterior israe-lense, Shimon Peres, afirmou que Israel pretende completar a retirada das cidades de Be-l
m, Jenin, Nablus, Qalqilia, Ramal
e Tulkarm at
de ja-neiro, antes das elei
es pales-tinas.
rcito planeja abandonar partes de Hebron at
o, mas permanecer
em alguns setores da cidade para prote-ger 400 colonos judeus. Israel entregou o controle de Gaza e Jeric
17 meses.
Horas antes da chegada dos oficiais
oficiais da OLP em Jenin, vin-dos de Jeric
num comboio de jeeps, centenas de
rabes gri-tando "Israel n
o, OLP sim" sa
s ruas em frente
de-legacia de pol
cia israelense onde equipamentos estavam sendo colocados em cami-nh
Um oficial do ex
rcito israe-lense na delegacia, observando a multid
o acenando bandeiras palestinas, lembrou secamente que as tropas de Israel ir
o permancer na cidade at
mea-dos de novembro.
"Parece que eles libertaram a Palestina, mas nada est
mu-dando para eles", disse.
Benjamin
Benjamin Netanyahu, l
der do partido oposicionista de direita israelense Likud, criticou a entrega da regi
o para um ex-chefe guerrilheiro, dizendo
dio Israel: "Eles cometem assassinatos a partir de Gaza e n
o podemos entrar em Gaza. Agora eles v
o matar a partir de Jenin".
Israel deslocou refor
os para Jenin na quarta-feira a fim de proteger comboios retirando equipamentos da delegacia de pol
A pol
cia israelense entregou o pr
dio no final do dia - mas pa-ra o ex
rcito de Israel, por en-quanto.
Cerca
Cerca de 1 mil policiais palesti-nos ir
o assumir a seguran
a no distrito de Jenin, lar de cer-ca de 200 mil palestinos.
Leste europeu cresce,
mas se mant
m distante
do padr
o ocidental
David Stamp, Praga, 26/10 (AE-REUTER) - Grande parte do leste europeu est
retoman-do o crescimento depois de cinco anos de uma profunda crise econ
mica, mas para sua popula
o o padr
o de vida ocidental n
o passa de um so-nho distante.
Na ex-Uni
o Sovi
tica, com exce
o dos Estados B
lticos, qualquer
qualquer crescimento
um avan
o em meio a uma crise econ
mica que perde f
lego, mas ainda
real. Apenas a Eslov
nia, que j
prosperava sob o antigo regime comunista mais flex
vel da Iugosl
via, tem chances verdadeiras de se a-proximar dos padr
es dos cida-d
os da Uni
o Europ
ia, e ain-da assim, n
o antes de 15 anos, segundo economistas.
Dizer que os anos posteriores ao colapso do comunismo fo-ram traum
ticos para os euro-peus do leste, principalmente para os da Uni
o Sovi
tica,
muito pouco. Sem exce
o, os pa
ses do leste europeu lutam para
para se manter em um n
vel aceit
vel de produ
o interna.
De 25 pa
ses pesquisados pelo Banco Europeu de Reconstru-
o e Desenvolvimento (EBRD), nenhum conseguiu a-presentar ainda o n
vel de Pro-duto Interno Bruto (PIB) que tinha em 1989, em termos reais.
A Pol
nia est
em seu quarto ano de crescimento econ
mi-co, depois de superar uma re-cess
o causada pelo colapso dos sistemas comercial e eco-n
mico do comunismo.
meros que no pr
ximo m
s ser
o publicados no Relat
rio de Transi
o de 1995, do EBRD,
EBRD, revelam que o PIB po-lon
s, ajustado de acordo com a infla
o, ser
o equivalente a apenas 97% do resultado de 1989. A Eslov
nia n
o ficar
muito atr
s, com 94%. A Hungria e as rep
blicas Tche-ca e Eslovaca chegar
o a cer-ca de 85%.
O quadro
mais desolador na ex-Uni
o Sovi
tica. O PIB da R
ssia est
um pouco abaixo da metade do de 1989 enquan-to no p
da lista encontra-se a turbulenta Ge
rgia, com ape-nas 17%.
Mas apesar situa
o atual, a perspectiva para a regi
o est
longe de ser melanc
lica,
medida
medida que a dolorosa transi-
o come
a a render frutos.
O ERBD, criado para ajudar o leste europeu a estruturar sua economia de mercado, prev
que quase todos os pa
ses ex-comunsitas pesquisados - excluindo membros da Comu-nidade dos Estados Indepen-dentes (CEI) - ir
o crescer es-te ano.
Leon Podkaminer, economista do Instituto Vienna para Estu-dos Econ
micos Comparativos, diz que a esperan
o est
somente em um crescimento que h
tanto tempo se aguar-dava, mas no fato de que os ex-Estados do bloco do leste criaram
criaram algum tipo de econo-mia de mercado. "N
o foi ape-nas o fim da recess
o. Na mi-nha opini
o, as mudan
as insti-tucionais chegaram a um ponto que n
o tem volta", disse.
veis de reforma variam enormemente entre os pa
ses, como por exemplo, a Rep
bli-ca Checa, que tem tocado um processo de privatiza
o em massa, e a Bulg
ria, que est
em cima do muro desde que o
ltimo gabinete do governo, do-minado por ex-comunistas, foi empossado.
Mas Podkaminer acredita que as coisas seguem pelo caminho certo. "Eu me arriscaria a dizer que
que todos estes pa
ses entra-ram no clube das economias de mercado.
gico que isto n
o se aplica aos membros da Comunidade dos Estados Inde-pendentes, que s
o animais di-ferentes".
Segundo estimativas do ERBD, a Pol
nia, a Eslov
nia e a Est
nia ir
o liderar a regi
o este ano, com um crescimento de 6%, n
mero que a miser
-vel Alb
nia conseguiu igualar, ao se recuperar espetacular-mente nos
ltimos anos, embo-ra tenha partido de um po
o bem mais fundo. A infla
o tamb
baixa, embora che-gue a dois d
gitos em quase to-dos
dos os pa
ses do bloco - a Hungria
uma not
vel exce-
Na CEI, as coisas s
o diferen-tes. O ERBD prev
que o PIB da R
ssia sofrer
uma retra-
o de 3% este ano, resultado que
tido como um grande avan
o se comparado
s que-das consecutivas de dois d
gi-tos, registradas entre 1991 e 1994. Segundo divulgou o Fun-do Monet
rio Internacional (FMI) este m
s, a R
ssia co-me
a a apresentar sinais de recupera
o Instituto Viena prev
que o PIB russo deva parar de cair em dois ou tr
s anos.
Alguns
Alguns pa
ses, como a Rep
-blica Checa, parecem estar destinados a atravessar muitos anos de economia estagnada. Por
m outros, como a Hungria, que sofre com uma alta d
vida e grandes d
ficits no or
amen-to e balan
o de pagamentos, n
o se d
o por vencidos.
"O nome do jogo
crescimen-to econ
mico sustent
vel constante", ensinou o ministro das Finan
ngaro, Lajos Bokros. "Se conseguimos controlar uma situa
o econ
-mica muito dif
cil - o que temos
provavelmente o mais severo programa de austeridade implementado na Europa - eu acho
as. E debaixo desse firma-mento as asas deles estavam direitas, as de um para o outro.
"Cada um com duas asas e o seu corpo e o outro do mesmo modo estava coberto. E eu ou-via o som de suas asas como o som de muitas
guas, como a voz do alto Deus. Quando an-davam, o tropel era como o de uma multid
o, como um estrondo. E quando paravam, se abaixavam as suas asas. Porque, quando se formava a voz sobre o firmamento e fica-va por cima de suas cabe
as, paravam e abaixavam as suas asas.
"E sobre esse firmamento, que ficava
ficava sobre as suas cabe
as, havia uma semelhan
a de tro-no. Como um aspecto de pedra de safira. E sobre a semelhan-
a do trono, havia em cima de-le uma semelhan
a, como um aspecto de homem.
"E vi como que uma represen-ta
o de um raio, como que um aspecto de fogo pelo inte-rior dele, em circunfer
ncia, desde a cintura e da
para ci-ma. Desde a cintura at
abai-xo, vi como que uma apar
ncia de fogo resplandecente ao re-dor, como o aspecto do arco ao tempo que estiver na nuvem num dia de chuva. Este era o aspecto do resplendor em ro-da.
da. Esta foi a vis
o da seme-lhan
a da gl
ria do Senhor. E vi e cai com meu rosto em ter-ra e ouvi uma voz de quem fa-lava e me disse: filho do ho-mem, p
e-te sobre teus p
s e eu falarei contigo (...)"
As narrativas sobre avistamen-tos de OVNIs s
o muito mais claras, hoje em dia. Por
m, co-mo algu
m poderia descrever melhor, mais de dois mil anos atr
s, a vis
o de uma nave, com fogo de turbinas, barulhos ensurdecedores, escotilhas, tri-pulantes vestidos com roupas especiais voando em torno de-la, e uma poltrona na cabine de comando, de onde saiu uma voz
voz que falou alto como a voz do Senhor?
ONU afirma que
recupera
o econ
mica
o diminui fome no
mundo
Roma, 23/10 (AE-REUTER) - A Organiza
o das Na
es Unidas para Alimenta
o e A-gricultura (FAO) divulgou hoje seu relat
rio anual, no qual afirma que a recupera
o eco-n
mica mundial n
o teve efei-tos signficativos na luta para erradicar a fome, que afeta mi-lh
es de pessoas em todo o mundo. De acordo com a enti-dade, o com
rcio internacional causa
causa disparidades e os mer-cados mundiais est
o "conta-minados" por interven
es e por mecanismos de prote
o antigos e novos.
Os Estados Unidos, um dos principais contribuintes da FAO, pediu hoje que a entida-de corte seu or
amento de US$ 698 milh
es para 1997 em US$ 100 milh
es. Oficiais americanos declararam que Washington ainda ap
ia a enti-dade, mas que o Congresso deve aprovar uma verba me-nor para assist
ncia a ag
ncias internacionais no ano que vem e por isso
necess
rio que a entidade corte gastos.
uma recupera
o econ
-mica mundial a caminho, mas milh
es de pessoas, principal-mente nos pa
ses africanos que est
o menos integrados
eco-nomia mundial, ainda esperam para receber os benef
cios dis-so", declarou o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf. O relat
-rio informa que a agricultura foi beneficiada pela melhora do clima econ
mico em muitos pa
ses, mas que a produ
o "se manteve inadequada" em gran-de parte do mundo em desen-volvimento. Um grupo de pa
-ses em desenvolvimento, 15 deles africanos, enfrentam se-vera escassez de alimentos.
A FAO admitiu que importan-tes avan
os em termos de re-formas macroecon
micas e setoriais foram conseguidos e v
o garantir melhoras a longo prazo nas condi
es de vida dos mais pobres, mas destacou que os pobres s
o particular-mente vulner
veis aos efeitos negativos da crise a m
dio e curto prazo. Entre as decis
es que tiveram efeitos ben
ficos para a agricultura mundial, a FAO destacou acordos de co-m
rcio e de mercados mun-diais acertados na rodada do Uruguai da Organiza
o Mun-dial do Com
rcio (antigo GATT). "Foi um fato auspicio-so
so para o com
rcio agr
cola", afirma o relat
Para o diretor-geral da FAO, "uma nova era" no com
rcio a-gr
cola est
a caminho e a ten-d
ncia
que sejam firmados mais acordos regionais. "A or-dem comercial que emergir
de um interc
mbio crescente-mente complexo em termos de fatores e influ
ncias
cil de prever", disse ele.
ngaros comemoram
39 anos do levante
anti-comunista
Budapeste, 23/10 (AE-REU-TER) - O governo h
ngaro co-memorou hoje o 39
anivers
rio da rebeli
o popular de 1956 contra o governo comunista, dominado pelos sovi
ticos, e a-proveitou a ocasi
o para criti-car grupos que defendem fins extremistas e antidemocr
ticos atualmente. Os h
ngaros reco-nhecem o levante, no qual mi-lhares de cidad
os comuns ar-mados enfrentaram tropas e tanques sovi
ticos, como um dos acontecimentos mais mar-cantes da hist
ria do pa
"Os herdeiros do 23 de outubro de 1956 (data do levante) s
o todos aqueles que s
o capazes tamb
m hoje de contribuir om seu sacrif
cria
o de uma Hungria democr
tica, indepen-dente
dente e florescente", disse o chanceler Laszlo Kovacs em uma cerim
nia realiada junto ao t
mulo do premi
Imre Nagy. Nagy governara o pa
s entre 1953 e 55, mas sua pos-tura moderada levou os sovi
ti-cos a retirarem-no do poder. Em 1956 foi aclamado primei-ro-ministro por exig
ncia popu-lar durante o levante, mas quando o movimento fracassou ele foi executado depois de ser submetido um julgamento sec-reto em 1958. Nagy
visto co-mo um dos s
mbolos da resis-t
ncia ao dom
nio russo.
o podem ser considerados herdeiros do movimento aque-les
les que tratam de usar a data para reivindica
es que est
o contra as id
ias da revolu
s-comunista), ou que p
em em perigo um governo de direi-to, a democracia e que, com suas id
ias extremistas, mancham a reputa
o de nos-so pa
s", disse o chanceler, aparetemente em refer
ncia a um grupo de ultra-direita que organizou um protesto e con-vocou uma greve geral ontem, contra as reformas econ
mi-cas do governo.
O primeiro-ministro Gyula Horn, que participou de um grupo p
ra-militar que lutou contra o levante de 1956, evi-tou
tou discursar hoje, mas fez quest
o de comparecer
s ce-rim
nias de comemora
o, o que foi visto por muitos h
nga-ros como uma provoca
o. Os principais partidos de oposi
o procuraram celebrar a data em cerim
nias separadas e evita-ram reunir-se hoje com inte-grantes do Partido Socialista (ex-Partido Comunista) que tem em suas fileiras muitas pessoas que lutaram ao lado dos sovi
ticos durante o levan-te.
Kohl ridiculariza
organiza
o de
solenidades da ONU
Bonn, 23/10 (AE-REUTER) - O chefe do governo da Alema-nha, Helmut Kohl, o
nico diri-gente de pot
ncia ocidental que n
o esteve presente
s co-memora
es do 50
anivers
rio da ONU em Nova York (ale-gou "problemas de agenda") ri-dicularizou hoje (23) a organi-za
o das solenidades, que n
o considera "dignas" das Na
es Unidas.
"Eu n
o iria atravessar o ocea-no apenas para falar durante cinco minutos e aparecer numa foto de fam
lia", disse Kohl, aludindo
aludindo ao escasso tempo que cada dirigente teve no p
dio e
foto hist
rica de todos reuni-dos.
Kohl justificou sua aus
ncia lembrando que conversa todos os dias por telefone com os chefes de governo. "Teria eu de ir a Nova York s
para is-so?" - perguntou com ironia. Mas Kohl fez quest
o de sa-lientar que tem a ONU "na mais alta conta".
Clinton e Yeltsin
chegam a "completo
acordo" sobre B
snia
Washington, 23/10 (AE-REU-TER) - Os presidentes dos EUA
EUA e da R
ssia, Bill Clinton e Boris Yeltsin, anunciaram hoje (23), de forma ret
rica, ap
s uma reuni
o em Nova York, paralela
s comemora-
es do 50
anivers
rio da ONU, que chegaram a um "completo acordo" sobre a continua
o do esfor
o conjun-to dos dois pa
ses em rela
o ao processo de paz na B
snia. Mas salientaram que os deta-lhes desse acordo ainda preci-sar
o ser discutidos.
Ficou evidente que os dois diri-gentes n
o conseguiram che-gar a um entendimento sobre o ponto fundamental da partici-pa
o da R
ssia na for
a de paz
paz que garantir
um eventual acordo na B
snia. Clinton limi-tou-se a dizer que houve "al-guns progressos"
e que o assunto continuar
sendo tratados pelos chancele-res dos dois pa
ssia n
o aceita que suas tropas na for
a de paz sejam comandadas pela Otan, a coa-liz
o de defesa ocidental, e prop
e que seus soldados guarne
am uma
rea delimita-da, enquanto os EUA, a Fran-
a e a Inglaterra ficariam com outras
reas. Outro ponto de diverg
ncia entre Clinton e Yeltsin
a quest
o da amplia-
o da Otan, para abrigar os pa
ses da Europa Oriental, que Moscou tamb
o aceita.
"Passamos a maior parte de nosso tempo discutindo sobre a B
snia e chegamos a um completo acordo sobre como poderemos trabalhar juntos pe-la paz nessa regi
o", declarou Clinton, em entrevista coletiva ao lado de Yeltsin. E acres-centou: "Chegamos a um acor-do sobre a import
ncia da par-ticipa
o da R
ssia e dos ou-tros s
cios do Grupo de Conta-to no processo de paz." Num esfor
o para desmentir que o encontro n
o foi produtivo, Clinton declarou: "Chegamos a um acordo sobre a import
ncia da
da participa
o da R
ssia e dos outros s
cios do Grupo de Contato no processo de paz."
Os dois l
deres tamb
m anun-ciaram que buscar
o conjunta-mente um banimento total dos testes nucleares no ano que vem.
"Isso
um grande, grande pas-so e aumenta dramaticamente as chances de nosso sucesso para um tratado de banimento geral dos testes", afirmou Cli-ton.
A escolha do local da c
pula, a mans
o de Hyde Park,
beira do Rio Hudson, onde Franklin Delano Roosevelt morava an-tes de chegar
Presid
ncia e que
que continuou a usar como re-f
gio durante os tempos dif
-ceis da 2
Guerra, teve car
ter simb
lico. Os dois se esfor
a-ram para relan
ar o "esp
rito de coopera
o" existente entre os EUA a URSS contra a Ale-manha nazista. Otimista, ao entrar no belo jardim da man-s
o. Yeltsin comentou: "Estou certo de que num lugar como este nada h
que n
o possa-mos resolver." E acrescentou: "O que planejaremos aqui ser
a paz e n
o a guerra."
Notas internacionais
23/10, Bagd
- O Iraque ter
elei
es parlamentares no in
cio de 96, segundo comunicado oficial divulgado hoje (23). A decis
o foi tomada ontem nu-ma reuni
o com a participa
o do presidente Saddam Hussein, e representantes do Conselho do Comando Revolucion
rio e do Partido Baath iraquiano. N
o foi anunciada a data exata da vota
o. A atual As-sembl
ia Nacional de 250 pes-soas foi eleita em 1988, mas seu mandato de quatro anos foi prorrogado por causa das san-
es impostas pela Organiza-
o das Na
es Unidas, em 1990, depois que o Iraque inva-diu o Kuwait. As elei
es par-lamentares est
o sendo apre-sentadas
sentadas pelo governo iraquia-no como o pr
ximo passo num programa de mudan
as pol
ti-cas que come
ou com o refe-rendo de 15 de outubro passa-do, que decidiu pela perman
n-cia de Saddam Hussein na pre-sid
ncia nos pr
ximos sete anos.
Washington - O governador da Calif
rnia, Pete Wilson, deu hoje (23) seu apoio ao principal aspirante
candidatura presi-dencial pelo Partido Republica-no, Bob Dole, mas disse que n
o aceitar
disputar a vice-presid
ncia. "Estou convencido de que Bob Dole tem o car
-ter, a experi
ncia e o compro-misso
misso conservador de levar a revolu
o republicana
presi-d
ncia", disse Wilson. No m
s passado, o governador abando-nou o grupo de aspirantes
candidatura presidencial repu-blicana. Desde ent
o, especu-lava-se que ele poderia se can-didatar
vice-presid
ncia de Dole. A Calif
rnia
o Estado mais povoado do pa
s e pode ser determinante nos resulta-dos das elei
es do ano que vem. Nas elei
es prim
rias, a Calif
rnia tamb
m tem papel decisivo, pois
o Estado com maior representa
o na con-ven
o republicana, com 163 delegados.
Abdijan
Abdijan - Em meio a declara-
es de l
deres da oposi
o de que muitas pessoas atenderam
convoca
o para boicotar a elei
o de ontem, o presidente da Costa do Marfim, Henri Konan Bedie, pediu hoje
po-pula
o que se una em torno dele ap
s sua vit
ria. Com 80% dos resultados parciais declarados, o ministro do Inte-rior, Emile Constant Bombet, disse que Bedie venceu com 96,25% dos votos v
lidos contra 3,75% do seu opositor, Francis Wodie.
Segundo o ministro, o compa-recimento
s urnas foi de 56,12%. Mas Abou Drahama-ne
ne Sangare, secret
rio-geral da Frente Popular da Costa do Marfim (FPI), de oposi
o, disse que esse n
mero estava sendo inflado e falou em n
o mais que 15%. Segundo Lau-rent Gbagbo, veterano l
der da FPI, o boicote
s elei
es de ontem foi "um dos mais bem-sucedidos na
frica".
Senado dos EUA vota
para transferir
embaixada para
Jerusal
Washington, 24/10 (AE-REU-TER) - O Senado dos Estados Unidos aprovou hoje (24) por ampla maioria um requerimen-to
to para que a embaixada ame-ricana em Israel seja transferi-da de Tel Aviv para Jerusal
m em maio de 1999.
Mas, refletindo preocupa
es sobre poss
veis interfer
ncias nas negocia
es de paz para o Oriente M
dio, o projeto de lei d
ao presidente autoridade para suspender a iniciativa por per
odos de seis meses "a fim de proteger os interesses de seguran
a nacional dos Esta-dos Unidos".
O projeto foi aprovado por 93 votos a cinco e a quest
o deve ser levada em breve para a C
mara dos Representantes. As duas casas devem aprovar o
o projeto para que ele seja a-presentado ao presidente Bill Clinton.
Apesar de Jerusal
m ser a ca-pital de Israel, seu status final ainda tem de ser decidido em negocia
es de paz para o Oriente M
dio e a quest
altamente sens
vel na regi
o. Os Estados Unidos, como a maioria dos outros pa
ses, mant
m sua embaixada em Tel Aviv.
Nos EUA, o assunto
impor-tante para a comunidade judai-ca americana, um grupo de eleitores politicamente impor-tante. O patrocinador do proje-to, o l
der republicano no Sena-do,
do, Bob Dole,
o principal pre-tendente
nomea
o do parti-do para desafiar o democrata Clinton nas elei
es presiden-ciais do pr
ximo ano.
sia recebe eclipse
com alegria e medo
Angkor Wat, Camboja, 24/10 (AE-REUTER) - Um eclipse solar total escureceu hoje (24) partes da
sia, com os su-persticiosos se escondendo dentro das casas e os mais ra-cionais recebendo o fen
meno com alegria.
es de pessoas do Ir
Indon
sia pararam para obser-var a lua encobrir o sol. A vida em
em muitas das pequenas cida-des da regi
o foi temporaria-mente paralisada.
Muitos supersticiosos ficaram dentro de casa temendo previ-s
es de videntes de que o ec-lipse poderia trazer desastre.
A lua encobriu primeiro o sol no centro do Ir
logo depois do amanhecer. O fen
nemo ent
o se deslocou para o Afeganis-t
o, Paquist
o e norte da
ndia. A sombra, de 100 km de ex-tens
o no momento de maior for
a, moveu-se depois sobre a Birm
nia, Tail
ndia e Camboja antes de entrar no Vietn
, nor-te da Mal
sia e Indon
Em Agkor Wat, a maior estru-tura
tura religiosa do mundo, o ec-lipse era visto como sinal de boa sorte. Monges budistas usando
culos escuros para protegerem a vista se mistura-ram a milhares de turistas e estudiosos a fim de tocar os tambores do templo.
De acordo com o folclore lo-cal, que entende o eclipse co-mo a lua devorando o sol,
um bom press
gio se o sol sair pe-la "cabe
a" ou topo da lua.
Os cambojanos ficaram entu-siasmados ao verem o sol "es-capando"
pela cabe
a da lua depois de cerca de dois minutos de escu-rid
Nenhum
Nenhum disparo foi ouvido do topo do templo - apesar de te-mores de que haveria tradicio-nais rajadas de tiros.
Autoridades disseram que a maioria dos soldados e policiais ao redor de Angkor Wat e ou-tros templos ancestrais foi de-sarmada para evitar que al-gu
m fosse ferido por tiros dis-parados para amedrontar a lua, e for
-la a libertar o sol.
Em Matunggung, na nortista ponta de Burn
u, onde o ec-lipse teve sua dura
xima, dois minutos e 40 segundos, milhares gritraram de alegria quando os
ltimos raios de sol desapareceram.
Integrantes
Integrantes de tribos rungus em vilas pr
ximas batiam em gongos e panelas para afugen-tar o dem
nio que eles acredi-tavam estava devorando o sol.
Na abandonada cidade impe-rial indiana do s
culo 16 de Fa-tehpur Sikri, astr
nomos fica-ram maravilhados. Garrafas de champanhe foram abertas e confusos p
ssaros voaram pa-ra seus ninhos durante o breve eclipse.
Na Tail
ndia, na cidade nortis-ta de Mae Sot, os hot
is fica-ram lotados de turistas, e aque-les que n
o conseguiram quar-tos acamparam em barracas. Os restaurantes ficaram sem comida
comida para oferecer e os pos-tos de gasolina secaram.
Na maior parte da
ndia, o ec-lipse paralisou a vida das cida-des, com milh
es evitando sair de casa para fugir de seus len-d
rios efeitos negativos.
No Paquist
o, as escolas fo-ram fechadas nas prov
ncias de Sindh e Punjab, para que as crian
as ficassem em casa du-rante o eclipse e assim escapar de qualquer mau agouro.
Muitas pessoas, especialmente mulheres no sul da
sia, n
s ruas por acreditar que o eclipse era um mau sinal e que poderia causar abortos ou deforma
o de fetos.
Alguns
Alguns astr
logos tamb
m advertiam
s pessoas para n
o se alimentarem ou fazerem se-xo quando a lua engolisse o sol.
Voto censura decidir
amanh
sobreviv
ncia
do governo italiano
Gilles Lapouge, Paris, 24/10 (AE-REUTER) - Da Gr
Espanha, v
rios pa
ses euro-peus enfrentam problemas in-ternos motivados por diferen-tes fatores, mas a It
lia est
mergulhada em uma de suas mais profundas crises pol
ticas recentes. O fato
este: a It
-lia, velho "navio desnorteado", corre
corre mais uma vez o risco de n
o ter mais governo a partir de amanh
. E isto por causa do homem que dirigia at
on-tem praticamente a It
lia, o in-dustrial-pol
tico-televisivo Silvio Berlusconi.
Amanh
o governo de t
cnicos dirigido por Lamberto Dini enfrentar
a mo
o de censura apresentada contra ele por Sil-vio Berlusconi, chefe da Alian-
a da Liberdade (direita), cuja obsess
o tem sido, desde o in
-cio do ano, provocar elei
es antecipadas pelas quais a direi-ta poderia retomar o poder. Hoje foi aberto o debate que preceder
a vota
o da mo-
o, na C
mara dos Deputa-dos. O pronunciamento que a-briu a sess
o foi de Berlusconi, que pediu que Dini renuncie ao governo antes de enfrentar a vota
o - uma hip
tese que apenas remotamente pode se tornar realidade.
O brusco decl
nio do governo Dini surpreende. Essa equipe de t
cnicos, constitu
da em ja-neiro de 1995, em torno de Lamberto Dini (ex-ministro do Tesouro de Berlusconi), tinha percorrido, contra todas as ex-pectativas, um percurso sem falhas. Ela n
o teve sequer medo de realizar reformas fun-damentais, apesar de ser um governo
governo de transi
o. Por exemplo, o sistema previden-ci
Mas ao longo dos meses, Ber-lusconi, derrubado por suas re-centes desventuras pol
ticas, foi recuperando seu
mpeto e sua energia.
E come
ava a resmungar por-que Dini, seu antigo ministro, convocado a esse posto supre-mo como t
cnico, estava se deixando devorar por uma "en-tourage" de esquerda, segundo Berlusconi.
Circunst
ncia agravante: a de-riva da equipe Dini para a es-querda estaria sendo protegida pelo pr
prio presidente da Re-p
blica,
blica, Oscar Luigi Scalfaro, que bloquearia todo exerc
cio da democracia em benef
nico da esquerda. A partir desse momento, Berlusconi fi-cou
espreita. Fuzil no ombro, ele aguardou o momento em que seu alvo - Dini - se ofere-ceria
s suas balas.
A ocasi
o se apresentou na quinta-feira, 19 de outubro. Nesse dia, o Senado aprovou um voto de censura apresenta-da pela centro-esquerda contra o ministro da Justi
a, Filippo Mancuso.
Este, lembremos, estava em lu-ta aberta contra os ju
zes da opera
os Limpas.
O que acontecer
enquanto se aguarda o voto de confian
a? Uma longa discuss
o, sem d
-vida violenta. E, amanh
, no momento do voto, o atual pri-meiro-ministro, Lamberto Dini, vai passar minutos palpitantes. Ele ter
reunidas contra si to-das as for
as de direita (Forza Italia, de Silvio Berlusconi, a Alian
a Nacional, os crist
os-democratas), mas tamb
m - numa alian
a "anti-natural" co-mum na It
lia - os comunistas ortodoxos da Refunda
o Co-munista. A extrema-esquerda reprova a linha econ
mica de Lamberto Dini, que considera desfavor
vel aos mais pobres.
cil emitir um progn
stico. Cerca de 20 deputados vincu-lados a pequenas fra
es in-control
veis, det
m nas m
os a sobreviv
ncia ou o desapareci-mento de Lamberto Dini.
Se Dini cair, a situa
o da pe-n
nsula ser
prec
ria. O or
a-mento nem chegou a ser apro-vado ainda. As reformas do futuro c
digo eleitoral conti-nuam no limbo. A It
lia poder
se encontrar num v
cuo. Um homem se precipitar
sobre esse vazio: Silvio Berlusconi. Mas Berlusconi est
enfren-tando um processo por "supos-ta corrup
o", que dever
ser aberto em janeiro pr
ximo.
Arafat foi expulso de
evento oficial no
Lincoln Centre
Sonia Nolasco, Nova York, 24/10 (AE) - O l
der da OLP, Yasser Arafat, foi impedido ontem
noite (23) de assistir ao um concerto da Orquestra Filarm
nica de Nova York, no Lincoln Centre, promovido pelo prefeito da cidade, Rudolph Giuliani, para os chefes de Es-tado e de governo. Arafat, l
-der da Organiza
o pela Liber-ta
o da Palestina (OLP) e presidente da Autoridade Pa-lestina nos territ
rios aut
no-mos, compareceu ao audit
rio do Avery Fisher Hall, no Lin-coln
coln Center, pouco antes das 21 horas, acompanhado de ou-tro dirigente da OLP, e mais quatro pessoas. Arafat e o as-sessor estavam com o tradicio-nal turbante
rabe, o keffieh.
Um fot
grafo oficial da ONU, que assistiu ao incidente, con-tou que os assessores de Giu-liani ficaram de boca aberta, sem saber o que fazer, quando viram Arafat e seus acompa-nhantes se sentar numa das primeiras fileiras do teatro, dis-postos a assistir
execu
o da 9
Sinfonia de Beethoven.
Foi ent
o que o chefe de gabi-nete de Giuliani, Randy Mastro, procurou o prefeito e lhe
lhe comunicou que Arafat es-tava no teatro, em aberto desa-fio ao protocolo. Imediatamen-te, Giuliani ordenou a Mastro que pusesse o l
der da OLP para fora do recinto. Mastro e seu vice, Bruce Teitelbaum, se aproximaram de Arafat e lhe disseram em voz baixa: "O sr. n
bem-vindo aqui e nos de-ram a ordem de retir
-lo." Arafat fez uma careta e rea-giu: "N
o sabem o que est
o fazendo". Por
m, acabou se le-vantando rapidamente e reti-rou-se do teatro, acompanhado de seus colaboradores.
O incidente ocorreu t
o rapida-mente que a maior parta da plat
o notou. Menos ainda a imprensa, que n
o registrou o fato nos jornais de hoje. Arafat foi barrado no Lincoln Centre, mas compareceu
Universida-de de Harvard,
convite da di-re
o da institui
o. A presen-
a de Arafat de certo modo foi poss
vel por causa da ajuda da-da a Harvard pela funda
o ju-daica Kenneth e Evelyin Lipper, que promove cursos de treinamento para palestinos.
Fidel visita o Bronx e
discursa para 200
empres
rios hisp
nicos
Nova York, 24/10 (AE-REU-TER) - O presidente de Cuba, Fidel
Fidel Castro, reafirmou hoje sua condena
o ao embargo econ
mico dos Estados Unidos para uma plat
ia de 200 empres
rios hispano-america-nos que ouviu seu discurso du-rante um encontro ontem
noite no bairro do Bronx, em Nova York. Em uma entrevis-ta
rede CBS, Fidel negou que tenha ficado chateado pela de-cis
o do presidente americano Bill Clinton de n
o convid
-lo para o jantar de gala oferecido aos l
deres mundiais que parti-ciparam do anivers
rio de 50 anos da ONU.
Enquanto l
deres de todo o mundo participavam de re-cep
es em luxuosos hot
is de Manhattan, Fidel chegou
s 22h30 locais (0h30 de hoje em Bras
lia) ao Jimmy's Bronx Cafe, um bar do bairro mais pobre de Nova York, do qual
cio um dos astros do beise-bol americano, o porto-rquenho Riben Sierra. O presidente cu-bano foi aclamado ao chegar: "Fidel, Fidel!", gritavam cente-nas pessoas que acompanha-ram sua chegada.
Em seu discurso, Fidel qualifi-cou de injustas as cr
ticas
si-tua
o dos direitos humanos em seu pa
s. "N
esqua-dr
es da morte em Cuba", dis-se. "Ao contr
rio do que ocor-re
re em v
rios pa
ses da Am
ri-ca Latina, onde milhares de pessoas desapareceram ou fo-ram assassinadas." Fidel res-ponsabilizou o embargo por prejudicar o pa
s e o povo cu-bano e disse que ele deve ser suspenso imediatamente.
Na entrevista
CBS, Castro reconheceu as dificuldades existentes no
nico regime co-munista do continente america-no, mas voltou a dizer que Cu-ba n
o vai abandonar o socia-lismo.
Perguntado se estava chateado por n
o ter sido convidado por Clinton para a principal re-cep
o oferecida aos l
deres mundiais,
mundiais, o presidente cubano respondeu: "N
o estou chatea-do. Eu perdi a honra de ser convidado e ele perdeu a honra (de convidar). Ambos perde-mos", disse ele.
"Nosso pa
s nunca poderia vol-tar ao capitalismo. Pelo menos hoje, nesta era, esse povo, que eu conhe
o quer capitalis-mo", afirmou. A entrevista foi gravada pouco antes de Fidel comparecer a um almo
o ofe-recido pelo Conselho de Rela-
es Exteriores de Nova York.
necessitamos de um pouco do capitalismo para sermos mais eficientes, temos que ser um pouco menos paternalis-tas",
tas", disse Fidel durante o al-mo
o. Os presentes ao almo
o se entusiasmaram com es-sa declara
o do presidente comunista. "Diria que, para a maioria (dos presentes) essa
uma boa mensagem (de Castro), mas me parece que n
o vai mudar muitas mentes fora dali", disse Wayne Smith, ex-chefe do Escrit
rio de As-suntos dos Estados Unidos em Havana. Smith disse que est
convencido da necessidade de um di
logo entre os governos de Washington e Havana.
"Me parece que podemos ne-gociar, porque estamos nego-ciando com uma diversidade de
Wu Yongfen enquanto empu-nhava a foto do filho, tendo seu marido a seu lado. "Por isso estamos fazendo o protesto no parque. Isto
tudo que posso fazer. Usarei diferentes m
to-dos para salvar meu filho". A rede americana CNN divulgou que a pol
cia de Pequim deteve por quatro horas um de seus c
meras, que filmava o protes-to. Seu filme foi confiscado.
s rep
rteres de Hongcong no local tamb
m foram detidos e n
o se sabia ainda se eles haviam sido liberados, segundo a CNN. A mulher de Chen, Wang Zhihong, disse que todos os integrantes da fam
lia volta-ram
s suas casas sem inci-dentes. Chen, rotulado de "m
o negra" por tr
s do movimento pr
-democracia de 1989, es-magado pelos militares, cumpre uma senten
a de 13 anos de pris
o por atividades "contra-revolucion
rias" ou subversivas.
quio - Os l
deres da seita apocal
ptica acusada pelo ata-que no metr
de T
quio espa-lharam germes ao redor do Pa-l
cio Imperial do Jap
o numa anterior tentativa frustrada de causar caos na capital, infor-mou hoje a ag
ncia de not
cias Kyodo. A guerra bacterol
gica teria fracassado porque o "ba-cilo
cilo do botulismo"
produzido pelo grupo perdeu sua efic
cia no ar aberto. Se-gundo a Kyodo, fontes policiais n
o identificaram o tipo de ger-me mas disseram que ele po-deria paralisar e matar as v
ti-mas. A ag
ncia divulgou que o guru da Aum Shinrikyo (Ver-dade Suprema), Shoko Asaha-ra, que come
a ser julgado na ter
a-feira pelo ataque de 20 de mar
o com g
s sarin no metr
de T
quio que matou 11 pessoas, estava no carro que rodeou o pal
cio espalhando os germes. A informa
o teria si-do dada por um l
der do grupo durante interrogat
rios na pol
-cia.
Notas internacionais
22/10, Na
es Unidas - "Mo-vam-se um pouquinho para a esquerda...N
o para a di-reita." A ordem, em forte sota-que texano, partiu do fot
grafo Paul Skipworth, respons
vel pela foto hist
rica de 185 diri-gentes mundiais, entre eles ini-migos jurados. L
estavam, na sala do Conselho Econ
mico da ONU, disciplinadamente obedecendo Skipworth, Bill Clinton e Fidel Castro, a pa-quistanesa Benazir Buttho e o indiano Narashima Rao, o is-raelense Yitzhak Rabin e o ira-niano
niano Ali Akbar Velayati.
Nada menos que 500 reuni
es bilaterais est
o previstas para os tr
s dias da festa dos 50 anos da ONU. Bill Clinton vai se encontrar com os presiden-tes chin
s, Jiang Zemin, e rus-so, Boris Yeltsin. Carlos Me-nem falar
amanh
com John Major, 13 anos ap
s a guerra das Malvinas.
Sob a chuva torrencial, a limu-sine zarpou t
o depressa que n
o deu para ter certeza: era Fidel Castro? Enganou pela se-gunda vez a multid
o de rep
r-teres e fot
grafos estacionados desde cedo em volta das barri-cadas na esquina da rua 38 com
com Avenida Lexington, onde fica a Miss
o de Cuba junto
es Unidas, que hospeda Castro at
quarta-feira, fim de seu visto. O l
der cubano virou figura de destaque, porque
alvo de 25 manifesta
es, contra (uma
chefiada por sua pr
pria filha) e a favor; porque falou (5 horas) na ONU pela
ltima vez em 1979; e
ni-co chefe de Estado exclu
do dos jantares, almo
os e re-cep
es oferecidos pelo presi-dente Bil Clinton e pelo prefei-to da cidade, Rudolf Giuliani.
Apenas Fidel, e os l
deres da OLP (Yasser Arafat) e do Kuwait (xeque Amir Al-Sa-bah)
bah) est
o nas respectivas miss
es de seus pa
ses. Os ou-tros 185 chefes de Estado (e comitivas) conseguiram su
te ou quarto de hotel, dependendo do que podem pagar, de US$ 6 mil (Clinton, na Torre do Wal-dorf Astoria) a US$ 600 (Ku-niwo Nakamura, presidente de Palau, 200 ilhotas no Pac
fico; Hotel Grand Hyatt). O presi-dente Fernando Henrique Car-doso hospeda-se no Hotel In-tercontinental, de luxo m
dio, onde sua su
te custa US$ 3 mil a di
o for a festa de anivers
-rio mais extravagante da hist
-ria,
a mais armada. Um ver-dadeiro
dadeiro ex
rcito est
nas ruas: policiais, servi
o secreto, ca-chorros treinados em achar bombas, seguran
as com celu-lares, walkie-talkie e extintor de inc
ndio port
til. Dos mais de tr
s mil policiais e agentes federais (FBI), centenas foram treinados para ocasi
es como esta e a detectar atentados ter-roristas, e reportar a um co-mando central.
Mas Gerry Byrne, porta-voz do servi
o secreto, disse que a visita do papa n
o se compara com o trabalho atual: "S
o mais de 180 personalidades, cada um em sua comitiva e seu itiner
rio. O papa era um s
Nova York colocou o tapete vermelho de honra para os dignit
rios, mas n
o contava com a chuva e ventania fortes que come
aram sexta-feira. Se, de um lado, aumentou a confus
o do tr
fego nas ime-dia
es da ONU, de outro di-minuiu o n
mero de participan-tes nas 58 demonstra
es pla-nejadas para esses quatro dias, metade delas contra ou a favor de Fidel Castro. A outra meta-de se divide entre Arafat e o presidente do Haiti, Jean-Bertrand Aristide.
O que parece mais divertido
der palestino, que recusou o convite
convite do prefeito Giuliani de jantar com tantos dignit
rios no Winter Garden, e d
uma festa para os "barrados no baile"
(incluindo Castro) exatamente do outro lado da rua, no Hotel Vista, num sal
o que fica aci-ma do estacionamento onde explodiu a bomba terrorista no World Trade Center, em 1993. Arafat
corajoso ou confia na capacidade da pol
cia america-na de proteg
Na demonstra
-Castro de ontem (s
bado), a veterana marxista Angela Davis discur-sou pelo fim do embargo eco-n
mico a Cuba. Nas muitas passeatas anti-Castro, as pala-vras
vras de ordem s
o berradas a plenos pulm
es, acompanhadas de apitos e reco-recos.
en-surdecedor. Ontem os militan-tes se concentraram junto
miss
o de Cuba. Hoje come-
aram o dia (8 horas) em fren-te da ONU.
tarde, duas pe-quenas flotinhas exibindo es-tandartes com frases de pro-testo pelo rio East, partindo da rua 34. Barrado da recep
o que Clinton ofereceu, o l
der comunista falou na igreja batis-ta Abyssinian, no Harlem, a 1300 convidados que s
o a fa-vor de melhores rela
es dos EUA com Cuba. (Sonia Nolas-co)
Desprezado por Clinton,
Fidel
cortejado por
empres
rios dos EUA
Paulo Sotero, Nova York, 22/10 (AE) - Temerosos da rea
o do influente e endinhei-rado lobby anticastrista nos Es-tados Unidos, o prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, e o presidente Bill Clinton exclui-ram o presidente de Cuba do jantar e da recep
o black-tie que ofereceram, s
bado e hoje (22), aos chefes de Estado e de governo que est
o em Nova York para a festa do cinquen-ten
rio da Organiza
o das Na
es Unidas, a ONU. Fidel Castro n
o foi convidado, tam-pouco,
pouco, para o concerto come-morativo do evento, no Avery Fisher Hall, amanh
noite.
Mas Giuliani e Clinton est
o em minoria no establishment americano em seu esfor
o de tratar o l
der cubano como p
-ria.
Mais pragm
tica e certamente de olho em futuros mercados para seus neg
cios, a admi-nistra
o do Chemical Bank ofereceu o local para que Castro e o presidente da Chi-na, Jiang Zeming, se en-contrem amanh
em Ma-nhattan.
nico simbolismo da inicia-tiva
inescap
vel: o Chemical
o maior banco americano e Castro e Zeming os dois
lti-mos l
deres comunistas do pla-neta, ambos empenhados em programas que tentam conci-liar a abertura econ
mica com a preserva
o das ditaduras que comandam - o regime dos sonhos de muitos capitalistas.
Segundo John Kavilich, que preside um rec
m-criado Con-selho Econ
mico e Comercial EUA-CUBA, Castro recebeu 230 convites e pedidos de en-contros de empres
rios. S
o todos contr
rios ao embargo econ
mico que Washington mant
mais de tr
ca-das contra Havana e querem explorar
explorar possibilidades de ne-g
cios na ilha.
David Rockfeller, ex-presiden-te do Chase Manhattan Bank (em processo de fus
o com o Chemical) ter
um encontro com Castro.
Altos executivos de grandes corpora
es estar
o com o presidente cubano no Council of Foreign Relations, amanh
. E o dono do jornal Daily News e da revista US News & World Report, Mortimer Zuc-kerman, abrir
seu luxuoso apartamento para Castro num jantar para o qual foram convi-dados v
rios pesos pesados da imprensa americana.
Esta
a apenas a terceira vez que Castro visita os Estados Unidos em seus mais de 35 anos de poder. Sob uma chuva torrencial, o l
der cubano che-gou na tarde do s
bado a Nova York com um visto limitado, v
lido s
quarta-feira e pa-ra uma
rea limitada a um raio 40 quil
metros do Columbus Circle, no centro de Ma-nhattan.
Castro foi recebido por um festival de manifesta
es, a maioria contra mas pelo menos uma a favor, sen
o do l
der cu-bano, pelo menos do fim do embargo econ
mico que os EUA mant
mais de tr
cadas
cadas contra a ilha. A ex-candidata a presidente pelo Partido Comunista dos EUA, Angela Davis, denunciou a po-l
tica de Washington numa concentra
o no Columbus Circle.
O protesto mais ruidoso reuniu cerca de 400 anti-castristas que esperaram horas sob o p
gua para vaiar o l
der cuba-no em sua chegada
miss
o do pa
s junto
ONU, onde ele est
hospedado. A filha e de-safeta pol
tica de Castro, Alina Fernandez Revuelta, de 38 anos, que deixou Cuba h
dois anos, chegou na sexta-feira em Nova York para participar de v
rios protestos contra seu pai. A imprensa sencionalista da ci-dade est
se divertindo com a volta do ``barbudo''. Trajando o terno escuro que come
ou a usar no in
cio deste ano, em lu-gar da farda, em suas viagens internacionais, o l
der cubano usou seus cinco minutos na tri-buna da sess
o comemorativa dos 50 anos da ONU para de-nunciar a organiza
o como ``uma fachada para um novo coloniasmo''. Castro comparou o bloqueio econ
mico a seu pa
s a uma ``bomba at
mica si-lenciosa ... que causa a morte de homens, mulheres, crian
as, de jovens e velhos''.
Hoje
noite, o presidente cu-bano foi recebido com festa na mais tradicional igreja bastista do Harlem, o bairro negro de Nova York, que visitou em 1960, em sua primeira viagem aos EUA, meses depois de descer de Sierra Maestra, to-mar o poder em Havana e ini-ciar o mais longo conflito entre um pa
s da Am
rica Latina e os Estados Unidos. Todos os pa
ses da Am
rica Latina e do Caribe, sem exce
o, tem hoje rela
es com Cuba.
Na semana passada, durante a Quinta C
pula Ibero America-na, em Bariloche, eles reitera-ram sua oposi
o ao embargo econ
mico dos EUA contra a ilha. Em Washington, a pres-s
o da maioria republicana no Congresso
para apertar o bloqueio.
Notas internacionais
22/10, Madri - Um rebanho de 2,5 mil ovelhas percorreu hoje as ruas do centro de Madri nu-ma manifesta
o de protesto por parte dos pastores que rec-lamam da da falta de rotas es-pec
ficas para os rebanhos ho-je ocupadas por autom
veis. O objetivo da manifesta
re-cuperar a transum
ncia (costu-me centen
rio de guiar os re-banhos das pastagens de inver-no
s de ver
o e vice-versa).
Centenas de pessoas acompa-nharam a `passeata' dos ani-mais que desfilaram por alguns dos pontos mais prcurados da capital espanhola, como a Por-ta do Sol, criando uma imagem ins
lita numa cidade que sofre diariamente com o congestio-namnto do tr
nsito.
Nova York - As conversa
es entre o primeiro-ministro israe-lense, Yitzhak Rabin e o secre-t
rio de Estado americano, Warren Christopher, para rea-tivar as negocia
es de paz entre Israel e S
ria fracassa-ram. Rabin responsabilizou o presidente s
rio, Rafez Assad, acusando-o
acusando-o de boicotar o pro-cesso com sua "obstina
o" pelos temas militares.
Genebra - O resultado das elei
es de hoje na Su
o alterar
a estabilidade da fren-te de centro-direita que gover-na o pa
36 anos, segundo pesquisa de boca de urna. De-mocratas crist
os, socialistas e centristas da Uni
o Democr
-tica dever
o manter suas ca-deiras.
Berlim - O Partido Social-De-mocrata alem
o (SPD) sofreu derrota hist
rica nas elei
es para o Parlamento regional de Berlim, devendo obter cerca de 23% dos votos, o n
vel mais baixo
baixo desde o p
s-guerra. A Uni
o Democrata-Crist
, do chanceler Helmut Kohl, deve ficar com 37%, os verdes com 14,2% e os comunistas com 13,9%.
Argel - Um carro-bomba explodiu hoje na cidade de Re-lizane, oeste da Arg
lia, ma-tando oito pessoas e ferindo outras 82. Entre os mortos es-t
s crian
as. Ningu
m as-sumiu responsabilidade pelo atentado. Autoridades acusa-ram fundamentalistas isl
micos que lutam para derrubar o go-verno apoiado pelos militares.
Fidel faz visita
sentimental e de
cios ao Harlem
Nova York, 23/10 (AE-REU-TER) - Em sua primeira via-gem a Nova York como presi-dente cubano, em 1960, Fidel foi recusado por todos os ho-t
is de categoria da cidade. Acabou ficando no modesto Hotel Theresa, no Harlem.
Neste domingo, depois de re-ceber um carinhoso abra
o do secret
rio-geral da ONU, Bou-tros Ghali, e de ter seu discur-so mais aplaudido do que o do presidente americano, Bill Clin-ton - na abertura das comemo-ra
es dos 50 anos das Na-
es Unidas - Fidel trocou o terno pelo uniforme militar c
-qui e seguiu para o Harlem, onde falou para mais de 1,3 mil homens de neg
cios interessa-dos em Cuba na igreja batista Abyssinian.
No mesmo momento, a maioria dos chefes de Estado convida-dos para a festa da ONU se dirigia ao jantar oferecido pelo prefeito da cidade, Rudolph Giuliani, que fez quest
o de n
o convidar Fidel. Na igreja, o l
der cubano comentou a atitu-de de Giuliani: "Ele disse que sou um dem
nio e n
o me que-ria no banquete; vou passar fo-me em Nova York." Falando em
em dois microfones vermelhos, com a ajuda de um int
rprete, Fidel disse n
o se sentir insul-tado. "Uma fam
lia amiga e ri-ca me convidou para jantar e um grupo de empres
rios tam-b
m", afirmou. "Convidaram o dem
nio;
um paradoxo." Al
m do cubano, n
o foram convidados para a recep
o oficial os representantes de Iraque, Ir
bia, Birm
nia, Cor
ia do Norte, Sud
o e So-m
lia. "Desejo o melhor a Clin-ton, mas em geral s
falo com presidentes americanos quando eles deixam de ser presiden-tes", ironizou Fidel.
Peggy Dulany, filha de David Rockfeller,
Rockfeller, organizaria o jantar de hoje. Foi outro triunfo para o ex-guerrilheiro numa cidade onde os giulianis da pol
tica passam e s
o rapidamente es-quecidos, enquanto fam
lias co-mo a Rockfeller continuam no poder por tr
s do trono.
Em seu discurso no Harlem, Fidel lembrou a viagem ante-rior, quando amea
ou pernoitar no Central Park, antes de sua delega
o receber o sinal ver-de do Hotel Theresa. "Foi h
35 anos", disse, saudoso. "V
-rios chefes de Estado vieram ao Harlem para me visitar: o sovi
tico Nikita Kruschev, o indiano Nehru e o eg
pcio Ga-mal
mal Abdel Nasser."
Depois de bater com o sapato na mesa durante uma reuni
o da Asssembl
ia-Geral da ONU, Kruschev apareceu jun-to com Fidel no balc
o do pe-queno hotel e acenou para uma multid
o que os saudava da rua. Daquela viagem, ele re-cordou tamb
m das conversas que manteve no Harlem com o ativista negro Malcolm X.
Em outro trecho de sua pa-lestra, o l
der cubano voltou a atacar duramente o bloqueio de 34 anos que os EUA man-t
m contra Cuba. O discurso de mais de uma hora foi inter-rompido v
rias vezes pela pla-t
ia, que o aplaudia com entu-siasmo. "Cuba, sim; bloqueio, n
o" e "Fidel, amigo, o povo est
contigo", gritavam cerca de 200 pessoas do lado de fora da igreja.
Juiz italiano pede uni
entre pa
ses para
combater a M
Renato Lombardi, S
o Paulo, 23/10 (AE) - O juiz Giannicola Sinisi, do grupo anti-M
fia ita-liano, que est
em S
o Paulo participando do 1
rum So-bre o Crime sem Fronteiras, disse hoje que a colabora
o internacional entre os governos de v
rios pa
ses deve ser vista como
como um passo fundamental para impedir o avan
o do cri-me organizado. "Espero que no Brasil se adotem as id
ias e a estrat
gia de combate
crimi-nalidade mafiosa que o juiz Giovanni Falcone, morto pela M
fia em 1992, preparou na It
lia."
Sinisi chegou ao Brasil no final de semana com a professora Maria Falcone, irm
de Gio-vanni Falcone, presidente da Funda
o Falcone, para uma s
rie de palestras sobre o su-cesso da pol
cia e da Justi
a italiana contra os grupos ma-fiosos. Falcone criou leis, con-seguiu recursos e convenceu criminosos
criminosos como Tommaso Buscetta a colaborar com a Justi
a denunciando as fac-
es mafiosas.
ncia - O deputado Pino Arlacchi, vice-presidente da Comiss
o anti-M
fia do Congresso italiano, deveria es-tar presente. A pedido de seu partido, o PDS, por
m, Ar-lacchi foi obrigado a permane-cer na It
lia para votar ama-nh
(24) a favor do atual go-verno, que corre o risco de ser destitu
do a pedido do partido do ex-presidente Silvio Berlus-coni.
Em entrevista coletiva hoje de manh
, Sinisi contou que este-ve
ve no Brasil em agosto de 1993 na tentativa de levar para a It
lia o criminoso Antonino Salamone, condenado a mais de 100 anos de pris
o, acusado de muitos crimes e da partici-pa
o em 119 homic
dios. Sa-lamone se naturalizou brasileiro e n
o adiantaram os esfor
os de Sinisi para anular o proces-so de naturaliza
"Mesmo tendo provado que o mafioso usou documentos fal-sos, as autoridades brasileiras alegaram que Salamone era um cidad
o sem precedentes penais e por isso n
o poderia e n
o deveria ser extraditado."
Para Sinisi, a falta de leis em diversos
diversos pa
ses - como no Bra-sil - para diferenciar o crime comum do crime mafioso tem criado problemas. "Em certos casos tornou-se praticamente imposs
vel a extradi
o de cri-minosos da M
fia que vivem no Brasil e em pa
ses da Am
-rica Latina." Pelas facilidades, Sinisi comentou que os mafio-sos acabam achando ref
gio seguro no Brasil.
Coopera
o - Durante dois anos, Sinisi trabalhou no Minis-t
rio da Justi
a com Giovanni Falcone e decidiu participar com Maria da Funda
o Gio-vanni e Francesca Falcone pa-ra alertar todos os pa
ses sobre os
os males da M
fia. "Os gover-nos devem criar as normas de combate e coopera
o judici
-ria para impedir que o crime organizado se instale."
Para o ministro Romildo Bueno de Souza, presidente do Supe-rior Tribunal de Justi
a, que preside o 1
rum Sobre o Crime sem Fronteiras, promo-vido pela Universidade Cidade de S
o Paulo (Unicid), h
pon-tos comuns entre a M
fia e al-guns setores criminosos dos morros do Rio. Amanh
(24), Sinisi e Maria Falcone estar
o no audit
rio do jornal O Estado de S. Paulo,
s 17h30, para uma confer
ncia, com ingresso livre.
livre.
logo do Vaticano diz
que extraterrestres
o filhos de
Deus
Eduardo Castor Borgonovi, S
o Paulo, 23/10 (AE) - Se os extraterrestres desembarca-rem na Terra, eles tamb
m de-ver
o receber a aten
o da I-greja Cat
lica, pois s
o filhos de Deus e, como os terrestres, precisam encontrar o caminho da salva
Essa
a opini
o do padre Pie-ro Coda, um importante te
lo-go do Vaticano, publicada no dia 18 de outubro, na revista oficial
oficial da Confer
ncia dos Bis-pos da It
"Criados por Deus e tendo suas falhas, eles precisam da reden
o atrav
s das palavras salvadoras de Jesus Cristo", respondeu o padre Coda a se-guinte pergunta feita pelo edi-tor da publica
o: que implica-
es poderia haver para os fi
is cat
licos se for provado que os extraterrestres exis-tem? Coda acrescentou tam-b
m que se existirem seres in-teligentes e livres em outros lu-gares do universo, a solidarie-dade religiosa exigir
que a eles tamb
m seja oferecido o caminho da salva
o existe nenhum perigo para a teologia crist
tradicional, continuou. "Pode at
haver al-gum enriquecimento, exata-mente como aconteceu no pas-sado, quando a cultura euro-p
ia entrou em contato com outras civiliza
es absoluta-mente desconhecidas at
en-t
Esta
a primeira vez que uma publica
o oficial da Igreja Ca-t
lica trata o assunto com uma abordagem t
o clara. At
ago-ra, a ufologia vinha sendo tra-tada com ares de supersti
o, imagina
o, alucina
es coleti-vas ou confus
es com bal
es meteorol
gicos - os mesmo ar-gumentos
gumentos que a ci
ncia oficial vinha empregando mas que, agora, est
abandonando siste-maticamente.
preciso lembrar, a respeito da entrevista do padre Coda, que nenhum assunto mais controvertido
divulgado em qualquer publica
o oficial da Igreja Cat
lica sem aprova
o superior. No caso, sendo uma revista oficial da Confer
ncia dos Bispos da It
lia, sediada em Roma, podemos supor que teve a aprova
o direta de al-tas c
pulas do Vaticano.
sempre dif
cil entender as entrelinhas das posi
es ofi-ciais das c
pulas da Igreja Ca-t
lica.
lica. Neste caso, a dificulda-de fica ainda maior, j
que a cren
a religiosa
um dos pon-tos de maior dificuldade para o reconhecimento oficial da exis-t
ncia de extraterrestres e, mais ainda, da presen
a deles na Terra.
Ao contr
rio do que afirma o padre Coda, muita coisa ter
que ser revista em rela
o aos dogmas e
teologia tradicio-nal. S
o assuntos muito complexos, quando dizem res-peito
teologia e com certeza ser
o objetos de muitos estu-dos e debates nos pr
ximos anos.
Existem, no entanto, alguns pontos
pontos que, desde j
, dever
o ser reanalisados no caso do re-conhecimento oficial dos Ets, cuja possibilidade
admitida pelo padre Coda. Um dos mais interessantes
a teoria de mui-tos ufologistas de todo o mun-do a respeito da participa
o de extraterrestres na hist
ria do ser humano no planeta. Os extraterrestres seriam os "an-jos" os "emiss
rios de Deus" e a maioria dos deuses mitol
gi-cos que lan
avam raios e habi-tavam o alto de montanhas, se-gundo publica
es interessan-tes como "Astronautas de Ya-veh" (J.J.
Benitez) e outras.
Para muitos desses uf
logos e historiadores, os Ets teriam, por exemplo, transmitido os mandamentos a Mois
s no alto do monte Sinai, protegido os ju-deus em sua marcha de 40 anos pelo deserto e, at
mes-mo, preparado a vinda de Je-sus ao planeta.
Para os religiosos fundamenta-listas, essas interpreta
es soam como verdadeira here-sias. Entretanto, hoje em dia,
medida em que surgem provas mais concretas,
preciso exa-min
-las com olhos mais l
ci-dos, pelo menos em busca de uma verdade que pode ter per-manecido escondida por muitos s
culos.
culos.
Apenas como exemplo, uma das passagens mais interessan-tes a respeito do assunto est
no Antigo Testamento. Trata-se da narra
o de Ezequiel (no Livro de Ezequiel) a respeito de seu encontro com o que ele chamou de "Deus". Essa pas-sagem n
o chamou a aten
o durante muitos e muitos anos, por
m, agora que se fala
vontade de Ets, naves espa-ciais e se conhece m
sseis e foguetes espaciais, pode ser li-da com outros olhos.
Aqui vai, na
ntegra, para que voc
perceba como cont
m detalhes interessantes para um texto
texto escrito h
mais de dois mil anos: "E aconteceu aos trinta anos, no quarto m
s, a cinco dias do mesmo, estando eu no meio dos cativos, junto ao rio Cobar, abriram-se os c
us e tive vis
es de Deus. Aos cinco dias do mesmo m
pontualmente o quinto dia da transmigra
o do rei Joachim.
E foi dirigida a palavra do Se-nhor a Ezequiel, sacerdote, fi-lho de Buzi, na terra dos cal-deus, junto ao rio Cobar, e l
atuou a m
o do Senhor sobre ele. Eu vi, e eis que vinha um vento de torvelinho e uma grande nuvem e um fogo que o envolvia. E em volta dessa ro-da,
da, um resplendor. E do meio dela, isto
, do meio do fogo, aparecia uma esp
cie de raio.
"E no meio do fogo via-se a semelhan
a de quatro animais. E este era o seu aspecto. Ha-via neles a semelhan
a de um homem, cada um tinha quatro rostos e cada um quatro asas. Seus p
s eram p
s direitos e a planta dos p
s deles era como a planta do p
de um novilho. E deles saiam umas fa
scas do que resultava como que uma representa
o de cobre abra-seado. E tinham m
os de ho-mens debaixo de suas asas, dos quatro lados. E tamb
m ti-nham rostos e asas pelos qua-tro
tro lados. E quanto a estas asas, estavam as de um juntas
s do outro. N
o se voltavam quando iam caminhando.
"Cada um andava na dire
o de sua face. E a semelhan
a do rosto deles era rosto de ho-mem e rosto de le
direita dos mesmos quatro. E rosto de boi
esquerda dos mesmos quatro e rosto de
guia no alto dos mesmos quatro. Os seus rostos e as suas asas se esten-diam para o alto. Duas asas de cada um se juntavam e duas cobriam os corpos deles. E ca-da um deles andava diante da sua face. Onde estava o
mpe-to do esp
rito, para ali eles ca-minhavam,
minhavam, mas n
o se volta-vam quando iam andando.E a semelhan
a dos animais era que o seu aspecto vinha a ser como um fogo de brasas ar-dentes e como uma apar
ncia da l
mpadas.
"Esta era a vis
o que descorria no meio dos animais, resplen-dor de fogo e rel
mpago que saia do fogo. E os animais iam e voltavam
semelhan
a de rel
mpagos faiscantes. E ao tempo em que eu estava olhan-do para esses animais apare-ceu ao p
de tais animais uma roda sobre a terra, a qual tinha quatro faces. E o aspecto das rodas e a obra delas era como a
a vista do mar.
"Uma s
semelhan
a das mes-mas quatro. E o aspecto delas e das obras era como se esti-vesse uma roda no meio de ou-tra roda. Elas iam igualmente pelos seus quatro lados e n
o se voltavam quando iam rodan-do. Essas rodas tinham tam-b
m uma grandeza, e uma al-tura e um aspecto horr
vel. To-do o corpo dessas quatro rodas estava cheio de olhos ao seu redor.
"E, quando os animais anda-vam, andavam tamb
m ao mesmo passo as rodas ao p
deles. E quando os animais se elevavam da terra, tamb
m as rodas
rodas se elevavam. Para qual-quer parte que o esp
rito ia, in-do para l
o esp
rito, as rodas, seguindo-o, tamb
m se eleva-vam. Porque o esp
rito de vida estava nas rodas. Andando os animais, andavam as rodas. Parando, elas paravam tam-b
"E quando eles se tinham ele-vado da terra, tamb
m as ro-das, seguindo-os, se elevavam, porque o esp
rito de vida esta-va nas rodas. E por cima das cabe
as dos animais via-se uma semelhan
a de firmamen-to, como um aspecto de cristal horr
vel. E estendido pela parte superior, por cima de suas ca-be
menos 1 milh
o de pessoas fo-ra do mercado de trabalho.
Notas internacionais
19/10, Moscou - O presidente russo, Boris Yeltsin, causou constrangimento p
blico hoje ao ignorar as c
meras de tele-vis
o de todo o mundo que o cercavam e beliscar duas sec-ret
rias nas costas num gesto de intimidade for
ada. Yeltsin preparava-se para dar uma entrevista coletiva, quando be-liscou a primeira mulher, que vestia uma blusa marrom xa-drez e levou um susto ao ser beliscada pelo presidente entre os ombros. A segunda mulher permaneceu
permaneceu im
vel, mas de-pois voltou-se e falou alguma coisa ao presidente que foi inaud
vel para as outras pes-soas. Yeltsin respondeu "ol
!" e foi sentar-se em sua cadeira. Os assessores do presidente russo n
o comentaram o as-sunto.
Sarajevo - Dois jornalistas s
r-vios b
snios detidos por for
cas do governo est
o mor-tos e seus corpos ser
o toca-dos por dois jornalistas turcos que est
o em poder dos rebel-des s
rvios.
Segundo as Na
es Unidas, autoridades s
rvias e b
snias fizeram um acordo que prev
a troca
troca de corpos e prisioneiros. A not
cia da morte
primeira dada pelo governo desde que os jornalistas s
rvios Sasa Ko-levski e Goran Pejcinovic fo-ram capturados perto de Sara-jevo, em 23 de setembro. Os jornalistas tucos Munire Acim e Ali Kocak est
o detidos pe-los s
rvios desde 7 de outubro.
Genebra - A Organiza
o Mundial de Sa
de (OMS) re-velou hoje que estudos cient
fi-cos comprovam que algumas p
lulas anticoncepcionais dupli-cam o risco de trombose. Os contraceptivos que levam co-mo componentes o desogestrel e o gestodene aumentam a probabilidade
probabilidade de forma
o de um co
gulo de sangue intrave-noso que pode chegar at
os pulm
es e ter conseq
ncias fatais. A OMS divulgou o no-me das sete p
lulas que levam esses compostos e afirmou que elas deveriam ser proibidas pa-ra consumo. As marcas s
o Femodene, Femodene ED, Mi-nulet, Tri-Minulet, Triadene, Marvelon e Mercilon. A OMS advertiu contudo que as mulhe-res que tomam esses anticon-cepcionais devem consultar seu m
dico antes de interrom-per a medica
o, pois o risco de uma gravidez indesejada
maior do que o perigo de conti-nuar
nuar tomando as p
lulas por mais algum tempo.
Paris - O ministro do Exterior da Fran
a, Herve de Charette, qualificou de "grotescas" as declara
es do l
der s
rvio b
snio, Radovan Karadzic, de que os dois pilotos franceses que estavam detidos por seus homens na B
snia, foram se-questrados por um grupo des-conhecido. Oficiais do governo franc
s temem pela vida dos dois pilotos cujos avi
es foram abatidos sobre a B
snia h
cerca de dois meses durante ataques a
reos da Otan contra posi
rvias. Karadzic dis-se ontem que os pilotos foram sequestrados
sequestrados "enquanto se submetiam a tratamento m
di-co", provavelmente por algum "grupo mu
ulmano, ou chanta-gista".
Notas internacionais
19/10, Santiago - O general da reserva Manuel Contreras ser
transferido para a pris
o espe-cial de Punta de Peuco, nos ar-redores da capital, em uma opera
o secreta para evitar testemunhas, informou hoje o di
rio La Tercera. De acordo com a publica
o, "nenhum chileno ver
a entrada do ofi-cial, condenado pelo assassina-to do ex-chanceler Orlando Letelier,
Letelier, na pris
Contreras foi condenado em maio deste ano, mas desde ju-nho est
internado num hospi-tal da Marinha, em Talcahua-no, e resiste a ir para a cadeia. Semana passada, a Corte Su-prema ordenou que sua transfer
ncia seja feita dia 23 de outubro. Mas existe a possi-bilidade de Contreras ir para Punta de Peuco antes dessa data, segundo o general Ferna-do Torres, representante do Ex
rcito no Tribunal de Justi-
Washington - Os Estados Uni-dos informaram que a embai-xada americana em Bogot
, capital
capital da Col
mbia, vai outor-gar hoje o visto de entrada pa-ra o presidente cubano Fidel Castro participar das cerim
-nias dos 50 anos da Organiza-
o das Na
es Unidas.
Segundo o porta-voz do depar-tamento de Estado, Nicholas Burns, o visto ser
emitido em Bogot
para que Fidel possa participar das comemora
es que acontecem a semana que vem em Nova York. O l
der cubano est
na cidade colom-biana de Cartagena, na C
pula dos Pa
ses N
o Alinhados. O visto a ser concedido ter
vali-dade entre os dias 21 e 25 de outubro. Fidel ter
de perma-necer
necer dentro de uma raio de 40 quil
metros de Columbus Circle, estado de Nova York.
Buenos Aires - Um exame de DNA confirmou que o presi-dente argentino Carlos Menem
o av
de Antonella Carla Pi-netta, uma menina de 7 anos, que nasceu de um romance passageiro do filho do presi-dente, Carlos, morto num aci-dente de helic
ptero em mar
o passado, e de Am
lia Pinetta. O m
dico Eduardo Raimondi, respons
vel pela an
lise do DNA, disse ao jornal La Na-ci
n que o exame tem 99,99% de precis
o, e descartou qual-quer d
vida sobre o resultado do
do teste. H
alguns dias, o pre-sidente argentino se mostrou feliz com a possibilidade de ter uma neta. "Deus queira que assim seja. Seria muito bom para a fam
lia", afirmou em v
-rias oportunidades. No m
s passado, Menem e sua ex-mu-lher Zulema Yoma se subme-teram
retirada de sangue pa-ra a realiza
o do exame.
Notas internacionais
19/10, T
quio - Cerca de 2.500 pessoas tiveram de ser retira-das das
reas costeiras no su-doeste do Jap
o em conse-q
ncia do tremor de 6,7 graus na Escala Richter que atingiu o pa
s hoje. H
risco de mare-moto. Segundo as autoridades, apesar de o sismo ter sido for-te, n
o houve danos consider
-veis. Um representante de uma companhia pesqueira na i-lha de Kikai disse que o n
vel do mar na
rea pr
xima do epicentro do tremor, cerca de 20 quil
metros ao sul da Ilha de Kikaijima, subiu 1,5 metro.
Bonn - A Alemanha prendeu dois filhos do l
der opositor ar-gelino Abassi Madani por sus-peita de contrabando de armas para integristas na Arg
lia, on-de a viol
ncia pol
tica j
matou 50 mil desde 1992.
Seul - O governo norte-corea-no
no amea
ou hoje romper o ar-mist
cio entre as duas Cor
ias, em declara
o oficial transmi-tida pela R
dio Pyongyang. "N
o nos restar
outra alterna-tiva, a n
o ser a supens
o do armist
cio, uma das causas principais da instabilidade na pen
nsual coreana", diz o co-municado.
o-Alinhados
encerram reuni
pedindo luta contra a
pobreza
Cartagena, 20/10 (AE-REU-TER) - Representantes dos 113 pa
ses que integram o Mo-vimento dos Pa
ses N
o-Ali-nhados
nhados encerraram hoje sua 11
confer
ncia, apelando
es para que se compro-metam com a luta contra a po-breza e detenham a corrida ar-mamentista que amea
a a paz mundial. "O Movimento N
o-Alinhado continuar
lutando a todo custo pela paz, indepen-d
ncia e igualdade soberana dos estados, pela n
o interven-
o em seus assuntos inter-nos", diz o texto da declara
o conjunta assinada pelos pa
ses membros.
-"Continuaremos trabalhando para a melhora das condi
es econ
micas e sociais e pelo fortalecimento da democracia e
e a livre determina
o dos po-vos". Os pa
ses reconheceram que muitos dos problemas que mais afetaram o mundo nos
l-timos anos foram superados.
-Uma das maiores preocupa-
es dos l
deres n
o-alinhados, que ontem pediram a reestru-tura
o da ONU,
o desapa-recimento das expectativas que animavam o mundo logo depois do fim da Guerra Fria, no come
o da d
cada. "Os problemas que enfrentamos por tanto tempo e esper
va-mos que se solucionassem de forma gradual, em muitos ca-sos se agravaram e s
mais evidentes que no passa-do",
do", diz o documento. Segundo os representantes, a t
o feste-jada globaliza
o e a interde-pend
ncia s
beneficiaram os pa
ses mais ricos e poderosos.
-"A fome aumentou vertinosa-mente e o analfabetismo conti-nua sendo um dos maiores obst
culos
melhora das con-di
es de vida de nossos po-vos". As barreiras comerciais, financeiras e tecnol
gicas im-postas pelos pa
ses industriali-zados foram muito criticadas e apontadas como os fatores que impedem o desenvolvimento das na
es mais pobres do mundo. A divida externa tam-b
m foi considerada um fator agravante
agravante do ciclo vicioso do subdesenvolvimento.
-Os 113 pa
ses denunciaram o aparecimento de novas forma de desestabilizar os governos dos pa
ses em desenvolvimen-to, como por exemplo a difa-ma
o e a deturpa
o de in-forma
es. Eles tamb
m con-denaram os grandes exporta-dores de armas, que aprovei-tam determinadas situa
es in-ternacionais para aumentar suas vendas a pa
ses em de-senvolvimento. Eles apelaram para que o com
rcio ilegal e o tr
fico de armas sejam coibi-dos porque alimentam os gru-pos terroristas, mercen
rios e delinquentes
delinquentes comuns.
Assembl
ia da ONU
provoca caos em Nova
York
Paulo Sotero, Nova York, 20/10 (AE) - Os m
ritos da Organiza
o das Na
es Uni-das e seu sucesso no cumpri-mento da grande miss
o para a qual ela foi criada no final da Segunda Guerra - evitar um terceiro conflito mundial - n
o ser
o necessariamente os te-mas mais salientes da festa do cinquenten
rio da institui
o, que come
a amanh
(21)
noite com um jantar oferecido pelo prefeito de Nova York, Rudolph
Rudolph Giuliani, aos l
deres de todo o mundo que come
aram a chegar hoje
cidade.
O pesadelo log
stico e de segu-ran
a criado pela presen
a de 150 chefes de estados e gover-nos e dos s
quitos de dezenas, em alguns casos de centenas de guarda-costas, assessores e jornalistas que acompanham cada um deles, provavelmente contribuir
, nos pr
ximos dias, para confirmar a imagem ne-gativa que a ONU adquiriu nos
ltimos anos nos Estados Uni-dos e na cidade que a hospeda desde a abertura de sua sede
margens do East River - o pri-meiro pr
dio com fachada de vidro
vidro de Nova York -, em 1952.
``Voc
falando daquele lu-gar cujos diplomatas n
o pa-gam as multas de tr
nsito, t
m estacionamento especial, atra-sam os alugu
is, penduram conta em hot
is e n
o jul-gados quando desrespeitam a lei porque t
m imunidade?'', reagiu com sarcasmo Julius John Smith, um engenheiro ele-tricista residente em Ma-nhattan ao ser perguntado pela AG
NCIA ESTADO sobre o cinquenten
rio da ONU. ``Agora os patr
es deles vir
o aqui para ir a jantares elegan-tes e aumentar o tormento de todos
todos os dias de quem trabalha ou vive em Manhattan, porque uma parte da cidade vai pa-rar''.
Os inconvenientes da festa de meio s
culo da ONU n
o nada de novo em Nova York e ajudam a esconder uma reali-dade que os pol
ticos conserva-dores e isolacionistas n
o cos-tumam reconhecer.
O fato
que, al
m de refor
ar seu prest
gio de grande capital internacional, a presen
a da organiza
o traz muito mais benef
cios do que preju
zos a Nova York.
verdade que perto de 10% dos US$ 10 mi-lh
es em multas de tr
nsito n
o pagas todos os anos s
o a-plicadas a carros com chapas diplom
ticas. O Departamento de Estado estima em US$ 6,6 a US$ 8,5 milh
es o total do calote que diplomatas de v
rias miss
es junto
ONU deram nos
ltimos tempos em hospi-tais, ag
ncias imobili
rias, ho-t
is e empresas de servi
blicos.
Mas a contribui
o financeira da ONU a Nova York
enor-me.
Segundo um estudo da Comis-s
o de Nova york para as Na-
es Unidas, um grupo priva-do, a organiza
o, suas ag
n-cias e as miss
es diplom
ticas dos
dos mais de 180 pa
ses que ela congrega injetaram mais de US$ 3 bilh
es na economia da cidade no ano passado. E inje-taria muito mais se os EUA pagassem o US$ 1,4 bilh
o em contribui
es que lhe deve.
Uma cr
tica frequente
ONU, provalemente procedente,
que ela tem um n
mero exces-sivo de funcion
rios. Reduc
es dr
sticas ter
o, no entanto, efeitos para a cidade. A ONU gera atualmente 16.700 empre-gos diretos e 14.300 empregos indiretos em Nova York, o que faz dela seu terceiro maior empregador, atr
s apenas da Nynex, a companhia telef
ni-ca,
ca, o Chemical Bank, o maior dos EUA.
Apenas duas semanas depois da visita do papa, que provo-cou consider
vel confus
o, o fato
que a festa dos 50 anos da ONU testar
novamente a paci
ncia dos novaiorquinos. A partir de amanh
, a cidade se-r
transformada em pra
a de guerra. Tr
s mil policiais fede-rais foram mobilizados para trabalhar com a pol
cia da No-va York para manter uma cer-ta ordem no caos que ser
pro-duzido pelo fechamento de v
-rias ruas a partir e garantir a seguran
a dos dignat
rios visi-tantes. Um dos desafios
manter
manter
dist
ncia as manifes-ta
es programadas contra as figuras mais controvertidos que estar
o na festa. At
hoje, 58 j
tinham sido autorizadas pela prefeitura.
A presen
a do presidente de Cuba, Fidel Castro - que chega amanh
depois de ter recebido um visto de perman
ncia limi-tado do governo dos EUA, v
-lido por apenas cinco dias e apenas para a
rea de Nova York - levou grupos rivais a organizar dois cortejos fluviais no East River para o domingo, um a favor do di
logo com Cu-ba, outro contra.
Uns poucos l
deres, como Saddam
Saddam Hussein, do Iraque, e Muamar Kadafi, da L
bia, contribuir
o para a tranquilida-de da festa ficando em casa. Entre os ausentes, a
nica su-presa
o chanceler alem
o, Helmut Kohl. O presidente Bill Clinton, que chega domingo, Castro e o presidente da Orga-niza
o da Liberta
o da Pa-lestina, Yasser Arafat, ter
o o maior esquema de prote
o do Servi
o Secreto americano. Os presidentes da Fran
a, Jacques Chirac, e da Arg
lia, Liamine Zeroual, que confirmaram um encontro em Nova York, ape-sar das amea
as de terroristas argelinos de continuar com seus
seus ataques
bomba na Fran-
a, tamb
m ter
o prote
o es-pecial.
Para facilitar um pouco as coi-sas, a maioria dos presidentes e primeiros-ministros ficar
nos grandes hot
is de luxo de Mid-Town, no setor leste de Manhattan. O presidente Fer-nando Henrique Cardoso se hospedar
no Intercontinental. A prefeitura de Nova York es-t
implorando
s pessoas que deixem seus autom
veis em casa. Mas n
o conseguir
im-pedir o congestionamento de li-musines que a concentra
o de l
deres deve provocar em Mid-Town.
Notas internacionais
20/10, Beirute - Os ataques da guerrilha
s tropas israelenses no sul do L
bano v
o continuar at
que Israel retire as for
as do pa
s, disse hoje o presidente Elias Hrawi. "Libertar o sul e a regi
o oeste de Beka da ocu-pa
o israelense
a prioridade de nossa a
o nacional", afir-mou Hrawi em um discurso na televis
o hoje para falar sobre seu programa de governo, um dia depois que o parlamento ampliou seu mandato por tr
s anos. "Resistir
ocupa
uma express
o de recusa a es-sa ocupa
o. Quando ela ter-minar, a resist
ncia tamb
m acabar
acabar
", completou. Israel tem cerca de mil soldados e uma mil
cia local de 3,5 mil ho-mens numa
rea de 15 quil
-metros na frontreira com o L
-bano, para prevenir os ataques da guerrilha. As tropas israe-lenses t
m sido alvo freq
entes de guerrilheiros do Hizbollah (Partido de Deus), pr
. Nos
ltimos dias, nove solda-dos de Israel foram mortos e sete ficaram feridos.
Santiago - O di
rio chileno La Tercera informou hoje que o general da reserva Manuel Contreras, condenado a sete anos de pris
o pelo assassinato do ex-chanceler Orlando Lete-lier,
lier, desistiu de recorrer a a
es judiciais para n
o ser transferido para a pris
o espe-cial de Punta de Peuco. Contreras, que est
internado num hospital em Talcahuano, no sul do pa
s, aceitou ir para a pris
o, rompendo o desafio que havia feito antes de n
o ficar um s
dia no c
rcere. Esta madrugada, trinta suboficiais do ex
rcito refor
aram a guar-da de Punta de Peuco, para onde Contreras deve ser transferido nas pr
ximas horas ou, mais tardar, na madrugada de domingo, segundo fontes pol
ticas. O jornal El Merc
rio noticiou hoje que a transfer
n-cia
cia do general da reserva ser
feita pelo ex
rcito. O trajeto de cerca de 500 quil
metros entre Talcahuano a Santiago deve ser feito de helic
ptero.
Las Vegas - Um estudante de Hist
ria, de 29 anos, ganhou o pr
mio recorde de US$ 10.918.881,00 numa m
quina ca
queis, ontem, no Hotel e Casino Costa Dorada, em Las Vegas. Ele acionou a ala-vanca da m
quina apenas uma vez. O ganhador, que pediu o anomimato, receber
o dinhei-ro em parcelas anuais. "Fiquei jogando durante cinco minutos e estava desembrulhando meu rolo de fichas quando algu
me disse que eu havia ganho o maior pr
mio", contou. O pr
-mio recorde anterior era de US$ 9,3 milh
es, de 1992.
Cabo Canaveral - O
nibus es-pacial Col
mbia finalmente foi lan
ado hoje, depois de seis tentativas abortadas. Pouco antes do lan
amento,
s 11h53 (hor
rio de Bras
lia), o Col
m-bia teve um problema com um dos dois computadores de controle, semelhante ao que adiou a tentativa de lan
amen-to dia 7 de outubro. Os sete astronautas a bordo do
nibus espacial v
o ficar durante 16 dias em
rbita conduzindo ex-perimentos, num laborat
rio avaliado
avaliado em US$ 101 milh
es, para desenvolvimento de me-lhores semicondutores, medi-camentos, equipamentos para combate a inc
ndios e comida para uso no espa
Moscou - A Ag
ncia Espacial Europ
ia (ESA) informou hoje que a tripula
o russo-germ
-nica a bordo da esta
o orbital Mir ir
passar 53 dias extras no espa
o para realizar mais pesquisas cient
ficas. Um ofi-cial da ESA, Dieter Andersen, desmentiu a informa
o divul-gada pela imprensa de que a falta de dinheiro n
o permitiria que uma nave espacial que es-t
sendo fabricada para trazer a
a tripula
o de volta fosse ter-minada a tempo. Andersen dis-se que o objetivo do adiamento era realizar mais experimentos.
Segundo a ag
ncia de not
cias Interfax, a tripula
o de tr
s homens, na Mir desde 3 de se-tembro, ir
retornar
Terra em 29 de fevereiro e n
o mais em 7 de janeiro como era pre-visto.
Milhares de japoneses
protestam contra bases
militares dos EUA
quio, 21/10 (AE-REUTER) - Perto de 85 cinco mil mora-dores de Okinawa reuniram-se neste s
bado em um dos maio-res
res protestos contra a presen-
a de bases militares dos Esta-dos Unidos na ilha, cen
rio de sangrentas batalhas na 2
Guerra Mundial.
A manifesta
o gigantesca, maior do que se previa,
l-tima de uma onda de protestos iniciada ap
s a suposta viola-
o de uma menina de 12 anos por tr
s soldados americanos. Ela ocorre tamb
m num mo-mento de forte disputa ente as duas superapot
ncias econ
mi-cas, envolvendo at
acusa
es de espionagem.
"Ianques, v
o embora", grita-vam uns manifestantes, en-quanto outros queimavam a bandeira
bandeira dos EUA. Okinawa, no sul do arquip
lago japon
o principal centro de opera-
es das for
as militares nor-te-americanas no Jap
Notas internacionais
21/10, Sarajevo - Uma tr
gua no vol
til noroeste da B
snia parecia estar sendo respeitada hoje (21), aumentando as espe-ran
as de um completo fim dos combates quando iniciarem no final do m
s as conversa
es de paz. As lutas t
m ocorrido no noroeste desde que um ces-sar-fogo geral entrou em vigor na B
snia h
nove dias. A tr
-gua objetiva acalmar a situa-
o em campo na prepara
o das negocia
es envolvendo as partes em luta marcadas para 31 de outubro nos Estados Unidos. Na sexta-feira, os co-mandantes militares dos s
r-vios b
snios, croatas e mu
ul-manos concordaram em sus-pender os combates na regi
o noroeste.
Dubai - Diplomatas baseados no Golfo P
rsico e especialis-tas se mostravam perplexos hoje com um ataque a bomba que matou seis pessoas numa mesquita da Ar
bia Saudita, e disseram que ainda
muito ce-do para estabelecer se tratou-se de uma vingan
a ou se foi politicamente
politicamente motivado. Um dia depois do atentado, numa mesquita no sudoeste do pa
s lotada de fi
is atendendo
s ora
es de sexta-feira, deta-lhes do incidente ainda eram escassos. Foi o primeiro ata-que conhecido do tipo numa mesquita saudita em mais de uma d
cada. A ag
ncia oficial de not
cias saudita SPA divul-gou um comunicado do Minis-t
rio do Interior dando conta que a bomba foi lan
ada numa mesquita em Bishah, matando seis pessoas e ferindo 100 dos cerca de 500 que estavam no local. A ag
ncia afirmou que o ataque teria sido perpetrado por
por algu
m com "desaven
as pessoais" com algum fiel.
Tuxla Gutierrez - Um forte ter-remoto sacudiu na noite de sexta-feira o sul do M
xico e Guatemala, causando danos em alguns edif
cios no M
xico e provocando p
nico nos mo-radores. O tremor, que re-gistrou 6,3 graus na escala Richter, teve seu epicentro a 32 km ao sul de Tuxtla Gutier-rez, no estado de Chiapas, e foi sentido tamb
m na Guatemala. N
cias de v
timas.
Cairo - O maior grupo militante mu
ulmano do Egito assumiu hoje responsabilidade por um atentado com carro-bomba ocorrido
ocorrido na sexta-feira na Cro
cia e prometeu lan
ar uma guerra contra a Cro
cia a menos que o pa
s liberte o por-ta-voz do grupo. O Al-Gama'a al-Islamiya (O Grupo Isl
mi-co), num comunicado enviado a ag
ncias de not
cias interna-cionais, afirmou ter promovido o atentado no porto croata de Rijeka, que matou uma pessoa e deixou 29 feridas. O grupo, que tentou assassinar o presi-dente eg
pcio, Hosni Mubarak, em junho, disse que o ataque visava pressionar as autorida-des crotas a libertar Tala'at Fouad Qassem - um refugiado pol
tico na Dinamarca que es-tava
tava a caminho da B
snia para realizar pesquisas para um li-vro quando foi detido pela pol
-cia croata em Zagreb em 12 de setembro. Seu paradeiro desde ent
desconhecido.
Washington - O Departamente de Justi
a ordenou hoje que a maioria dos 88 mil prisioneiros federais dos Estados Unidos seja confinada a suas celas de-pois de rebeli
es em quatro pris
es nos
ltimos dois dias. A situa
o nas quatro penitenci
-rias - em Tennessee, Illinois, Alabama e Pensilv
nia - esta-va calma e sob controle, disse-ram autoridades, mas os prisio-neiros n
o tinham permiss
de abandonar suas celas em 70 das 80 pris
es federais do pa
s. Ainda n
o se sabe o que cau-sou as rebeli
es ou se houve qualquer coordena
o entre os prisioneiros das distintas peni-tenci
rias. V
rios guardas e detentos ficaram feridos, incluindo pelo menos 12 em Alabama, mas n
o foi noticia-da nenhuma morte.
Grupo clandestino
ocupa esta
o de r
no Chile
Santiago, 22/10 (AE-REU-TER) - O grupo clandestino esquerdista Frente Patri
tica Manuel Rodriguez (FPMR) ocupou
ocupou uma esta
o de r
dio para difundir um comunicado em que pediu medidas mais en
rgicas contra o encarcera-do ex-chefe da pol
cia secreta chilena Manuel Contreras.
Informes policiais afirmaram que na noite de s
bado quatro homens armados invadiram a r
dio Nina, de frequ
ncia mo-dulada e de propriedade de um coronel retirado do ex
rcito, amea
ando locutores e t
cni-cos.
Depois de amarr
-los, os inva-sores assumiram o controle da emissora e durante 20 minutos difundiram um comunicado no qual, al
m de questionar a for-ma
ma como Contreras foi levado
pris
o, pediram aos chilenos para expressarem inconformis-mo com o governo do presi-dente Eduardo Frei.
O assalto marcou tamb
m a reapari
blica da FPMR, grupo de alta notoriedade du-rante o regime do general Au-gusto Pinochet, a quem inclusi-ve o grupo tentou assassinar num sangrento atentado.
Ningu
m ficou ferido na toma-da da r
dio Nina.
Notas internacionais
22/10, Dubai - A Ar
bia Saudi-ta informou hoje que um saudi-ta morreu dos ferimentos sofri-dos
dos num ataque a bomba contra uma mesquita repleta de fi
is na sexta-feira, elevan-do para sete o n
mero de mor-tos. Cerca de 101 pessoas fi-caram feridas e 36 ainda est
o hospitalizadas. O ataque na vi-la de Quba, em Bisha, foi o pri-meiro incidente envolvendo uma mesquita na Ar
bia Sau-dita desde 1989. Autoridades suspeitam que o atentado foi perpetrado por Abdullah bin Mohammad bin Sa'ad al-Amri, um saudita de cerca de 50 anos que teria disputas envol-vendo terras com algumas pes-soas da mesquita. Ele ainda est
foragido.
Nabatiyeh
Nabatiyeh - For
as israelenses atacaram hoje com metralha-doras vilas no sul do L
bano, ferindo um garoto de cinco anos e um homem. O menino, Hussein Alloush, foi ferido na cabe
a quando uma chuva de balas atingiu a vila de Kfar Roummane, nas proximidades da cidade mercado de Nabati-yeh, logo ao norte da zona de ocupa
o israelense no sul do L
bano. Horas depois, soldados de Israel dispararam novamen-te contra v
rias vilas e cidades na regi
o, ferindo gravemente um jovem em Nabatiyet al-Fawqa. Os israelenses retalia-vam bombardeios das guerri-lhas
lhas mu
ulmanas contra v
rios postos do ex
rcito de Israel na zona de ocupa
o houve not
cias de v
timas nos postos. Em Beirute, o pr
Hizbol-lah (Partido de Deus) afirmou num comunicado que seus guerrilheiros haviam atacado uma patrulha israelense com m
sseis antitanques e metralha-doras em Arnoun, destruindo um blindado de deslocamento de tropas M-113 e matando ou ferindo sua tripula
o. Fontes israelenses confirmara o ata-que e disseram que um soldado ficou ferido.
Baton Rouge - O deputado Cleo Fields entrou hoje para a hist
ria do estado americano de Lousiana ao se tornar o pri-meiro afro-americano a conse-guir chegar ao segundo-turno das elei
es governamentais. Durante 5,5 horas de uma ele-trizante contagem, Fields, um democrata, o ex-governador Buddy Roemer e a secret
ria de Tesouro estatal Mary Landrieu, tamb
m democrata, disputaram voto a voto o se-gundo posto das elei
es finais de 18 de novembro. O l
der da vota
o foi o senador Mike Foster, que recentemente se converteu ao Partido Republi-cano. Mais de 70% dos 2,3 mi-lh
es de eleitores do estado participaram
participaram da vota
o de s
-bado. Com 95% dos votos apurados, Foster tinha 26% dos votos; e Fields 19%. Cerca de 650 mil eleitores do estado s
o negros. O atual governa-dor Edwin Edwards, um de-mocrata, decidiu se aposentar depois de servir o quarto man-dato. Ele n
o apoiou nenhum candidato.
Pequim - Os pais e a mulher do dissidente chin
s Chen Zi-ming promoveram hoje um protesto num parque de Pe-quim para pedir sua liberta
o por raz
es de sa
de. "Eles n
o me permitira realizar uma pas-seata", afirmou a rep
rteres Wu
Saddam presta
juramento para novo
mandato de sete anos
, 18/10 (AE-REUTER) - O presidente do Iraque, Saddam Hussein, em sua pri-meira mensagem
o em mais de tr
s meses, prometeu que em seus pr
ximos sete anos no poder seguir
o mes-mo caminho do passado.
Em um discurso no Parlamento iraquiano depois de prestar ju-ramento como presidente at
2002, Saddam n
o ofereceu nenhum ind
cio de que promo-ver
mudan
as agora que se elegeu num plebiscito, em vez de assumir o poder com um golpe,
golpe, como em 1968.
Saddam prestou juramento com a m
o sobre o Cor
o e perante os integrantes da As-sembl
ia Nacional, do gover-nista Conselho Revolucion
rio e outros dignat
rios.
A cerim
nia ocorreu na tarde de ter
a-feira, mas n
o foi aberta
imprensa.
A televis
o estatal iraquiana, inexplicavelmente, come
ou a divulgar o ato
s 00h30 desta quarta-feira, quando a maioria dos iraquianos j
dormia.
rcito promoveu o disparo de 101 canh
es em homena-gem
Saddam no momento do juramento e continuou dispa-rando
rando salvas durante toda a cerim
As "bombas" est
custando muito caro
Reali J
nior, Paris, 18/10 (AE) - As bombas desses
ltimos meses est
o custando muito caro
Fran
a - sejam as do Pac
fico, onde o governo fran-c
s prossegue seu programa de provas nucleares, ou as dos terroristas argelinos que est
o transferindo para territ
rio franc
s a guerra civil de seu pa
Cada prova nuclear no atol de Mururoa custa o equivalente a US$
US$ 12 milh
es, da mesma forma que o dispositivo de se-guran
a "vipirate", implantado pelo Minist
rio do Interior para prevenir novos atentados custa cerca de US$ 1 milh
o por dia.
Se as provas nucleares prosse-guirem e os atentados tamb
m, segundo promessas do presi-dente Jacques Chirac de um lado e dos terroristas do GIA de outro, essas despesas suple-mentares n
o ajudar o pri-meiro-ministro Alain Jupp
a reequilibrar os d
ficits do Esta-do franc
s, mergulhado em profunda crise. O mais grave, entretanto, n
o as despe-sas diretas, mas as consequ
n-cias
cias econ
micas e financeiras das explos
es no Pac
fico e em Paris.
Os exportadores de produtos de luxo franceses como vinho, foie gras, perfumes e moda s
o os mais atingidos pela crise do nuclear, n
o apenas no Pa-c
fico, especialmente no Jap
o e Austr
lia, mas tamb
m nos pa
ses escandinavos, tais como Dinamarca e Su
cia. A queda das vendas no varejo de produ-tos franceses foi importante, entre 10 e 20 por cento, e te-me-se uma queda mais violen-ta do vinho e do champagne franc
medida que se apro-ximam as festas de fim de ano.
Os franceses, nesse momento, preparam uma contra-ofensiva, buscando se vingar da Austr
-lia, cuja "hipocrisia" j
vem sendo denunciada pelos ecolo-gistas de Camberra. A Austra-lia det
m 30% dos estoques de ur
nio de todo o mundo, mas s
participa de 10% do merca-do. Esse pa
s est
ligado a um generoso acordo de forneci-mento de ur
nio enriquecido com a Fran
a, cujo pre
su-perior ao do mercado spot. A Austr
lia j
vendeu mais de US$ 3 bilh
es de "yelow cake" ao mundo inteiro. A Fran
a es-t
disposta at
a denunciar es-se acordo, enquanto o governo australiano
australiano procura se justificar tentando convencer seus cr
ti-cos que a venda de seu ur
Fran
a nada tem a ver com os testes at
micos em Muru-roa.
s a nova ofensiva do terro-rismo na Fran
a, as conse-qu
ncias para a econ
mia francesa diante das amea
as persistentes t
m sido importan-tes e as atividades ligadas ao turismo s
o as mais atingidas. Tamb
m as grandes lojas de departamento, do tipo Galerie Lafayette e Primtemps, re-gistraram uma queda de movi-mento, entre 5 a 10 por cento. O dispositivo policial ostensivo tem
tem contribu
do para afugentar muitos turistas estrangeiros, principalmente os japoneses, tendo sido numeroso o cance-lamento de reservas.
m o turismo interno, franceses do interior que so-bem para a capital nos fins de semana para assistir as pe
as teatrais da temporada, tem sido penalizado. O superespet
culo do ano, de Robert Hossein, "La Marquise des Anges", no Pa-lais des Sports, n
o tem feito mais de meia casa, mesmo co-locando 4 mil lugares
disposi-
o do p
blico. As sess
es da tarde para grupos de escolares foram anuladas por falta de p
blico.
blico. O governo hesita em estimar os preju
zos causados pela onda terrorista, mas reco-nhece que esse
um aspecto que come
a a preocupar e que s
superado com o fim da atual guerra.
pria mobiliza
o policial custa muito caro. Cerca de 30 mil homens, inclusive militares est
o participando da opera
o "vigipirate" que n
o se restrin-ge a Paris, mas se estende por todo o pa
o se mobiliza tal n
mero de homens sem que is-so pese no or
amento do Mi-nist
rio do Interior. Mais de 40 companhias de CRS (tropa de choque) est
o mobilizadas per-manentemente,
manentemente, sendo que ca-da homem recebe uma indeni-za
o suplementar di
ria de 160 francos (US$ 35). Um cr
dito or
ament
rio suple-mentar est
sendo solicitado pelo Minist
O custo dessa mesma opera-
o durante a "Guerra do Gol-fo", mobilizando efetivos muito inferiores custou 1 milh
o de francos por dia, mas desta vez estima-se em pelo menos US$ 1 milh
rios. Para que se tenha uma id
ia, os policiais garantem um policiamento in-tenso em 385 esta
es ferro-vi
rias do pa
s, al
m de in
me-ros monumentos e edif
cios p
-blicos
blicos muito visados: Torre Eiffel e Arco do Triunfo, por exemplo.
Nos museus, a queda de fre-qu
ncia
significativa, 14% no Louvre nesses
ltimos dois meses; 8% no Centro Pompi-dou e 5% no Castelo de Ver-salhes. A ag
ncia de viagens JTB que trabalha com o Jap
o confirma o cancelamento de 3.600 noites de hotel desde o m
s de agosto. S
a Eurodis-ney, afastada de Paris, parece escapar a essa situa
o, estan-do satisfeita com a aflu
ncia de p
blico nos meses de se-tembro e outubro.
Mesmo sendo muito dif
cil esti-mar
mar os n
meros efetivos do preju
zo, uma coisa
certa, to-dos v
o pagar essa conta. N
os poderes p
blicos, mas tamb
m os comerciantes pri-vados, os contribuintes e con-sumidores.
Notas internacionais
18/10, Londres - Cientistas da Universidade do Kansas e da Academia Chinesa de Ci
ncias anunciaram ter encontrado na China os restos f
sseis do pri-meiro p
ssaro com bico, des-coberta que marca um avan
o significativo na busca das ori-gens das aves. O f
ssil de a-proximadamente 140 milh
es de
de anos foi batizado de Confu-ciusornis sanctus, em homena-gem ao fil
sofo chin
s Conf
-cio, e de acordo com os pes-quisadores os restos trazem as primeiras evid
ncias de um p
ssaro coberto de penas.
Cairo - O l
der da Na
o do Isl
, Louis Farrakhan, organi-zador da marcha que reuniu centenas de milhares de ne-gros americanos em Was-hington, na segunda-feira, foi saudado hoje pelo l
der l
bio Muamar Kadafi, por ter "aba-lado a capital americana". O Parlamento do Ir
disse que Farrakhan contribuiu para o alastramento da revolu
o isl
-mica.
mica.
Roma - Parlamentares que se op
perman
ncia do mi-nistro da Justi
a, Filipo Mancu-so, no gabinete italiano pediram hoje que ele renuncie ao cargo ou enfrente a vota
o de um voto de censura que come
ou a ser debatido hoje no Senado. O voto de censura contra o mi-nistro
uma iniciativa in
dita dos parlamentares italianos, j
que originalmente a medida de-ve ser dirigida contra o chefe de governo, o primeiro-mi-nistro. Mancuso
sustentado no governo-tamp
o do premi
Lamberto Dini pelos partidos de direita, aliados ao ex-premi
Silvio
Silvio Berlusconi. A vota
o da mo
o de censura foi inicia-tiva dos partidos de centro-es-querda, que ap
iam Dini, e acusam Mancuso de tentar obstruir as investiga
es dos ju
zes que conduzem a opera-
o anti-corrup
os Limpas".
Jerusal
m - Israel fechou hoje uma pris
o da Cisjord
nia e j
realizando os preparativos para fechar a segunda, acele-rando o cronograma da deso-cupa
o dos territ
rios aut
no-mos na regi
Fontes palestinas informaram que os detentos da pris
o de Nablus foram transferidos para outras
outras pris
es da Cisjord
nia e a mob
lia das instala
es do pres
dio foi retirada.
Notas internacionais
18/10, Bruxelas - Um relat
rio de uma comiss
o especial do Parlamento da B
lgica infor-mou hoje n
o haver firme evi-d
ncia da culpa do secret
rio-geral da Otan, Willy Claes, no caso de corrup
o envolvendo a companhia de avi
es italiana, Agusta, e a francesa Electroni-que Serge Dassault, que fabri-ca equipamentos para avi
es de guerra. O Parlamento belga vai decidir amanh
se Claes vai a julgamento para respon-der
s acusa
es de que teria recebido dinheiro para facilitar a assinatura de um contrato de venda, em 1988 e 1989, quan-do era ministro da economia. O relat
rio diz que o pedido da Corte de Cassa
o para julgar o secret
rio-geral "
baseado somente em indica
es de cul-pa". Fontes pr
ximas de Claes dizem que h
poucas esperan-
as de ele se manter no posto na Otan, apesar do relat
rio di-vulgado hoje.
Washington - O Senado ameri-cano excluiu hoje a provis
o mais pol
mica do projeto de lei que refor
a as san
es econ
-micas contra Cuba, e que esta-va
va trazendo obst
culos
sua aprova
o. A provis
o, critica-da pela Casa Branca e por se-nadores democratas, permitiria que cubanos naturalizados americanos processassem estrangeiros que comprassem propriedades confiscadas pelo governo de Cuba. Senadores favor
veis ao projeto, conheci-do como lei Helms-Burton, dis-seram esperar que a provis
o seja reinserida quando o proje-to for votado.
Seul - O primeiro-ministro da Cor
ia do Sul, Lee Hong-koo, afirmou hoje que a Cor
ia do Norte poder
cometer mais "provoca
es militares", embo-ra
ra o Comando da ONU tenha se unido
Seul para acusar Pyongyang de mandar espi
es ao pa
s. O coment
rio foi feito ap
s Lee receber a not
cia da morte de um suposto espi
o na fronteira entre os dois pa
ses. "N
o se pode descartar a pos-sibilidade de uma provoca
o militar, se analisarmos a situa-
o na Cor
ia do Norte, gol-peada pela desesperan
a fren-te ao fracasso econ
mico e a incerteza sobre a sucess
o dos poderes", disse, referindo-se a Kim Jong-Il, que ainda n
o as-sumiu formalmente a lideran
a no pa
s, depois da morte de seu pai Kim Il-sung, em julho do ano
ano passado. Hoje, o Minist
-rio da Defesa sul-coreano con-firmou que um segundo supos-to espi
o sobreviveu depois do tiroteio com tropas do pa
s e conseguiu fugir para a Cor
ia do Norte.
Paris - A revista semanal Paris Match noticiou que a filha do presidente franc
s Jacques Chirac, Claude Chirac, que
va, est
vida. A publica-
o traz fotos de Claude, de 32 anos, mas n
o diz quem
o pai da crian
a. O governo franc
o comentou a not
cia. Nas fotos, a filha do presidente Chi-rac
mostrada com anfitri
de personalidades do cinema e da televis
televis
o, como o ator Chris-topher Lambert, e os apresen-tadores Patrick Sebastien e Thierry Rey.
ONU passa por processo
de mudan
as ao
completar 50 anos
Anthony Goodman, Na
es Unidas, 19/10 (AE-REUTER) - Cinq
enta anos depois de sua funda
o, a ONU passa por um processo de mudan
as e procura formas de enfrentar os desafios do s
culo 21 depois de se livrar das algemas da Guerra Fria.
deres de Estado e de gover-no de mais de 160 pa
ses ir
se reunir na sede da ONU pa-ra um sess
o de tr
s dias, que come
a neste domingo, para comemorar o anivers
rio da organiza
o, elogiar seus feitos e tra
ar seu futuro.
Mas se a ONU quiser sobrevi-ver, primeiro ela precisa achar uma solu
o para a pior crise financeira de sua hist
ria, fruto de falhas de seus membros - principalmente Estados Unidos e R
ssia -, e pagar suas contas e d
vidas acumuladas com os gastos das opera
es de paz, que j
somam US$ 3 bilh
Reforma
uma das palavras-chaves desta sess
o da As-sembl
ia Geral: como fazer a organiza
organiza
o continuar funcio-nando numa
poca em que o n
mero de membros mais do que triplicou se comparado ao de sua funda
o - de 51 para 185 - e estouram cada vez mais guerras em todo o mun-do.
Uma quest
o particularmente dif
como ampliar o Conse-lho de Seguran
a, que hoje conta com 15 integrantes. Os cinco membros permanentes - Estados Unidos, R
ssia, Gr
-Bretanha, China e Fran
a - s
o os principais vitoriosos da Segunda Guerra Mundial.
Gigantes econ
micos, como Alemanha e Jap
o, est
o de fora.
fora. Pa
ses em desenvolvi-mento tamb
m reivindicam mais influ
ncia nas decis
es do grupo de seguran
a da ONU, entre eles o Brasil.
Durante grande parte do per
o-do p
s-guerra, a ONU foi uma arena de batalhas e n
o de so-lu
o de problemas, e toda cri-se era vista pelo prisma da ri-validade ocidente-oriente. Os dois blocos de poder liderados por Estados Unidos e Uni
o Sovi
tica mantinham um ao outro de m
os atadas - e a or-ganiza
o virtualmente parali-sada - pelo uso ou amea
a de vetos.
Os secret
rios-gerais da ONU tiveram
tiveram sucessos ocasionais na tentativa de superar crises. U Thant, de Burma, ajudou a evi-tar um perigoso confronto em 1962, que come
ou com o des-locamento de m
sseis russos para Cuba.
Mas mesmo eles discordavam da Guerra Fria. Trygve Lie, da Noruega, atraiu a ira de Mos-cou para a Guerra da Cor
ia e seu sucessor, Dag Ham-marskjoeld, da Su
cia, deu de cara com a oposi
o sovi
tica ao envio de soldados de paz para o Congo.
A descoloniza
o, um dos mais importantes trabalhos da ONU, resultou numa maioria cres-cente
cente do Terceiro Mundo que Moscou, imune a qualquer ten-tativa de quebra de seu pr
prio imp
rio, era freq
entemente capaz de controlar contra o ocidente.
"Controle de danos" acabou se tornando o melhor que os Esta-dos Unidos e seus aliados po-deriam esperar conseguir, o que levou representantes ame-ricanos a cunharem frases co-mo "o teatro do absurdo" e "a tirania da maioria" para descrever a atmosfera na As-sembl
Algumas ag
ncias da ONU que cuidam de quest
es glo-bais como alimenta
o e agri-cultura,
cultura, sa
de, avia
o civil, meio-ambiente, alfabetiza
o e desenvolvimento tiveram uma importante atua
Mas, mesmo essas unidades n
o foram sempre imunes aos problemas ocasionados pela Guerra Fria.
Os Estados Unidos s
o um fa-tor determinante para o futuro das Na
es Unidas, cuja Car-ta, assinada em S
o Francisco, em 1945,
de uma
poca em que diplomatas viajavam no deleitoso ritmo de navios de cruzeiro e diante de cenas de distantes carnificinas se reu-niam em salas de estar, influenciando a opini
blica e
e a pol
tica dos governos.
A organiza
muito influen-ciada pelo humor de Was-hington, que responde por 25% do or
amento anual da ONU, de US$ 1,2 bilh
o, e por uma porcentagem semelhante dos custos das opera
es de paz, que superam os US$ 3 bilh
es. As atuais diferen
as entre o presidente Bill Clinton e a fac-
o republicana do Congresso, que
amplamente antip
tica
ONU, apenas se soma
s difi-culdades para a redu
o da d
-vida americana com a organi-za
o, que j
de mais de US$ 1 bilh
Um exemplo da habilidade das Na
es Unidas de mudar de acordo com o balan
o das on-das
o conceito de manuten-
o da paz. Hoje, a mais divul-gada de suas atividades faz sombra sobre trabalhos impor-tantes em
reas como as de desenvolvimento e direitos hu-manos, mas sequer
mencio-nada na Carta da ONU e sur-giu de improviso por for
a da necessidade.
Trinta e oito opera
es, envol-vendo mais de 750 mil funcio-n
rios, foram realizadas desde 1948. Dezesseis ainda est
o ativas e contam com um efeti-vo de 63 mil homens, entre observadores e soldados.
o do Conselho de Segu-ran
a, que no final de 1990 au-torizou o envio de for
as para a expuls
o dos iraquianos do Kuwait, pa
s pequeno e riqu
s-simo em petr
leo, alvo da am-bi
o do presidente do Iraque, Saddam Hussein, fez crer que a ONU finalmente havia con-seguido se sustentar em p
e funcionar como seus fundado-res pretendiam.
Entretanto, ignorou-se o fato de que os Estados Unidos, e n
o a ONU, eram a for
a mo-triz por tr
s da Opera
o Tem-pestade no Deserto, e que as invas
es de outros pa
ses n
o eram - pelo menos, por en-quanto
quanto - o tipo de problema que preocuparia a organiza
Na ex-Iugosl
via, Ruanda, Haiti e outras
reas de conflito o problema
a luta
tnica ou a desintegra
o dos chamados "Estados fracassados". Os membros da ONU encontra-ram menos incentivo para a in-terven
o visto a falta de inte-resses estrat
gicos mais con-vincentes.
As atrasadas opera
es de paz, para as quais tropas s
o destacadas somente com um cessar-fogo em vig
ncia, co-me
aram a se tornar uma for-
a de coa
o pela qual os ca-pacetes azuis da ONU
s ve-zes
zes apareciam apenas como mais uma das fac
es em guerra.
As perdas de soldados da ONU, principalmente na So-m
lia, levaram ao questiona-mento da capacidade e recur-sos da organiza
o para impor uma interven
o armada. Questionou-se at
mesmo se o
o deveria recrutar sua pr
-pria "legi
o estrangeira"
volunt
A quest
o que preocupa atual-mente os l
deres mundiais, quando se fala no futuro da ONU,
se o secret
rio-geral Boutros Boutros-Ghali dever
buscar sua reelei
o ou abrir caminho
caminho para outro liderar a organiza
o pr
ximo mi-l
nio. O secret
rio-geral fica por cinco anos no cargo.
ONU monta
superesquema de
seguran
a para proteger
deres
Anthony Goodman, Na
es Unidas, 19/10 (AE-REUTER) - Se os membros da equipe de seguran
a das Na
es Unidas t
m pesadelos ao pensar no a-fluxo de l
deres mundiais che-gando ao local neste domingo, eles n
o devem se esquecer de algumas imagens: um ataque de bazuca ao pr
dio da ONU; um
um importante visitante rece-bendo tinta na cabe
a; ou at
mesmo uma amea
rea. Esses e outros incidentes as-sustadores ocorreram realmen-te, embora nenhum tenha cau-sado qualquer dano.
As Na
es Unidas est
o mon-tando o maior esquema de se-guran
visto para receber, no domingo, os mais de 160 chefes de Estado ou de gover-no que participar
o dos tr
s dias de sess
o para comemo-rar o 50
anivers
rio da organi-za
A seguran
a dentro e nas re-dondezas do centro de opera-
es da ONU foi visivelmente refor
refor
ada depois do atentado
bomba ao World Trade Center, em 1993, que matou seis pes-soas e feriu mais de mil. Qua-tro militantes isl
micos foram condenados pelo crime no ano passado e dez outros foram considerados culpados este m
s por conspirar para destruir as Na
es Unidas e outros marcos de Nova York e para matar o presidente eg
pcio Hosni Mubarak durante uma visita aos Estados Unidos.
O secret
rio-geral da ONU, Boutros Boutros-Ghali, um membro da minoria copta-cris-t
do Egito, tamb
, segundo oficiais americanos, um alvo de extremistas.
extremistas. Por isso, os porta-vozes da ONU nunca d
o de-talhes precisos dos planos de viagem de Boutros-Ghali, e seus seguran
as usam um car-ro chamariz durante os eventos que ele participa a fim de con-fundir qualquer poss
vel assas-sino.
O incidente com a bazuca aconteceu em 1964, quando o l
der revolucion
rio cubano Che Guevara estava discur-sando na Assembl
ia Geral da ONU. Um grupo anti-Castro expressou seu desprazer lan-
ando um foguete sobre o East River em dire
o ao pr
dio da ONU, mas ele caiu inofensiva-mente
mente na
O epis
dio do derramamento de tinta foi obra de um casal descontente, supostamente mao
sta, que em 1980 teve acesso ao Conselho de Segu-ran
a antes de um encontro para obter credenciais tempo-r
rias como fot
grafos. Eles derramaram latas de tinta ver-melha sobre o ent
o embaixa-dor sovi
tico Oleg Troyan-vosky e sobre o deputado ame-ricano Willam vanden Heuvel.
A guarda de seguran
a da ONU rapidamente entrou em a
o, e os dois diplomatas, que se retiraram para trocar de roupas, foram mais tarde da-dos
dos como autores da frase: "Better red than dead"
(Melhor vermelho do que mor-to).
A primeira amea
rea em potencial contra as Na
es Unidas ocorreu em 1948, quando um condecorado vete-rano da Segunda Guerra Mun-dial atirou dinamite de um avi
o sobre o centro tempor
-rio de opera
es da ONU, no Lake Success, em Long Is-land. A dinamite explodiu no ar e ningu
m ficou ferido. O cul-pado, que foi preso, teria dito mais tarde que, com seu gesto, queria chamar a aten
o para a urgente necessidade da paz.
Um outro incidente a
reo aconteceu em 1979, poucos dias depois que o papa Jo
o Paulo II discursou na As-sembl
ia Geral e pouco antes de o l
der cubano Fidel Castro aparecer por l
. A pol
cia te-mia que um homem circulando na
rea em um avi
o preten-desse espatifar-se dentro do complexo da ONU, por isso as pessoas foram retiradas do lo-cal.
Poucas horas mais tarde, quando o piloto foi preso, des-cobriu-se que ele era um ame-ricano residente na Austr
lia, que tinha uma queixa contra uma editora localizada a uma pequena
pequena dist
ncia das Na
es Unidas.
Os diplomatas ficaram particu-larmente agitados em 1982 quando um estudante iraniano caminhou para o p
dio da As-sembl
ia Geral enquanto o en-t
o ministro do Exterior do Ir
, Ali Akbar Velayati, estava fa-lando. O estudante roubou o discurso do ministro e rasgou-o.
O ent
o secret
rio-geral da ONU, Javier Perez de Cuellar, agradecido porque nada mais s
rio ocorrera, desculpou-se com o ministro e imediatamen-te ordenou que fossem toma-das medidas para refor
ar a seguran
seguran
Governo brit
nico n
felicita cientista que
ganhou Nobel da Paz
Londres, 19/10 (AE-REU-TER) - O cientista brit
nico Joseph Rotblat, que ganhou o pr
mio Nobel da Paz h
uma semana, est
ressentido e se diz surpreso por n
o ter recebi-do ainda nenhum cumprimento do governo John Major. Rotblat, 86 anos, j
recebeu mensagens de felicita
es dos governos da Pol
nia - sua terra natal -, Jap
o, Alemanha e at
da Fran
a, que atualmente rea-liza uma s
rie de testes nuclea-res
res no Pac
fico, condenada in-ternacionalmente.
"Normalmente, se espera que se um brit
nico ganha um pr
-mio Nobel, haver
algum tipo de parabeniza
o", disse o centista.
"Talvez o governo n
o esteja de acordo com minha pol
tica sobre armas nucleares, mas ainda assim um pr
mio Nobel acontecce muito raramente". Assessores de Major se nega-ram a comentar o assunto.
Roblat foi o primeiro ativista anti-nuclear do mundo. Ele tra-balhou na fabrica
o da bomba at
mica para impedir a vit
ria dos nazistas na Segunda Guer-ra
ra Mundial, mas posteriormen-te renunciou ao projeto con-vencido de que se tratava de uma terr
vel amea
humani-dade. Segundo uma sobrinha do cientista, o sil
ncio do go-verno brit
nico
uma "mostra mesquinha de ressentimento" por major n
o ter ganho o pr
-mio por seus esfor
os de paz na Irlanda do Norte.
Notas internacionais
19/10, Buenos Aires - O presi-dente da Argentina, Carlos Menem, assinou hoje a nova lei de prote
propriedade inte-lectual. Horacio Liendo, secre-t
rio de Coordena
cnica, Legal
Legal e Administrativa disse que a lei respeita a vontade do Congresso e as exig
ncias do Acordo Geral de Tarifas e Co-m
rcio. A lei estabelece um per
odo de cinco anos, come-
ando hoje, para as empresas se adaptarem. O maior impac-to da lei ser
sobre a ind
stria farmac
utica. A legisla
o an-terior, ainda do s
culo passado, n
o reconhecia patentes inter-nacionais em medicamentos e permitia aos laborat
rios da Argentina copiar rem
dios sem pagamento de royalties. A fal-ta de prote
propriedade intelectual tem sido o maior ponto de tens
o na rela
o da Argentina
Argentina com os EUA duran-te do governo Menem.
Cidade do M
xico - A Justi
a mexicana condenou tr
s pes-soas ontem
noite por partici-pa
o no assassinato do secre-t
rio-geral do Partido Revolu-cion
rio Institucional (PRI), Jo-se Francisco Ruiz Massieu, morto em 1994. Irwin Anthony Dorrego e Jos
Ramirez Arauz foram sentenciados a 18 anos de pris
o por assassinato pre-metidado. Dorrego, fot
grafo do governo, foi condenado por ter fornecido ao assassino os detalhes relativos aos movi-mentos de Ruiz Massieu. Ra-mirez era o motorista do carro de
de onde o assassino atirou contra a v
tima. Tamb
m foi condenada a quatro anos e meio de pris
o Maria Eugenia Ramirez Arauz, acusada de porte de armas. Anteriormente Eugenia j
tinha recebido outra senten
a de 37 anos de cadeia por v
rias acusa
es relacio-nadas ao assassinato.
Nova York - Um avi
o de pe-queno porte que decolou de A-tlantic City, em Nova Jersey, caiu no mar a quase 5 km do Aeroporto John F. Kennedy, matando uma pessoa e ferindo levemente outras cinco.
O bimotor se dirigia a Far-mingdale, em Long Island, quando
quando uma das turbinas fa-lhou. O piloto ainda iniciou os preparativos para um pouso de emerg
ncia, mas caiu sobre a ba
a da Jamaica.
Autoridades americanas n
o divulgaram o nome da pessoa que morreu, mas afirmaram que aparentemente a morte foi causada por um ataque card
a-co.
Cidade do M
xico - A taxa de desemprego no M
xico atingiu o recorde de 7,6% em agosto, segundo dados do Instituto Na-cional de Estat
stica, Geografia e Inform
tica (Inegi) divulga-dos pelo jornal mexicano Re-forma. Em agosto de 1994, o desemprego
desemprego estava em 3,6%, e em maio e junho deste ano, em 6,6%. Em julho, subiu a 7,3%. O governo esperava que o de-semprego se estabilizasse em meados deste ano, mas uma corrida dos jovens ao mercado de trabalho durante as f
rias de ver
o elevou a taxa entre julho e agosto. C
lculos preli-minares do m
s de setembro indicam que, pela primeira vez no ano, o desemprego pode so-frer uma ligeira diminui
o, fi-cando em 7,5%. O governo n
o revelou quantos desempre-gados h
no pa
s, mas analistas econ
micos acreditam que a recess
o tenha deixado pelo menos
es de suborno e fraude do imposto de renda em quatro empresas do conglomerado Fi-ninvest, de sua propriedade. O indiciamento de Berlusconi despertou um
cido debate entre pol
ticos conservadores e os ju
zes respons
veis por uma s
rie de processos que pratica-mente afastaram do poder a velha classe pol
tica italiana. Na pr
xima quarta-feira o par-lamento deve votar uma mo-
o de censura ao ministro da Justi
a, Filippo Mancuso, acu-sado de acelerar os processos de corrup
o para obter divi-dendos pol
ticos.
Moscou - Altos funcion
rios dos
dos servi
os de intelig
ncia da R
ssia se reuniram para discu-tir medidas para refor
ar a se-guran
a do presidente Boris Yeltsin e de outros altos fun-cion
rios do Kremlin. O en-contro acontece dois dias de-pois que a pol
cia invadiu um
nibus de turismo sequestrado na Pra
a Vermelha, pr
xima a sede do governo russo. O se-questrador, morto pelas for
as de seguran
a, estava armado e com uma bomba incendi
ria. A seguran
a em torno de Yeltsin e outros altos funcion
rios go-vernamentais aumentou desde o conflito da Chech
nia, em dezembro. O general Anatoly Romanov,
Romanov, comandante das for
as militares na regi
o, ain-da est
em coma depois que seu carro foi bombardeado pe-los rebeldes. Nas
ltimas 24 horas, dois soldados foram mortos e seis feridos na Che-ch
nia, em uma onda de vio-l
ncia crescente, apesar de um cessar-fogo acertado em agos-to ainda estar oficialmente em vigor.
Madri - O governo socialista da Espanha considerou sua de-cis
o de impedir o acesso da Justi
a aos arquivos militares secretos sobre a repress
o aos guerrilheiros da ETA como "normal". Calcula-se que 27 pessoas
pessoas tenham morrido pelas m
os dos "esquadr
es da mor-te" espanh
is. Um dos respon-s
veis pela cria
o da organi-za
o seria o primeiro-ministro Felipe Gonz
lez. Na semana passada, o juiz encarregado das investiga
es sobre o caso, Baltazar Garzon, ordenou ao minist
rio da Defesa a abertu-ra dos arquivos. O governo se negou a acatar a ordem do juiz, afirmando que ela fere a Lei dos Segredos Oficiais. Garzon n
o pode levar o processo adiante baseado somente em xerox de jornais. O caso deve seguir para a Suprema Corte.
Hamburgo - O governo da Alemanha
Alemanha libertou o ex-guerri-lheiro Knut Folkerts, da Fac-
o do Ex
rcito Vermelho (RAF), depois de 18 anos de pris
o. Ele havia sido condena-do
pris
o perp
tua, depois do assassinato de um procurador federal.
A RAF era a sucessora do grupo Baader-Meinhof, que nas d
cadas de 70 e 80 reali-zou uma s
rie de ataques contra o "establishment"
o. Folkers e dois outros membros do grupo, j
liberta-dos, renunciaram publicamente a viol
ncia, e n
o mais considerados "um perigo para a sociedade", de acordo com a justi
justi
a alem
. Nove membros da RAF ainda est
o na pris
Bombaim - Centenas de india-nos ocuparam as ruas ao redor da pris
o de Bombaim para as-sistir a liberta
o de Sanjay Dutt, um dos mais populares atores de cinema do pa
s. Ele ficou detido por mais de um ano, acusado de possuir ilegal-mente um rifle de alta preci-s
o, que teria sido comprado dos respons
veis por uma s
rie de atentados contra a comuni-dade mu
ulmana da cidade, que mataram mais de 250 pes-soas em mar
o de 1993. Quando foi preso, Dutt traba-lhava em 12 filmes, cuja produ-
o ser
retomada agora. Ele teve que pagar uma fian
a de 45 mil d
lares --uma pequena fortuna, pelos padr
es india-nos-- e est
proibido de deixar o pa
s. Produtores de cinema em Bombaim acreditam que a volta de Dutt ir
impulsionar os neg
cios. Mais de 900 filmes s
o produzidos anualmente na cidade, tamb
m conhecida por Bollywood.
Ativistas criticam falta
de convite a mulheres
para a marcha
Washington, 16/10 (AE-REU-TER) - A ex-ativista dos Pan-teras Negras Angela Davis fi-cou
cou revoltada com a decis
o de Louis Farrakhan de n
o convidar mulheres para partici-parem na Marcha de Um Mi-lh
"Marchas, movimentos ou agendas que definem a ra
a humana nos mais estreitos ter-mos e tentam tornar as mulhe-res menos parceiras nesta bus-ca por igualdade n
o podem ser considerados um passo po-sitivo", afirmou Angela, hoje professora da Universidade da Calif
rnia. "H
formas de compreens
o da masculinidade negra que n
o se baseiam em subjugar as mulheres."
Embora tenham sido aconse-lhadas
lhadas a ficar em casa, cente-nas de mulheres puderam ser vistas hoje (16) no meio da multid
o em Washington. "A-cho que
necess
rio estar aqui porque
o fato mais im-portante para a comunidade negra em muitos anos", expli-cou Brenda Gernigan, de 42 anos, que viajou durante a noi-te com uma amiga desde Springfield (Massachussets).
Ela tinha de gritar para ser ou-vida em meio ao som ensurde-cedor dos tambores. "Este
um fant
stico dia de comunh
o para os negros deste pa
s, os homens e as mulheres", assina-lou Brenda.
"Estou
"Estou apoiando meus irm
os aqui presentes."
Outra manifestante elogiou Farrakhan. "Sei que Louis Far-rakhan defende tanto as mu-lheres como os homens, pois a id
ia de fam
muito impor-tante para ele", afirmou Vero-nise Wright, de 56 anos, que viajou de Miami com o seguin-te lema nas costas: "Uma entre o milh
Koko Farrow, de 50 anos, res-saltou que ela e as outras mu-lheres presentes
marcha es-tavam sendo muito bem vistas pelos homens.
"Somos tratadas como j
ias, com muito respeito", afirmou. "
maravilhoso, pac
fico, quase espiritual."
Mas nem todas compartilham totalmente das id
ias de Far-rakhan.
verdade que ele nos pediu que fic
ssemos em casa", re-conhece Dana Edwards, de 31 anos, professora de um sub
r-bio de Washington. "Mas isso n
o mais importante de sua mensagem - eu pessoalmente prefiro suas id
ias sobre a eco-nomia, mas seu m
rito
des-pertar nossa consci
ncia, nos-sa alma, fazer reviver a id
ia de uma comunidade negra."
Fidel Castro se declara
admirador de Jesus
Cristo
nia Monteiro, Bariloche, 16/10 (AE) - O presidente de Cuba, Fidel Castro, acabou se transformando na principal a-tra
o da Confer
ncia Ibero-americana, que se realiza em Bariloche, Argentina, ao se declarar um admirador de Je-sus Cristo, a seu ver o primeiro comunista do mundo, e dizer que, como ele, gostaria de rea-lizar o milagre da multiplica
o dos p
es em seu pa
"Isto
o que queremos fazer com o nosso povo e repartir os p
es entre todos", disse. Fidel aproveitou
aproveitou para atacar o em-bargo comercial que os Esta-dos Unidos imp
Cuba. "Muito mais do que um embar-go,
um superbloqueio", afir-mou. Segundo Fidel, os proble-mas sociais em todo o mundo agravaram-se ao ponto de o FMI e o Banco mundial fica-rem preocupados com a fome e a mis
"Preciso acabar com a fome, com a mis
ria e com a igno-r
ncia", disse.
Notas internacionais
16/10, Tuxtla Guti
rrez, M
xi-co - O conservador Partido A
o Nacional (PAN) anun-ciou
ciou hoje a vit
ria nas elei
es da v
spera para a prefeitura da capital do Estado de Chia-pas, Tuxtla Guti
rrez.
Apuradas 65% das urnas nos 147 munic
pios e distritos de Chiapas onde houve elei
es, nenhuma parcial oficial foi anunciada. As apura
es para-lelas dos partidos e
os de imprensa, no entanto, apontam a lideran
a do governista Parti-do Revolucion
rio Institucional (PRI), seguido pelo esquerdista Partido da Revolu
o Democ-r
tica (PRD) e pelo PAN.
Havana - Cuba e R
ssia assi-naram outro acordo de troca de petr
leo por a
car, mar-cando
cando um novo est
gio nas re-la
es comerciais entre os dois pa
ses. Pelo acordo, v
lido pa-ra o per
odo 1996-1998, Cuba ir
fornecer anualmente 1,5 milh
es de toneladas m
tricas de a
ucar, e receber 4,5 mi-lh
es de toneladas de
leo. Re-centemente, Fidel Castro dec-larou que a falta de petr
leo era "o calcanhar de Aquiles" da economia cubana. A antiga Uni
o Sovi
tica foi o principal parceiro comercial da ilha at
1991. Desde o colapso da URSS, o com
rcio internacio-nal cubano diminuiu 60% e as compras de
leo diminuiram de 13 para 6 milh
es de toneladas por
por ano. Tamb
m foram assi-nados protocolos para investi-mentos nas
reas de turismo, transportes e gera
o de ener-gia, incluindo a participa
o de outros parceiros internacionais.
Bruxelas - O atol de Mururoa, local dos testes nucleares da Fran
geologicamente inst
vel e sujeito a avalanches e deslizamentos, mesmo que a atual s
rie de testes seja sus-pensa imediatamente, declarou o vulcanologista franc
s Pierre Vincent, professor da Univer-sidade de Clemont-Ferrand. Em audi
ncia p
blica no Parla-mento Europeu, Vincent afir-mou que o atol est
em um ter-reno
reno de alto risco, incluindo es-carpas acentuadas, fissuras e altera
es provocadas por tes-tes passados. "Qualquer onda de choque de uma nova explo-s
o pode ser o detonador de deslizamentos em partes pre-viamente abaladas do atol", declarou Vincent. Ele afirmou que os n
veis de radiotividade n
o seriam um problema ago-ra, mas um terremoto durante a explos
o de uma ogiva pode-ria causar uma cat
strofe.
Viena - Duas cartas bombas explodiram hoje no interior da A
stria. Aparentemente, elas foram armadas para detonar no momento do julgamento de um
der neo-nazista, provocan-do temores de extremismo po-l
tico quando o pa
s se prepara para as elei
es parlamentares de dezembro. Foi a quarta s
-rie de atentados contra estran-geiros e defensores dos direi-tos dos imigrantes em dois anos. Uma bomba explodiu em Stronsdorf, no sul do pa
s, de-cepando a m
o esquerda de Mahmoud Abou Roumie, m
-dico nascido na S
ria. A outra feriu Maria Loley, consultora para assuntos de imigra
o e ganhadora de um pr
mio de di-reitos humanos das Na
es Unidas.
Segundo a pol
cia, uma terceira bomba,
bomba, destinada a um gineco-logista chin
s, foi interceptada e desativada. As pesquisas de opini
o mostram que um dos fortes concorrentes ao governo
o Partido da Liberdade, de extrema direita.
Moscou - O presidente da R
ssia, B
ris Yeltsin, nomeou Yuri Skuratov como o novo procurador-geral da R
ssia. A nomea
o ainda tem que ser aprovada pelo parlamento. Skuratov era auxiliar de Alexei Ilyushenko, o antigo procura-dor demitido por Yeltsin na se-mana passada, sob alega
o de incapacidade para resolver alguns crimes bastante divulga-dos
dos e usar o cargo para pres-sionar advers
rios pol
ticos do presidente.
Paris - O jornal argelino Al Chaab, controlado pelo gover-no, divulgou hoje que seu dire-tor comercial, Abdelwahab Sa-daoui, foi morto ap
s ser rapta-do em sua casa na prov
ncia de Chelf, 170 km ao oeste de Argel. O Al Chaab e outros peri
dicos responsabilizaram militantes mu
ulmanos pelo ataque. Mais de 50 jornalistas e funcion
rios de empresas de comunica
morreram v
ti-mas de ataques e atentados nos
ltimos dois anos.
Notas internacionais
16/10, Seul - O grupo sul-co-reano "Advogados por uma Sociedade Democr
tica" saiu hoje
s ruas de Seul para exigir o julgamento dos ex-presiden-tes Roh Tae-woo e Chun Doo Hwan pelo massacre de Kwangju em 1980, que esma-gou a resist
ncia ao regime mi-litar.
Estudantes fazendo a mesma reivindica
o ocuparam o escrit
rio do Partido Liberal Democr
tico, do governo, nos
ltimos dias. Hoje, a pol
cia an-tidist
rbios lan
ou bombas de g
s lacrimog
nio e invadiu o local para deter os estudantes. Os
Os manifestantes querem anu-lar o acordo feito em julho pas-sado por ju
zes sul-coreanos para n
o processar os ex-man-dat
rios por repress
Assun
o - As primeiras-da-mas dos governos da Am
rica Latina se re
nem a partir de hoje na capital paraguaia para analisar a situa
o da inf
ncia e das mulheres da regi
o. A 5
Reuni
o Anual das Esposas dos Governantes, evento para-lelo
pula Ibero-americana, que acontece na Argentina, vai estabelecer compromissos a fim de melhorar as condi
es de sa
de e educa
o de mu-lheres e crian
as. Represen-tantes
tantes de 26 pa
ses participa-r
o da reuni
o que vai at
sex-ta-feira. A cerim
nia de aber-tura ser
presidida por Teresa Carrasco de Wasmosy, mulher do presidente paraguaio. Hil-lary Clinton, mulher do presi-dente americano, falar
hoje e amanh
. Entre os principais assuntos que ser
o temas de debates est
o a pobreza e o uso de drogas por crian
Campeche - Pelo menos tr
s pessoas morreram e 23 desa-pareceram quando uma em-barca
o petrol
fera afundou hoje, depois da passagem do furac
o Roxanne, na costa de Campeche, no M
xico, infor-mou
mou o Servi
o de Guarda-cos-teira de Nova Orleans. Foram resgatadas 219 pessoas. A ag
ncia de not
cias estatal No-timex informou que o n
mero de mortos
desconhecido e que h
35 desaparecidos e 220 sobreviventes. Uma porta-voz da companhia estatal Petr
leos Mexicanos (Pemex) disse que a embarca
o era propriedade da empresa privada CCC, que prestava servi
os nas platafor-mas de produ
o petrol
fera.
Cerca de 400 mil v
Marcha de Um Milh
de Homens
Paulo Sotero, Washington, 16/10 (AE) - Eles vieram de todas as partes e por todos os meios: de
nibus, de avi
o, de trem, de carro e mesmo
, centenas de milhares de ne-gros responderam hoje ao cha-mamento de seu mais contro-vertido l
der, o reverendo Louis Farrakhan, e se reuniram no principal lugar p
blico dos Es-tados Unidos para um dia de penit
ncia, reconcilia
o consi-go mesmos e de reafirma
o de identidade e for
a perante um pa
s que os estereotipou como
como perdedores.
Num clima de s
bria celebra-
o, de estranhos que abra
a-vam estranhos, durante mais de oito horas eles ouviram um ros
rio de discursos e invoca-
es sob o calor delicado do sol do outono.
No in
cio da tarde, os organiza-dores proclamaram o sucesso da ``Marcha de um Milh
o de Homens'', dizendo do palanque principal que a massa humana presente j
excedia o n
mero almejado. As pol
cias metropo-litana e do Servi
o Nacional de Parques estimaram a multid
o em 400 mil no pico da manifes-ta
o - 150 mil a mais do que na
na ``Marcha sobre Was-hington'' que Martin Luther King conduziu em agosto de 1963, no maior evento da hist
-ria do movimento dos direitos civis.
entemente denunciado como anti-semita e um profeta da divis
o racial, Farrakhan foi conciliat
rio em seu discurso de mais de duas horas, que en-cerrou a marcha. Culminando um evento bem organizado e programado para ser, ele pr
-prio, uma demonstra
o da compet
ncia, disciplina e auto-sufici
ncia dos americanos de ascend
ncia africana, o l
der isl
mico caminhou para o mic-rofone
rofone pontualmente na hora prevista - 4 da tarde -, escolta-do por seus guarda-costas de gravata borboleta da Na
o do Isl
, a seita que dirige h
mais de vinte anos.
Farrakhan come
ou invocando ecumenicamente Moises e o Tor
, Jesus e os Evangelhos, Maom
e o Cor
o e terminou fazendo um convite
reconci-lia
o com os brancos e os ju-deus, alvos freq
entes de suas invectivas. ``Eu n
o gosto des-sas pol
micas com a comuni-dade judaica'', disse ele. ``Tal-vez
luz do que vemos hoje seja chegado o momento de sentar e conversar, sem qual-quer
quer precondi
Em sua intermin
vel arenga, ele se apresentou como envia-do de Al
e reivindicou o reco-nhecimento de sua posi
o de lideran
a dos negros america-nos -um objetivo que, a curto prazo, o sucesso pol
tico da marcha parece ter-lhe garanti-do plenamente. ``Hoje, gostem voc
s ou n
o, Deus a trouxe (a id
ia da marcha) por meu in-term
dio'', disse, protegido por um painel de vidro
prova de balas na frente e guardas uni-formizados da Na
o do Isl
, atr
``Ele n
o me usou como inter-medi
rio porque meu cora
o estava
estava escurecido pelo
dio aos brancos e pelo anti-semiti-mo'', continuou. ``Se meu cora-
o estava t
o escuro, como explicar que a mensagem (da marcha) tenha sa
o cla-ra?'' Horas antes, falando na universidade do Texas, em Austin, o presidente Bill Clin-ton saudara a marcha, mas condenara Farrakhan, ainda que sem mencionar seu nome. ``Um milh
o de homens est
o certos de se levantar em nome da responsabilidade, mas um milh
o de homens n
o tornam correta a mensagem de mal
cia e divis
o de um homem'', disse, referindo-se a Farrakhan. ``Nunca
``Nunca se construiu uma casa sobre uma m
funda
o e na-da bom jamais veio do
dio'', afirmou Clinton.
Farrakhan respondeu ao presi-dente. Citando o chamamento de Clinton para ``limpar o ra-cismo de nossa casa'' antes que ele provoque um cisma da na
o, o l
der isl
mico disse que o presidente n
o tinha ido ``fundo o suficiente para expli-car'' o que divide a Am
rica. E passou os quinze minutos se-guintes contando a hist
ria da escravid
Farrakhan afirmou que ne-nhum outro l
der negro fala t
o francamente com os negros como
como ele. Ele exortou todos os participantes da marcha a fa-zerem um juramento pessoal contra a violencia dom
stica, contra o uso e o tr
fico de dro-gas e em favor da auto-estima, do trabalho e ``da promo
o pessoal e coletiva'' dos negros.
A poetisa Maya Angelou, uma das mulheres convidadas a fa-lar
multid
o composta quase que exclusivamente de ho-mens, fez seu apelo em verso.
Na multid
o, muitos empunha-vam cartazes, faixas e bandei-ras.
Havia pais acompanhados dos filhos e netos, alguns dos quais estavam voltando ao Mall, a grande
grande esplanada dos museus e monumentos de Washington, pela primeira vez desde a his-t
rica marcha presidida por Martin Luther King. Nas ala-medas laterais do Mall, o clima era de quermesse, e o cheiro era de galinha frita, vendida em estandes especialmente montados para alimentar a massa.
Nas conversas no meio da multid
o e em alguns dos dis-cursos era evidente, tamb
m, o tom de frustra
o e de
dio contra os que denunciaram a grande passeata como uma mera explora
o da divis
o ra-cial no pa
s para promover Farrakhan.
Farrakhan. ``Os poderosos dis-seram que n
ramos bem-vindos aqui'', afirmou o reverendo Robert Smith, na ora
o matinal que abriu o evento. ``Eles tomaram nossas mulheres, nossas crian
as, nos escravizaram ao ponto em que adotamos uma mentalidade de escravos. Apesar do que eles nos fizeram ao longo dos s
cu-los, n
s estamos aqui''. Uma faixa acusava os policiais de Chicago de ``assassinos''. Al-guns manifestantes empunha-vam retratos de O.J.Simpson, o ex-atleta cuja absolvi
o de um homic
dio duplo, duas se-manas atr
s, exp
s a profunda divis
divis
o racial que persiste dos EUA mais de tr
cadas de-pois do fim da pol
tica oficial de segrega
o no sul do pa
O caos que as autoridades te-meram que a marcha produzi-ria no tr
nsito de Washington n
o se materializou. N
o hou-ve cenas de hostilidade nas ruas. A maioria dos brancos fi-cou em casa. Muitos dos que foram ao centro, trocaram cumprimentos com os manifes-tantes. A capital americana fi-cou quase vazia, como num dia santo. Terminada a manifesta-
o, o Mall estava surpreen-dentemente limpo. Atendendo ao pedido dos organizadores, os
os participantes da marcha n
o deixaram lixo para tr
s. Dez por cento do dinheiro arreca-dado durante o evento ser
doado
prefeitura da capital, para cobrir as despesas da marcha.
Notas internacionais
17/10, Londres - O contador de Sting foi condenado a seis anos de pris
o por roubar qua-se US$ 10 milh
es do astro de rock. Keith Moore, de 51 anos, havia declarado que era ino-cente em uma corte de Londres. De acordo com o juiz Gerald Butler, o contador "abu-sou da confian
a de Sting". Durante
Durante a apresenta
o de provas, chegou-se
conclus
o de que Sting tinha mais de cem contas banc
rias movimenta-das pelo contador, sem contro-le da situa
o. A fortuna de Sting
calculada em US$ 110 milh
Paris - A Fran
a vai realizar em breve o terceiro s
rie de oito testes nucleares progra-mados para o Atol de Muru-roa, segundo denunciou hoje a organiza
o ecol
gica Green-peace. "Os militares n
o levar em conta desta vez nem os aspectos clim
ticos", afir-mou um representante do mo-vimento referindo-se aos ciclo-nes
nes que costumam atingir o Pac
fico Sul nesta
poca do ano. Ele acrescentou que o Greenpeace pretende enviar pelo menos dois veleiros para o atol, um com bandeira ameri-cana e outro com bandeira ale-m
. O primeiro teste ocorreu em 5 de setembro e o segundo dia 2.
Ancara - Pela segunda vez em menos de 30 dias, o presidente turco, Suleyman Demirel, en-carregou hoje a primeira-mi-nistra Tansu Ciller de formar um novo gabinete. "O presi-dente confia numa solu
o pa-ra a crise", afirmou o porta-voz presidencial Mehmet Bican. Ciller
Ciller renunciou em 20 de se-tembro como conseq
ncia da ruptura da alian
a governa-mental, formada entre seu par-tido, Caminho Justo, e o Repu-blicano do Povo, de Deniz Baykal. Ela foi incumbida dia 5 de constituir um minist
rio, mas n
o obteve
xito: no
lti-mo domingo, o Parlamento re-jeitou todas as indica
es. E Ciller voltou a se demitir.
- Saddam Hussein pres-tou juramento hoje como presi-dente do Iraque, dois dias de-pois de um referendo no qual o governo diz que 99% dos elei-tores votaram "sim" para dar a ele um novo mandato de sete anos.
anos. A televis
o estatal disse que a cerim
nia aconteceu nu-ma sess
o conjunta do Parla-mento e do governista Conse-lho do Comando Revolucion
-rio. Presidente desde 1979, Saddam tem um novo mandato at
o ano 2002.
Bariloche - A Uni
o Europ
ia vai enviar uma miss
Cuba no dia 8 de novembro para ini-ciar um di
logo oficial a fim de romper o isolamento econ
mi-co que afeta o pa
s. O vice-presidente da Uni
o Europ
ia, Manuel Mar
n, fez o an
ncio da visita pouco antes de se reunir com o presidente cuba-no Fidel Castro, hoje, na 5
-pula
pula Ibero-americana, em Ba-riloche. Mar
n, que
convida-do especial da C
pula, disse que o bloco europeu n
o exigi-r
nada da ilha caribenha. "Trata-se de dialogar e, por meio do di
logo, ir fomentando a confian
a e, com paci
ncia e tenacidade, tentar encontrar uma solu
o adequada" para o isolamento cubano.
Nova Delhi - Quarenta oficiais do Ex
rcito paquistan
s foram presos secretamente no dia 26 de setembro pelo governo da primeira-ministra, Benazir Bhutto, sob suspeita de liga
o com grupos fundamentalistas mu
ulmanos. As autoridades de
de Islamabad desconfiam que os oficiais estivessem traman-do um golpe militar.
Segundo a imprensa paquista-nesa, eles est
o sendo interro-gados numa pris
o militar da capital. Benazir confirmou as deten
es, mas se recusa a comentar o assunto.
650 palestinos esperam
asilo ancorados no mar
do Chipre
Larnaca, 18/10 (AE-REU-TER) - O chefe da miss
o di-plom
tica palestina em Chipre, Samir Abu Ghazala, visitou ho-je 650 palestinos que est
o a bordo de uma embarca
o an-corada
corada na costa do Chipre
espera de que algum pa
s acei-te asil
-los. Metade dos refu-giados, que foram expulsos da L
ba na semana passada,
de crian
as. Ghazala disse que tem esperan
as de que a S
ria, o Egito ou a pr
pria L
bia acei-tem os palestinos.
muito triste, eles t
m um grande problema pela frente", lamentou o diplomata. "Espera-mos pela ajuda de (Muamar) Kadafi ou Hosni Murbarak", disse em refer
ncia aos l
deres l
bio e eg
pcio.
"E tamb
m a ajuda da S
ria", completou.
Depois de serem expulsos da L
bia, no norte da
frica, eles zarparam a bordo de um navio com bandeira do Chipre e na-vegaram at
ria, no Oriente M
dio, que se recusou a rece-b
-los. A balsa Countless M est
agora ancorada a cinco milhas n
uticas do porto de Lanarca, no Chipre. Um heli-c
ptero de uma das bases bri-t
nicas em Chipre voou at
a embarca
o e resgatou uma mulher em estado de gravidez avan
ada e levou-a para um hospital.
Ghazala foi recepcionado com alegria pelos refugiados, mas rapidamente as boas-vindas se transformaram em protestos raivosos
raivosos quando o diplomata deixou claro que ainda n
uma decis
o sobre qual pa
s os aceitar
. Os refugiados exi-giam que Ghazala ficasse com eles at
que a situa
o fosse resolvida, mas ele se recusou.
Kadafi j
expulsou milhares de palestinos da L
bia em repres
-lia ao acordo de paz e de auto-nomia palestina, assinado entre a OLP e Israel. Centenas de pessoas que foram expulsas permanecem numa
rea de fronteira entre a L
bia e o Egi-to, no deserto, sem condi
es sanit
rias, esperando que al-gum pa
s aceite abrig
-los. Pa-ra ir para os territ
rios palesti-nos
nos aut
nomos, os refugiados precisam obter antes uma au-toriza
o de Israel, que contro-la as fronteiras na regi
Chirac e Jupp
continuam caindo nas
pesquisas
Paris, 18/10 (AE-REUTER) - A aprova
blica do presi-dente franc
s, Jacques Chirac, continua desabando e a posi-
o do primeiro-ministro Alain Jupp
nas pesquisas est
-xima de recordes negativos de-pois de cinco meses no poder, de acordo com uma pesquisa de opini
o divulgada hoje (18).
A pesquisa da BVA que ser
publicada
publicada no seman
rio Paris Match mostra que apenas 36% dos eleitores t
m uma opini
o favor
vel de Chirac - caindo de 44% h
um m
s e de 62% quando foi eleito em maio.
Opini
es desfavor
veis do pre-sidente subiram para 56% - de 47% no m
s passado.
Apenas 29% t
m uma boa opi-ni
o sobre Jupp
, antes eram 43%, enquanto 62% tem uma opini
o ruim, comparados com os 44% de um m
s atr
Apenas a ex-primeira-ministra socialista Edith Cresson teve
ndice pior - com 28% de opi-ni
es favor
veis depois de cin-co meses no poder em 1991. Ela
Ela renunciou sete meses de-pois.
A pesquisa afirmou que 72% dos eleitores desaprovam a forma como o pa
s est
sendo governado, e 22% aprovam.
Chirac
apenas o 11
tico mais popular na Fran
a, segun-do a pesquisa. Jupp
o 15
. Os tr
s primeiros s
o socialis-tas: o ex-presidente da Comis-s
o Europ
ia Jacques Delors, o l
der do Partido Socialista Lionel Jospin e o ex-ministro da Cultura Jack Lang.
sar uma explos
o ou a pane do motor. Nas pr
ximas 24 horas, ser
realizada uma inspe
o no sistema condutor dos tr
s mo-tores principais da Col
mbia. Os t
cnicos afirmam que eles n
o apresentam sinais de fissu-ras. Segundo um porta-voz da Nasa, o Col
mbia estar
pron-to para ser lan
ado no domin-go.
Montevid
u - Partid
rios e advers
rios do regime cubano chocaram-se hoje nas ruas da capital uruguaia poucas horas antes da chegada do presiden-te de Cuba Fidel Castro ao pa
s. O incidente mais grave ocorreu no bairro residencial de
de Malvin.
Ali, uruguaios que pintavam di-zeres contra Fidel em muros foram agredidos por um grupo de motoristas de t
xi, simpati-zantes do l
der cubano. Ao mesmo tempo, outros manifes-tantes convocavam para a Pra
a de Cuba um ato em fa-vor da "liberta
o dos presos pol
ticos e da restaura
o dos direitos humanos na ilha". Fidel ficar
36 horas no Uruguai, atendendo a um do governo.
Dubai - Tr
s paquistaneses fo-ram decapitados hoje na Ar
-bia Saudita, acusados de contrabandear hero
na, elevan-do para 187 o n
mero de pes-soas
soas executadas este ano no pa
s. Orenk Zaib Gul, Mousa Kalin Akbar e Rahmatullah Halim foram mortos em Yidah. As execu
blicas seguem as leis isl
micas e s
o, geral-mente, realizadas logo depois das ora
es do meio-dia. Se-gundo cifras extra-oficiais, 53 pessoas foram decapitadas na Ar
bia Saudita em 1994.
Primeiro-ministro do
Haiti renuncia por
discordar de Aristide
Porto Pr
ncipe, 13/10 (AE-REUTER) - O primeiro-mi-nistro do Haiti, Smarck Michel, renunciou ao cargo alegando diverg
ncias
diverg
ncias com o presidente Jean Bertrand Aristide, infor-mou hoje uma fonte do gover-no. A carta de ren
ncia foi entregue na
ltima ter
a-feira mas, segundo a fonte, Michel aceitou permanecer no cargo at
segunda-feira, para n
o deixar o pa
s sem chefe de go-verno durante a visita do sec-ret
rio geral das Na
es Uni-das, Boutros Boutros-Ghali, e do vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, neste fim de semana.
O principal motivo para a re-n
ncia seria a falta de apoio de Aristide ao plano econ
mico a-presentado por Michel na reu-ni
o do Gabinete na segunda-feira passada. Aristide e o Ga-binete n
o aceitaram os termos propostos pelo primeiro-mi-nistro para a obten
o de um empr
stimo de US$ 100 mi-lh
es junto ao Fundo Monet
-rio Internacional (FMI) e ao Banco Mundial (Bird).
Michel apostava todas as fi-chas no empr
stimo, alegando que, sem dinheiro externo, a economia se desestabilizar
. Os US$ 100 milh
es elevariam em um ter
o o or
amento do pa
s. O presidente mandou di-zer que n
o era apropriado apoiar o plano, e aliados de Aristide passaram a exigir mu-dan
as, afirmando temerem o aumento do desemprego.
Um dos principais aspectos do plano apresentado pelo atual primeiro-ministro
a venda de nove grupos estatais. Entre os mais importantes est
o os sis-temas de telefonia e eletricida-de e uma f
brica de concreto. O empr
stimo externo seria a outra parte do refor
o de caixa para a reestrutura
o econ
-mica do Haiti, na proposta de Michel.
Oficializada a sa
da de Michel, seu substituto deve ser escolhi-do entre os ministros de As-suntos Exteriores, Claudette Werleigh, e do Planejamento, Jean-Marie
Jean-Marie Cherestal, um for-te opositor das propostas de privatiza
o. A decis
o deve ocorrer somente depois de se-gunda-feira.
O secret
rio-geral das Na
es Unidas e o vice-presidente norte-americano visitam o Hai-ti neste fim de semana em co-memora
o ao primeiro ani-vers
rio do retorno de Aristide ao pa
s. O presidente passou tr
s anos no ex
lio ap
s um golpe de Estado e retornou ao poder gra
press
o militar dos Estados Unidos.
Funcion
rios amea
com boicote no 50
anivers
rio da ONU
es Unidas, 13/10 (AE-REUTER) - Representantes dos 10 mil funcion
rios das Na
es Unidas amea
aram hoje com um boicote para pre-judicar as comemora
es do 50
anivers
rio da organiza
o, que deve contar com a partici-pa
o de cerca de 140 chefes de Estado e de governo entre 21 e 24 deste m
s. O sindicato dos funcion
rios explicou tra-tar-se de um protesto contra os cortes de pessoal previstos pe-la administra
o da ONU, que devem atingir pelo menos 200 pessoas.
pessoas.
Os funcion
rios dizem que em todos os departamentos h
pessoas prestes a serem demi-tidas, independentemente do tempo de servi
o. Tamb
m es-t
o havendo muitos cortes de benef
cios, alegam. O tipo de a
o contra as comemora
es, informou o sindicato, s
definido na semana que vem, poucos dias antes dos eventos.
O anivers
rio da ONU dever
movimentar Nova York, e a amea
a dos funcion
rios j
preocupa o secret
rio-geral da organiza
o, Boutros Boutros-Ghali. Ele afirmou esta semana que a ONU passa por uma cri-se
se "sem precedentes" e que precisa aumentar sua efici
n-cia. E se disse "particularmen-te desiludido" em rela
o ao efetivo, diante da possibilidade do boicote.
Notas internacionais
14/10, Moscou - O primeiro-ministro Viktor Chernomyrdin disse hoje que a R
ssia seguir
com seu plano de paz na Che-ch
nia, apesar das provoca-
es de seguidores do chefe rebelde Dzhokhar Dudayev, in-formou a ag
ncia de not
cia Itar-Tass. "Faremos tudo para resolver o conflito por meios pac
ficos. N
o nos levar
guerra
guerra com provoca
es", dis-se o primeiro-ministro russo. Houve disparos ontem
noite em Grozny, capital chechena e aumentou a tens
o na
rea, se-gundo Chernomyrdin. A ag
n-cia Interfax informou que um soldado russo morreu nas
lti-mas 24 horas e que tropas rus-sas e rebeldes se enfrentaram nos
ltimos dois dias. O clima de tens
o aumentou na Che-ch
nia desde o atentado contra o chefe das for
as russas, ge-neral Anatoly Romanov, que continua internado em estado grave num hospital de Moscou. Russos e rebeldes suspende-ram a implementa
o de um acordo
acordo militar que previa o de-sarmamento dos rebeldes em troca da retirada da maior par-te das tropas russas.
- A ag
ncia oficial de not
cias iraquiana INA previu hoje que o presidente Saddam Hussein deve ter o respaldo de 100% dos eleitores no referen-dum de amanh
, que confirma ou n
o sua perman
ncia no go-verno. Uma pesquisa de opi-ni
o indicou que todos os ira-quianos t
m uma raz
o para votar pelo sim. No entanto, em conversas privadas muitos di-zem ser indiferentes ao pro-cesso e alguns dizem conhecer pessoas que t
o pouco a perder
perder que se arriscariam a votar n
o. Cerca de 7,5 mi-lh
es de iraquianos devem ir
s urnas amanh
, pela primeira vez desde que Saddam chegou
presid
ncia em 1979, como l
der do Conselho do Comando Revolucion
rio. Na c
dula de vota
o, os eleitores encontra-r
o a pergunta: "Voc
de acordo com que Saddam Hus-sein assuma o posto de presi-dente da rep
blica do Iraque?".
Washington - O governo ira-quiano usou uma rede de agen-tes e companhias secretas pa-ra comprar pe
as de m
sseis por milh
es de d
lares em empresas da Europa e da R
s-sia,
sia, informou hoje o Was-hington Post. Citando fontes an
nimas russas e americanas, o jornal disse que a compra constitui uma viola
o direta ao embargo comercial interna-cional imposto ao Iraque pelas Na
es Unidas. Segundo as fontes do Post, o material comprado nos
ltimos anos n
o foi utilizado para fabricar m
s-seis Scud de m
dio alcance, proibidos pela ONU. Ao inv
s disso, o Iraque teria comprado as pe
as para armazen
-las e us
-las no futuro. O pa
s teria adquirido secretamente na Fran
a um equipamento para fabrica
o de m
sseis, avaliado em
em mais de US$ 1 milh
ria - Seis pessoas morre-ram e v
rias ficaram feridas em uma briga de grupos de ta-xistas rivais no norte de Pret
-ria hoje, informou a pol
cia sul-africana. O confronto seria uma disputa entre motoristas de t
xi. V
rios carros foram danificados. Outros casos de viol
ncia entre taxistas este ano em Gauteng e na prov
ncia Norte deixaram mortos.
Sidney - A Austr
lia, um feroz oponente dos testes nucleares que a Fran
a realiza no Pac
fi-co Sul, saudou a premia
o do ativista antinuclear Joseph Rotblat com o pr
mio Nobel da Paz
Paz 1995. Um porta-voz do Minist
rio do Exterior disse es-perar que o pr
mio seja "uma mensagem n
o somente para a Fran
a, mas para os chineses tamb
m". Segundo ele, a pre-mia
o refor
a a necessidade do tratado para banir os testes nucleares, "pelo qual a Austr
-lia tem trabalhado arduamente por muitos anos". O ganhador do Nobel da Paz
um dos pri-meiros ativistas antinucleares do mundo. Em 1944, ele aban-donou o projeto Manhattan, no-me c
digo para a produ
o da primeira bomba at
mica. Em 1955, no auge da Guerra-Fria, Rotblat assinou um manifesto pela
pela paz mundial e o fim das armas nucleares, encabe
ado pelo f
sico Albert Einstein e pelo fil
sofo Bertrand Russel.
Paris - Dois jornais argelinos informaram hoje que cerca de 400 militantes do Ex
rcito de Salva
o Isl
mica, principal grupo integrista mu
ulmano, podem ter sido mortos numa opera
o militar em Jijel, leste da Arg
lia nas duas
ltimas se-manas. Entre os mortos estaria o comandante do grupo, Me-zrah Madani. As mortes teriam ocorrido numa "gigantesca opera
o de limpeza realizada pelas for
as armadas nas mon-tanhas" da regi
con-firma
firma
o sobre as informa-
Ministro demission
da Guatemala pede
reconcilia
o do pa
Cidade da Guatemala, 13/10 (AE-REUTER) - O general Marco Antonio Gonzalez assu-miu hoje o Minist
rio da Defe-sa da Guatemala. Ele substituiu o general Mario Enriquez, que renunciou no in
cio da semana, ap
s o massacre de 11 refu-giados ind
genas por uma pa-trulha do ex
rcito junto
fron-teira com o M
xico. O mas-sacre ocorreu na semana pas-sada e chocou o pa
s. Militares abriram
abriram fogo contra os refugia-dos na prov
ncia de Coban, matando nove adultos e duas crian
as. Num discurso emo-cionado, o ministro demission
-rio disse ter sofrido com o inci-dente e conclamou o pa
re-concilia
o. A Guatemala vive em clima de guerra civil h
34 anos.
Dissidente chin
s inicia
greve de fome
Pequim, 14/10 (AE-REUTER) - O dissidente chin
s Chen Zi-ming come
a este s
bado uma greve de fome em protesto contra a recusa a seus pedidos de assist
ncia m
dica e acesso
sua conta banc
ria. Ziming est
preso e incomunic
vel. "Ele disse que se as autorida-des n
o dessem uma resposta a seus pedidos at
o dia 13 de outubro, come
aria uma greve de fome", disse a esposa do dissidente, Wang Zhihong. "N
o posso contat
-lo, mas n
o nos deram uma resposta e isso significa que ele come
uma greve de fome."
Notas internacionais
14/10, Roma - O ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlus-coni, ser
julgado a partir de 17 de janeiro, anunciou hoje o juiz de Mil
o, ligado
Opera
os Limpas, Fabio Paparella. Berlusconi
acusado de ser c
mplice no pagamento de su-borno, no valor US$ 237 mil, feito por empresas do grupo Fininvest, de sua propriedade, a fiscais do imposto de renda. Em um comunicado, o ex-pri-meiro-ministro negou as acusa-
es e as atribuiu a uma "cam-panha de
dio" com fins pol
ti-cos realizada por opositores da esquerda.
Bruxelas - O secret
rio-geral da Organiza
o do Tratado do Atl
ntico Norte (Otan), Willy Claes, vai ser julgado pelo su-posto envolvimento num caso de corrup
o. A comiss
o par-lamentar
lamentar de inqu
rito que ana-lisava o pedido de indiciamento da Corte de Cassa
o da B
l-gica, autorizou hoje o julga-mento de Claes. O secret
rio-geral
acusado de implica
o num caso de suborno envol-vendo a empresa de avia
o italiana Agusta e o Partido So-cialista Flamengo, ao qual
fi-liado. A empresa teria pago para o partido para garantir a assinatura de um contrato de venda de helic
pteros para o Ex
rcito da B
lgica, em 1988, quando Willy Claes era mi-nistro da Economia do pa
s. Ap
s a decis
o da comiss
o parlamentar, Claes se disse surpreso,
surpreso, mas admitiu renun-ciar. Diante dessa possibilida-de, a Otan estaria procurando um nome para substitu
Islamabad - Uma r
dio oficial de Kabul informou hoje que for
as leais ao presidente Bur-hanuddi Rabbani tinham reto-mado a cidade de Herat, no oeste do Afeganist
o, da mil
-cia isl
mica Taleban, depois de uma revolta popular, iniciada ontem
noite com a explos
o de uma base do ex
rcito. Se-gundo o comunicado da r
dio, centenas de milicianos foram capturados e grande quantida-de de muni
o apreendida. L
-deres do Taleban negaram que suas
suas for
as tinham perdido Herat, mas acusaram o Ir
de deixar sua fronteira, em Islam Qala, ser usada para uma in-curs
o armada das for
as pr
-governo. O grupo isl
mico to-mou a prov
ncia de Herat em 5 de setembro passado, obrigan-do o governo e suas for
as a irem para o Ir
Moscou - Um norte-coreano seq
estrou um
nibus e tomou seus 25 passageiros como re-f
ns hoje, perto da resid
ncia de Boris Ieltsin, no Kremlin, na capital russa. Ele exige US$ 10 milh
es para soltar os ref
ns, supostamente turistas da Co-r
ia do Sul. A pol
cia russa mobilizou
mobilizou comandos de elite nas proximidades do local onde ocorreu o seq
estro. A rede NTV informou que um diplo-mata norte-coreano estava dentro do
nibus negociando com o seq
estrador.
Notas internacionais
14/10, T
quio - Seguidores da seita japonesa Aum Shinri Kyo (seita da Verdade Suprema) teriam considerado a possibili-dade de pulverizar LSD (
cido lis
rgico) do c
u, disse hoje o di
rio Asahi Shimbum.
A seita, respons
vel pelo aten-tado com o g
s sarin no metr
de T
quio, que matou 11 pes-soas
soas e intoxicou mais de cinco mil, teria come
ado a estudar o poder alucin
geno do LSD co-mo uma esp
cie de "arma qu
-mica" e poderia us
-la durante uma revolta armada. A pol
cia japonesa n
o quis comentar a reportagem do jornal, que cita-va fontes policiais. Segundo essas fontes, a seita estaria usando LSD, mescalina, anfe-taminas e outras drogas ilegais durante os cultos. Elas acredi-tam que essa seja uma estrat
-gia do l
der da seita, Shoko Asahara, que est
preso, para controlar seus seguidores.
Montevid
u - O presidente cu-bano Fidel Castro disse hoje que
que a iniciativa do Uruguai de debater internacionalmente o embargo econ
mico dos Esta-dos Unidos
Cuba poder
contribuir positivamente para solucionar a quest
o. Fidel e o presidente uruguaio Julio San-guinetti analisaram a situa
o criada pelo embargo imposto
Cuba h
mais de 30 anos, hoje reunidos na capital uruguaia. "Acredito que a posi
o (uru-guaia)
uma posi
o muito no-bre, que tem de influir nesse sentido (o fim do bloqueio)", disse o presidente cubano. O Uruguai pretende levar a ques-t
pula Ibero-america-na, que come
a segunda-feira em
em Bariloche, na Argentina. Fidel chegou ontem ao Uruguai sob forte esquema de seguran-
a para uma visita de 37 horas.
Iraquianos votam pela
perman
ncia de Saddam
no poder
, 15/10 (AE-Reuter) - Milhares de iraquianos foram hoje
s urnas votar "Sim" em um plebiscito sobre a perma-n
ncia de Saddam Hussein no poder. O governo espera um
ndice de aprova
ximo a 100%.
Em muitos dos locais de vota-
o a escolha era feita sob os olhares dos mes
rios, na sua maioria
maioria funcion
rios do gover-no. Os eleitores mais entusias-mados cortavam seus dedos para marcar o "sim" com san-gue.
Grandes marchas de comemo-ra
o estavam sendo prepara-das para o final da noite de do-mingo, quando deve ser divul-gado o resultado oficial. Al-guns residentes limpavam seus fuzis, afirmando que ir
o dispa-rar muitos tiros para o ar, uma tradicional forma de comemo-ra
o no Iraque, assim que souberem o resultado. "Ser
uma noite como Bagd
nunca teve", afirmou um deles.
O referendo foi organizado pa-ra
ra responder as cr
ticas que afirmam que Saddam
uma coisa e o povo do Iraque outra. "N
necessidade. Aqui to-dos amam Saddam", afirmou um representante do Minist
rio da Justi
a, perguntado por que n
o indicava as cabines de vo-ta
o para os eleitores de uma favela em Bagd
espera que o referendo repare os danos causados pela deser
o dos genros de Saddam e de suas filhas, que desertaram para a Jord
nia em agosto. O apoio maci
o tam-b
m deve servir para desenco-rajar os opositores que afir-mam que os danos do embargo comercial
comercial declarado pela ONU est
o enfraquecendo o l
der iraquiano.
nenhum outro candida-to e a m
dia, completamente controlada pelo governo, n
o apresenta nenhum espa
o para a oposi
o. Saddam tem go-vernado o pa
s sem um manda-to popular direto desde 1979. Observadores de organiza
es e pa
ses amigos, convidados pelo governo, aprovaram o processo de vota
Alguns iraquianos, sob condi-
o de anonimato, afirmaram que o processo n
o passa de uma farsa, e eles s
votaram por medo das consequ
ncias de
de uma absten
O ultra-nacionalista russo Vla-dimir Jirinovski encontrou-se na noite de ontem com Saddam Hussein, e afirmou que o l
der iraquiano quer intro-duzir algumas mudan
as no pa
s. "Ele disse que quer forta-lecer a democracia, porque o Iraque n
o pode ser uma ilha no meio do mundo. Mas quan-do ele n
o faz o plebiscito os americanos dizem que n
democracia no Iraque e quan-do ele faz eles dizem que o plebiscito
uma farsa. O que Saddam pode fazer?", pergun-tou Jirinoviski.
Notas internacionais
15/10 (AE-REUTER),Cabo Canaveral - Depois de quase tr
s horas de espera, foi can-celado pela sexta vez o lan
a-mento do
nibus espacial Co-l
mbia, quando faltavam me-nos de 5 minutos para ahora marcada. O problema foi a chegada de uma frente fria, trazendo fortes ventos e muitas nuvens
regi
o. As normas da NASA proibem o lan
amento do
nibus espacial quando a vi-sibilidade
limitada, j
que isto poderia impedir um eventual pouso de emerg
ncia.
Ancara - A primeira-ministra turca, Tansu Ciller, n
o conse-guiu
guiu ontem o voto de confian
a que pediu para seu governo. Ela convocou imediatamente elei
es antecipadas. O presi-dente Suleyman Demirel deve-r
encarregar um opositor de Tansu de formar o novo gover-no. N
o est
afastada por
m a possibilidade de que a pr
pria Tansu seja encarregada da miss
Antes da derrota parlamentar, Tansu havia proposto a anteci-pa
o das elei
es para 17 de dezembro, caso fosse derrota-da.
Porto Pr
ncipe - Um grupo de manifestantes apedrejou hoje a comitiva de Tipper Gore, mu-lher
lher do vice-presidente ameri-cano, durante uma visita a um hospital no sub
rbio da capital do Haiti. Ela saiu ilesa do inci-dente, mas um guarda-costas foi atingido na cabe
a. As ja-nelas dos ve
culos da comitiva foram praticamente estra
a-lhadas pelas pedras lan
adas pela multid
o, que protestava contra as prec
rias condi
es de atendimento no hospital. O casal Gore est
no pa
s para comemorar o primeiro aniver-s
rio da reinstala
o no poder do presidente Jean Bertrand Aristide.
Marne-la-Varne, Fran
a - O primeiro-ministro Alain Jupp
foi eleito presidente do RPR, o partido gaulista que governa a Fran
a, e prometeu manter as pol
ticas fiscais necess
rias pa-ra equilibrar o or
amento p
bli-co, apesar da impopularidade que elas est
o provocando. Cerca de 10 mil delegados compareceram ao congresso do partido, realizado em um gi-gantesco complexo de tendas pr
ximo a Eurodisney, nos su-b
rbios de Paris. Jupp
conse-guiu 92,6% dos votos.
Moscou - Um porta-voz dos l
-deres rebeldes da Chech
nia afirmou que uma avi
o russo bombardeou duas vilas no sul da prov
ncia, matando 17 pes-soas
soas e ferindo outras 23. Se-gundo Movladi Udugov, as vi-las bombardeadas ficam a 40 km de Grozny, capital da Che-ch
nia. Em Grozny, tropas rus-sas abriram fogo contra diver-sos blocos de apartamentos, afirmou Udugov. O Minist
rio da Defesa russo afirmou n
o ter informa
es sobre os su-postos ataques, mas seu porta-voz afirmou que tem havido uma "escalada das atividades rebeldes" nos
ltimos dias.
Fidel negocia com
Fernando Henrique
entrada de Cuba no
Mercosul
nia Monteiro, Bariloche, 16/10 (AE) - O presidente de Cuba, Fidel Castro, afirmou hoje, ap
s encontro com Fer-nando Henrique Cardoso, que seu pa
s ser
"sempre socialis-ta", mas admitiu que a abertura da economia
"necess
ria" para aperfei
oar o regime. Fi-del, que participa em Barilo-che, na Argentina, do encontro dos pa
ses ibero-americanos, disse que "a maior proeza" de Cuba, sob embargo econ
mico dos Estados Unidos desde o in
cio da d
cada de 60, "
ter resistido". Ele afirmou que, nas condi
es adversas criadas pe-la desintegra
o dos pa
ses so-cialistas, Cuba "escreveu uma grande p
gina da hist
ria deste mil
nio". Com o presidente Fernando Henrique, Fidel Castro negociou o projeto cu-bano de ingressar no no Mer-cosul.
Questionado, depois do en-contro, sobre a viabilidade de entrada de Cuba no Mercado Comum dos pa
ses do Cone Sul, Fidel respondeu: "Cuba entra onde permitem que ela entre. Nessa reuni
o dos pa
-ses ibero-americanos, vi que h
uma grande mudan
a de vi-s
o na Am
rica Latina em re-la
Cuba". A uma pergun-ta sobre a possibilidade de Cu-ba abandonar o socialismo e voltar ao regime capitalista, Fi-del afirmou: "N
o pensamos em voltar ao capitalismo. Va-mos seguir sendo um pa
s so-cialista, s
que com abertura, com as mudan
as necess
rias. N
porque as circunst
n-cias nos imp
em isso, mas tamb
m porque queremos aperfei
oar o nosso socialismo. Mas seremos sempre socialis-tas".
O presidente cubano disse ain-da que as atuais mudan
as na economia
economia de seu pa
o "as mais profundas" desde a revo-lu
o socialista. "E n
o quere-mos retroceder", afirmou. A um rep
rter que lhe perguntou quando ser
o realizadas elei-
es diretas em Cuba, Fidel respondeu: "Voc
precisa se informar mais, porque l
sempre tivemos elei
o direta". Ele se referia
s elei
es pro-porcionais que tradicionalmen-te s
o realizadas em Cuba.
Fidel e todos os presidentes la-tino-americanos participaram de um almo
o no Hotel Tun-quelen, a 25 quil
metros do centro de Bariloche. Depois do almo
o, Fidel alugou um apar-tamento
tamento nesse hotel apenas para ficar ali at
a hora do en-contro com o presidente brasi-leiro, marcado para as 18h30. Fidel est
hospedado em outro hotel, na sede do munic
Os encontros de Fernando Henrique com chefes de go-verno latino-americanos dura-ram a tarde inteira. Ap
s a conversa com Fidel, ele rece-beu o presidente chileno, Eduardo Frei, com quem nego-ciou a entrada tamb
m do Chi-le no Mercosul. Depois, o pre-sidente brasileiro participou de reuni
o de representantes da Uni
o Europ
ia com membros do Mercosul, quando foi discu-tida
tida a proposta de interc
mbio comercial entre os dois blocos. Nessa reuni
o, ficou decidido que o pr
ximo encontro, pre-visto para 15 de dezembro, se-r
antecipado para o dia 11 do mesmo m
s, porque no dia 15 Fernando Henrique estar
em visita
China. Esse encontro do dia 11 ser
realizado na Es-panha.
Segundo diplomatas brasileiros, a Uni
o Europ
ia e o Mercosul decidiram que o Chile tamb
m poder
participar do interc
m-bio entre os pa
ses dos dois bloco,s caso ingresse mesmo no Mercosul.
O presidente brasileiro conver-sou
sou em seguida com seu cole-ga da Col
mbia, Ernesto Sam-per, com o qual tratou do de-senvolviamento de projetos ambientalistas em conjunto na regi
o amaz
nica.
Samper esteve depois com Fernando Henrique no en-contro dos presidentes de pa
-ses produtores de caf
m dos dois, participaram os go-vernantes do Equador, Costa Rica, Nicar
gua, El Salvador e Honduras. Como observado-res, assistiram aos debates os presidentes da Guatemala e do M
xico. Ficou acertado que nenhum dos pa
ses que produ-zem caf
o participar ou apoiar
apoiar manobras de cunho es-peculativo no mercado cafeei-ro.
Segundo autoridades do Itama-raty, o problema da especula-
o com caf
ocupou a pauta do encontro porque o Brasil foi acusado de realizar exporta-
es do produto acima da cota permitida por acordo entre os pa
ses produtores. O presiden-te Fernando Henrique garantiu que o Brasil n
o vai ultrapas-sar a cota de exporta
o pre-vista, de cerca de at
s mi-lh
es de sacas.
O presidente brasileiro conver-sou depois durante uma hora com o colega do M
xico, Er-nesto
nesto Zedillo, quando trocaram experi
ncias sobre a situa
o econ
mica em seus pa
ses. Por vinte minutos, segundo di-plomatas brasileiros, Fernando Henrique falou das dificulda-des enfrentadas por bancos brasileiros, inclusive estatais, e citou o caso do Banespa. Ze-dillo falou da import
ncia de se manter o sistema banc
rio em ordem, para evitar fuga de ca-pitais semelhante
ocorrida na Venezuela. Zedillo disse tam-b
m que bancos mexicanos tamb
m passaram por proble-mas graves de inadimpl
ncia, mas que, desde a crise finan-ceira do ano passado, muitos deles
deles est
o sendo comprados por bancos estrangeiros, o que resulta em grande ingresso de capital externo no M
xico e torna o sistema mais vi
vel. Fernando Henrique expressou o desejo de maior aproxima
o com o M
xico e recebeu con-vite de Zedillo para visitar esse pa
s. Em princ
pio, Fernando Henrique ir
ao M
xico no se-gundo semestre de 96.
Outro compromisso de Fernan-do Henrique foi com a presi-denta da Nicar
gua, Violeta Chamorro. Discutiram f
rmu-las de pagamento da d
vida ni-carag
ense para com o Brasil, que
de US$ 100 milh
O presidente brasileiro disse que far
o poss
vel para enca-minhar solu
cnica e pol
-tica" que permita
Nicar
gua saldar essa d
vida.
Notas internacionais
16/10,(AE-REUTER),Roma - O magnata da m
dia italiana, S
lvio Berlusconi, afirmou que est
disposto a concorrer no-vamente ao cargo de primeiro-ministro, mesmo depois de indi-ciado por acusa
es de cor-rup
o. Ele havia renunciado ao cargo em dezembro
ltimo, e no s
bado (14) foi notificado que ter
que comparecer a um tribunal para responder acusa-
aconselhados a manterem vigi-l
ncia sobre o vulc
o, e esta-rem prontos para deixar suas casas, se necess
rio. A
ltima atividade vulc
nica significati-va na ilha aconteceu em 1738.
Segunda a Ag
ncia Metereol
-gica do Jap
o, a retomada da movimenta
o vulc
nica n
o est
relacionado com os quase 10 mil pequenos abalos que sa-cudiram a regi
o no
ltimos 15 dias.
Canberra - A embaixada fran-cesa na Austr
lia classificou hoje o boicote aos produtos franceses no pa
s como "um ato de pirataria".
a primeira manifesta
o oficial da Fran
a desde
desde que come
aram os pro-testos pela retomada dos testes nucleares no atol de Mururoa. A nota da embaixada foi divul-gada depois que aeroportu
rios se recusaram a abastecer, por 24 horas, os avi
es da Air France que pousarem no pa
s. Austr
lia e Fran
a tem trocado insultos e ocasionais amea
as de boicote comerciais desde junho, quando o presidente Jacques Chirac anunciou a realiza
o dos testes. Imedia-tamente ap
s o an
ncio, o con-sulado franc
s em Sidnei so-freu um atentando a bomba, sem deixar feridos.
Singapura - A Suprema Corte de
de Singapura condenou a mor-te um jovem tailand
s de 23 anos, por tr
fico de drogas. Jeerasak Densakill foi detido em um ponto de
nibus em a-bril com 2,2 Kg da maconha. As leis do pa
s prescrevem a pena capital para qualquer pes-soa encontrada com mais de 500 gramas da droga. Nos
litmos 20 anos, mais de 120 pessoas foram enforcados por crimes relacionados ao uso ou tr
fico de drogas.
Sidnei - Chamas de mais de tr
s metros apareceram hoje no topo do pr
dio de 5 andares da News Corp, a empresa australiana de not
cias do magnata
magnata da m
dia Rupert Mur-doch. No local eram produzi-dos alguns dos principais jor-nais do pa
s. Mais de mil fun-cion
rios tiveram que deixar o local, mas ningu
m ficou feri-do. Aparentemente, o fogo co-me
ou no sub-solo do edif
cio e chegou ao teto pela tubula-
o de ar. Os andares interme-di
rios n
o foram afetados, e os editores prometeram que seus jornais estar
o nas ruas amanh
, com atrasos de algu-mas horas.
Vaulx-en-Velin, Fran
a - O presidente Jacques Chirac visi-tou hoje l
deres comunit
rios isl
micos na cidade de Vaulx-En-Vein,
En-Vein, aonde nasceu Khaled Kelkal, suspeito de ser respon-s
vel pela recente onda de ata-ques a bomba que matou sete pessoas e feriu mais de 140 desde julho. Kelkal foi morto pela pol
cia francesa depois de resistir a bala a uma tentativa de pris
Paris - O general americano Colin Powell declarou, em entrevista publicada no jornal Le Figaro, que n
se filiar ao partido Democrata. Powell est
na Europa para lan
ar sua autobiografia, evento que tem sido promovido como o lan
a-mento da sua candidatura
su-cess
o do presidente Bill Clin-ton.
ton. "O partido Democrata n
o tem a lideran
a pol
tica que os americanos est
o procurando", afirmou o general, hoje na re-serva. Powell aparece a frente de Clinton em algumas pesqui-sas de inten
o de voto, mas disse que vai esperar at
o fi-nal do ano para resolver se
ou n
o candidato. Ele ainda n
o se definiu se vai concorrer a nomina
o do Partido Repu-blicano ou se ir
se lan
ar co-mo candidato independente.
Moscou - Tr
s astronautas, dois russos e um alem
o, pode-r
o ser obrigados a passar mais 44 dias no espa
o devido a falta de dinheiro. Um funcio-n
rio da ag
ncia espacial rus-sa, que pediu para n
o ser identificado, afirmou que a constru
o do foguete Soyuz U-2, que levaria em janeiro uma nova tripula
o para a es-ta
o espacial Mir, est
atra-sada por falta de fundos. Fon-tes oficiais n
o confirmaram a informa
Simpson se declara
inocente em entrevista
no New York Times
Burbank EUA, 12/10 (AE-Reuter) - Depois de cancelar uma apari
o na televis
o, O.J. Simpson disse na sua pri-meira entrevista p
s-julgamen-to
to que ele acha que muitos americanos acreditam que ele n
o matou sua mulher.
"Sou um homem inocente", afirmou o ex-jogador de fute-bol americano, em entrevista publicada hoje no jornal New York Times.
Simpson telefonou para o Ti-mes para explicar sua decis
o de n
o comparecer a uma entrevista na rede de televis
o NBC, marcada para a
ltima quarta-feira (10). O an
ncio da entrevista detonou uma onda de protestos, mas ela deveria atrair uma das maiores audi
n-cias da televis
o americana nos
ltimos anos.
Segundo
Segundo Simpson, seus advo-gados advertiram-no que a entrevista poderia prejudic
-lo no processo civil das mortes da sua ex-esposa e de um amigo dela. Simpson foi inocentado criminalmente das acusa
es de homic
dio no
ltimo dia 3 de outubro. "Meus advogados dis-seram que a entrevista seria como um grande julgamento ao vivo". Pesquisas indicam que 70% do p
blico acredita que Simpson
culpado de duplo homic
"Eu sei que n
o irei mudar a cabe
a de algumas pessoas", afirmou O.J. A entrevista pu-blicada no Times
pratica-mente
mente a primeira manifesta
blica do jogador. Ele reco-nheceu que errou ao "usar a for
a" com sua ent
o esposa em 1989, quando se separaram e agora gostaria de "conver-sar" sobre sua rela
o turbu-lenta com grupos de mulheres agredidas pelos seus maridos.
Simpson negou os rumores que ele iria se unir brevemente com a modelo Paula Barbieri, sua namorada na
poca em que foi preso.
Durante toda semana ocorre-ram rumores que os dois se casariam na Rep
blica Domi-nicana ou no Taiti. "Eu tenho conversado com Paula, mas ele
ele n
o foi
minha casa", afir-mou.
A entrevista do jogador no Ti-mes, sem cobrar nada, est
sendo vista como uma tentati-va para melhorar sua imagem, depois que foi noticiado que a NBC iria pagar "milhares de d
lares" por sua apari
Senado dos EUA come
a discutir lei que refor
embargo a Cuba
Washington, 12/10 (AE-REU-TER) - O Senado dos Estados Unidos se prepara hoje para discutir o controvertido projeto de lei que refor
a o embargo econ
mico a Cuba. A lei Helms-Burton,
Helms-Burton, como
conhe-cida, j
aprovada na C
mara dos Deputados no fim de se-tembro, acirra o bloqueio que os EUA imp
ilha caribenha em 1962 a fim de delibitar o governo de Fidel Castro. O objetivo da lei
frear os inves-timentos estrangeiros no pa
s e sufocar financeiramente o go-verno.
O projeto de lei foi aprovado por ampla maioria na C
mara, apesar das advert
ncias sobre um poss
vel veto do presidente Bill Clinton. Ontem, o republi-cano Bob Dole, presidente do Senado, referindo-se
lei, per-guntou aos outros senadores: "Querem
"Querem aumentar a press
o sobre o
ltimo ditador deste hemisf
rio ou querem deixar que Castro se salve?".
O senador republicano ultra-conservador, Jesse Helms, um dos autores do projeto, afirmou que as novas san
es "far
o doer o ponto mais vulner
vel de Castro: a carteira".
A Casa Branca faz obje
es a algumas disposi
es da lei, que t
m provocado protestos por parte de alguns dos principais parceiros comerciais dos EUA. Mesmo assim, a legisla-
o tem o apoio de alguns se-nadores do pr
prio partido do presidente Clinton, como reco-nhece
nhece o chefe da bancada de-mocrata Tom Daschle.
Se aprovada, a lei Helms-Bur-ton permitir
a milhares de cu-banos exilados nos Estados Unidos abrir processos em Cu-ba contra empresas estrangei-ras que comprem, arrendem ou utilizem com fins econ
micas suas propriedades confiscadas pelo governo comunista.
Guterres aceita convite
para assumir governo de
Portugal
Lisboa, 12/10 (AE-Reuter) - Antonio Guterres, l
der do par-tido Socialista, vencedor das elei
es portuguesas no
ltimo dia
dia 1
de outubro, aceitou o convite do presidente M
rio Soares para formar um novo governo, depois de 10 anos de dom
nio dos sociais-democra-tas.
Guterres, cujo partido conse-guiu 112 das 230 cadeiras, teve por lema de campanha "mu-dan
as sem traumas", deixan-do claro que ele n
o se distan-ciar
das pol
ticas de livre mer-cado adotada pelos sociais-de-mocratas.
"O presidente da Rep
blica acabou de me convidar para ser primeiro-ministro, e eu aceitei", afirmou Guterres, de-pois de um encontro de 90 mi-nutos
nutos com Soares. "Nossa in-ten
come
ar a trabalhar imediatamente", acrescentou.
O gabinete deve ser anunciado no noite de quinta-feira (12). De acordo com os jornais, se-r
o escolhidos 16 ministros, boa parte dos quais n
o tem li-ga
o com partidos pol
ticos. Guterres j
anunciou o nome de quatro deles, incluindo o das finan
as, Antonio de Sousa Franco. Sousa Franco era che-fe do respeitado Tribunal de Contas do pa
Guterres, de 46 anos, dever
assumir at
o final do m
s. Os principais pontos da plataforma socialista s
o acelerar a inte-gra
o com o resto da Europa e manter um estrito controle sobre o d
ficit p
blico e a infla
o. O novo primeiro-mi-nistro deseja tamb
m aumentar o gasto com educa
o e repri-mir o tr
fico de drogas.
Israel pode libertar
brasileira em 1996
Tel-Aviv, 12/10 (AE) - O go-verno israelense parece dis-posto a ceder, embora n
o de imediato, no caso das quatro palestinas que cumprem pena por envolvimento na morte de israelenses - entre elas a brasi-leira Lamia Maruf Hassan -, informou ontem a R
dio Israel. Citando
Citando fontes oficiais, a emis-sora afirmou que as quatro po-der
o ser libertadas no in
cio do pr
ximo ano. A soltura de todas as prisioneiras palestinas est
prevista no acordo firma-do em setembro com a Organi-za
o de Liberta
o da Pales-tina. O governo, entretanto, tem dito que n
o indultar
en-volvidos em "crimes de san-gue".
Para tentar resolver esse e ou-tros problemas referentes ao acordo, o l
der da OLP, Yasser Arafat, vai se reunir domingo com o chanceler israelense, Shimon Peres. Numa carta ao governo israelense, Arafat amea
ou boicotar uma confe-r
ncia econ
mica para o Oriente M
dio - prevista para o fim do m
s em Am
-caso Israel n
o cumpra os crono-gramas previstos no acordo para a desocupa
o da Cisjor-d
nia e a liberta
o de presos. Israel soltou esta semana cer-ca de mil palestinos, mas ainda ret
m 4 mil.
Notas internacionais
12/10, Bogot
- Em depoimen-to no Congresso colombiano, o publicit
rio Mauricio Montejo negou as acusa
es de que te-ria recebido US$ 510 mil, su-postamente do Cartel de Cali, para
para realizar a campanha de Ernesto Samper
presid
ncia. As acusa
es foram feitas pe-lo ex-tesoureiro da campanha presidencial, Santiago Medina. Montejo j
tinha admitido em depoimento
Procuradoria Geral que recebera mais de US$ 190 mil das m
os do jor-nalista Alberto Giraldo, amigo pessoal de chefes do Cartel de Cali, atualmente presos. O pu-blicit
rio disse que as contabili-dades de Medina est
o erra-das.
Ontem, o advogado de defesa do presidente Ernesto Samper, Antonio Jos
Cancino, disse num programa de tev
que pessoas
pessoas que trabalharam na campanha eleitoral desviaram fundos em benef
cio pr
prio. Ele disse que as provas de sua den
ncia j
foram entregues
Comiss
o Legislativa que in-vestiga Samper, pelo suposto uso de fundos do narcotr
fico na campanha presidencial.
Na pr
xima segunda, o ex-te-soureiro Santiago Medina deve se depor no Congresso.
Nova York - O presidente cu-bano Fidel Castro poder
viajar para os Estados Unidos para participar das comemora
es dos 50 anos da Organiza
o das Na
es Unidas, mas ele n
o ser
convidado para v
rios eventos
eventos preparados para a ocasi
o, disseram ontem os or-ganizadores. Castro ser
colo-cado
margem por causa dos EUA, que n
o reconhece seu governo, segundo Jeanne Stafford, do comit
de re-cep
o da ONU. A viagem de Castro despertou obje
o entre a maioria republicana do Congresso, mas o l
der do Se-nado Bob Dole admitiu que o presidente cubano deve obter o visto de entrada, solicitado na
ltima ter
a-feira. O pa
s nun-ca recusou um visto a um go-vernante em visita
ONU.
Santiago - A defesa do general da reserva Manuel Contreras apresentou
apresentou ontem um novo re-curso judicial, solicitando que o militar cumpra em um hospital ou em casa a senten
a de 7 anos pela morte do ex-chance-ler Orlando Letelier. O advo-gado de defesa, Julio Tapia Falk, apresentou um recurso de prote
Corte de Apela-
es considerando que a transfer
ncia de Contreras pa-ra uma pris
o, como ordenou a Corte Suprema segunda-feira passada, afetar
seu estado f
-sico e ps
quico e seu direito
vida. Com o recurso, o advo-gado quer invalidar a ordem da Corte Suprema, que deve ser executada dia 23 de outubro. Manuel
Manuel Contreras est
interna-do num hospital da Marinha em Talcahuano, desde o fim de junho.
Notas internacionais
12/10, T
quio - A Corte japo-nesa condenou hoje a um ano de pris
o Tetsuya Kibe, conhe-cido como "ministro da defesa" da seita Aum Shinri Kyo (Seita da Verdade Suprema), respon-s
vel pelo ataque com g
s sa-rin no metr
de T
quio, que matou 11 pessoas e intoxicou mais de cinco mil. A condena-
o de Kibe indica que outros membros da seita tamb
m po-der
o ser sentenciados, na opi-ni
o de juristas. No pr
ximo dia 26, o l
der da seita, o guru Shoko Asahara, ser
julgado por assassinato e tentativa de assassinato. Outros 16 membros da seita enfrentam a mesma acusa
Bruxelas - O secret
rio-geral da OTAN, Willy Claes, rejei-tou hoje as acusa
es de frau-de que pesam sobre ele e rea-firmou sua inoc
ncia. "Eu es-tou dizendo, naturalmente, que sou inocente. Eu nunca estive envolvido com coisas inaceit
-veis e indefens
veis".
Amanh
, Claes vai se apresen-tar a um comit
especial do Parlamento que examina o pe-dido
dido da Corte de Cassa
o, a mais alta da Justi
a belga, para seu indiciamento. A Justi
a acusa o secret
rio-geral de ter conhecimento sobre o suposto pagamento de propina pela empresa de avia
o italiana Agusta para o Partido Socialis-ta Flamengo, a fim de conse-guir a aprova
o de um contrato para venda de heli-c
pteros para o ex
rcito da B
lgica. O pagamento teria si-do feito em 1988, quando ele era ministro da economia.
Nobel da Paz vai para
sico ingl
Oslo, 13/10 (AE-Reuter) - O vencedor do Pr
mio Nobel da Paz de 1995
sico Joseph Rotblat e a organiza
o paci-fista Pugwash, por ele presidi-da.
Rotblat
nico sobrevivente dos cientistas que em 1955, no auge da Guerra-Fria, assina-ram um manifesto pela paz mundial e o fim das armas nucleares, liderados pelo fil
so-fo Bertrand Russel e o f
sico Albert Einstein.
O comit
que outorga o Nobel afirmou que a premia
o era tamb
m uma forma de protes-to
to contra os testes nucleares franceses.
"A mensagem espec
fica para os franceses
de um protesto contra seus testes nucleares, bem como um protesto contra os testes e armas nucleares em geral", afirmou o presidente do comit
, Francis Sejersted. Ele espera que a decis
o enco-rage a suspens
o dos testes nucleares da Fran
a e da Chi-na.
mio, de um milh
o de d
-lares, ser
divido igualmente entre Rotblat e a Pugwash "pelos seus esfor
os em dimi-nuir a participa
o das armas nucleares na pol
tica interna-cional
cional e, no longo prazo, elimi-nar estas armas", segundo dec-lara
o do comit
Rotblat, de 86 anos,
cidad
o brit
nico de origem polonesa.
Ele vive na Inglaterra, onde era professor de f
sica da Uni-versidade de Londres.
Em 1955 ele fazia parte do grupo de 10 cientistas que ela-borou o manifesto Russel-Einstein. Dois anos depois, o grupo se reuniria na cidade ca-nadense de Pugwash, na Nova Esc
cia, para as "Confer
ncias Pugwash de Ci
ncias e Rela-
es Internacionais", nome com que ficaram conhecidas durante a Guerra Fria. O obje-tivo
tivo dos encontros era unir cientistas de todo mundo para divulgar o perigo das armas nucleares e assumir a respon-sabilidade por suas inven
es. Ao promover a reuni
o de pol
-ticos e cientistas dos dois blo-cos, as confer
ncias tiveram um papel importante para man-ter aberto os canais de comu-nica
o entre Washington e Moscou at
cada de 80.
ltima confer
ncia, cuja pe-riodicidade
anual, aconteceu em julho deste ano, na cidade de Hiroshima, por ocasi
o do 50
anivers
rio do bombardeio nuclear sobre a cidade.
Roblat se graduou em f
sica na Universidade
Universidade de Vars
via, e estava trabalhando na Univer-sidade de Liverpool quando co-me
ou a Segunda Guerra Mundial. Sua mulher, presa na Pol
nia, morreu em um campo de concentra
O ganhador do Nobel
um dos primeiros ativistas anti-nuclea-res do mundo. Em 1944 aban-donou o projeto Manhattan, no-me c
digo para a produ
o da primeira bomba at
mica. Foi o
nico integrante do grupo a fa-zer isto, tendo sido acusado de espionagem e proibido de entrar nos EUA por 20 anos.
"Eu v
que n
o havia motivo para fazer a bomba. A
nica raz
o para come
ar as pesqui-sas, em 1939, era para impedir que Hitler a usasse contra n
s", afirmou Rotblat. Ele lembrou que, ironicamente, o mesmo argumento foi a base da doutrina de disuass
o nuc-lear durante a guerra fria.
Ele abandonou o projeto assim que percebeu que a derrota da Alemanha era iminente. "Mi-nha hip
tese
que nunca a usar
amos, mesmo contra os alem
es; necessit
vamos da bomba apenas para que eles n
o usassem a deles. Me senti devastado quando soube de Hiroshima".
Rotblat ganhou reconhecimen-to
to internacional por seus traba-lhos na
rea de biologia nuc-lear e uma vez bebeu
gua moderadamente radioativa, pa-ra provar que nem sempre a radi
o faz mal. Ele n
o con-dena o uso da energia at
mica para fins pac
ficos.
sico afirmou que o perigo de um conflito nuclear vem di-minuindo. Mas alertou que muitos pa
ses est
o tentando construir seus arsenais, em parte por prest
gio e em parte para evitar eventuais chanta-gens de seus advers
rios. "Elas nunca ser
o desinventa-das. Mas podemos estimular um sistema no qual a possibili-dade
dade de sua constru
o seja extremamente reduzida", dec-larou em rela
o as bombas at
micas.
Segundo Rosenblat, mesmo que o tratado para limita
o de armas nucleares seja implanta-do na
ntegra, ainda existir
o cerca de 15 mil ogivas ao re-dor do ano 2000. "Enquanto elas existirem, existe o perigo de serem usadas, portanto ain-da temos muito trabalho pela frente".
O velho cientista falou da sua surpresa ao receber a not
cia, pouco antes do an
ncio oficial. "Eu sa
para uma caminhada pelas ruas, pensando sobre o pr
mio. E decidi que ele n
o vai afetar minha vida de ma-neira nenhuma".
Segundo Rotblat, o dinheiro da premia
o servir
para impul-sionar as atividades da Pugwash, hoje alojada em um decr
pito conjunto de escrit
-rios em Londres. "Acho que com estes recursos consegui-remos arranjar umas acomoda-
es decentes e conseguir convidar algumas pessoas para nossas confer
ncias, pagando pelo menos suas despesas com a viagem", afirmou.
Embora condenando a realiza-
o dos testes nucleares fran-ceses, Rotblat ressaltou que eles
eles tiveram um efeito benigno. "Obviamente foi uma p
ssima decis
o, mas trouxeram a quest
o nuclear de volta a agenda mundial. Pessoas co-me
aram a falar disto nova-mente.
Mostraram que o p
blico em geral
contra armas nuclea-res, aumentando a consci
ncia das pessoas sobre o assunto". No m
s passado ele enviou uma carta para o presidente Jacques Chirac, criticando os testes. Na manh
de hoje Paris enviou um telegrama de congratula
es ao f
sico.
Rotblat viaja por diversos pa
-ses, em confer
ncias sobre maneiras
maneiras de conseguir um mundo livre de armas nuclea-res.
co-fundador do Instituto Internacional de Estocolmo pa-ra a Pesquisa da Paz Mundial, um dos principais centros de estudos sobre o desarmamen-to.
Notas internacionais
13/10, R
ssia - O presidente Boris Yeltsin disse hoje que a estabilidade na R
ssia depende da situa
o na Chech
nia e que Moscou deve continuar pressionando para os esfor
os de paz, apesar do aumento na tens
o na rep
blica rebelde. "N
o nos separaremos da via pac
fica, apesar das press
es de Dzhokhar Dudayev", infor-mou a ag
ncia de not
cias Itar-Tass, citando o presidente rus-so. Yeltsin acusou Dudayev de arruinar a Chech
nia durante sua campanha pela indepen-d
ncia que come
quatro anos. Milhares de civis, rebel-des e militares russos e che-chenos j
morreram nos com-bates que destr
em grande parte da Chech
Segundo a ag
ncia Interfax, Yeltsin disse que a R
ssia po-der
ajudar a reconstruir a re-p
blica rebelde. Em dezembro, Boris Yeltsin enfrenta elei
es parlamentares
parlamentares e estaria que-rendo evitar um novo banho de sangue na regi
o, acreditam os analistas pol
ticos.
Washington - O projeto de lei que refor
a o embargo econ
-mico contra Cuba falhou em seu primeiro teste no Senado dos Estados Unidos, ontem, quando seus defensores n
o conseguiram votos suficientes para limitar o tempo de debate da mat
ria. Depois de dois dias discutindo a medida, a limita-
o do debate teve 56 votos a 37, quatro a menos do que o necess
rio. A segunda tentati-va para limitar a 60 horas o tempo de discuss
o da lei ser
feita
feita na ter
a-feira. A lei Helms-Burton, como
conhe-cida, foi aprovada com ampla maioria na C
mara dos Depu-tados no fim de setembro. Ela aumenta as san
es dos EUA
Cuba, refor
ando o bloqueio imposto
ilha em 1962. O objetivo da lei Helms-Burton
frear os investimentos estran-geiros no pa
s governado por Fidel Castro.
Bruxelas - O ex-ministro da Defesa da B
lgica, Guy Coe-me, que junto com o secret
-rio-geral da OTAN, Willy Claes, est
sob amea
a de in-diciamento, por suposto envol-vimento em um caso de cor-rup
o, disse hoje que a pala-vra corrup
revoltante. A declara
o foi feita depois que Coeme se apresentou a uma comiss
o especial do Parla-mento que analisa as acusa-
es de corrup
o e fraude que pesam contra os dois. "Eu refuto todas as acusa
es a-presentadas contra mim. Eu n
o estou envolvido em qual-quer forma de fraude". A Cor-te de Cassa
o, o mais alto tri-bunal da B
lgica, alega que Coeme e Claes tinham conhe-cimento sobre um caso de su-borno envolvendo a empresa de avia
o italiana Agusta e o Partido Socialista Flamengo. A empresa
empresa
acusada de ter pago para o partido para garantir a assinatura de um contrato de venda de helic
pteros para o Ex
rcito da B
lgica. Na
poca, Willy Claes era ministro da Economia do pa
Manila - O governo filipino as-sinou hoje um pacto com os re-beldes do ex
rcito que tenta-ram derrubar a ex-presidente Coraz
n Aquino, em 1987 e 1988. "Fizemos um acordo de paz em que ningu
m se culpa ou se rende, com dignidade pa-ra todos os lados", disse o pre-sidente Fidel Ramos em um comunicado, depois da assina-tura do acordo. "Este
um raio de
de esperan
a", disse o senador Gregorio Honasan, que chefiou como coronel um dos golpes mais sangrentos do pa
s. A ex-presidente Coraz
n Aquino, aparentemente em desacordo com o pacto, n
o quis comen-tar a medida.
Bogot
- O chefe de comuni-ca
es do Cartel de Cali, Gil-berto Mora Mesa, que supos-tamente interceptou liga
es telef
nicas da Ag
ncia Anti-drogas dos Estados Unidos (DEA), foi preso pela pol
cia colombiana ontem
noite. Mo-ra estava num escrit
rio no centro de Bogot
e com ele fo-ram encontrados uma planta das
das centrais telef
nicas de Bo-got
, uma lista com n
mero de telefones de ministros, deputa-dos e funcion
rios do governo e um cheque de 15 milh
es de pesos (cerca de US$ 14 mil). Com esta pris
o, espera-se que o Cartel de Cali n
a mais intercepta
es telef
ni-cas, disse o diretor da pol
cia, general Rosso Jos
Serrano. Mora teria interceptado telefo-nes de v
rios funcion
rios do governo, ministros, chefes mili-tares e da pol
cia. Segundo a pol
cia, no dia 30 de setembro, Mora visitou os chefes do car-tel, detidos numa pris
o de se-guran
xima. Com as liga-
es que interceptava nos tele-fones grampeados, Mora man-tinha os chefes do Cartel de Cali sempre informados sobre as a
es do governo e da pol
-cia para combater o narcotr
fi-co.
Importante pol
tico
deixa partido
governante no M
xico
Cidade do M
xico, 13/10 (AE-REUTER) - O ex-chanceler e prefeito da Cidade do M
xico, Manuel Camacho S
lis, anun-ciou hoje que est
deixando o Partido Revolucion
rio Institu-cional (PRI) e que vai traba-lhar por "uma mudan
a pol
tica real"
real" no pa
"Estou fora do PRI", declarou Camacho S
lis. Ele tamb
m foi mediador das conversa
es com os guerrilheiros de Chia-pas e era considerado forte pr
-candidato a presid
ncia pelo partido, que acabou de-signando Luis Col
sio, assina-do em 23 de mar
o do ano passado.
Em entrevista coletiva, ele afir-mou que vai buscar um v
nculo com "as for
as pol
ticas que lu-tam pela democracia", incluin-do os partidos de oposi
"Vou lutar por uma mudan
a pol
tica real, que nos leve para uma democracia avan
ada", afirmou
afirmou Camacho.
Notas internacionais
13/10, Viena - O presidente da
ustria, Thomas Klestil, pediu hoje aos dirigentes dos Parti-dos Social-Democrata e Popu-lar - coaliz
o majorit
ria - que formem um governo provis
rio para dirigir o pa
a realiza-
o das elei
es antecipadas, em 17 de dezembro. "
muito importante para o pa
s e o mundo exterior uma clara sina-liza
o de estabilidade", adver-tiu ele ao lamentar a dissolu
o do Parlamento - resultado de uma s
ria diverg
ncia entre social-democratas e conserva-dores
dores em rela
proposta de or
amento para o ano que vem.
Cabo Canaveral - A Nasa adiou hoje por 24 horas o lan-
amento do
nibus espacial Col
mbia para fazer uma revi-s
o em seus motores, depois que foi descoberta uma fissura em um dos motores de testes. O Col
mbia deveria ter sido lan
ado hoje
s 9h46 (10h46 em Bras
lia). A decis
o de adiar o lan
amento foi tomada quando uma frente fria trazen-do chuvas e fortes ventos se formou sobre a Fl
rida. A fis-sura encontrada em um dos motores de testes poderia cau-sar
trino de transportar mensa-gens.
"Reines abriu um campo de trabalho totalmente novo por-que ele mostrou que experi
n-cias que julgava imposs
veis s
o poss
veis", afirmou Jarlskog. "Ele mudou o modo de pensar dos f
sicos."
"O neutrino
o melhor mensa-geiro do Universo; se souber-mos um pouco mais sobre sua natureza, saberemos mais so-bre o que ele est
nos dizendo acerca dos lugares distantes", disse Jarlskog.
Especialistas em camada
de oz
nio recebem
Nobel de qu
mica
Estocolmo, 11/10 (AE-REU-TER) - O cientista mexicano Mario Molina e seus colegas Paul Crutzen, da Holanda, e F. Sherwood Rowland, dos Esta-dos Unidos, dividir
o o Nobel de qu
mica por terem advertido o mundo sobre o perigo repre-sentado pela redu
o da cama-da de oz
"Os tr
s pesquisadores contri-bu
ram para nos salvar de um problema ecol
gico mundial que poderia ter conseq
ncias catastr
ficas", anunciou a Academia Real de Ci
ncias da Su
Molina trabalha no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Rowland na Universidade da Calif
rnia e Crutzen no Institu-to Max Planck, na Alemanha.
De acordo com especialistas, poucas vezes as pesquisas re-conhecidas com o Nobel t
m conseq
ncias pr
ticas e pol
ti-cas t
o claras. A maioria dos premiados, desde Albert Einstein at
Enrico Fermi, re-velaram segredos do Universo em
reas do conhecimento ou de aplica
es pr
ticas muito remotas.
as a nossa boa compreens
o cient
fica do pro-blema
blema do oz
nio - e em grande parte a Crutzen, Molina e Ro-wland - tem sido poss
vel to-mar uma decis
o de amplo al-cance para proibir a difus
o dos gases que destroem a ca-mada de oz
nio", explicou a academia.
Dois dos ganhadores anuncia-ram em 1974 que os cloro-fluorcarbonos (CFCs) - gases utilizados em refrigeradores, aparelhos de ar-condicionado e outros produtos - s
o respon-s
veis pela redu
o da camada de oz
nio que protege o plane-ta dos raios ultravioleta. Milina e Rowland "calcularam que se o uso humano de gases CFC continuar
continuar sem altera
es, boa parte da capa de oz
nio estar
esgotada em algumas d
ca-das".
Crutzen, por sua vez, em 1970 explicou como o
xido de nitro-g
nio reage com o oz
nio para acelerar a redu
o da capa, que oscila entre 10 e 50 quil
-metros sobre a superf
cie ter-restre. "Crutzen deu um passo fundamental para uma maior compreens
o da qu
mica da capa de oz
nio", justificou a academia.
Molina, radicado h
20 anos nos Estados Unidos, nasceu na Cidade do M
xico e estudou engenharia qu
mica na Univer-sidade
sidade Nacional Aut
noma do M
xico. O cientista disse que sente "muito orgulho de que os mexicanos estejam
altura do Pr
mio Nobel" e se declarou satisfeito por poder "contribuir para resolver problemas da hu-manidade".
Notas internacionais
11/10, Argel - Um caminh
o-bomba explodiu no leste da Ar-g
lia matando tr
s pessoas e ferindo outras 30, algumas se-riamente, informou hoje um jornal argelino. O El Watan, em l
ngua francesa, tamb
m divulgou que cerca de 100 mili-tantes mu
ulmanos foram mor-tos
tos recentemente numa opera-
o de for
as de seguran
a na regi
o oriental de Jijel. O aten-tado com o caminh
o-bomba ocorreu na ter
a-feira nas pro-ximidades da cidade de Khe-mis Miliana, 100 km a sudoeste de Argel. A explos
o destruiu a esta
trica da cidade.
Phoenix - Agentes do FBI in-vestigando o descarrilamento de um trem de passageiros afirmaram hoje que est
o mais inclinados a acreditar que a sa-botagem foi obra de um empregado desgostoso e n
o um ato de terroristas. O Sunset Limited da Amtrak descarrilou na manh
de segunda-feira com
com 248 passageiros e 20 tri-pulantes nas proximidades de Phoenix. Um tripulante morreu e 78 pessoas ficaram feridas, cinco gravemente. Os trilhos foram arrancados numa curva e notas deixadas no local atri-bu
ram a sabotagem a um gru-po desconhecido autodenomi-nado "Filhos da Gestapo".
Tallin - V
tima de um esc
nda-lo pol
tico classificado de "Wa-tergate estoniano" pela impren-sa local, renunciou hoje o pri-meiro-ministro da Est
nia, Tiit Vahi. O pedido, prontamente aceito pelo presidente Lennart Meri, ocorreu algumas horas depois da demiss
o do ministro do
do Interior, Edgar Savissaar, acusado de envolvimento num esquema de espionagem tele-f
nica. Segundo o servi
o sec-reto estoniano, telefones de v
-rios pol
ticos - incluindo o de Simm Kallas, l
der do Partido da Reforma, o principal de oposi
o - foram grampeados por ordem expressa de Savis-saar. As escutas teriam sido feitas em fins do ano passado, pouco antes da forma
o do governo de Vahi. Savissaar, que j
chefiou o governo esto-niano entre 1990 e 1992, dirige o Partido de Centro, terceiro maior da coalis
o governamen-tal.
Estrasburgo
Estrasburgo - O deputado ale-m
o do Parlamento europeu, Gerhard Schmid, est
exigindo que a Coca-Cola revele o se-gredo, guardado h
sete cha-ves h
cadas, da receita do refrigerante mais vendido em todo o mundo. De acordo com Schmid, a legisla
o europ
ia exige que os produtores reve-lem os componentes dos ali-mentos e bebidas sob pena de sua venda ser proibida. "Os ingredientes s
o conhecidos, eles podem ser conhecidos por an
lise qu
mica, mas n
o te-mos a receita atual", disse ele, confessando que bebe coca-cola "de vez em quando".
Paris
Paris - No dia seguinte a uma greve geral de funcion
rios p
-blicos contra o governo que parou o pa
s, o primeiro-mi-nistro Alain Jupp
recebeu uma boa not
cia: a Justi
a deci-diu arquivar sob certas condi-
es processo contra ele por abuso de cargo p
blico. Quan-to vice-prefeito de Paris, Jupp
alugou luxuoso apartamento pertencente
municipalidade por um pre
o muito abaixo do mercado, fixado por ele pr
-prio. "Propomos o arquivamen-to do processo desde que o pri-meiro-ministro se retire do im
vel antes do fim do ano e proponha, como chefe de go-verno,
verno, uma pol
tica de morali-za
o nessa
rea", afirmou o procurador-geral da Fran
a, Bruno Cott
. O primeiro-mi-nistro n
o comentou a proposta do procurador que equivale
admiss
o de culpabilidade. Mas seu porta-voz, Fran
ois Baroin, lembrou que no m
s passado Jupp
manifestara inten
o de procurar outra mo-radia.
Mevaseret, Jerusal
m - A ca-deia de fast food Mc Donald's abriu hoje sua primeira loja kosher, onde a linha de produ-tos
adaptada
dieta judaica, na qual n
permitido mistu-rar alimentos de carne com la-tic
nios.
nios. A loja, que fecha no s
bado como exige a tradi
o judaica, fica no tranquilo sub
r-bio de Mevaseret, em Jerusa-l
m. O principal rival do Mc Donald's, a cadeia Burguer King, j
tem uma loja kosher em Jerusal
m e cerca de 30% dos israelenses seguem a dieta ortodoxa. Al
m de proibir a mistura de latic
nios e carne, tamb
permitido con-sumir alimentos derivados do porco, como presunto e bacon. A abertura da loja, foi compli-cada j
que para obter o certi-ficado todos os alimentos pre-cisam ser examinados e muitos rabinos se opunham
autoriza-
o porque o McDonald's pos-sui uma loja n
o-kosher em Je-rusal
Rennes - O jornal franc
s Ouest-France publicou hoje uma fotografia de uma grande rachadura no solo do atol de Mururoa, onde os testes nuc-leares franceses est
o sendo realizados. De acordo com o jornal, a fotografia foi tirada por um mergulhador e a racha-dura, de tr
s metros de largura, teria sido ocasionada pelas explos
es nucleares, afirmam especialistas. Todos os testes foram realizados a mil metros de profundidade no solo abaixo das lagoas dos at
is de Muru-roa
roa e Fangataufa. O governo nega que as explos
es tenham causado danos ao meio am-biente e amea
poucas semanas processar o jornal Le Monde que publicou um docu-mento, supostamente elabora-do pelos pr
rpios militares franceses, em que havia um mapa com rachaduras no solo de Mururoa.
Notas internacionais
11/10, Santiago - O general chileno da reserva Manuel Contreras, condenado a sete anos pelo assassinato do ex-chanceller Orlando Letelier, est
disposto a ir para a pris
o "se
"se sua sa
de o permitir", disse hoje (11) seu advogado, Julio Tapia Falk. Mas o advogado afirmou que est
analisando a apresenta
o de novos recur-sos judiciais para evitar a transfer
ncia de seu cliente para a pris
o. Ele vai apelar
Corte Suprema para que revise a decis
o de ontem, que orde-nou a ida de Contreras para a pris
o de Punta de Peuco a partir de 23 de outubro, permi-tindo que seus m
dicos o dis-pensem antes dessa data. O advogado de defesa tamb
m deve entrar com um recurso na Corte de Apela
es, por considerar que a seguran
a da pris
suficiente para garantir a vida de Contreras, que atualmente est
internado num hospital da Marinha em Talcahuano.
Buenos Aires - Os funcion
-rios das estatais da prov
ncia de Rio Negro voltaram hoje (11) a protestar contra o atraso de seus sal
rios, que em alguns casos supera os quatro meses. Na cidade de Cipoletti, mani-festantes queimaram o telhado e tentaram derrubar a porta da C
mara dos Vereadores. Rio Negro est
parcialmente para-lisada, principalmente por cau-sa da greve dos professores, uma das categorias mais preju-dicadas
dicadas pelos atrasos nos sal
-rios. Nos
ltimos dias, as cida-des da prov
ncia foram palco de manifesta
es que, em al-guns casos, terminaram em apedrejamento a pr
dios p
bli-cos e propriedades privadas.
Paris - O ex-candidato a presi-dente Lionel Jospin foi eleito hoje (11) l
der do Partido So-cialista Franc
s, com amplo apoio dos membros do partido. Jospin teve entre 90 e 95% dos votos.
Segundo os resultados prelimi-nares da vota
o de segunda-feira, cerca de 75% dos 110 mil membros do partido vota-ram. Os n
meros oficiais saem no
bado, quando Lionel Jos-pin assume o lugar de primei-ro-secret
rio do partido, Henri Emmanuelli. Nas
ltimas elei-
es presidenciais, o socialista se mostrou um dif
cil rival para o ent
o candidato Jacques Chi-rac, conseguindo 47,36% dos votos.
Montevid
u - A pol
cia uruguai prendeu ontem
noite um mili-tar argentino do grupo rebelde "carapintadas", que tentava cruzar a ponte Fray Bentos-Puerto Unzu
na fronteira do pa
s com Argentina. Juan Jos
Dipp estava foragido desde a semana passada, quando 15 "carapintadas" que haviam pe-dido
dido asilo no Uruguai, foram presos pela pol
cia. Outros dois dois integrantes do grupo ar-gentino est
o foragidos: um mi-litar e um sacerdote. Segundo a pol
cia, Dipp tentava chegar
fronteira levado por turistas argentinos, mas foi detido ao a-presentar seus documentos num posto de controle na ca-beceira da ponte. Em 1990, os rebeldes "carapintadas" inicia-ram um levante militar na Ar-gentina, sufocado pelo for
as do governo.
Partido Socialista n
m maioria no
Parlamento portugu
Lisboa, 11/10 (AE-REUTER) - O Partido Socialista de Por-tugal ter
112 das 230 cadeiras do Parlamento, quatro a menos do que o n
mero necess
rio para obter a maioria na Casa, segundo os resultados finais das elei
es de 1
de outubro, conhecidos hoje (11).
Os socialistas conquistaram um dos quatro postos que cor-respondem ao voto dos portu-gueses que vivem fora do pa
s. O Partido Social Democrata, de centro-direita, ficou com os outros tr
Com o resultado das elei
es, o presidente M
rio Soares de-ve solicitar ao l
der socialista Antonio Guterres a forma
o de um gabinete, depois de uma d
cada de mando do Partido Social Democrata. A expecta-tiva
de que Guterres e Soa-res se re
nam amanh
(12) e depois disso sejam divulgados os nomes da equipe ministerial. Os ministros das Finan
as, Economia, Assuntos Exteriores e Defensa j
foram escolhidos.
Mesmo os socialistas n
o ten-do alcan
ado maioria, os ana-listas pol
ticos cr
em que eles que n
o ter
o problemas para obter os votos necess
rios pa-ra
ra a confirma
o do nome de Antonio Guterres no Parla-mento, onde a oposi
o tem grandes diverg
ncias ideol
gi-cas.
Os partidos de oposi
m afirmado que respeitar
o os resultados das elei
es, mesmo n
o dizendo como votaram quando se debatia a conforma-
o do novo governo e seu programa.
Gays se organizam e
querem ser aceitos na
Benet Koleka, Tirana, 12/10 (AE-REUTER) - A primeira pequena vit
ria dos gays na Alb
nia foi conseguir uma cai-xa no correio. Atrav
s dela, eles poder
o anunciar que existem e s
o organizados. O segundo avan
o foi a suspen-s
o da proibi
o comunista so-bre a atividade homossexual. Mas o pr
ximo obst
culo - se-rem aceitos pela sociedade conservadora da Alb
nia, de mentalidade machista - parece estar longe.
"Ainda assim, ao olhar para tr
s ficamos espantados em ver o que a causa gay j
con-seguiu. N
o precisamos mais ter medo da cadeia", dis-se o l
der de 33 anos da SGA (Associa
o Gay da Alb
nia), que
que falou
Reuters usando o nome de Geard. Em 1
de ju-nho de 1995, a SGA, formada h
mais de um ano quando a proibi
o comunista sobre as pr
ticas homossexuais foi sus-pensa, registrou-se oficialmen-te no minist
rio da Justi
a da Alb
Segundo Geard, muitos homos-sexuais masculinos foram con-denados a anos de pris
o por causa da velha legisla
o co-munista, embora ningu
m nun-ca tenha sido pego com a boca na botija e os julgamentos te-nham se baseado apenas no "ouvi dizer". Na sociedade ca-racteristicamente machista da Alb
nia, a masculinidade
muito importante e chamar um homem de efeminado
um grave insulto.
A nova lei permite relaciona-mentos homossexuais consen-suais e condena a viol
ncia contra gays e l
sbicas. Atos de homossexualismo praticados com viol
ncia, com menores ou pessoas que n
o possam se defender, est
o sujeitos
puni-
o e podem levar a at
5 anos de pris
A expectativa de que nenhum partido se atreveria a adotar a causa gay por medo de ser ri-dicularizado pode estar errada. Os pol
ticos se renderam
press
press
o internacional antes da tentativa do pa
s em integrar o Conselho da Europa.
bom que estejamos legaliza-dos agora, caso contr
rio mui-tos gays teriam sofrido proble-mas psicol
gicos, ou at
mes-mo se suicidado", disse Geard. Ele conta sobre um bonito ga-roto gay de 19 anos que sofria forte press
o da fam
lia para continuar negando sua sexuali-dade. "Ele n
de. Ele se enforcou no banheiro. Agora a m
e dele diz que o teria aceito de qualquer forma".
Geard conta que um pequeno grupo de gays de Tirana, capi-tal albanesa, se conhecia e se encontrava
encontrava secretamente at
que um amigo alem
o os con-venceu que eles n
o deveriam abrir m
o de seus direitos. "N
s formamos nossa associa-
o em mar
o do ano passado mas n
nhamos uma caixa postal. Quando conseguimos uma, tr
s meses depois, n
s fi-nalmente pudemos nos anun-ciar".
Eles declararam sua exist
ncia numa carta em ingl
s e alba-n
s, enviada a alguns jornais, dando a t
o aguardada caixa postal como endere
o. O
lti-mo julgamento contra um ho-mossexual foi realizado um ano antes. "Alb
nia. O
nico pa
da Europa que n
o tem uma organiza
o gay. N
o mais!", dizia a carta.
Geard recorda seu primeiro ar-dil para ganhar a simpatia do p
blico pelos gays da Alb
nia. Ele publicou uma entrevista com perguntas e respostas escritas por ele mesmo, com o nome de Giulia. "Ningu
m tem direito de ridicularizar a vida sexual de outra pessoa, seja ela heterossexual, bissexual, homossexual ou l
sbica", dec-larou "Giulia". "Somos pessoas de bom cora
o, voc
deve nos ter por perto, nos entender, nos ajudar, nos dar afeto e acalmar nosso esp
rito pertur-bado".
bado".
Segundo ele, h
uma certa to-ler
ncia por homossexuais na Alb
nia, principalmente entre a popula
o de Tirana. "Eu estou feliz porque eles aceitam a quest
pessoas que fa-zem forte oposi
o a n
s, mas elas aceitam o fen
meno", dis-se Geard.
Depois da derrubada de quatro d
cadas de ditadura, a Alb
nia ficou menos intrusiva e as pes-soas comuns parecem menos preocupadas sobre o que os outros fazem com suas vidas privadas.
Geard comenta com alegria que as comunidades religiosas da
da Alb
nia - os mu
ulmanos, ortodoxos, cat
licos e a seita mu
ulmana Bektashi - n
o reagiram ao movimento da co-munidade gay. Por
m, mais precisa ser feito para que os gays se sintam tranq
ilos.
Quando se descobre que um funcion
gay, as empresas normalmente tratam logo de dispens
-lo. "Eles t
m sido despedidos, embora eles sejam honestos e trabalhadores. Hou-ve dezenas de casos de demis-s
es", disse Geard.
Alguns gays s
o pobres que se prostituem, prestando seus servi
os a motoristas de caminh
es em um estaciona-mento
mento no sub
rbio de Tirana. "Muitos gays partiram e outros querem partir porque eles sen-tem um vazio espiritual aqui. Com a goza
o e tudo mais,
duro ser gay na Alb
nia".
O isolamento e a ignor
ncia contribu
ram para a amea
a da AIDS na comunidade gay. Quatro de cada 11 pacientes soropositivos na Alb
nia s
o gays ou contra
ram a doen
a por rela
o homossexual.
"Quando come
amos a nos or-ganizar, a maioria dos gays fa-zia sexo sem tomar precau-
es. Agora todos eles v
m e pedem camisinhas e n
s distri-bu
mos livretos e exibimos v
-deos
deos sobre sexo seguro", ac-rescentou Geard.
Os ativistas gays fazem visitas a resid
ncias e parques para orientar seus companheiros mais jovens a manter rela
es seguras.
o temos sex shops pa-ra gays, nem bares gays. Exis-tem muitos casais gays fi
is mas que n
o podem viver jun-tos porque n
m condi
es de comprar uma casa".
ximo projeto da comuni-dade gay
exibir o filme ven-cedor do Oscar "Philadelphia", que conta a hist
ria de um advogado americano homosse-xual, que processa os patr
es depois
depois de ser despedido. Os gays sonham que algum dia o filme seja exibido pela TV.
Descoberta de
dinossauro gigante
anima mundo cient
fico
Maggie Fox, Londres, 12/10 (AE-REUTER) - Ele, o maior carn
voro de todos os tempos, veio da Argentina, terra de ga
chos e de vastas fazendas de gado. O Giganotosaurus ca-rolinii teria feito at
mesmo o Tyrannosaurus Rex parecer um an
o, e seus dentes, t
o longos quanto o antebra
o de um homem, trituravam herb
-voros ainda maiores que os das florestas
florestas no per
odo cret
Os dinossauros est
o na moda de novo e os cientistas est
o correndo para cavar seus res-tos com o uso de uma nova e sofisticada tecnologia. As des-cobertas recentes incluem f
s-seis de toda uma enorme gama de animais que teriam sido maiores que os brontossauros.
Conhecidos como Titanossau-ros, eles circularam pelas Am
ricas entre 150 e 100 mi-lh
es de anos atr
s. Entre eles est
o Sismossauro, um herb
-voro monstruoso cujo esquele-to abala tanto quanto o nome. Desenterrrado no Novo M
xi-co na d
cada de 80, ele tinha o pesco
pesco
o e o rabo longos, como os de um brontossauro (agora rebatizado de apatossauro), mas era duas vezes maior e muito, muito mais pesado. Ain-da n
o foram encontrados to-dos os seus ossos, mas v
rte-bras revelam que ele tinha entre 39 e 52 metros de comprimento. O animal devia pesar cerca de 100 toneladas - o mesmo que toda uma mana-da de elefantes.
surgiu o Argentinosaurus huiculensis - n
o grande, mas ainda assim impressionan-te, com seus 30 metros de comprimento.
E finalmente, o maior carn
vo-ro
descoberto, o Giganotos-sauro que, apesar de seus 12,5 metros de comprimento, n
o era grande o suficiente para atacar o Argentinossauro, em-bora provavelmente se alimen-tasse dos animais mortos.
Essas criaturas gigantescas s
o em si intrigantes, mas os cientistas est
o descobrindo coisas ainda mais excitantes sobre elas.
Elas n
o se moviam com difi-culdade, com a cauda arras-tando pelo ch
o, mas se movi-mentavam com gra
a e agili-dade. A maioria provavelmen-te tinha, de alguma forma, san-gue quente, o que significa que eles
eles n
o passavam dias dige-rindo um mesmo alimento, mas estavam sempre atr
s das re-fei
es. Eles podem at
mes-mo ter sido inteligentes - exis-tem indica
es de que eles te-riam a vis
o e o faro sens
veis.
Segundo Angela Milner, espe-cialista-chefe em dinossauros no Museu de Hist
ria Natural de Londres, os novos gigantes est
o sendo encontrados por-que h
mais pessoas procuran-do por eles.
Cada descoberta d
cio a uma s
rie de expedi
es. "
uma nova renascen
a", afir-mou ela.
Milner, que tamb
m procura f
sseis
sseis de dinossauros no Sa-hara e Ant
rtida, diz que as novas tecnologias podem levar os cientistas a explorar a terra mais a fundo e a pesquisar no-vas regi
"Ainda h
reas no mundo que s
o totalmente inexploradas".
Antes, os pesquisadores de f
sseis nunca pensaram que criaturas t
o grandes tivessem existido. Eles acreditavam que os animais n
o poderiam se equilibrar por causa do pr
prio peso. Pensava-se, por exemplo, que os brontossauros tivessem que se locomover em p
ntanos porque seu imenso porte n
o poderia se sustentar fora
fora d'
Hoje, os cientistas concordam que os braquiossauros, os co-medores de folhas de
rvores retratados no filme "Parque Ju-r
ssico", de Steven Spielberg, est
o mais pr
ximo de serem desvendados.
R. McNeill Alexander, zoolo-gista especializado em biome-c
nica na Universidade Leeds, no norte da Inglaterra, exami-nou os ossos dos f
sseis e os comparou aos de animais vi-vos. Ele calcula que os dinos-sauros teriam pesado at
80 toneladas.
"Oitenta toneladas
um n
me-ro absurdamente alto em com-para
o a qualquer coisa exis-tente na Terra hoje. Os maio-res elefantes t
m cerca de seis toneladas.
Os brontossauros provavel-mente pesavam 35 toneladas, segundo Alexander. "Eu calcu-lo que se ele tinha a taxa meta-b
lica que se espera de um mam
fero desse tamanho... sua temperatura corporal subiria tanto que ele acabaria sendo cozido. Um animal desse ta-manho, mesmo que tenha um metabolismo semelhante a de um r
ptil, seria consideravel-mente mais quente que o meio ambiente.
Sendo assim, teria sangue quente,
quente, embora tivesse um me-tabolismo parecido com o dos r
pteis".
Mas os ossos de dinossauros n
o se parecem exatamente com os dos modernos r
pteis e, em alguns aspectos, se pare-cem com os dos mam
feros modernos. Para explicar isto, Milner elaborou uma outra teo-ria - a de que os dinossauros ti-nham um terceiro tipo de me-tabolismo, conhecido como ho-meotermia da massa.
"Quando eles eram jovens e pequenos e ainda estavam crescendo, eles teriam tido uma taxa metab
lica muito al-ta, muito similar a dos p
ssaros e
e mam
feros", explicou. "Mas eles realmente parecem ter ti-do um mecanismo
nico que nenhum outro animal vivo tem".
Os especialistas devem desco-brir mais
medida que eles juntarem os titanossauros. O paleont
logo Rodolfo Coria, que identificou ambos o Ar-gentinossauro e o Giganotos-sauro, est
trabalhando com pouco mais que peda
os de cr
nio, maxilares, osso do ombro, v
rtebras e fragmentos de um membro posterior.
Mas estas eram as partes im-portantes - o suficiente para in-dicar o tamanho da cabe
a, o comprimento
comprimento do animal e como ele se movia. Mais ossos, se encontrados, podem dar mais indica
es de quanto o animal pesava e, pelo menos os cien-tistas esperam, estar
o preser-vados o suficiente para conter DNA, o c
digo gen
tico que pode dar pistas de valor incal-cul
vel sobre as criaturas que morreram misteriosamente h
65 milh
es de anos.
Coaliz
o governante cai
ustria e elei
antecipadas
Viena, 12/10 (AE-REUTER) - A coaliz
o governante da
ustria, formada pelo Partido Social
Social Democrata e pelo Parti-do Popular, chegou hoje ao fim, com o an
ncio do chance-ler Franz Vranitzky de que n
o poderia impedir uma nova elei-
o no pa
s. Ele fixou o dia 17 de dezembro como poss
vel data para as novas elei
es. O fim da coaliz
o acontece de-pois de seis semanas de con-versa
es sobre o or
amento para 1996. Os social-democra-tas e o Partido Popular n
o chegaram a um acordo sobre o or
amento, o que provocou o rompimento da coaliz
o gover-nante.
Vranitzky, dirigente do Partido Social Democrata e chanceler desde
desde 1986, disse que lamenta profundamente o rompimento das conversa
es com o Parti-do Popular, conservador. "N
o vamos nos opor a uma mo
o parlamentar para novas elei
Segundo o presidente do Parti-do Popular, Andreas Khol, o parlamento ser
dissolvido amanh
. Para o vice-chanceler Wolfgang Schuessel, l
der do Partido Popular, a
nica sa
da poss
vel depois do fracasso (das conversa
es sobre o or-
amento)
uma nova elei
o. "Uma associa
o que n
o entra em acordo sobre um or-
amento n
uma associa-
o", disse Schuessel.
der do Partido Popular dis-se que n
o tem inten
o de formar um governo de minoria como alternativa
s novas elei-
es, e se negou a dizer se es-t
preparado para entrar numa coaliz
o com o Partido Liber-dade, de extrema-direita, de-pois das elei
es. Tal possibili-dade provocaria um forte avan
direita na pol
tica austr
Os social-democratas t
m ocu-pado o poder durante 46 anos nos
ltimos 50 anos, mas sua popularidade caiu muito nesta d
cada.
O dirigente de direita Joerg Haider
Haider exigiu a ren
ncia do governo e qualificou os membros da coaliz
o como "um monte de amadores" por sua incapacidade de entrar em acordo sobre o or
amento. "O governo dever
reconhecer sua incapacidade ao renun-ciar.(...) Qualquer governo no futuro ter
um grande trabalho para corrigir os erros deste go-verno", disse.
Notas internacionais
12/10, T
quio - Um vulc
o no sul do Jap
o come
ou a expelir fuma
a e cinzas pela primeira vez em 257 anos. Os habitan-tes da ilha de Kyushu foram aconselhados
importante or
amento suple-mentar.
A controv
rsia que provocou a ren
ncia de Tazawa envolve a den
ncia de que ele ocultou ter recebido um empr
stimo de US$ 2 milh
es de uma influen-te organiza
o budista.
O projeto-de-lei de Murayama sobre grupos religiosos est
se tornando a maior quest
o na corrente sess
o do Parlamen-to, que prossegue at
o dia 13 de novembro.
Pelo proposta, Murayama pro-mete apertar os relaxados controles na lei japonesa rela-cionada com grupos religiosos, que ele disse permitiu
seita apocal
ptica
apocal
ptica Aum, acusada de ter promovido o ataque com g
s nervoso no metr
de T
-quio e de outros crimes, esca-par de checagens.
Tazawa tamb
m afirmou que n
o iria permitir que seu caso adiasse a aprova
o de um or-
amento suplementar de US$ 50 bilh
es, parte de um pacote de medidas para revigorar a economia.
A controv
rsia envolvendo Ta-zawa foi precipitada na sexta-feira por uma mat
ria do jornal Yomiuri Shimbun. O di
rio de maior circula
o do Jap
o acu-sou Tazawa de ter acertado um acordo secreto com oposi-cionistas
cionistas para evitar questiona-mentos no Parlamento sobre o empr
stimo que recebeu do grupo budista Rissho Koseikai.
Tazawa negou ter feito o acor-do secreto mas admitiu que n
o declarou o empr
stimo, como requerido para todo inte-grante do gabinete.
ia do Norte ir
confirmar Kim como
chefe comunista, diz Tass
quio, 09/10 (AE-REUTER) - A ag
ncia de not
cias russa Itar-Tass divulgou hoje (09) que o l
der ainda n
o coroado da Cor
ia do Norte Kim Jong-il ir
assumir o cargo de chefe do
do Partido Comunista.
Citando fontes pr
ximas
em-baixada norte-coreana em Pe-quim, a Tass afirmou que Kim, filho mais velho e h
muito herdeiro designado do antigo presidente Kim Il-sung, ser
declarado oficialmente secre-t
rio-geral do partido no 50
anivers
rio da agremia
o, nesta ter
a-feira.
O chefe do Partido Comunista da China, Jiang Zemin, teria comparecido a uma recep
o na embaixada depois de ter si-do informado por Pyongyang sobre o pr
ximo apontamento de Kim.
Kim fez uma rara apari
-blica
blica na v
spera do anivers
-rio, divulgou a ag
ncia oficial de not
cias da Cor
ia do Norte.
"Uma grande cerim
nia de abertura ao tr
fico da Ponte Chongryu e do T
nel Kum-nung 2, em Pyongyang, foi rea-lizada em nove de outubro na presen
a do grande l
der ca-marada Kim Jong-il", informou a KCNA.
Morre "Quinto
Homem" da rede espi
nicos a servi
o de
Moscou
Londres, 09/10 (AE-REU-TER) - Morreu hoje aos 82 anos John Cairncross, o quinto e
ltimo integrante da famosa e odiada rede de espi
es de Cambridge, que prestava servi-
o aos sovi
ticos durante a Guerra Fria. Alto funcion
rio p
blico, Cairncross foi denun-ciado como espi
o sovi
tico em 1991 por um ex-dirigente da KGB depois do colapso da Uni
o Sovi
tica. Ele admitiu ter passado segredos aos so-vi
ticos que os ajudaram a vencer a batalha de Kursk, contra os alem
es, em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, mas negou ter tra
do qualquer interesse brit
nico em suas atividades.
Segundo amigos, ele morreu enquanto
enquanto dormia. Cairncross foi identificado como o "Quinto Homem" da rede que inclu
a Guy Burgess, Harold "Kim" Philby e Donald MacLean, al
m do professor Anthony Blunt. Cairncross era um alto funcion
rio p
blico ligado ao c
rculo de elite da Universida-de de Cambridge, onde v
rios jovens brit
nicos aderiram ao comunismo. Ele viveu um ex
-lio auto-imposto na Fran
a por 40 anos e h
cerca de seis me-ses voltou
Inglaterra secreta-mente.
Burgess, Philby e MacLean moraram e morreram na Uni
o Sovi
tica depois de terem sido descobertos
descobertos durante a d
cada de 60. O "Quarto Homem", Blunt, usava sua posi
o de professor em Cambridge para recrutar estudantes - entre eles Cairncross - e mais tarde con-seguiu tornar-se conselheiro para Artes da Rainha Eliza-beth, antes de ser descoberto. Ele morreu em 1983.
A identidade do "Quinto Ho-mem" foi um mist
rio e objeto de especula
es por v
rios anos. Cairncross tornou-se suspeito em 1951, quando fo-ram encontradas no aparta-mento de Guy Burgess relat
-rios do Tesouro brit
nico escri-tos por ele. Burgess, tamb
m funcion
funcion
rio do governo brit
ni-co, tinha acabado de fugir da Inglaterra e Cairncross argu-mentou que n
o sabia que ele era um espi
o sovi
tico. A contra-intelig
ncia brit
nica acreditou em sua inoc
ncia, mas ordenou que ele sa
sse do pa
s e n
o voltasse mais.
Em 1964, quanto Blunt foi des-coberto, a intelig
ncia brit
nica reabriu suas investiga
es contra Cairncross e ele final-mente admitiu suas atividades, mas nunca foi acusado formal-mente de nenhum crime pelas autoridades brit
nicas. Cairncross foi aluno de Blunt em Cambridge at
graduar-se em
em 1934.
"Espero que isso coloque um ponto final ao `mist
rio do Quinto Homem'. Foi promovi-do para ser o `Quinto' depois da Batalha de Kursk em 1943", declarou h
cerca de um m
s o espi
o a um jornal brit
nico. Voltando
Bretanha este ano, ele sofreu um derrame pouco depois de ter conclu
do suas mem
rias e casado-se com sua companheira de mui-tos anos, a cantora l
rica ame-ricana Gayle Brinkerhoff.
Apesar de ter trabalhado na mesma rede de Burgess, Kim Philby e Maclean, o `Quinto Homem' nunca se sentiu um traidor,
traidor, nem pr
ximos a eles. "Ele considerava que estava totalmente
parte de Burgess, Philby, Maclean e Blunt", afir-ma o amigo e escritor de ro-mances de espionagem Rubert Allason. "Ele considerava que jamais forneceu informa
es que afetavam os interesses bri-t
nicos e se considerava total-mente leal a seu pa
Cairncross graduou-se em L
n-gua Francesa e Alem
em Cambridge em 1934 e foi um funcion
rio graduado do minis-t
rio do Exterior, do Tesouro e de ag
ncias de intelig
ncia bri-t
nicas antes de se tornar sus-peito em 1951.
Notas internacionais
09/10, Buenos Aires - No dia em que Juan Domingo Per
n completaria seu 100
anivers
-rio, o peronismo viveu um "do-mingo negro", perdendo nos tr
s distritos onde houve vota-
o no fim de semana. Em Buenos Aires, a Frente para um Pa
s Solid
rio (Frepasso) elegeu Graciela Fern
ndez Meijide para o Senado, en-quanto o candidato peronista n
o passou do terceiro lugar. Nas prov
ncias de Chaco e Neuqu
n, que escolheram go-vernadores, venceram a Uni
vica Radical e o Movimento Popular Neuquino, respectiva-mente.
mente.
Havana - O presidente cubano, Fidel Castro, se reuniu hoje, por duas horas, com o primei-ro-ministro chin
s, Li Peng, que fez uma visita-rel
mpago
ilha. O encontro ocorreu no aeroporto de Havana, onde o avi
o de Li Peng fez uma bre-ve escala antes de viajar para o Peru, procedendo do M
xi-co. Funcion
rios de ambos os pa
ses disseram que as rela-
es entre eles s
o "excelen-tes".
Amanh
, Fidel receber
o vi-ce-primeiro-ministro russo, Oleg Soskovets, o mais alto funcion
rio de Moscou a visi-tar
tar Cuba desde a desintegra-
o da URSS.
Los Angeles - O principal advogado de O. J. Simpson, Johnnie Cochran, negou hoje vers
es de que o ex-jogador esteja se preparando para ca-sar com a modelo Paula Bar-bieri na Rep
blica Dominicana. "Falei com ele ontem e n
nada de verdade nisso", afir-mou. "Acredito que ele esteja na casa dele (em Los Angeles) planejando o futuro." Simpson n
visto em p
blico desde ter
a-feira.
Atlanta - O senador Sam Nunn, um dos democratas mais influentes do Congresso americano,
americano, anunciou hoje que, por motivos pessoais, n
o dis-putar
um novo mandato no ano que vem. "Meu cora
o me diz que
hora de seguir um novo rumo", afirmou Nunn, de 57 anos - no cargo desde 1972. "Hoje quero mais liberdade, mais flexibilidade." Nunn
o oitavo senador democrata a anunciar este ano sua retirada. Nunn, presidiu de 1987 at
es-te ano a poderosa comiss
o das For
as Armadas at
que os republicanos assumiram o controle do Congresso. A deci-s
o de n
o concorrer a um quinto mandato de seis anos
um duro golpe
s esperan
as dos
dos democratas de recuperar o controle do Senado.
Notas Internacionais
09/10, Paris - Um homem des-conhecido matou a tiros hoje um veterano da guerra de in-depend
ncia da Arg
lia, que estava acompanhado do filho, quando eles deixavam sua ca-sa. Omar Hamadi, 64 anos, que lutou contra a Fran
a na Guerra da Arg
lia, foi ferido mortalmente por disparos de metralhadora quando entrava em seu carro. A pol
cia n
o conseguiu prender o assassino, mas suspeita que o atentado tenha sido feito por algum mili-tante
tante fundamentalista, j
que os veteranos da Guerra da Ar-g
lia s
o uns dos principais opositores dos fundamentalis-tas isl
micos. Muitos veteranos de guerra participam de mil
-cias e outros grupos p
ra-mili-tares combatendo os guerri-lheiros isl
micos.
Skopje - O Parlamento da Ma-ced
nia aprovou um acordo tempor
rio com a Gr
cia para tentar normalizar as rela
es entre os dois pa
ses. Na sema-na passada o Parlamento ma-ced
nio j
autorizara a mudan-
a da bandeira nacional, uma exig
ncia grega, em troca do fim do embargo comercial dec-retado
retado pelo governo de Atenas h
18 meses. Pelo acordo, os dois pa
ses reconhecem as fronteiras m
tuas, se compro-metem a n
o interferir nos as-suntos internos do vizinho e a restaurar as liga
es econ
mi-cas e comerciais normais. O bloqueio econ
mico grego
Maced
nia deve ser suspenso at
o fim de m
s. Os dois pa
-ses concordaram ainda em es-tabelecer escrit
rios de repre-senta
o nas capitais.
Skopje - A pol
cia da Maced
-nia acredita que gangsteres po-dem estar por tr
s da tentativa de assassinato do presidente Kiro Gligorov, que ficou seria-mente
mente ferido em um atentado
bomba na semana passada. A Maced
uma importante liga
o na rota europ
ia de tr
-fico, contrabando e lavagem de dinheiro.
Investigadores alem
es, brit
-nicos e americanos est
o in-vestigando o atentado e ainda n
detalhes sobre os sus-peitos. O motorista do presi-dente e um transeunte morre-ram na explos
Moscou - A Igreja russa Orto-doxa pediu um novo inqu
rito para checar a autenticidade dos restos do
ltimo czar, algo que pode tumultuar o projeto de sepultar novamente o
ltimo monarca
monarca russo, morto pelos bolcheviques em 1918. De acordo com as ag
ncias de no-t
cias russas, o
ltimo s
nodo da Igreja Ortodoxa questionou o reconhecimento dos restos do czar Nicolau II e sua fam
lia, que foram exumados h
quatro anos nos Urais. No m
s passa-do, o governo russo encerrou uma investiga
o confirmando que os restos eram mesmo da fam
lia real russa. A igreja quer que uma comiss
o forma-da por especialistas estrangei-ros em medicina, criminologia e antropologia reinvestigue o caso.
Roma - O juiz Francesco In-gargiola,
gargiola, que preside o julga-mento do ex-premi
italiano Giulio Andreotti, ordenou hoje um recesso de oito dias para examinar uma pilha de docu-mentos apresentados pela pro-motoria como evid
ncia. A pr
xima sess
o do tribunal se-r
no dia 17 de outubro. Andreotti n
o compareceu
sess
o de hoje. Os documen-tos apresentados se referem a depoimentos incriminat
rios de cinco pessoas hoje mortas e a uma c
pia de um interrogat
rio do chef
o da m
fia Gaetano Badalamenti, preso nos Esta-dos Unidos.
Andreotti, que foi sete vezes primeiro-ministro
primeiro-ministro da It
lia,
acusado de ter se associado
fia siciliana, protegendo as atividades criminosas em troca de apoio pol
tico para a De-mocracia Crist
, seu partido.
Londres - O general Colin Po-well anunciou hoje que em no-vembro vai decidir se vai ou n
o concorrer
presid
ncia dos Estados Unidos. "Tenho de decidir em algum momento, em novembro, no m
ximo, devido aos sistema das prim
rias re-publicanas", disse ele. Powell foi chefe do Estado Maior Conjunto das For
as Armadas e principal dirigente militar du-rante a Guerra do Golfo, contra
contra o Iraque. A declara
o foi feita em Londres, onde ele est
divulgando seu livro de mem
rias. Pesquisas mostram que Powell poderia vencer o presidente Bill Clinton, que de-ve se candidatar
reelei
o, por at
nove pontos percen-tuais de diferen
Winchester - O tribunal de Winchester que julga o caso de Rosemary West, acusada de cometer 10 assassinatos junto com o marido Frederik West, ouviu hoje o depoimento da m
e de Rosemary.
Segundo Daisy Letts, de 76 anos, sua filha chegou a procu-r
-la depois de casada, aos 16 anos,
anos, quando tinha uma filha de quatro meses, e teria dito que o marido seria capaz de tudo, "inclusive assassinato". Frederik West, que foi acusado de doze assassinatos, suicidou-se um dia antes de seu julga-mento, enforcando-se na pri-s
o. Segundo a m
e, Rose-mary tentou deixar o marido quando tinha 16 anos (um ano depois de casada), mas ele foi at
sua casa e exigiu que ela voltasse. "Voc
o o conhe-ce, voc
o o conhece, n
nada que ele n
o faria", te-ria dito Rosemary
e, ac-rescentando "at
assassinar".
Londres -
ltimo aristocrata a exercer
exercer o poder na Gr
-Breta-nha desde a d
cada de 60, morreu hoje, aos 92 anos, Alec Douglas-Home, que renunciou a seu t
tulo de nobreza (lorde) para ingressar no Partido Con-servador. "Ele usou sua rique-za de conhecimentos, sua agu-da intelig
ncia e seu profundo patriotismo para o servi
-blico", afirmou o primeiro-mi-nistro conservador John Major. "Home marcou sua vida pela integridade, compaix
o e gran-de amor
tria", emendou o l
der trabalhista, Tony Blair.
Douglas-Home exerceu o po-der durante um ano, de outubro de 1963 a outubro de 1964, quando
quando os conservadores pe-deram a elei
o e assumiu o poder o trabalhista Harold Wil-son.
Roma - O papa Jo
o Paulo II voltou hoje
lia ao fim de uma visita de cinco dias aos Estados Unidos. A visita incluiu um dicursos nas Na-
es Unidas e uma missa ao ar livre para 300 mil fi
is, em sua 68
viagem ao exterior. A pr
-xima viagem de Jo
o Paulo II ser
em fevereiro de 1996 e incluir
passagens por Guate-mala, El salvador, Nicar
gua e Venezuela.
Bologna - A pol
cia do norte da It
lia est
procurado um casal de
de namorados, logo apelidado pela imprensa de Romeu e Ju-lieta, que fugiram juntos de ca-sa. Carolina, 12 anos, e Ro-meu, 14 anos, foram filmados por um circuito fechado de te-v
na esta
o de trem de Bo-logna e vistos de m
os dadas a bordo de um trem que ia para Mil
o. A m
e do menino fez um apelo na televis
o para que as crian
as voltem para casa. "N
o estamos bravos com vo-c
", disse a m
e, que falou de costas para a c
mera. "Volte para casa e traga Carolina com voc
Professor da escola de
Chicago recebe Nobel de
Economia
Estocolmo, 10/10 (AE-REU-TER) - O professor americano Robert E.
Lucas, da Universidade de Chicago, foi escolhido para re-ceber o Pr
mio Nobel de Eco-nomia de 1995 concedido pela Real Academia de Ci
ncias da Su
cia. Seu trabalho, sobre as expectativas racionais revolu-cionou as an
lises macroeco-n
micas e influenciou governos de todo o mundo na reformula-
o das pol
ticas econ
micas, observou Carl-Olof Jacobsson, secret
rio-geral da Academia.
O economista, nascido em Ya-kima, no Estado americano de Washington, e formado pela Universidade de Chicago em 1964 receber
7,2 milh
es de coroas suecas (US$ 1,1 mi-lh
o), al
m da medalha de ouro e do diploma. Lucas tamb
vice-presidente da Sociedade Econom
trica e membro da Academia Nacional de Ci
ncia dos Estados Unidos.
"A teoria de Lucas est
na fronteira entre o behaviorismo (estudo do comportamento hu-mano) e a economia, porque li-da com as expectativas racio-nais que as pessoas desenvol-vem a partir das informa
es", afirmou
afirmou Jacobsson. Sua princi-pal contribui
o para a teoria econ
mica foi demonstrar a import
ncia das expectativas futuras na tomada de decis
es dos chefes de fam
lia, empre-s
rios e governos.
O economista laureado, hoje com 58 anos, derrubou com suas teses uma s
rie de traba-lhos desenvolvidos nas d
ca-das de 1940 e 1950. Lucas descobriu, por exemplo, as fa-lhas da curva de Phillips - um dos pilares do monetarismo. Em um trabalho realizado nos anos 1970, Lucas comprova que as pol
ticas de estabiliza-
o e combate
infla
o necessariamente
necessariamente resultam em aumento da taxa de desempre-go a longo prazo, como apre-goado por A.W.H. Phillips.
"Experi
ncias realizadas du-rante as d
cadas de 1970 e 1980 mostraram que expans
o monet
ria e ou infla
o alta n
o propiciam um aumento permanente da oferta de empregos", observaram os membros da Academia, o que confirma as teorias de Lucas.
Com a tese das expectativas racionais, o catedr
tico de Chi-cago d
outro passo adiante. Ele traduz, nos modelos econo-m
tricos, a rela
o existente entre as previs
es sobre infla-
o futura e o n
vel de ocupa-
o, que condicionam forte-mente as negocia
es contra-tuais. A teoria prova tamb
m que essas negocia
es contra-tuais, por sua vez, influem so-bre o comportamento dos pre-
Ele receber
a distin
o numa cerim
nia em Estocolmo no dia 10 de dezembro, o anivers
rio da morte de Alfred Nobel, que legou o pr
ltimos pr
mios cient
ficos, de qu
mica e f
sica, ser
o anunciados amanh
. O Nobel da Paz ser
anunciado na sex-ta-feira em Oslo.
Notas Internacionais
10/10, Roma - Cesare Previti, ministro da Defesa no governo do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, est
sendo investi-gado pela promotoria de Bres-cia desde o fim de setembro, acusado de extorquir e obrigar o ex-juiz Antonio Di Pietro a se demitir.
Segundo fontes judiciais, a a
o tamb
m teve a participa-
o de Paolo Berlusconi, irm
ula do ex-chefe de gover-no, e do financista Sergio Cu-sani. Di Pietro abandonou a Opera
os Limpas em dezembro e, em abril, a Ma-gistratura. Na
poca, declarou que
que deixava a carreira de juiz pressionado pelos "poderes de Estado".
Moscou - O presidente russo, Boris Yeltsin, desafiou hoje o grupo de linha dura no governo e preferiu adotar o caminho da "modera
o e reflex
o" em re-la
Chech
nia, onde a es-calada de viol
ncia amea
a o processo de paz. O ministro da Defesa, Pavel Grachev, defen-deu "a
es mais duras" contra os rebeldes, mas Yeltsin disse que ainda acredita no di
logo para manter vivo o processo de paz iniciado em julho.
Miami - O furac
o Roxanne, uma tormenta compacta que cresce
cresce rapidamente, deve al-can
ar a pen
nsula de Yucatan hoje
noite, com ventos de mais de 145 Km quil
metros por hora. O Roxanne
o 19
a receber um nome e o 10
a aparecer nesta esta
o. Aler-tas j
foram emitidos na costa do M
xico, incluindo v
rias lo-calidades tur
sticas. O Roxan-ne vai alcan
ar a mesma
rea atingida pelo furac
o Opal, que cobrou pelo menos 10 vidas h
uma semana.
Paris - O presidente da Fran-
a, Jacques Chirac, e o primei-ro-ministro Alain Jupp
sofre-ram uma grande perda de po-pularidade, segundo pesquisas de
de opini
o divulgadas hoje. O jornal Le Parisien publicou que a aprova
o popular caiu 15 pontos percentuais, de 52% para 37%, e indicou que 55% dos eleitores t
m hoje um opi-ni
o ruim sobre os dois. As pesquisas refletem o descon-tentamento com a austeridade do or
amento do governo e o arrocho nos sal
rios dos fun-cion
rios p
blicos. Essas ques-t
es desencadearam a greve geral de hoje, que paralisou o pa
s. A popula
o francesa tamb
m est
descontente com o envolvimento de Jupp
no esc
ndalo dos apartamentos da prefeitura alugados a baixo pre
Roma - Um tremor de 4,7 pon-tos na escala Richter (de nove pontos) sacudiu hoje v
rias ci-dades do nordeste da It
lia, causando p
nico e danos a v
-rios pr
dios. N
relatos de v
timas, mas o tremor assustou muita gente que saiu para as ruas com medo de desabamen-tos. As crian
as de uma escola prim
ria da cidade de Sarzana, epicentro do tremor, tiveram de ser retiradas
s pressas de-pois que placas do teto come-
aram a cair. O tremor acon-teceu
s 7h53 e sacudiu a Tor-re de Pisa - sem alterar sua estabilidade - ao sul da cidade de
de La Spezia, uma das mais sacudidas. Segundo autorida-des italianas, o tremor foi forte o suficiente para causar danos na
rea habitada, mas como durou apenas tr
s ou quatro segundos, seu impacto foi re-duzido. No centro e norte da It
lia o tremor tamb
m foi sen-tido.
Notas Internacionais
10/10, Washington - O presi-dente cubano Fidel Castro a-presentou ontem um pedido de visto de entrada para as autori-dades americanas, a fim de as-sistir
s comemora
es dos 50 anos da Organiza
o das Na-
es Unidas (ONU), informou hoje (10) o Departamento de Estado Americano. Funcion
-rios do governo dos EUA dis-seram esperar que seja conce-dido o visto a Fidel Castro para que ele possa participar das celebra
es. A possibilidade de os EUA negarem o pedido
descartada por um alto fun-cion
rio do governo. "Nunca negamos um pedido a um che-fe de Estado (para visitar a ONU)", disse. A resposta for-mal ao pedido deve sair nos pr
ximos dias, segundo o mes-mo funcion
Washington - O presidente mexicano Ernesto Zedillo disse hoje
hoje (10) que processar
a re-vista Cambio 16, que o acusou de usar dinheiro do Cartel de Cali em sua campanha eleito-ral. "
absolutamente falsa es-sa informa
o de origem des-conhecida que apareceu citan-do fontes da DEA", disse Ze-dillo em uma entrevista coleti-va em Washington, onde inicia viagem. A edi
o colombiana da Cambio 16 publicou esta se-mana uma nota, citando fontes da Ag
ncia Antidrogas dos Es-tados Unidos (DEA), infor-mando que o Cartel teria for-necido recursos para a campa-nha eleitoral do presidente me-xicano, no ano passado.
Quito
Quito - O ministro equatoriano de Governo e Pol
cia, Abra-ham Romero, renunciou ao cargo, informou hoje (10) a Secretaria Nacional de Comu-nica
o. A ren
ncia foi apre-sentada na
ltima sexta-feira e aceita pelo presidente Sixto Dur
n Ball
informa-
es oficiais sobre o motivo da ren
ncia, mas Romero disse a jornalistas que o presidente co-nhece suas raz
es. "A
nica coisa que posso dizer
que fo-ram motivos pol
ticos e n
o pessoais". Um porta-voz do Congresso Nacional, que pediu anonimato, disse que o ministro deixou o cargo para n
o ser acusado
acusado no processo penal que a Corte Suprema iniciou contra o vice-presidente Alberto Da-hik, por suposto envolvimento em casos de corrup
Caracas - A marcha que levou cerca de 10 mil estudantes, professores e funcion
rios das universidades
s ruas da capi-tal venezuelana hoje (10) ter-minou com s
rios dist
rbios no centro da cidade, com ataques
sede do Congresso e a ou-tras institui
es privadas. Ofi-ciais da Guarda Nacional fo-ram apedrejados e carros in-cendiados. A pol
cia repeliu os manifestantes com bombas de g
s lacrimog
nio e balas de borracha.
borracha. A marcha saiu da Universidade Central da Vene-zuela e caminhava pacifica-mente at
a sede do Congres-so, onde os reitores das univer-sidades p
blicas estavam reu-nidos com o ministro da Edu-ca
o e parlamentares. Mas segundo testemunhas, quando os manifestantes chegaram ao Congresso, um grupo de estu-dantes come
ou a atirar pe-dras nos oficiais e outro a in-cendiar os carros. Segundo uma r
dio local, um grupo de pessoas com capuz estaria fa-zendo desordem nos arredores da Universidade.
Cidade da Guatemala - A mis-s
o da Organiza
o das Na-
es Unidas para a Guatemala acusou hoje (10) o ex
rcito de matar 11 refugiados e ferir ou-tros 30 no departamento de Cob
n no norte do pa
s. Se-gundo um informe da ONU, os soldados teriam atirado contra a popula
o local. O ex
rcito admitiu no fim de semana pas-sado que na quinta-feira solda-dos dispararam contra os refu-giados, mas s
o fizeram de-pois de advertir que eram alvo de uma emboscada. Segundo a miss
o da ONU, "os soldados atentaram contra o direito indi-vidual
vida. E mesmo no ca-so de terem sido provocados pela
pela popula
o se justifica matar e ferir".
Dois americanos
ganham Nobel de f
sica
Estocolmo, 11/10 (AE-REU-TER) - Os norte-americanos Martin L.
Perl, da Universidade de Stan-ford, e Frederick Reines, da Universidade da Calif
rnia, ga-nharam o Pr
mio Nobel de f
-sica de 1995 por terem desco-berto duas das menores part
-culas da natureza. O trabalho pioneiro deu base
teoria so-bre a cria
o do Universo, o Big-Bang, e poder
tornar pos-s
vel no futuro estabelecer co-munica
munica
o entre as gal
xias, anunciou a Academia Real de Ci
ncias da Su
Perl, de 68 anos, foi premiado por ter descoberto o tau l
pton, um descendente do el
tron que tem peso 3.500 vezes maior.
Reines, 77 anos, venceu por ter detectado o neutrino. Am-bos trabalharam 30 anos para provar fisicamente a exist
ncia dessas part
culas subat
micas e dividir
o o pr
mio de US$ 1 milh
Uma das part
culas descober-tas, o neutrino, poder
ser usa-da em comunica
es porque ela
capaz de viajar longas dist
ncias sem sofrer influ
n-cia
cia do ambiente. "O neutrino
nica part
cula que permite a comunica
o a longa dist
ncia, para gal
xias que n
o a nossa", disse Per Carlson, integrante da academia sueca.
"Outras part
culas poderiam ser destru
das no caminho."
Frederick Reines foi o primeiro cientista a detectar o neutrino, cuja exist
ncia se julgava im-poss
vel de provar.
"Muitos cientistas famosos, v
-rios dos quais ganhadores do Nobel, disserem que o neutrino jamais seria detectado; Reines provou que eles estavam erra-dos", afirmou Cecilia Jarlskog, integrante do comit
do Nobel.
Como os neutrinos criados no centro do Sol bombardeiam a Terra a uma taxa muito peque-na do ponto de vista cient
fico - apenas 10 bilh
es por cent
me-tro quadrado -, eram quase im-poss
veis de ser detectados. Reines conduziu a primeira ex-peri
ncia dentro de um reator nuclear, onde o fluxo de neutri-nos
bem maior.
"O neutrino criado no centro do Sol chega
Terra em cerca de oito minutos; a luz criada no centro do Sol leva 1 milh
o de anos para chegar
superf
cie terrestre, porque ela se desvia o tempo todo", disse Jarlskog, explicando o potencial do neu-trino
malmente elas fazem isso por se sentirem ultrajadas", disse o ex-editor Roger Fressoz.
As autoridades francesas ten-taram por diversas vezes calar ou grampear os fones do Le Canard. Em 1973, um rep
rter pegou "encanadores" da pol
cia secreta instalando aparelhos de escuta nas paredes do escrit
-rio do jornal. Eles nunca foram processados.
Numa determina
o autorit
-ria, vista como um golpe
li-berdade de express
o da imprensa, a Suprema Corte manteve, no ano passado, a condena
o do Le Canard Enchaine por recepta
o de artigos
artigos roubados depois de pu-blicar a declara
o do imposto de renda de Jacques Calvet, presidente da gigante dos auto-m
veis Peugeot.
O jornal argumentou que o fato de Calvet ter recebido um au-mento salarial exorbitante en-quanto a companhia se recusa-va a conceber um reajuste muito menor a seus funcion
-rios era um leg
timo assunto de interesse p
blico.
Maced
nia aceita
ncia grega e
modifica bandeira
Skopje, 05/10 (AE-REUTER) - O Parlamento da Maced
nia concordou
concordou hoje em modificar a bandeira nacional, como exigia a Gr
cia, em troca da suspen-s
o do embargo econ
mico decretado pelo governo de Atenas. A Gr
cia condenou a escolha do nome Maced
nia para a rep
blica iugoslava que se tornou independente em 1991, afirmando que tanto o nome como o s
mbolo de sua bandeira - a estrela Vergina - s
o propriedades hist
ricas gregas. Uma das prov
ncias do norte da Gr
cia tamb
m cha-ma-se Maced
Pelo acordo feito entre os dois pa
ses, e que os Estados Uni-dos ajudaram a firmar, a Ma-ced
nia modificar
sua bandei-ra e a Gr
cia suspender
o embargo comercial praticado nos
ltimos 18 meses. Os dois pa
ses decidiram prosseguir as negocia
es apesar do atenta-do desta semana contra o pre-sidente Kiro Gligorov, 78 anos.
As negocia
es prosseguir
o na pr
xima semana e num pr
-ximo est
gio a Maced
nia de-ve mudar seu nome. Por causa da insit
ncia da Gr
cia, as Na-
es Unidas s
reconhecem a Maced
nia como Antiga Re-p
blica Iugoslava da Maced
-nia.
De acordo com diplomatas, a aus
ncia de Gligorov das dis-cuss
es significa que o pa
s a-travessar
um certo per
odo de instabilidade. "Todas as indica-
o de que o presidente est
em condi
es est
veis. Um caso de `por enquanto, tu-do bem`", disse um diplomata em Skopje. "H
es para um otimismo cauteloso em re-la
o a seu estado de sa
de, mas n
o se sabe se ele poder
retomar suas fun
Gligorov foi seriamente ferido na ter
a-feira quando um car-ro-bomba explodiu ao lado de sua limosine presidencial no centro da capital. Ele precisou submeter-se a uma cirurgia de cinco horas para retirar estilha-
os da perna. O atentado ainda est
sendo investigado.
Notas Internacionais 05/10, La Paz - O Brasil e a Bol
via anunciaram que abrir
o no fim do ano licita
o internacional ano para a constru
o de um gasoduto binacional de 2.233 quil
metros de extens
o. A constru
o deve come
ar em junho do ano que vem e tem custo previsto de US$ 1,8 bi-lh
o. O an
ncio foi feito pelas presid
ncias das estatais Pe-trobr
s e YPFB, da Bol
via. No fim do ano tamb
m ser
formalizado o financiamento de 1,1 bilh
o de d
lares do Banco Mundial, Banco Interamerica-no
no de Desenvolvimento e Cor-pora
o Andina de Fomento. O gasoduto vai ligar o Estado de S
o Paulo ao departamento boliviano de Santa Cruz, e em 1998 dever
estar distribuindo oito milh
es de metros c
bicos di
rios de g
Depois de cinco anos, a produ-
ria alcan
16 mi-lh
es de metros c
bicos, se-gundo o projeto.
Argel - Nove pessoas morre-ram e 19 ficaram feridas hoje na explos
o de um carro-bom-ba estacionado num hotel de Draa Ben Lhedda, perto de Argel, informaram os servi
os de seguran
Ningu
Ningu
m assumiu imediata-mente a autoria do atentado, mas suspeita-se dos integristas mu
ulmanos que lutam para derrubar o governo desde que 1992, quando foram anuladas elei
es que seriam vencidas pela Frente Isl
mica de Salva-
o. A explos
o ocorreu numa regi
o considerada base de Said Saad, um candidato anti-fundamentalista nas elei
es presidenciais marcadas para o pr
ximo m
Montevid
u - Atendendo a pe-dido da Justi
a argentina, feito por interm
dio da Interpol (se-
o argentina), a pol
cia uru-guaia prendeu hoje os 18 ca-ras-pintadas
ras-pintadas argentinos que re-centemente pediram asilo pol
-tico a Montevid
u. Eles s
o acusados em seu pa
s de parti-cipar de uma malograda tenta-tiva de golpe de Estado, ocorri-da em dezembro de 1990. E estavam alojados num hotel da capital uruguaia. "N
o houve resist
ncia
ordem de pris
o", informou um agente uruguaio, acrescentando que entre os detidos est
l Horacio Ra-m
n Segastiz
bal, ex-vice-pre-feito da Prefeitura Naval da Argentina. Todos eles deve-riam se apresentar na semana passada a um tribunal de Bue-nos Aires, mas viajaram para o Uruguai
Uruguai por via fluvial na con-di
o de turistas. Hoje, foram levados para a chamada Pris
o Central, localizada no subsolo da Chefatura de Pol
cia de Montevid
Quito - O presidente da Corte Suprema de Justi
a do Equa-dor, Carlos Sol
rzano, ordenou hoje a an
lise de microfilmes de cheques, comprovantes de dep
sitos da conta banc
ria do vice-presidente Alberto Dahik. Os microfilmes, que ser
o ana-lisados na pr
xima quarta-fei-ra, s
o considerados importan-tes pela Corte porque poder
o constatar os movimentos ban-c
rios das contas secretas, nas quais
quais Dahik teria cometido malversa
o de fundos. A Corte teve dificuldades de obter as microfilmagens por-que a Superintend
ncia de Bancos se negou a entreg
-los, argumentando que eram docu-mentos secretos do Estado. Como o presidente da Corte n
o teve acesso aos filmes, o presidente equatoriano, Sixto Dur
n Ball
n ordenou ao Ban-co Central entreg
-los a Carlos Sol
rzano.
Buenos Aires - Manifestantes apedrejaram hoje edif
cios p
-blicos druante uma mobiliza
o na cidade de General Roca, na prov
ncia argentina de Rio Ne-gro,
gro, em protesto contra o atra-so no pagamento dos sal
rios, a privatiza
o do banco provin-cial e o rebaixamento dos sal
-rios do funcionalismo p
blico. A pol
cia dispersou os manifes-tantes com g
s lacrimog
nio e balas de borracha. Os funcio-n
rios p
blicos est
o sem re-ceber h
mais de tr
s meses.
Hoje, o governador da prov
n-cia, Pablo Verani, anunciou um acordo com o governo federal para receber fundos para o pa-gamento dos sal
rios atrasa-dos, sob a promessa de avan-
ar na privatiza
o do banco de Rio Negro e da empresa de energia local.
Bogot
Bogot
- O ministro da Justi
a da Col
mbia, Nestor Martinez Neira, denunciou hoje que os telefones particulares de sua sala e do ministro da Defesa, Juan Carlos Esguerra, foram interceptados por desconheci-dos. Neira se queixou que a in-tercepta
o das comunica
es come
a a ter uma aceita
o "insolitamente generalizada" no pa
s. Ele tamb
m lamentou o fato de que o pr
prio ministro tenha que reconhecer que seu telefone est
interceptado. A den
ncia ocorre num momento em que h
infiltra
o de infor-ma
es sobre o processo de suposta entrada de dinheiro do narcotr
narcotr
fico na campanha pre-sidencial.
Londres - Um menino que nas-ceu com o v
rus da Aids n
chegou aos 9 anos, como parece ter expulsado o HIV do seu organismo, informaram ho-je os m
dicos italianos Carlo Gianquito e Anita de Rossi, da Universidade de Padua. Em carta enviada
publica
-dica Lancet, os m
dicos afir-maram que o menino leva uma vida normal, apesar de ter um sistema imunol
gico fr
gil. Se-gundo os m
dicos, no in
cio a crian
a tinha o HIV, mas aos sete meses j
o havia sinal do v
rus em seu sangue. No entanto,
entanto, durante seu cresci-mento, registrou-se uma queda nos n
veis de CD4, as c
lulas do sistema imunol
gico.
EUA anunciar
medidas
para abrir linhas de
comunica
o com Cuba
Washington, 05/10 (AE-REU-TER) - O presidente Bill Clin-ton anunciar
amanh
s 9h30 (10h30 em Bras
lia) uma s
rie de medidas destinadas a abrir as linhas de comunica
o entre os Estados Unidos e o povo cubano, disse hoje um oficial da administra
o americana, que n
o quis se identificar.
As medidas incluir
o interc
m-bios
bios estudantis e autoriza
o para que organiza
es jornal
s-ticas americanas estabele
am escrit
rios em Cuba, assim co-mo a imprensa cubana tenha representa
es nos EUA. O objetivo
"refor
ar as for
as em Cuba, o que ser
indispen-s
vel para uma transi
o pac
-fica at
uma democracia est
-vel".
No entanto, sublinhou o oficial, as medidas n
o se pretendem um passo para o reconheci-mento do governo do presiden-te cubano, Fidel Castro. "Que-remos encontrar maneiras de trabalhar
margem do gover-no cubano. Este n
um pro-cesso
cesso de normaliza
o" das re-la
es com Cuba, assegurou o funcion
Entre as medidas previstas es-t
tamb
m a permiss
o para que organiza
es de caridade e n
o-governamentais transfi-ram recursos dos Estados Uni-dos para Cuba. O an
ncio das medidas ser
feito numa con-fer
ncia da Freedom House, uma organiza
o americana de defesa dos direitos humanos.
Notas Internacionais
06/10, Lisboa - Antonio Guter-res, cujo Partido Socialista ga-nhou as elei
es gerais no do-mingo passado, disse hoje que vai
vai formar seu gabinete dentro de uma semana. "Estaremos fazendo os convites at
o fim da pr
xima semana e, depois disso, na hora apropriada vou nomear os ministro do meu ga-binete", disse Guterres depois de uma reuni
o com o presi-dente M
rio Soares. Ele disse que j
anunciou os nomes que dever
o ocupar quatro princi-pais minist
rios ontem (06) pa-ra evitar criar uma atmosfera de incerteza pol
tica. Ele no-meou Jos
Gama para o Minis-t
rio do Exterior, Antonio de Sousa Franco para ministro das Finan
as, Antonio Vitorino para a Defesa e o Minist
rio da
da Presid
ncia, e Daniel Bessa para Com
rcio, Ind
stria e Tu-rismo. O Partido Socialista te-ve 44% dos votos e o segundo colocado, o Partido Social-De-mocrata (PSD), 36%. O jornal Independente divulgou hoje que o presidente An
bal Cava-co e Silva, do PSD, deve con-correr
reelei
o no ano que vem, apesar da derrota de seu partido.
Moroni - O mercen
rio Bob Denard viajou hoje para Paris onde ser
julgado pelo golpe de estado nas ilhas Comoros, en-quanto os soldados rebeldes que o apoiaram foram liberta-dos. Ontem Denard foi levado de
de Comoros para Reuni
n de-pois de se entregar a coman-dantes franceses. Cerca de 600 soldados franceses foram enviados por Paris
s ilhas Co-moros, ex-col
nias de Paris, para por fim ao golpe de Esta-do de seis dias. Denard, apoia-do por 33 homens, sequestrou o presidente do Comoros e instalou um governo militar na semana passada. O primeiro-ministro Caabi Elyachroutu deu anistia aos soldados do gover-no que passaram para o lado dos rebeldes e deve realizar elei
es em breve no pa
o - O ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi negou que te-nha
nha cometido irregularidades e acusou a justi
a italiana de usar "m
todos policiais" contra ele. Investigado por mais uma suspeita de corrup
o (al
m do suborno de fiscais por sua empresa Fininvest), Berlusconi afirmou que sendo v
tima de uma campanha pol
tica de
dio "stalinista", ao saber que ser
interrogado no dia 14 de outu-bro por ju
zes de Mil
o. O caso se refere
compra da empre-sa Medusa por um das empre-sas de seu conglomerado, a Reteitalia. De acordo com os investigadores a quantia paga teria sido muito superior ao va-lor de mercado da empresa, comprada
comprada h
sete anos.
poles - O ex-ministro do or-
amento italiano Paolo Cirino Pomicino, foi preso hoje por suspeitas de corrup
o e ex-tors
Pomicino era uma das figuras mais poderosas da Democra-cia Crist
, que governou a It
-lia por quase meio s
culo. Ele est
implicado num caso de pagamentos de subornos feitos pelo diretor administrativo de um shopping center em Londres. Pomicino teria rece-bido US$ 250 mil em comis-s
es irregulares. Ele
o tercei-ro ex-ministro e pol
tico de N
-poles a ser preso sob suspeita de
de corrup
Palermo - O juiz que presiden-te o mais importante julgamen-to da It
lia, desde a Segunda Guerra Mundial, contra o ex-primeiro ministro Giulio Andreotti, suspendeu hoje o julgamento para decidir se vai transferir ou n
o o caso para Roma. Andreotti est
sendo julgado por associa
o com a M
fia. O juiz Francesco Ingar-giola, ainda n
o marcou nova sess
o para retomar o julga-mento. A defesa alega que o caso deve ser transferido para Roma, porque a maioria dos supostos crimes cometidos por ele teriam se dado quando ele ocupou
ocupou o posto de primeiro-mi-nistro (por sete mandatos).
Dublin - O poeta irland
s Sea-mus Heaney divulgou um co-municado hoje agradecendo o Pr
mio Nobel de Literatura re-cebido ontem (05). Ele estava um regi
o remota da Gr
cia ao receber a not
cia da premia-
o. No comunicado divulgado por sua editora Faber & Faber, o poeta afirma que "
uma grande alegria pessoal e uma profunda satisfa
o" ter rece-bido o Nobel. "
tamb
m, te-nho certeza, o reconhecimento da Academia Sueca das extraordin
rias conquistas dos poetas irlandeses nas
ltimas tr
cadas", disse o poeta. Heaney nasceu na Irlanda do Norte e trabalha como profes-sor. Ele
visto como o melhor poeta irland
s desde William Butler Yeats, que tamb
m ga-nhou um Nobel de literatura.
quio - O ministro de Justi
a japon
s, Tomoharu Tazawa, est
sendo pressionado para renunciar por causa de um su-posto acordo que teria feito com a oposi
o. O pacto pre-via o cancelamento de interro-gat
rio a que ele seria submeti-do no Parlamento sobre um empr
stimo contra
do. Em tro-ca, o ministro se oporia a um maior controle sobre as seitas - medida
medida requerida pelo governo e combatida pela oposi
o. Se-gundo fontes governamentais, o primeiro-ministro Tomiichi Murayama decidiu que Taza-wa permanecer
no cargo.
Notas Internacionais
06/10, Montevid
u - O advoga-do do grupo de militares liga-dos aos "carapintadas" detidos no Uruguai disse que seus clientes v
o manter o pedido de asilo e afirmou que eles s
o perseguidos pol
ticos. Os 15 militares, que participaram de um levante na Argentina em 1990, foram detidos ontem. O advogado Gonzalo Villalobos disse
disse n
o acreditar que a Ar-gentina v
pedir a extradi
o de seus clientes, porque isso n
o pode ser feito por raz
es pol
ticas. Um jornal argentino sustentou hoje que se o gover-no uruguaio conceder asilo po-l
tico aos militares, outros 50 oficiais que est
o sob ju
zo po-der
o fazer o mesmo pedido ao pa
s. Se no prazo de 10 dias, a Argentina n
o solicitar a extradi
o dos militares, eles ser
o libertados.
Buenos Aires - Manifestantes apedrejaram hoje (06) os edif
-cios do Minist
rio da Economia e a resid
ncia do governo da prov
ncia de Rio Negro, na ca-pital
pital Viedma. A casa do ex-ministro da Economia, Edgar Massaccesi, primo do governa-dor da prov
ncia, Hor
cio Mas-saccesi, tamb
m foi atacada e incendiada por 200 manifestan-tes, segundo ag
ncias de not
-cias locais. Os dist
rbios ocor-reram depois de violentos cho-ques entre a pol
cia e trabalha-dores do setor p
blico que pro-testam contra atrasos no sal
-rio e planos de cortes salariais.
Lima - Guerrilheiros, suposta-mente do Sendero Luminoso, mataram pelo menos tr
s pes-soas num ataque ontem em Pucayacu, cidade produtora de coca, no nordeste do Peru, in-formaram
formaram r
dios peruanas. No entanto, redes de televis
o no-ticiaram que 10 a 15 pessoas foram massacradas no ataque. Segundo uma rede de tev
, a guerrilha teria bloqueado a estrada para a cidade quarta-feira
noite e os rebeldes te-riam atacado o local. A pol
cia teria chegado apenas na ma-nh
seguinte, quando os guerri-lheiro j
tinham dio embora.
Buenos Aires - O Partido Jus-ticialista (Peronista) do presi-dente argentino, Carlos Me-nem, deve ser o maior derrota-do nas elei
es de domingo em tr
s distritos do pa
s. Como en-saio para a primeira elei
o de prefeito
prefeito - ainda sem data mar-cada - de toda a sua hist
ria, Buenos Aires escolher
um senador. Nas prov
ncias de Neuqu
n e Chaco haver
elei-
o para governador. As
lti-mas pesquisas indicam que os peronistas n
o devem conquis-tar nenhum dos cargos.
Washington - O presidente americano Bill Clinton flexibili-zou hoje o controle para as ex-porta
es de computadores de grande capacidade, anunciou a Casa Branca. Atualmente, os fabricantes t
m de solicitar uma licen
a ao Departamento de Com
rcio para vender um computador capaz de realizar mais
mais de 1. 500 milh
es de ope-ra
es te
ricas por segundo (MOTPS), a medida padr
o empregada para medir a velo-cidade da m
quina. Pela pro-posta aprovada por Clinton, o limite ser
elevado at
entre 7.000 e 10.000 MOTPS para a maioria dos consumidores, de-pendendo do pa
s. Para compras realizadas por gover-nos, o n
vel ser
elevado em 2.000 MOTPS.
Cuba diz que medidas
anunciadas por Clinton
o "intranscendentes"
Havana, 06/10 (AE-REUTER) - O Minist
rio das Rela
es Exteriores
Exteriores de Cuba qualificou de "intranscendentes" as medi-das anunciadas hoje em Was-hington pelo presidente Bill Clinton para suavizar as restri-
es contra a ilha.
"Consideramos intranscenden-tes as medidas anunciadas no discurso do presidente Clinton. Elas n
m a menor impor-t
ncia no sentido de que a si-tua
o permanece igual...", disse o porta-voz do minist
rio cubano, Miguel Alfonso. "O prop
sito dessa medida, de acordo com as informa
es que disponho,
que o bloqueio se fa
a mais forte, para propi-ciar um tr
nsito pac
fico at
a democracia
democracia em Cuba, portanto,
a mesma quest
o", acrescen-tou.
Notas Internacionais
07/10, Edinburgo - Cinquenta pessoas, incluindo 44 turistas norte-americanos, ficaram feri-das ap
s um acidente envol-vendo um
nibus de turismo e um caminh
o ao noroeste de Edinburgo, na Esc
cia. O
ni-bus estava indo para Glascow quando se chocou com o cami-nh
o, que vinha em sentido contr
rio, e virou. N
feri-dos em estado grave, mas um dos passageiros sofreu um ata-que card
aco ap
s o choque. O grupo
grupo de turistas era composto por aposentados americanos. O motorista do caminh
o e seus dois filhos tamb
m foram levados ao hospital com feri-mentos leves.
Rabat - Um policial marroqui-no matou dois turistas brit
ni-cos em um hotel de T
nger, depois de encontrar sua esposa bebendo com outro homem. O policial, vestido em trajes civis, entrou no bar do hotel Tarik, atirou contra sua esposa e pas-sou a disparar a esmo. Antes de ser dominado, ele matou o casal e feriu gravemente mais quatro pessoas, incluindo um turista fr
nces e uma menina ingl
Londres - Mais de 200 bombas incendi
rias foram encontradas nas praias da Esc
cia na
lti-ma sexta-feira. "As bombas, composta principalmente de f
sforo, n
o representam peri-go, mas n
o devem ser manu-seadas pela popula
o", infor-mou o minist
rio da Defesa brit
nico. A origem dos artefa-tos
desconhecida, mas apa-rentemente s
o rel
quias da Segunda Guerra mundial, que estavam estocadas em um ar-maz
m submerso do ex
rcito. O minist
rio da Defesa negou que tenha ocorrido algum pro-blema em suas instala
Dhaka
Dhaka - Um Boeing 747 da British Airlaines ficou dois dias retido no aeroporto da capital de Bangladesh, depois que um p
ssaro foi sugado para dentro de uma turbina durante a ater-rissagem. Duzentos e trinta passageiros foram transferidos para outros vo
s. As compa-nhias
ereas que operam no pa
advertiram diversas ve-zes as autoridades sobre o crescente n
mero de pass
ros na regi
o, mas nenhuma provi-d
ncia foi tomada at
agora.
Berlim - Um cemit
rio judeu foi profanado por neonazistas na noite de sexta-feira. Al
m de picharem slogans nazistas nos
nos muros e t
mulos, os inva-sores quebraram uma escultu-ra e colocaram uma su
stica em seu lugar. Foi a quarta in-vas
o de cemit
rios judeus nos sub
rbios da cidade este ano. Embora o pa
s tenha presen-ciado uma diminui
o dos ata-ques aos imigrantes, o n
mero de incidentes anti-semitas tem aumentado rapidamente.
quio - Cerca de 100 pessoas foram evacuadas da ilha de Kozu, devido a dezenas de pe-quenos tremores de terra que vem afetando a
rea ao redor de T
quio. A ilha, cerca de 150 km ao sudeste da capital do Jap
o, sofreu 85 tremores nas
ltimas 48 horas. O mais forte atingiu 5,6 graus na esca-la Richter. Embora tenham si-do registrados apenas peque-nos danos materiais, as autori-dades decidiram pedir a eva-cua
o diretor geral do Deutsche Su-damerikanishe, Horst Tiede-mann. O banco
o bra
o lati-no-americano do Dresdner Bank,
Bank, o segundo maior grupo banc
rio alem
o, com ativos de 400 bilh
es de marcos (cer-ca de US$ 280 bilh
es) e que acabou de comprar, por US$ 1 bilh
o, o ingl
s Kleinwort Ben-son. Tiedemann diz que os ju-ros n
o precisam ser t
o altos no Pa
s. ``Na Alemanha a margem bruta
2%, no Brasil de 25%''. O Dresdner interme-diou a coloca
o de t
tulos do Tesouro no montante de um bi-lh
o de marcos e opera com 40 a 50 bancos brasileiros. At
pequenos aplicadores alem
es compraram os b
nus do gover-no brasileiro, que rendem ao ano 4 pontos percentuais aci-ma
ma das aplica
es em marcos e nunca deixaram de ser pa-gos.
Como
vista na Alemanha a pol
tica econ
mica brasileira?
De forma muito positiva, como se viu na visita do presidente Fernando Henrique. O proble-ma
o crescimento do endivi-damento interno. O cr
dito brasileiro h
muito n
o era t
o bom. O lan
amento dos b
nus em marcos foi melhor do que o esperado. O M
xico tamb
m tido boa aceita
Como v
o grau de volatilidade das reservas brasileiras?
Boa parte
til e depende da alta taxa de juros paga ao capital
capital estrangeiro. N
pre-ciso pagar tanto ao investidor dom
stico. Isto
pago pelo po-vo.
cil dizer o quanto das reservas
til. Depende dos mercados. A situa
tranquila.
risco de o Brasil ser outro M
xico, a menos que o Plano Real n
o avance no lado fiscal. A desvantagem de ter muitos d
lares em caixa
ter de emitir t
tulos para evitar ex-cesso de liquidez e isto custa uma fortuna.
Quanto os juros poderiam cair no Brasil?
cil dizer. Na Alemanha a margem dos bancos
de 2%, no
no Brasil, cerca de 25%. A di-feren
o precisa ser t
o grande.
Como avalia o sistema banc
-rio mundial?
Na Am
rica Latina o sistema est
em consolida
o, com en-xugamento do n
mero, fus
es e como se viu no caso do Eco-n
mico, quebras.
normal ap
s um per
odo de crescimen-to forte. N
o houve surpresa com o que j
ocorreu. V
o ocorrer mais casos. Mas ban-cos de boa qualidade n
m problemas de refinanciamento em d
Acontece no Brasil o mesmo que em outros pa
ses, como na Venezuela,
Venezuela, Argentina, Costa Rica. Nosso banco trabalha com 40 a 50 bancos brasileiros, como na Argentina. Em pa
ses menores trabalhamos com 90 a 95% dos bancos.
Como avalia os t
tulos brasilei-ros no Exterior?
Consegue-se dinheiro por pa-gar juros altos. No Brasil os ju-ros caem devagar porque h
mais procura por empr
stimos do que oferta. Quando aumen-tamos o limite para o Pa
s, ele
sempre tomado - pelo setor privado, com quem operamos.
Recomenda dever em marcos ou em d
lares?
Quem tomar empr
stimo em marcos
marcos deve fazer um swap (prote
o no mercado futuro), em caso contr
rio n
o seria re-comend
Como atua o grupo Dresdner no Brasil?
Principalmente na intermedia-
o. O Dresdner foi l
der da emiss
o de um bilh
o de mar-cos em b
nus que foram comprados por grandes, m
-dios e pequenos aplicadores.
Quanto ganham os pequenos investidores na Alemanha com os b
nus do Tesouro brasilei-ro?
A taxa b
sica mais uma mar-gem, da ordem de 4 pontos percentuais ao ano. No caso dos
dos t
tulos do Brasil, quem apli-ca ganha com o acordo que evita a bitributa
o do imposto de renda, ou seja, ganha um in-centivo de 20% sobre os juros, o que
bastante. Em 10% de juros, ganham-se dois pontos. Uma aplica
o em marcos rende somente 5 a 6% ao ano. Aplicadores que disp
em de um pouco mais de dinheiro, al
m do que deixam na cader-neta, procuram obter algo mais.
O Dresdner d
alguma garan-tia adicional?
Nenhuma, por isso ganham mais. O risco pa
s existe. Mas o Brasil nunca deixou de hon-rar
rar um b
Qual
o grau de preocupa
o com a volatilidade de capitais, um assunto que preocupa mui-to o FMI?
grande. O M
xico provou is-to. N
os estrangeiros que tiram o dinheiro, mas quem t
m capital off-shore (no Exte-rior).
Os ``maus'' n
os estrangeiros. A quantidade de dinheiro vol
muito grande. Isto prejudica o mercado de capitais e dificulta a renova
o de cr
ditos. Foi o que vimos no M
xico, na Argentina e at
no Brasil.
Qual foi a lucratividade do Deutsche
Deutsche Sudamerikanishe?
Pagamos dividendos de 30% sobre o capital nominal, mas este equivale a 1/3 do patrim
-nio l
quido de 550 milh
es de marcos.
Ministro da Justi
a do
o renuncia em meio
a esc
ndalo
quio, 09/10 (AE-REUTER) - O ministro da Justi
a do Ja-p
o, Tomoharu Tazawa, re-nunciou hoje (09) em meio a uma controv
rsia envolvendo um empr
stimo n
o-declarado.
Observadores disseram que a ren
ncia, que foi aceita pelo primeiro-ministro Tomiichi Mu-rayama,
rayama, deve abrir caminho para a passagem de um proje-to-de-lei chave no Parlamento visando apertar o controle do governo sobre institui
es reli-giosas.
Tazawa foi substitu
do por Hi-roshi Miyazawa, irm
o mais jo-vem do ex-primeiro-ministro Kiichi Miyazawa e integrante da C
mara Alta (Senado) pelo Partido Liberal Democr
tico (PLD). Ele assumiu hoje.
Tazawa afirmou ter renuncia-do para evitar que a controv
r-sia sobre suas liga
es com grupos religiosos obstrua o pro-jeto-de-lei de Murayama sobre organiza
es religiosas e um importante
deria estar um pouco mais for-te''. O diretor do Fundo afir-mou que seria melhor para a Alemanha e a Europa se o marco ``fosse menos forte''.
o - A segunda maior eco-nomia no mundo poder
cres-cer 0,5% em 1995, mas o Fun-do admite que os n
meros po-der
o ser revistos para baixo. ``A recupera
mais mode-rada do que se poderia espe-rar'', assinalou Mussa. H
uma avalia
o sobre o sistema ban-c
rio, embora a insolv
ncia se restrinja aos menores.
O conselheiro econ
mico do FMI entende que ``a confian
a foi restaurada rapidamente'' ap
s a crise do M
xico. Inda-gado sobre a capacidade do M
xico de pagar os empr
sti-mos que recebeu, Mussa observou que ``houve recupe-ra
o consider
vel'', explican-do: ``As contas correntes est
o quase em equil
brio e o M
xico pode voltar ao mercado de ca-pitais. N
incongru
ncia entre pagar os empr
stimos e ter uma boa situa
o econ
mi-ca''.
O Panorama Econ
mico Mun-dial estima em 23% a infla
o do consumidor no Brasil, este ano. Elogia a redu
o abrupta das taxas inflacion
rias, que ajudaram as estat
sticas da Am
rica Latina. No Hemisf
-rio Ocidental, a infla
o dever
declinar de 226,7% em m
dia em 1994 para 38,2% em 1995 - as taxas mais altas ficar
o por conta do M
xico (31%), do Uruguai (40,2%) e da Vene-zuela (60%). Em 1996, a infla-
o poder
estar reduzida para 23,3%, conforme as proje
Guru da seita Aum
confessa ter ordenado
ataque com g
s venenoso
quio, 04/10 (AE-REUTER) - A televis
o estatal NHK di-vulgou hoje que o guru Shoko Asahara, l
der da seita Aum Shinri Kyo, admitiu ter dado ordens
ordens a seus seguidores para que eles realizassem o atenta-do com g
s sarin no metr
de T
quio, al
m de uma s
rie de outros crimes. No ataque ao metr
, em mar
o, 12 pessoas foram mortas e cerca de 5,5 mil ficaram intoxicadas.
O advogado do guru afirmou contudo que os policiais que o interrogaram for
aram sua confiss
o ao amea
ar enqua-drar o caso em uma lei que permite a proscri
o de grupos e a suspens
o de suas ativida-des por acusa
o de subver-s
o. "Os dirigentes da seita realizaram a s
rie de atos (cri-minosos) sob minhas ordens", disse
disse Asahara, segundo a NHK. "O policial que o inter-rogava amea
ou evocar a lei de subvers
o e proscrever a seita. A confiss
o foi for
ada e portanto n
o tem valor como evid
ncia no tribunal", alegou o advogado do guru.
A imprensa internacional n
o tem acesso
maioria dos rela-t
rios da pol
cia sobre o caso da seita acusada pelo atentado no metr
, que s
o a base das informa
es divulgadas pela m
dia japonesa.
Asahara
acusado de assassi-nato e tentativa de assassinato no caso. Se o guru repetir no tribunal a confiss
o feita aos investigadores,
investigadores, seu julgamento poderia terminar em quest
o de meses, n
o anos, como es-tava previsto.
m da confiss
o, Asahara tem contra si uma grande quantidade de evid
ncias ligan-do-o ao atentado com g
s mor-tal, al
m de muitos depoimen-tos dados por seguidores e diri-gentes da seita que afirmaram
cia que o planejamento e a ordem para o atentado foram inciativas de Asahara. Caso seja condenado, est
sujeito
pena de morte por enforca-mento.
m dos procedimentos crimi-nais contra Asahara e outros l
deres
deres e seguidores da seita Aum, o governo japon
s tam-b
m estuda dois caminhos pos-s
veis para dissolver o grupo religioso. A forma mais branda
um tribunal negar
seita seu status legal de grupo religioso confiscar seus bens e revogar os privil
gios fiscais.
Nesse caso, o grupo prederia o status legal, mas poderia conti-nuar praticando suas atividades normalmente, depois de um processo judicial que se arras-taria por at
10 anos.
A medida mais dr
stica
evo-car a lei de subvers
o que, al
m dessas penaliza
es, ain-da proibiria os fi
is e dirigentes da
da seita de prosseguirem suas atividades, incluindo a publica-
o de peri
dicos e realiza
o de encontros e reuni
es. O premi
, Tomiichi Murayama, pediu na semana passada que os ministros sejam cautelosos ao evocar esta lei, de 1952, por causa do risco de violar as li-berdades de discurso, imprensa e reuni
o, garantidas na Constitui
o japonesa.
Asahara e outros 30 dirigentes do culto s
o acusados tamb
m por um ataque semelhante ao do metr
, com g
s sarin, em Matsumoto, em 1994 quando sete pessoas morreram e ou-tras 600 ficaram intoxicadas. Eles
Eles tamb
o acusados por outros dois assassinatos sepa-rados e porte ilegal de armas e subst
ncias qu
micas proibidas.
Notas Internacionais
04/10, Paris - O jornal sat
rico "Le Canard Enchaine" promo-teu hoje ajudar o primeiro-mi-nistro Alain Jupp
a cortar gastos do governo, enviando a ele exemplares gr
tis da publi-ca
o semanal.
Le Canard disse que Jupp
- um de seus alvos favoritos - publicou que o premi
deu or-dens aos seus fucion
rios para cancelar a assinatura de jor-nais para o gabinete. As assi-naturas
naturas foram cortadas em um ter
o, segundo os funcion
rios, como parte da pol
tica de redu-
o de gastos. O jornal tam-b
m se comprometeu a enviar exemplares gr
tis para a casa do ministro por pelo menos tr
s meses. "De qualquer forma es-se tempo
muito maior do que o per
odo que muitos ju
zes e amigos estimam que ele v
fi-car no Matignon (o escrit
rio dele)", ironizou o jornal.
Pequim - O l
der chin
s Deng Xiaoping est
com "muito boa sa
e planeja visitar Hong Kong em 1997, de acordo com sua filha Deng Lin. "
claro que ele
ele pode visitar Hong Kong em 1997", disse Lin em Macau, segundo a ag
ncia portuguesa LUSA. Lin foi a Macau expor suas pinturas e declarou que era compreens
vel que a popu-la
o estivesse mais interessa-da no estado de sa
de de seu pai do que em sua arte. A pos-ses
o portuguesa de Macau volta ao dom
nio chin
s em 1999.
Ancara - O saldo de mortos do terremoto que destruiu uma ci-dade inteira da Turquia no fim de semana subiu para 89 de-pois que mais corpos foram descobertos pelas equipes de resgate que trabalham nos es-combros.
combros. A televis
o estatal turca divulgou que n
mais corpos sob os escombros da cidade de Dinar, sacudida pelo forte tremor de 6 pontos na es-cala Richter (de nove pontos) no domingo de noite. Segundo moradores, o n
mero de mor-tos na cidade de 40 mil habi-tantes teria sido muito maior se milhares de pessoas j
o ti-vessem fugido na semana an-terior, depois de uma s
rie de pequenos tremores.
Roma - O Senado italiano a-provou hoje uma mo
o de apoio ao primeiro-ministro Lamberto Dini levando o mi-nistro da Ind
stria a apresentar uma
uma mo
o de confian
a, que ser
votada amanh
. Se for a-provada, a mo
o vai conferir autoridade para que o governo d
o start em seu programa de privatiza
es. A mo
o de apoio foi apresentada e apro-vada pelos partidos de centro-esquerda, j
que a Alian
a da Liberdade, que re
ne partidos de direita, rejeitou a mo
o. A Alian
a da Liberdade
lidera-da pelo ex-premi
Silvio Ber-lusconi, que quer reaver o po-der perdido em dezembro. A Alian
a tamb
m apresentou uma proposta hoje que for
aria Dini a renunciar uma vez apro-vado o or
amento de 1996 no Parlamento.
Parlamento.
Estocolmo - Um poeta chin
s exilado e um romancista portu-gu
o os favoritos para ga-nhar o Pr
mio Nobel de Lite-ratura, que ser
anunciado amanh
(05). Bei Dao, um chi-n
s radicado em Paris, e o por-tugu
s Antonio Lobo Antunes foram destacados por cr
ticos suecos de literatura como os prov
veis ganhadores do pr
-mio, que
acompanhado por US$ 1 milh
o e normalmente pelo aumento das vendas de suas obras. Entre outros no-mes menos cotados est
o o de Mirko Kovacs, da ex-Iugosl
-via, da francesa Nathalie Sar-raute
raute e de Milan Kundera, escritor checo radicado em Paris. O Pr
mio Nobel de Li-teratura de 1994 ficou com o japon
s Kenzaburo Oe. No co-me
o da pr
xima semana se-r
o anunciados os vencedores dos pr
mios Nobel de medici-na, f
sica, qu
mica e economia.
Cairo - O presidente do Egito, Hosni Mubarak, inaugurou hoje um dos museus mais importan-tes do Oriente M
dio: o Museu Mahmud Jalil de Arte Moder-na, no Cairo. O espa
o exp
e obras de Gauguin, Van Gogh, Renoir, Degas, C
zanne, Mo-net e Rodin. O museu tem 208 pinturas e 77 esculturas de grandes
grandes mestres dos s
culos 18 e 19.
Os trabalhos foram mostrados no Museu D'Orsay, em Paris, em janeiro, quando a cole
o estava avaliada em US$ 2,3 bi-lh
Mahmud Jalil, que era o pro-priet
rio da cole
o, doada ao governo eg
pcio, foi uma im-portante figura pol
tica do pa
s nos anos 60 e 70.
San Francisco - Um inc
ndio destruiu ontem
noite 40 pro-priedades do norte da Calif
r-nia e obrigou autoridades a re-tirar 150 fam
lias de locais amea
ados. As chamas come-
aram em um denso bosque da localidade
localidade de Invernesse, a 48 quil
metros de San Francisco, e se propagaram rapidamente. De acordo com peritos, a cau-sa do inc
ndio foi uma fogueira mal-apagada em um acampa-mento, que soltou fuma
a por v
rios dias e acabou levantan-do chamas novamente. A amea
a de inc
ndios florestais na Calif
rnia
grande, j
que a vegeta
o est
seca depois de um ver
o muito quente.
Jurados dizem que
quest
o racial n
influiu no caso Simpson
Los Angeles, 04/10 (AE-REU-TER) - Os jurados do caso O. J.
J. Simpson (nove negros, dois brancos e um hisp
nico) ga-rantiram hoje (04) que o fator racial n
o influiu na decis
o de absolver o r
u - tomada, se-gundo eles, porque faltaram provas de culpabilidade.
Uma jurada, Anise Aschen-bach, disse para sua filha que at
acha que Simpson seja cul-pado, mas afirmou ter votado pela absolvi
o porque o de-poimento da principal testemu-nha da acusa
o, o policial Mark Fuhrman, n
o era con-fi
vel - por ele ser comprova-damente racista e ter mentido sobre isso ao j
ri. "Ela me dis-se que absolveu Simpson por-que,
que, por causa de Fuhrman, n
o havia provas suficientes", revelou a filha da jurada, Deni-se.
Outra jurada, Brenda Moran, disse que um dos momentos decisivos no julgamento foi quando Simpson, usando luvas cir
rgicas para alegadamente proteger suas m
os, de-monstrou enorme dificuldade para colocar uma luva achada (ensang
entada) por Fuhrman em frente
sua casa - e que, segundo a promotoria, foi usa-da no assassinato de Nicole Brown e Ronald Goldman em junho de 1994. "A luva n
o ca-bia", disse a jurada.
Ela ficou indignada quando um jornalista perguntou se a ques-t
o racial tinha influ
do no ca-so. "Eu n
o vim aqui trabalhar como jurada seq
estrada por nove meses para ser humilha-da desse jeito", desabafou ela. "N
s fomos justos, n
o foi quest
o de simpatia, n
o foi quest
o de favorecimento - eu n
o vi evid
ncias suficientes para me convencer de que ele fosse culpado."
O jurado Lionel Cryer disse que o que mais causou impacto no j
ri foram os sinais de que a pol
cia de Los Angeles mane-jou de forma inadequada amostras de sangue que se-riam
riam evid
ncias cruciais. Se-gundo ele, a testemunha mais confi
vel, para todos os jura-dos, foi o especialista forense da defesa Henry Lee, que dis-se que "existe alguma coisa er-rada" com a evid
ncia.
Simpson passa primero
dia de liberdade
comemorando em casa
Los Angeles, 04/10 (AE-REU-TER) - Gozando seu primeiro dia completo de liberdade ap
s 15 meses na pris
o, o ex-astro do futebol americano O. J. Simpson disse hoje que, por causa do julgamento, ainda n
o teve oportunidade de chorar a morte
morte de sua ex-mulher Nicole Brown, informou a rede de TV CNN. Numa conversa por te-lefone com um produtor da emissora, Simpson disse estar contente por ter sido absolvido, na v
spera, da acusa
o de ter matado a facadas Nicole e um amigo dela, Ronald Goldman, em junho de 1994. "Mas n
o ti-ve tempo de sofrer", disse o ex-atleta segundo a CNN. "Hoje havia um clima festivo na minha casa, mas, ao mesmo tempo, meus filhos n
e", acrescentou. "As pes-soas parecem n
o entender que eu amava aquela mulher (Nicole)."
O telefonema foi divulgado entre especula
es sobre quanto o ex-jogador poder
ga-nhar em entrevistas sobre seu drama e em meio
s primeiras declara
es dos jurados, que garantiram n
o ter levado em conta o fator racial. Muitos ne-gros admitiram que, no fundo, acreditam que Simpson seja culpado, mas mesmo assim fi-caram contentes com a absol-vi
Uma jornalista do Boston Glo-be, Patricia Smith, escreveu sobre o momento em que, na reda
o, viu pela TV o an
ncio da absolvi
o. "Como uma pessoa negra, eu simultanea-mente
mente comemorei e me des-culpei pelo sorriso que aflorou, alterando o que eu esperava que fosse ser uma express
o de calma e imparcialidade", afirmou Patricia. "Isso me surpreendeu bastante, j
que eu sempre acreditei que O. J. matou sua ex-mulher e Ronald Goldman", acrescentou.
Segundo ela, a comemora
o geral dos negros ao redor do mundo "foi uma celebra
o pu-ra e simples" de uma "vit
ria" negra. "E vit
rias para os ne-gros s
o poucas e raras." Mas ela acrescentou: "Meu sorriso, desejado ou n
o, foi a resposta a uma vit
ria que eu n
o que-ria
ria e que O. J. n
o merecia." Ontem os negros estavam or-gulhosos de ser negros, como Roxbury Otis Worthy. "Neste pa
s um negro foi acusado de matar uma branca, e ainda por cima loira - e a corte concluiu que ele n
o fez isso", ressaltou. "
preciso comemorar!"
enta e seis por cento dos americanos discordam da absolvi
o de O. J. Simpson, de acordo com pesquisa de opini
o realizada pelo Instituto Gallup, publicada ontem pelo jornal USA Today. Segundo a sondagem, 33% dos america-nos concordam com a absolvi-
A pesquisa tamb
m revelou que 52% dos americanos se surpreenderam com o veredito; 50% ficaram tristes; 45% eno-jados e somente 26% se senti-ram felizes. Segundo a sonda-gem, para 34% dos america-nos a decis
o do j
ri foi basea-da s
em quest
es raciais; en-quanto 38% acham que a ra
a e as provas materiais tiveram peso id
ntico e 22% conside-ram que o aspecto racial n
o influenciou no julgamento.
Dinheiro pode ter
pesado mais do que ra
na absolvi
o de
Simpson
Paulo Sotero, Washington, 04/10 (AE) - Num sub
rbio de Washington, os alunos negros do col
gio p
blico Bethesda-Chevy Chase, que represen-tam cerca de 25% dos 1.100 estudantes da escola, festeja-ram na ter
a-feira ao ouvir o veredito de absolvi
o de O.J.Simpson, o ex-atleta acu-sado de ter matado a facadas sua ex-mulher e um amigo de-la. Alguns alunos brancos es-conderam seu desapontamento com uma brincadeira: "Let's riot
riot (vamos protestar), disse-ram, propondo levar seu pro-testo
s ruas, como os jovens negros fizeram mais de uma vez nos
ltimos anos em v
rias partes do pa
s para manifestar seu inconformismo com a absolvi
o de brancos em pro-cessos judiciais em que s
o acusados de viol
ncia contra negros.
o houve e provavelmente n
o haver
nenhuma passeata de brancos para denunciar a decis
o que livrou Simpson da cadeia.
Mas isso n
o quer dizer que eles n
o reagir
o. "Os brancos protestar
o, mas o far
o da forma
forma como sempre fazem", previu Ben Stein, um econo-mista e advogado branco de Los Angeles numa mensagem que enviou por correio eletr
ni-co ao colunista Frank Rich, do New York Times, que
negro: "Eles trocar
o as grandes cida-des por Idaho, Oregon e Arizo-na (...) votar
o para (o direitis-ta Newt) Gingrich (presidente da C
mara de Deputados) e punir
o os negros cortando (os fundos p
blicos que sustentam seu seguro m
dico) o Medi-caid, e fechando suas cre-ches".
As consequ
ncias potenciais do caso preocupam os comen-taristas
taristas pol
ticos americanos desde antes da leitura do vere-dito. Alguns acreditam, por exemplo, que a decep
o dos brancos poder
custar popula-ridade ao general reformado Colin Powell, um negro que comandou o estado-maior con-junto das for
as armadas dos EUA e
o grande fen
meno pol
tico do momento, com ex-celentes chances, segundo as pesquisas de opini
o, de bater o presidente Bill Clinton nas elei
es do ano que vem (se o partido republicano o eleger como candidato
Casa Bran-ca).
Trata-se, provavelmente, de uma
uma simplifica
o. Outros, chegaram
conclus
o oposta: acham que o fosso racial ex-posto pelo julgamento de Simpson representa uma amea
tranquilidade interna do pa
s e tornar
ainda mais forte o apelo pol
tico de Po-well, um negro com um perfil pol
tico moderado, que n
identificado por sua ra
a, mas por seus m
ritos, e seria agora o homem providencial para fa-zer a ponte entre os dois gru-pos.
Trata-se, provavelmente, de um exagero.
Que Simpson tenha emergido como um personagem simb
li-co
co para os negros americanos
apenas mais uma das muitas incongru
ncias do caso. Ao contr
rio de muitos outros ex-atletas negros de renome, que assumem o papel de modelos para os jovens de sua ra
a, O.J., como ele
mais conheci-do, distanciou-se o quanto pode de suas ra
zes depois que en-cerrou sua carreira de jogador de futebol americano, em 1979. Divorciou-se de sua pri-meira mulher, uma negra, para casar com uma branca e foi morar com ela num dos bairrros mais exclusivos de Los Angeles. Distanciou-se de sua pr
pria fam
lia e treinou a voz
voz para falar como os bran-cos e prosperar em sua carrei-ra de comentarista esportivo. Com algumas exce
es, a maioria de seus amigos eram brancos.
O sabor de vingan
a que mi-lh
es de negros saborearam na absolvi
o de Simpson pode ser genu
no, mesmo se repre-senta uma tr
gica tentativa de um j
ri popular de, em lugar de fazer justi
a, tentar dar uma mensagem social, livrando um negro provavelmente culpado para compensar o sofrimento dos muitos negros inocentes in-justamente perseguidos e con-denados pela sociedade bran-ca.
ca. Mas o que permitiu a vin-gan
o que distingue e n
o o que aproxima Simpson da maioria de seus irm
os de ra-
a: o dinheiro.
``O aspecto menos reportado dessa hist
ria foi o financeiro'', observou o advogado Tom Moore, que ouviu o veredito num restaurante na Cidade de Oklahoma. ``Dinheiro era mui-to mais importante para Simpson do que ra
a''. Embora pare
a claro que a presen
a de 9 negros num j
ri de doze pessoas favoraceu o acusado, Moore aponta para uma verda-de que transcende a barreira racial na justi
a americana: quem
quem tem dinheiro para pagar bons advogados tem melhores chances de obter o veredito que quer.
A explica
o do veredito, que alguns jurados ou seus paren-tes come
aram a oferecer ho-je, n
o ajudar
a atenuar os sentimentos antag
nicos que o caso e seu desfecho suscita-ram. A filha da jurada n
mero tr
s, Anise Aschenbach, uma aposentada de 61, contou
re-de de televis
o ABC, por exemplo, que sua m
e acredita que Simpson cometeu o crime duplo, mas votou por sua absolvi
o por causa dos bura-cos da vers
o da promotoria.
Segundo
Segundo Aschenbach, a parti-cipa
o no caso de Mark Fuhrman, o policial que investi-gou a cena do crime e a casa de Simpson e descobriu algu-mas das pe
as mais incrimina-t
rias contra o acusado, mas acabou sendo desmascarado como um militante racista, deu ao j
ri motivos legais suficien-tes para a absolvi
o. Um ou-tro jurado, Lionel Cryer, disse que ele e outros membros do j
ri compraram a teoria da de-fesa de que pode ter havido contamina
o de provas no la-borat
rio da pol
cia de Los An-geles, que tem uma longa tradi-
o de racismo e corrup
o. A lei
lei americana estabelece que para condenar r
us em proces-sos criminais, os jurados de-vem convencer-se de sua cul-pa ``al
m de uma d
vida ra-zo
vel''.
O advogado, escritor e ex-pro-motor federal Scott Turow afirmou hoje num artigo publi-cado no New York Times, que a promotoria e a Justi
a de Los Angeles criaram as d
vi-das e decidiram o caso ao admitir como evid
ncia provas obtidas sem mandado judicial e em circunst
ncias duvidosas. Essas explica
es tornam a absolvi
o de Simpson tecnica-mente irrepreens
vel. Mas n
o resolvem
resolvem o problema que ela criou - n
o esgotam a discus-s
o nem as repercuss
es do caso.
O "Pato Acorrentado"
da Fran
a ainda morde
aos 80 anos
Paul Taylor, Paris, 05/10 (AE-REUTER) - Oitenta anos de-pois de seu primeiro grasnido, Le Canard Enchaine (literal-mente, o pato acorrentado) tem o poder de fazer ministros da Fran
a tremerem toda noite de ter
a-feira.
O sarc
tico jornal semanal, fundado em meio
carnificina da Primeira Guerra Mundial para
para satirizar a propaganda ar-mamentista, a censura militar e a imprensa de provoca
leitura obrigat
ria para o esta-blishment da pol
tica francesa.
O jornal de oito p
ginas que chega
s bancas nas quartas-feiras n
somente de mor-rer de rir.
tamb
m um a
oite
incompet
ncia e desleixo dos poderosos e uma fonte de va-zamentos de informa
es de encontros de gabinete e docu-mentos do governo.
simplesmente o jornal mais bem informado da Fran
a", disse Andreas Freund, que por um longo tempo foi correspon-dente do The New York Ti-mes
mes em Paris.
pias pessoais s
o entregues aos escrit
rios do presidente e dos ministros nas noites de ter-
a-feira.
Pacifista, antimilitarista e antic-lerical, Le Canard Enchaine foi pioneiro em jornalismo investi-gativo, na d
cada de 50, muito tempo antes de a express
o ter sido criada.
Entre seus furos mais conheci-dos est
o a descoberta de que em 1972 o ent
o primeiro-mi-nistro Jacques Chaban-Delmas n
o havia pago seus impostos; uma hist
ria de 1979 sobre os diamantes que o presidente Valery Giscard d'Estaing rece-beu
beu de presente do imperador da
frica Central, Jean-Bedel Bokassa; e uma reportagem, publicada este ano, sobre ele-gantes apartamentos da prefei-tura de Paris que o primeiro-ministro Alain Jupp
e paren-tes pr
ximos estavam alugando a pre
os baix
ssimos.
Contrariado, Jupp
mandou suspender a assinatura do jor-nal para seu escrit
rio. Sat
ri-co, o Le Canard Enchaine afir-mou que continuaria mandando os exemplares de gra
a, para colaborar com a redu
o do d
ficit do governo.
No ano passado, Giscard d'Es-taing afirmou acreditar que o "caso
"caso dos diamantes", como o epis
dio ficou conhecido, lhe custou a reelei
o em 1981.
O presidente Jacques Chirac
um alvo frequente. O Le Ca-nard quase acabou com sua carreira pol
tica, em 1972, ao revelar que ele havia compra-do uma mans
o a um baixo pre
o no interior e em seguida, a declarado monumento hist
-rico, para ent
o usar subs
dios e o dinheiro dos impostos para reform
O jornal provocou desconforto entre a equipe da campanha presidencial este ano ao publi-car que como prefeito de Pa-ris, Chirac alugou um aparta-mento
mento de uma construtora p
-blica a um pre
o bem inferior ao praticado no mercado.
O chamado esc
ndalo "da ci-dade de Chirac" n
o evitou que o l
der gaullista fosse eleito presidente. Mas embara
ou o governo e for
ou seu sucessor
prefeitura de Paris, Jean Ti-beri, a prometer abolir o siste-ma pelo qual dezenas de ami-gos
ntimos de Chirac compra-ram apartamentos baratos da cidade.
Para manter sua independ
n-cia, o Le Canard Enchaine n
o aceita publicidade. Com uma circula
o de mais de 500 mil exemplares, o jornal tem um pequeno
pequeno lucro com seu pre
o de capa, que
de oito francos (US$ 1,60) Al
m das hist
rias investigativas, fofocas dos cor-redores do poder, e artigos sa-t
ricos, ele tamb
m publica al-guns dos cartoons mais engra-
ados da Fran
a, e cr
ticas amplamente respeitadas sobre livros, filmes, teatro e televi-s
Embora tenda para a esquerda, o seman
rio se tornou um cr
ti-co feroz dos socialistas ap
s uma breve lua-de-mel, quando Fran
ois Mitterrand foi eleito em 1981.
Uma reportagem, publicada durante as elei
es gerais de 1993,
1993, revelava que o primeiro-ministro Pierre Beregovoy ha-via feito um empr
stimo de um milh
o de francos (US$ 200 mil), livre de juros, de uma fi-nanciadora acusada de insider trading - com
rcio de t
tulos com informa
es privilegiadas. Foi o golpe final para os enfra-quecidos socialistas. Berego-voy suicidou-se seis semanas depois, levando alguns pol
ticos a culpar o Le Canard Enchai-ne, que se defendeu em nome da liberdade de imprensa e do direito do p
blico de saber.
Quando Maurice Marechal fundou o jornal com sua espo-sa Jeanne, em setembro de 1915,
1915, ele prometeu "romper deliberadamente com todas as tradi
es jornal
sticas estabele-cidas", ironizando a objetivida-de de uma imprensa que se li-mitava a "papaguear"
comunicados do Ex
rcito.
"Todo mundo sabe que desde o in
cio da guerra, a imprensa francesa tem dado a seus leito-res, sem exce
o, somente no-t
cias verdadeiras. Bem, o p
-blico j
teve o suficiente. Ele quer not
cias falsas pra variar um pouco", escreveu Mare-chal.
tulo bizarro da publica
em si uma piada. Um "canard"
uma g
ria francesa para jor-nal
nal ou para uma reportagem falsa ou rumor. "Enchaine" (acorrentado)
uma s
tira ao jornal de Georges Clemenceau, ("L'Homme Enchaine" (o ho-mem acorrentado), que nor-malmente atacava os censo-res.
A ironia mordaz, o esc
rnio dos poderes constitu
dos e uma imprensa respeitosa tem sido a marca do seman
"A importante li
o que mante-mos
a constante batalha contra a lavagem cerebral, a recusa de aceitar informa
es oficiais", disse o atual diretor Michel Gaillard ao jornal "Le Monde".
Segundo
Segundo funcion
rios, as fon-tes do Le Canard incluem pol
-ticos, funcion
rios p
blicos, advogados, magistrados e poli-ciais, que d
o informa
es ou para servir os pr
prios interes-ses, embara
ar advers
rios, ou para aliviar a consci
ncia mes-mo.
Os colegas jornalistas tamb
m colaboram passando para a frente not
cias que eles n
o po-deriam dar. Isto permite que o jornal trabalhe com uma enor-me quantidade de informa
es, apesar do pequeno quadro de funcion
rios.
"As pessoas parecem gostar de nos contar as coisas. Nor-malmente
Cerca de 700 mil
tnicos rus-sos vivem na Let
nia. A maio-ria n
o tem a cidadania let
o pode votar nas elei
Provavelmente, a Let
nia ver
semanas e talvez meses de discuss
es enquanto os princi-pais partidos tentam formar uma coaliz
o que possa com-p
r uma maioria no Parlamen-to.
o Europ
ia vai
iniciar rela
es com
Cuba
Luxemburgo, 02/10 (AE-REU-TER) - Os ministros do Exte-rior da Uni
o Europ
ia deram sinal verde hoje para iniciar conversa
conversa
es com Cuba que podem levar a um acordo co-mercial com o pa
s comunista.
Em um reuni
o realizada em Luxemburgo, ficou acertado que It
lia, Espanha e Fran
o formar uma delega
o pa-ra discutir com o governo de Havana as futuras rela
es Cuba-UE.
-Depois das conversas prelimi-nares, a UE "vai examinar a possibilidade de abrir negocia-
es com perspectivas de acordo econ
mico e comercial com Cuba", segundo comuni-cado oficial que tamb
m desta-ca a necessidade de uma tran-si
o democr
tica no pa
s e da melhora
melhora da situa
o dos direi-tos humanos. Cuba recha
ou pr
-condi
es a qualquer acor-do. "Em negocia
rias e respons
veis n
-condi-
es", disse um porta-voz do governo de Fidel Castro.
Notas internacionais
02/10, Washington - O presi-dente americano, Bill Clinton, e seu colega chin
s, Jiang Ze-min, v
o se reunir dia 24 em Nova York. O an
ncio foi feito hoje pelo secret
rio de Estado, Warren Christopher, depois que o governo americano des-cartou a id
ia de recepcionar Zemin com tapete vermelho na Casa
Casa Branca. "N
o acredita-mos que nossas rela
es bila-terais estejam num estado de progresso suficiente para uma visita de Estado", disse o porta-voz da Casa Branca, Mike McCurry.
Miami - A tormenta tropical Opal se converteu hoje em fu-rac
o, atingindo a pen
nsula do Yucat
n e o Golfo do M
xico. O centro de Opal est
230 qui-l
metros a oeste-noroeste de Campeche, onde h
um grande n
mero de plataformas de pe-tr
leo. O furac
o se desloca com ventos de 120 quil
metros por hora.
Dhaka - Enchentes no norte de Bangladesh
Bangladesh j
mataram pelo menos 180 pessoas em seis dias e o ex
rcito tentava hoje transferir milhares de fam
lias para locais seguros. Mais de tr
s milh
es de pessoas foram afetadas pelas
ltimas enchen-tes, provocadas por forte chu-vas e o fluxo de
gua vindo pe-la fronteira com a
ndia.
Cerca de 150 mil acres de planta
es de arroz e outros produtos foram completamente destru
dos e cerca de 500 mil acres ainda est
o sob as
guas. Cerca de 9 mil cabe
as de gado morreram nas enchen-tes.
Washington - A Casa Branca confirmou
confirmou informa
o publica-da hoje pelo jornal The New York Times, de que o presi-dente Bill Clinton vai relaxar as restri
exporta
o de su-percomputadores pelos EUA. O porta-voz Michael McCurry destacou que a medida n
o deixar
o governo dos EUA sem instrumentos para contro-lar as vendas. Segundo o Ti-mes, o relaxamento das restri-
es permitir
novas vendas de computadores de alto de-sempenho a "clientes privados em pa
ses tais como China, R
ssia, Israel, Paquist
o e In-dia". Pa
ses suspeitos de usar supercomputadores para fins militares,
militares, como Ir
, Iraque, Co-r
ia do Norte e L
bia permane-cem na lista dos que continua-r
o sem acesso a essas tecno-logias.
Washington - O general Colin Powell conquistaria a Casa Branca caso as elei
es fos-sem hoje e ele concorresse, como republicano ou indepen-dente, contra dois candidatos. Segundo pesquisa a ser publi-cada esta semana pela Newsweek, ele teria 32% dos votos como independente - um ponto a mais que o presidente Bill Clinton e tr
s a mais que o l
der republicano Bob Dole. Como republicano - com o bi-lion
rio Ross Perot concorren-do como independente -, obte-ria 44%. Clinton ficaria com 31% e Perot com 18%.
dio de Miami diz que
papa vai visitar Cuba
Miami, 02/10 (AE-REUTER) - O papa Jo
o Paulo II vai visi-tar Cuba em fevereiro do pr
-ximo ano, informou a r
dio Ca-racol em Miami.
Segundo um correspondente da r
dio em Roma, Alvaro Ga-lindo, o papa teria decidido via-jar a Cuba num momento em que as rela
es entre o Vati-cano e a Arquidiocese de Ha-vana est
o em sua melhor fase desde
desde 1959, in
cio do regime comunista. Porta-vozes da I-greja Cat
lica na capital cuba-na n
o desmentiram nem con-firmaram a informa
o e dis-seram que emitir
o um comu-nicado oficial a respeito.
dio informou que o papa pedir
aos Estados Unidos que interrompa o embargo econ
-mico a Cuba e far
todo o es-for
o necess
rio para se inicie o di
logo entre Havana e Was-hington.
Sempre segundo a r
dio de Miami, o Vaticano vem man-tendo conversa
es reserva-das com o presidente Fidel Castro e com o governo dos Estados
Estados Unidos.
O correspondente da Caracol disse que o papa Jo
o Paulo II acha que chegou o momento de se tentar uma solu
o pac
-fica para o problema de Cuba e que os cubanos, que vivem ou n
o no pa
s, devem partici-par do di
logo.
Notas internacionais
03/10, Cidade do M
xico - A pol
cia prendeu dezenas de pessoas na noite de segunda-feira depois que mais de 10 mil manifestantes se concentraram na pra
a central da Cidade do M
xico num protesto contra a pol
tica do governo. Manifes-tantes
tantes incendiaram quatro
ni-bus na concentra
o que tam-b
m lembrou o anivers
rio de um massacre de estudantes em 1968. "V
rias dezenas de pessoas foram detidas", infor-mou o procurador-geral do M
xico, Jose Antonio Gonz
-lez Fern
ndez. O canal de tele-vis
o Telvisa disse que cerca de 150 manifestantes foram presos, mas o n
mero n
-de ser confirmado. Gonz
lez afirmou que poderia haver "agitadores profissionais" entre os detidos, mas n
o deu maio-res detalhes.
Participaram dos protestos, entre outros, motoristas de
ni-bus,
bus, estudantes, grupos esquer-distas e professores.
- Um procurador jorda-niano ordenou hoje a deten
o de um rep
rter de um jornal
rabe depois da publica
o de um artigo denunciando que 42 empres
rios locais, jornalistas e um ministro do governo fa-ziam parte da folha de paga-mento do Iraque. Fontes judi-ciais disseram que Salameh Ne'mat, correspondente do jor-nal al-Hayat, baseado em Londres, foi levado para a pri-s
o de Juwaida depois que um tribunal rejeitou um apelo apre-sentado por seu advogado para libert
-lo sob fian
Lisboa
Lisboa - Jonas Savimbi, diri-gente do movimento rebelde Unita, disse hoje que poder
aceitar uma oferta do governo de Angola para se tornar o vi-ce-presidente do pa
s. Pergun-tado se aceitaria a vice-presi-d
ncia, Savimbi afirmou
-dio portuguesa TSF: "
a Unita que tem de designar quem ser
o vice-presidente dentro do partido. Vamos ver como a si-tua
o se desenrola. Se o co-mit
tico do partido deter-minar, quando chegar esse mo-mento, que Savimbi d
um pas-so
frente, ent
o eu darei". Quando foi questionado se a paz que agora prevalece em Angola
Angola era irrevers
vel, Savim-bi afirmou: "Absolutamente".
Washington - O governo do presidente Bill Clinton planeja conceder um visto ao presiden-te cubano, Fidel Castro, para que ele possa assistir
s come-mora
es do 50
anivers
rio da Na
es Unidas em Nova York, informou hoje o di
rio Washington Post. O jornal dis-se que segundo funcion
rios americanos a concess
o de visto a Fidel n
o modificar
a pol
tica dos EUA para Cuba. Como pa
s anfitri
o da ONU, os Estados Unidos devem per-mitir o ingresso de quase qual-quer representante de um go-verno
verno membro.
Pequim - O Jap
o assinou hoje um acordo com a Cor
ia do Norte para entregar 200 mil to-neladas de suprimentos de emerg
ncia de arroz para Pyongyang, que diz precisar milh
es de toneladas para enfrentar uma escassez depois de s
rias enchentes. O acordo, assinado na embaixada japone-sa em Pequim, foi acertado de-pois de dois dias de conversa-
es na capital chinesa. As ne-gocia
o envolveram a possibilidade de normaliza
o de la
os entre o Jap
o e a Co-r
ia do Norte. Pelo acordo, Pyongyang deu garantias de que
que o arroz ser
usado apenas para objetivos civis e n
o ser
reexportado. A stalinista Pyongyang ir
pagar o arroz num prazo de 30 anos, os mes-mos termos de um anterior carregamento de emerg
ncia acertado em junho.
Lisboa - A pol
cia portuguesa informou hoje que havia detido seis skinheads suspeitos de matar um cidad
o portugu
s de origem africana num ataque racista em junho, elevando pa-ra 15 o n
mero de pessoas presas em conex
o com o cri-me. "Todos eles est
o implica-dos na morte de Alcindo Ber-nardo Monteiro e nos ferimen-tos
tos infligidos a outros cida-d
os", afirmou uma fonte poli-cial.
Seul - Duas estudantes sul-co-reanas, retornando de uma vi-sita ilegal
ia do Norte, foram presas hoje quando cru-zavam para o Sul pela vila fronteiri
a de Panmunjom. "Elas foram detidas sob acusa-
o de violarem a Lei de Segu-ran
a Nacional", afirmou um oficial da pol
cia. Chong Min-joo, 22 anos, e Lee Hye-jong, 20 anos, integrantes do Hanchongryon, uma federa
o de conselhos de estudantes universit
rios da Cor
ia do Sul, entraram na Cor
ia do Norte via
via China em 14 de agosto pa-ra participar das comemora-
es do 50
anivers
rio da in-depend
ncia da Cor
ia do Ja-p
o. A Lei de Seguran
a Na-cional da Cor
ia do Sul pro
be qualquer contato ou troca de informa
o-autorizados com o Norte.
Desastres naturais
atingem v
rias partes do
mundo
Londres, 03/10 (AE-REU-TER) - Al
m do terremoto no Equador, que matou uma meni-na de oito anos e deixou duas pessoas feridas, uma s
rie de desastre naturais atingiu hoje diversas
diversas partes do mundo.
xico, a passagem do fu-rac
o Opal provocou a morte de dez pessoas. Depois de ar-ruinar v
rias cidades nas Filipi-nas e matar pelo menos cem pessoas, o tuf
o Sibyl passou por Hong Kong, onde 12 pes-soas foram hospitalizadas. No Jap
o, foram registrados 6.200 pequenos sismos e os morado-res se preparam para a chega-da do Big One, o grande terre-moto. Na Turquia, subiu pra 73 o n
mero de mortos em conse-q
ncia do terremoto que atin-giu o pa
s no domingo.
Na Tail
ndia, as enchentes que castigam 67 das 76 prov
ncias do
do pa
mataram 168 pes-soas. Em Bangladesh, as enchentes j
mataram 200 pes-soas em uma semana.
A passagem do furac
o Opal pelo sul do M
xico provocou perdas milion
rias na agricultu-ra e deixou 240 mil constru-
es danificadas. As autorida-des decretaram alerta m
ximo em 31 portos de cinco prov
n-cias. O furac
o se afastou do pa
s e se dirigia hoje para os Estados Unidos. Milhares de moradores de Louisiana come-
aram a deixar as
reas cos-teiras.
O tuf
o Sibyl parou Hong Kong por v
rias horas hoje. Os 12
12 feridos internados foram surpreendidos por sem
foros e outros objetos arrancados pelo vento. Os v
os foram adiados e alguns cancelados.
Notas internacionais
03/10, Bruxelas - Um tribunal belga condenou hoje a penas de pris
o que variam de cinco anos a tr
s meses sete inte-gristas argelinos, acusados de posse de armas e falsifica
o de documentos. Mas absolveu por falta de provas Ahmed Zaouiu, considerado l
der do GIA (grupo isl
mico armado) na Europa, e mais quatro
ra-bes.
Londres
Londres - Um tribunal londrino iniciou hoje o julgamento de Rosemary West, vi
va do pe-dreiro Frederik West, o monstro de Gloucester. Ela
acusada de ter sido cumplice do marido no assassinato de dez jovens nas d
cadas de 70 e 80, entre as quais o de sua pr
pria filha, Heather, de 16 anos. West se suicidou em ja-neiro na pris
Washington - O presidente Bill Clinton disse hoje que os Esta-dos Unidos devem corrigir os erros que cometeu no passado contra seus cidad
os e orde-nou o estudo de f
rmulas para indenizar as v
timas de experi-mentos
mentos de radia
o durante a Guerra Fria. Clinton tamb
m se desculpou, em nome do go-verno, pelos milhares de expe-rimentos realizados em hospi-tais, universidades e bases mili-tares, com pessoas que sofre-ram interven
dicas para testar o efeito da radia
o e que n
o tinham conhecimento disso.
Paris - O editor do mais impor-tante jornal de l
ngua
rabe da Arg
lia, Omar Ouartilan, foi morto hoje no centro de Argel.
Ouartilan, do di
rio Al Khabar, estava perto de um complexo editorial que re
rios jor-nais, quando um homem o ma-tou
tou a tiros. Fontes oficias n
o souberam informar quem
o assassino. O jornalista
o 50
profissional da
rea de comuni-ca
es assassinado desde ju-nho de 1993.
tamb
lti-ma v
tima de uma onda de vio-l
ncia que atinge o pa
s desde o an
ncio das elei
es para novembro pr
ximo. As autori-dades t
m apontado militantes mu
ulmanos que lutam contra o governo como os respons
-veis pelas mortes.
Simpson
considerado
inocente por j
popular
Paulo Sotero, Washington, 03/10 (AE) - Orenthal James Simpson, o ex-
dolo do futebol americano, foi absolvido hoje (03) por um j
ri popular do as-sassinato duplo de sua ex-mu-lher, Nicole Brown Simpson, e de um amigo dela, Ronald Goldman, mortos a facadas na noite de 12 de junho do ano passado, no elegante bairro de Brentwood, em Los Angeles. Simpson
negro. As v
timas eram brancas.
A leitura das duas palavras-chave do veredito - "n
o culpa-do"
-, pouco depois das 10 horas da manh
, concluiu um julga-mento que galvanizou a aten-
o dos americanos durante mais de nove meses, mas n
o esgotou a saga que dividiu brancos e negros americanos e passou a refletir e simbolizar as crescentes tens
es raciais no pa
A maioria dos negros achava que Simpson era inocente. A maioria dos brancos o conside-rava culpado. Centenas de ho-ras de depoimentos de mais de 120 testemunhos acompanha-dos ao vivo pela televis
o ape-nas confirmaram a convic
de cada grupo. Fora do tribunal e nos milhares de locais em que os americanos se reuniram hoje para saber a decis
o, os negros comemoravam o vere-dito e os brancos reagiram com um sil
ncio de estupefa-
O potencial de animosidade e rancor deixado pelo caso pro-vocou uma interven
o pessoal do presidente Bill Clinton. De-pois de acompanhar a leitura da decis
o de p
, na sala de sua secret
ria, um Clinton "sombrio", segundo a descri
o de um assessor, voltou para seu gabinete, deixou de lado uma declara
o que sua ases-soria
soria havia preparado e escre-veu de pr
prio punho uma nota num tom que tra
a a inten
o de convencer a maioria branca dos americanos a aceitar um desfecho que muitos acham, certamente, dif
cil de engolir.
ri ouviu as provas e deu seu veredito. Nosso sistema de justi
a requer o respeito ao ve-redito", declarou Clinton. "Nos-sos pensamentos neste mo-mento devem estar com as fa-m
lias das v
timas", acrescen-tou, antecipando uma rea
o que a inconformada equipe de promotores de Los Angeles te-ria alguns minutos depois, du-rante uma entrevista coletiva.
Televisionada
Televisionada ao vivo por pra-ticamente todas as emissoras de televis
o e r
dio dos Esta-dos Unidos, a cena final, no in-terior da sala 103 do tribunal de justi
a de Los Angeles, de-morou pouco mais de dez mi-nutos. "Obrigado", disse um ali-viado Simpson ao ouvir a deci-s
o, acenando na dire
o dos jurados com a m
o direita.
No lugar reservado para a pla-t
ia, o veredito provocou uma completa revers
o de emo-
es. Entre os parentes das v
-timas, que haviam interpretado a decis
pida do j
ri, na v
spera, como um sinal de vi-t
ria da promotoria, as faces denunciavam
denunciavam o choque e a incredulidade. A tr
s metros de dist
ncia, os membros da fam
lia de Simpson, que tinham preparado para o pior, afaga-vam-se e davam gra
as a Deus.
Ao deixar a sala, o pai de Ro-nald Goldman, Fred, deixou claro seu inconformismo. Ao passar pelos parentes de Simpson, ele disse em voz alta, para que todos ouvissem: "As-sassino". Pouco depois, ao final da entrevista coletiva dos pro-motores, ele diria que a Justi
a e os EUA n
o foram servidos pelo veredito.
O cap
tulo mais dram
tico da saga
saga de Simpson terminou hoje
tarde da mesma maneira que come
ou. Liberado pelo juiz Lance Ito, ele entrou numa pe-rua branca e voltou para sua mans
o, em Brentwood, segui-do pelos helic
pteros das redes de televis
o. Ao chegar, foi re-cebido com um abra
o pelo amigo Al Collins, o mesmo que o conduziu de um esconderijo para a mesma mans
o, a bordo de seu Ford Bronco, no dia em que se entregou, em junho do ano passado, depois de cena de persegui
o policial e dra-ma digna de Hollywood, que a televis
o mostrou ao vivo.
As raz
es que levaram o j
ri a absolver
absolver Simpson permanece-r
o um mist
rio por algum tempo. Tendo fechado contra-tos milion
rios com v
rias edi-toras para contar sua vers
o do julgamento, os 12 jurados informaram que n
o falariam com as centenas de jornalistas
sua espera e deixaram o tri-bunal sob prote
o, sem es-conder sua satisfa
o pelo fim dos mais de nove meses de isolamento quase completo em que foram for
ados a viver.
A rapidez fulminante com que chegaram ao veredito sugere que os 12 jurados j
tinham chegado
s suas conclus
es sobre o caso h
algum tempo. Antes
Antes mesmo do an
ncio do veredito, o advogado crimina-lista Howard Price, de Los Angeles, disse que velocidade da decis
o era mais uma indi-ca
o do efeito de banaliza
o da Justi
a que o julgamento de Simpson teve desde o in
cio. "
um desrespeito aos sistema ju-dicial que os jurados tenham chegado a qualquer decis
o em menos de quatro horas de-pois de nove meses de depoi-mento", disse ele.
Gil Garcetti, o chefe da promo-toria p
blica de Los Angeles, afirmou que os jurados "apa-rentemente tomaram uma de-cis
o emocional" e ignoraram a montanha
montanha de provas cir-cunst
ncias que ligavam Simpson
cena do crime. Essa tese, provavelmente comparti-lhada pela maioria dos ameri-canos brancos, sugere que os 12 jurados, nove dois quais eram negros, compraram o ar-gumento da defesa, segundo o qual o acusado foi v
tima de uma conspira
o de uma pol
-cia com uma forte tradi
o ra-cista, que teria plantado provas em sua casa para incrimin
Se foi este o caso, o veredito provavelmente foi selado com a revela
o, nas semanas fi-nais do julgamento, das convic-
es racistas de uma das prin-cipais
cipais testemunhas da acusa-
o, o policial Mark Fuhrman, que investigou a cena do crime e encontrou provas incrimina-doras na mans
o de Simpson.
Os advogados de Simpson de-nunciaram hoje essa interpre-ta
Eles disseram que a promoto-ria fracassou em seu trabalho de provar a culpa de Simpson "al
m de uma d
vida razo
vel", como manda a lei nos EUA em casos de crime de morte. No julgamento, comprovou-se que houve, de fato, contamina-
o e manipula
o irregular de provas pela pol
cia de Los An-geles.
E o cronograma apresentado pela promotora Marcia Clark para provar que Simpson teria tido tempo de sobra para co-meter o crime duplo antes de partir para uma viagem de ne-g
cios em Chicago deixava margem
contesta
m das reverbera
es que poder
ter para a tranquilidade do pa
s, a absolvi
o do ex-a-tleta criou mais de uma situa-
o penosa e complicada. Ele chamou aten
o para duas de-las, numa nota que divulgou depois de ser absolvido. Simpson declarou que sua pri-meira obriga
o, agora,
recu-perar a cust
dia dos dois filhos que
que teve com Nicole, Sydney, uma menina de 9 anos, e Jus-tin, um menino de 7, que est
o sob a guarda dos av
s mater-nos.
"Eles ser
o criados da forma que Nicole e eu sempre plane-jamos", disse.
A outra prioridade de sua vida, disse Simpson, "
encontrar o assassino ou assassinos de Ni-cole e Ron Brown". O ex-r
o deve contar com ajuda da pol
cia de Los Angeles nessa empreitada, pelo menos por enquanto. Perguntado
respei-to, Garcetti, o chefe da promo-toria, disse que considera as provas apresentadas contra Simpson
Simpson "avassaladoras". Ou seja, ele n
o pedir
cia para gastar tempo em recursos para buscar um assassino que, na sua opini
identifi-cado.
Ainda que Garcetti esteja cer-to, Simpson n
o poder
ser jul-gado novamente, num proces-so criminal, pela morte de Ni-cole Brown e Ronald Goldman, mesmo que surjam novas pro-vas. Mas seus problemas com a Justi
o terminaram hoje. As fam
lias das duas v
timas iniciaram tr
s processos na justi
a civil contra ele, pedindo, num caso, US$ 50 milh
es em indeniza
o est
claro o que
que acontecer
nesses casos. Menos claro ainda
onde Simpson arranjar
o dinheiro para pagar sua conta de advo-gado - estimada em milh
es de d
lares. Embora tenha ganho muito dinheiro na cadeia - re-cebeu, por exemplo, um adian-tamento de US$ 1 milh
o pelo livro de mem
rias que escre-veu atr
s das grades - o ex-a-tleta dificilmente voltar
a assi-nar os contratos milion
rios de endosso de produtos e servi
os que eram uma de suas princi-pais fontes de renda antes de ser acusado da morte da mu-lher e de Ronald Brown.
Justi
a alem
decide
permitir extradi
o de
Leeson
Frankfurt, 04/10 (AE-REU-TER) - A Justi
a alem
deci-diu hoje (04) permitir a extradi-
o do ex-operador brit
nico, Nicholas Leeson, para Cinga-pura, onde ser
julgado por 12 crimes relacionados aos atos irrespons
veis que provocaram a quebra do Banco Barings, em fevereiro deste ano.
O advogado do ex-corretor, Eberhard Kempf, confirmou que seu cliente vai recorrer da senten
Corte Constitucio-nal Federal em Bonn, o que poder
retardar sua transfe-r
ncia para uma pris
o cinga-puriana em at
dois anos.
Na avalia
o dos juristas ale-m
es, contudo, dificilmente a decis
o judicial ser
revertida. Mas, o promotor Hans-Her-mann Eckert acredita que a extradi
ocorrer
em 1996. Os advogados do acusa-do n
o fizeram novas tentati-vas para obter a extradi
o pa-ra a Gr
-Bretanha.
Leeson, um jovem brit
nico de 28 anos, ser
responsabilizado pelo preju
zo de US$ 1,4 bilh
o que deu ao Banco Barings com sua atua
o irrespons
vel no mercado de derivativos. Desde 1992 ele vinha assumin-do
do - na qualidade de operador e
nico respons
vel pela liqui-da
o dos neg
cios - posi
es arriscadas no mercado de
ndi-ces da Bolsa de T
quio (
ndice Nikkei). As perdas iniciais pas-saram despercebidas na matriz do banco em Londres, o que permitiu ao operador continuar acumulando preju
zos at
que-brar a tradicional institui
o fi-nanceira.
s o colapso do Barings, Leeson tentou escapar desper-cebido, mas terminou identifi-cado e preso ao chegar ao ae-roporto de Frankfurt. Al
m das acusa
es de crime financeiro, pesam sobre o ex-operador as suspeitas
suspeitas de fraude e falsifica-
o de documentos.
Curiosamente, o tribunal ale-m
o que julgou o pedido de extradi
o apresentado pelos advogados de Leeson n
o re-conheceu as acusa
es de fraude feitas pelo governo de Cingapura, embora esse tenha sido o principal argumento da promotoria para mant
-lo pre-so na Alemanha.
Cingapura aplaudiu a decis
o do tribunal alem
o. Se for con-siderado culpado pelas acusa-
es de fraude, Leeson pode ser condenado a at
14 anos em Cingapura.
FMI projeta
crescimento econ
mico
mundial de 3,7% este
Fabio Pahim Jr., Washington, 04/10 (AE) - O mundo dever
crescer 3,7% este ano e 4,1% em 1996, segundo as proje
es do Fundo Monet
rio Interna-cional. ``Prevemos crescimen-to muito forte da economia brasileira
speras de 1996'', afirmou o conselheiro econ
mico e diretor do Depar-tamento de Pesquisa do FMI, Michael Mussa, que divulgou hoje o Panorama Econ
mico Mundial (World Economic Ou-tlook). Sobre as perspectivas mundiais,
mundiais, previu: ``O panorama
muito positivo. Temia-se pelo M
xico, mas a maior parte da crise est
superada e o fluxo de capitais est
-se restabele-cendo''.
O Fundo prev
que o Brasil crescer
5,1% em 1995, mas o peso do Pa
s nas exporta
es mundiais est
declinando de 0,9% em 1994 para 0,8% este ano. ``Nos
ltimos meses, o Brasil recebeu forte volume de recursos, a maior parte de cur-to prazo'', admitiu Mussa. ``Po-r
m, o Pa
s tomou decis
es pa-ra elevar o prazo de perma-n
ncia dos recursos''. O diretor do FMI enfatizou que ``h
uma decis
decis
o das autoridades brasi-leiras de n
o desajustar o c
m-bio'', face
tese de sobre-valoriza
exist
ncia de d
ficit na conta corrente do balan
o de pagamentos, esti-mada pelo FMI em 2,4% do PIB este ano. ``N
o prevemos situa
o compar
do M
-xico, com d
ficit de cerca de 8% do PIB nas contas corren-tes''.
As tend
ncias econ
micas projetadas no Panorama Eco-n
mico Mundial e que mais in-teressam ao Brasil s
o: Am
ri-ca Latina - O crescimento da Am
rica Latina e Caribe (na linguagem do FMI, do Western Hemisphere,
Hemisphere, ou Hemisf
rio Ocidental), cair
de 4,6% em 1994 para 1,8% em 1995, mas os principais respons
veis s
o o M
xico, cujo Produto Interno Bruto dever
declinar de 5% este ano, e a Argentina, cujo crescimento est
estimado em somente 0,5%. Em 1994, a Ar-gentina crescera 7,4% e o M
-xico, 3,5%.
o Europ
ia - Maior par-ceiro econ
mico brasileiro, o crescimento da regi
o estima-do para 1995
de 2,9%, leve-mente superior aos 2,8% de 1994. Fran
a e It
lia crescer
o mais do que no ano passado, e a proje
o para a Alemanha
de 2,6%, comparativamente aos 2,9% de 1994.
Estados Unidos - Segundo maior parceiro comercial (abaixo somente da Uni
o Eu-rop
ia), os EUA dever
o ter aumento do PIB de 2,9%, abaixo dos 4,1% de 1994 mas satisfat
rio, segundo o FMI.
``Os Estados Unidos foram afetados pelo M
xico'', disse Mussa.
Sua maior preocupa
com o d
lar. ``
prov
vel que o d
-lar esteja em posi
o fraca comparativamente ao marco e ao iene'', declarou. ``Com os EUA operando pr
ximos do li-mite de capacidade, o d
lar po-deria
no poder nas ilhas Comoros, no Oceano
ndico, perto da costa africana, depois de uma inva-s
o na ilha comandada pelo mercen
rio franc
s Bob De-nard. Os mercen
rios se-questraram o presidente Said Mohamed Djohar na quinta-feira e iniciaram pesados com-bates com as tropas de segu-ran
a oficiais do pa
s. Cerca de 40 soldados, dos 800 totais, permanecem leais a Djohar. O desconhecido capit
o Combo Ayouba aparentemente
-der do comit
militar que dep
s Djohar. A perspectiva de uma interven
o da Fran
a, ex-me-tr
pole das ilhas isl
micas, pa-rece
rece remota apesar de as tro-pas francesas no
ndico per-manecerem em estado de aler-ta.
quio - A pol
cia japonesa entrou em estado de alerta ho-je depois que um homem, se dizendo seguidor da seita Aum, amea
ou fazer um ataque com g
s mortal sarin no aeroporto internacional de T
quio. O ho-mem tamb
m amea
ou colo-car uma bomba em um avi
o da companhia russa Aeroflot, mas n
o houve nenhum inci-dente relacionado com as amea
as e a pol
cia acredita que seja um alerta falso. As medidas de seguran
a foram refor
refor
adas no aeroporto. Em mar
o, seguidores do guru Shoko Asahara, l
der da seita Aum Shinri Kyo, fizeram um atentado com g
s venenoso sarin no metr
de T
quio, dei-xando 12 mortos e 5,5 mil into-xicados.
Presidente do Equador
pede ren
ncia de vice
acusado de corrup
Quito, 30/09 (AE-REUTER) - O presidente do Equador, Sixto Dur
n Ball
n, pediu ao seu vi-ce, Alberto Dahik, que renun-cie. Dahik est
envolvido num esc
ndalo de corrup
o e ser
julgado na segunda-feira pelo Parlamento
Parlamento equatoriano.
"Pedi ao economista Alberto Dahik que apresente sua re-n
ncia ao Congresso Nacional para que possa se defender li-vremente das den
ncias que pesam contra ele", declarou o presidente equatoriano em pro-nunciamento transmitido pela televis
o, rompendo o sil
ncio que vinha mantendo sobre o caso. O vice-presidente s
vai responder ao pedido na segun-da-feira mas os analistas j
o consideram fora do governo.
Em conversa informal com um grupo de jornalistas h
dois meses Alberto Dahik, arquiteto do programa de reformas eco-n
micas
micas do Equador, disse que o governo paga a deputados e ju
zes para que apressem o processo de moderniza
o do Estado. Com essa declara
o, Dahik assumiu implicitamente sua cumplicidade num suposto crime contra o Estado. Ele se-r
julgado tamb
m por malver-sa
o de verbas que, segundo a Constitui
o equatoriana, constitui atentado contra a honra da na
Caso a ren
ncia de Dahik se confirme, ele ser
substitu
do interinamente pelo presidente do Congresso at
que os parla-mentares equatorianos - e n
o os eleitores - elejam o novo vi-ce-presidente.
ce-presidente. O presidente Dur
n deve fazer um pronun-ciamento hoje em cadeia de te-v
para explicar
popula
o sua decis
"Com essas decis
es doloro-sas, considero que o pa
s recu-perar
a tranquilidade indispen-s
vida normal. Contudo, gostaria que reflet
ssemos so-bre os graves danos que est
causado ao Equador uma pr
ti-ca pol
tica fora de limites", dis-se o presidente.
n ordenou que o Banco Central do Equador entregue
Justi
a os microfilmes das con-tas banc
rias do vice-presiden-te para que eles sejam incorpo-rados
rados
s investiga
Xeque Abdel-Rahman e
mais nove s
condenados por
terrorismo
Nova York, 01/10 (AE-REU-TER) - Uma corte federal dos Estados Unidos declarou cul-pados hoje de conspira
o pa-ra o terrorismo o xeque eg
pcio Omar Abdel-Rahman, e outras nove pessoas implicadas em uma s
rie de atentados em Nova York. O jurado emitiu o veredito depois de sete dias de delibera
es, mas a senten
a para os dez condenados s
se-r
estabelecida em janeiro.
Entre
Entre os atentados planejados pelo grupo, est
o um ataque
bomba ao pr
dio da sede da Organiza
o das Na
es Uni-das, em Nova York, e a v
rios t
neis de Manhattan, e um compl
para assassinar o pre-sidente do Egito Hosni Muba-rak, durante uma visita a Nova York. O xeque e mais um acu-sado, El Sayyid Nosair, conde-nado em 1991 pelo assassinato do rabino Meir Kahane, est
o sujeitos
pris
o perp
tua, en-quanto os outros condenados podem pegar at
20 anos de cadeia por sedi
o (conspira-
o) contra o governo dos Es-tados Unidos.
Cerca
Cerca de 200 pessoas teste-munharam no caso e centenas de horas de conversas comprometedoras foram gra-vadas entre o informante Emad Salen, principal testemu-nha da promotoria, e v
rios dos acusados. Outros quatro ho-mens que tinham v
nculos com o xeque Abdel-Rahman foram condenados anteriormente pelo atentado de 1993 contra o World Trade Center, tamb
m em Nova York.
Notas Internacionais
01/10, Lyon - Homens desco-nhecidos queimaram 23 carros na cidade francesa de Lyon depois
depois de a pol
cia ter matado a tiros o argelino Khaled Kel-kal, suspeito de liga
o com uma onda de atentados terro-ristas que matou sete pessoas e feriu 130 na Fran
a recente-mente. A pol
cia, que matou o suspeito durante uma opera
o para prend
-lo, refor
ou a se-guran
a no pa
s para prevenir poss
veis atentados. V
rios dos carros incendiados estavam no sub
rbio de Vaulx-en-Velin, onde o argelino de 24 anos mo-rava, mas ningu
m foi preso. Hoje, a Justi
a francesa indi-ciou dois supostos c
mplices de Kelkal, que estariam tam-b
m envolvidos nos atetandos
bomba, Abdelkader Maame-ri, 25 anos, e Abelkaber Bou-hadjar, 28, ambos de origem argelina. Eles est
o presos e sendo formalmente investiga-dos por conspira
o criminosa e atividade terrorista.
Tbilisi - Um homem sequestrou um
nibus na Ge
rgia hoje, matando a tiros uma mulher e detonando uma granada que provocou a morte de outro passageiro, antes que for
as de seguran
a o prendessem.
Pelo menos 10 dos 35 passa-geiros que estavam
bordo fo-ram feridos na explos
o, seis deles gravemente. O se-questrador agiu sozinho, to-mando
mando o
nibus em Kutasi, na froneira com o Mar Negro.
O sequestrador jogou pela ja-nela do
nibus o corpo da mu-lher morta e seguiu quase at
a capital Tbilisi, onde for
as de seguran
a invadiram o
nibus quando este ficou sem com-bust
Londres - Uma pesquisa reali-zada na Gr
-Bretanha pelo jor-nal Sunday Express revela que a maioria da popula
o deseja que o pr
ncipe e a princesa de Gales, Charles e Diana, se di-vorciem imediatamente. A pesquisa foi feita ap
s ter sido anunciada a separa
o do su-posto novo namorado de Dia-na,
na, o capit
o da sele
o ingle-sa de r
gbi, Will Carling, da a-presentadora de TV Julia Car-ling. H
boatos de que Charles e Diana v
o pedir o div
rcio no Ano Novo, embora amigos
nti-mos da princesa tenham decla-rado que ela n
o pretende ter-minar definitivamente seu ca-samento ainda, especialmente devido aos rumores de que se-ria a respons
vel pela separa-
o do jogador de r
Tbilisi - Autoridades na Ge
r-gia acusaram o ex-ministro da Seguran
a da Ge
rgia Igor Georgadze e extremistas rus-sos por planejar o recente atentado contra o l
der Eduard Shevardnadze.
Shevardnadze.
De acordo com investiga
es conduzidas pelo minist
rio do Interior, o ex-ministro agiu sob ordens de "for
as reacion
rias"
ssia ao realizar o ataque
bomba de 29 de agosto, do qual o l
der da Ge
rgia esca-pou com ferimentos leves. Georgadze teria rela
es muito pr
ximas com os principais oponentes do presidente russo, B
ris Yeltsin.
Notas internacionais
01/10, Paris - A Fran
a enviou navios de guerra para as Ilhas Comores, no Oceano
ndico, com o objetivo declarado de garantir
garantir a seguran
a dos 1,5 mil cidad
os franceses que vi-vem no pa
s, depois do golpe de Estado que derrubou o pre-sidente Said Mohamed Djohai, na semana passada. O gover-no da Fran
a disse que as for-
as francesas em Djibuti e em outras
reas mais pr
ximas das Comores est
o em alerta. Mas a Fran
a descartou a pos-sibilidade de uma interven
o militar contra as for
as merce-n
rias que deram o golpe, lide-radas pelo franc
s Bob De-nard. A Fran
a tem um acordo de defesa com as Comores, prevendo especialmente uma "agress
o externa".
Los Angeles - Os 12 membros do j
ri do caso O. J. Simpson come
am amanh
(02) suas delibera
es para decidir se o ex-jogador de futebol america-no
culpado ou n
o do assas-sinato de sua ex-mulher e de um amigo dela. O caso vem se arrastando h
mais de um ano, com muita publicidade, desde que a ex-mulher de Simpson, Nicole Brown Simpson, foi brutalmente esfaqueada em frente a sua casa, junto com Ronald Goldman, de 25 anos, no bairro elegante de Brentwook, Los Angeles. A arma do crime nunca apare-ceu. No carro de Simpson fo-ram
ram encontradas marcas de sangue.
Foi tamb
m encontrada uma luva ensang
entada que faz par com outra que estava na cena do crime, ao lado do cor-po de Goldman.
San Fernando. Filipinas - A tormenta tropical Sybil atingiu as Filipinas matando 29 pes-soas e deixando milhares de desabrigados, informaram hoje (01) fontes oficiais do pa
s. Dez mil moradores do distrito de Calanbantian, na prov
ncia de Pampanga, est
o isolados. Centenas de casas foram destru
das e as linhas de tele-fone e de eletricidade foram interrompidas.
interrompidas.
Istambul - Pelo menos duas pessoas morreram e 40 fica-ram feridas, quando um terre-moto de seis graus na escala Richter atingiu hoje (01) a ci-dade de Dinar, no sudoeste da Turquia, informou a ag
ncia de not
cias Anatolia. A cidade so-freu outros dois tremores, de 4,9 graus e 3,9 graus. Segundo a televis
o estatal turca, edif
-cios foram danificados, mas n
mais informa
es sobre os preju
zos causados pelo ter-remoto. Na R
ssia, um tremor de at
5 graus atingiu as Ilhas Kurilas, no Pac
fico. Outro tre-mor, tamb
m de quase 5 graus na
na escala Richter, sacudiu a i-lha Sakhalin, segundo a ag
n-cia de not
cias Interfax. N
registros de feridos ou da-nos materiais.
Banco alem
recomenda compra de
tulos da d
vida
brasileira
nica Magnavita, Rio, 02/10 (AE) - O banco alem
o Deutsch Morgan Grenfell en-viou hoje um research a seus clientes recomendando a compra de t
tulos da d
vida ex-terna brasileira. Segundo o bo-letim, os pap
is devem conti-nuar subindo at
o dia 16 de outubro
outubro - nas
ltimas quatro semanas a alta foi de 8% -, quando est
o previstos paga-mentos de juros dos brady's bonds no valor de US$ 1,3 bi-lh
A recente valoriza
o dos t
tu-los foi provocada pela possibili-dade do governo recompr
-los e pela expectativa de melhores indicadores na economia. O Deutsch Morgan Grenfell es-pera que boa parte deste di-nheiro seja reinvestido em t
tu-los da d
vida brasileira.
m disso, o banco tamb
m aposta que uma parcela signifi-cativa dos eurobonds de empresas brasileiras que ven-cer
o em outubro, em torno de US$ 476 milh
es, dever
o ser reinvestidos. O otimismo do banco alem
o tem como base um conjunto de indicadores da economia que o banco consi-dera muito favor
veis: reser-vas altas, c
mbio est
vel, infla-
o baixa, e, principalmente, a expectativa da utiliza
o dos t
-tulos da d
vida como moeda de privatiza
o convertido pelo valor de face.
a explode segunda
bomba nuclear no
fico Sul
Moscou, 02/10 (AE-REUTER) - A Fran
a provocou uma no-va
va onda de protestos mundiais depois de realizar em menos de um m
s o segundo dos seis a oito testes nucleares progra-mados no Pac
fico Sul. A explos
o subterr
nea aconte-ceu no Atol de Fangataufa, du-rante a tarde de domingo (20h30 em Bras
lia). A segun-da bomba
a mais poderosa da s
rie, com de 110 quilotons (equivalente a 110 mil tonela-das de TNT), e tem um poder seis vezes maior do que a que a bomba at
mica jogada sobre Hiroshima, h
50 anos.
O governo franc
s voltou a re-petir que as explos
es na Poli-n
sia Francesa n
o preju-dicar
dicar o meio-ambiente e que esta
ltima s
rie de testes antes da ades
o francesa ao tratado de proibi
o de provas nucleares que deve ser assina-do em 1996. "A Fran
a acredi-ta que sua seguran
a est
ba-seada na prote
o nuclear. A decis
o de recome
ar um n
-mero limitado de testes em um per
odo extremamente limitado de tempo,
puramente para garantir a seguran
a francesa", declarou o ministro do Exterior Herve de Charette, reafirman-do que a Fran
o vai inter-romper a s
rie de provas nuc-leares por causa dos protestos mundiais.
Ao contr
rio do que aconteceu depois do primeiro teste, no dia 5 de setembro, quando a imprensa foi convidada para assistir
explos
o, o Minist
rio da Defesa franc
s limitou-se ontem a emitir para a imprensa um comunicado de quatro li-nhas apenas com as informa-
sicas.
Contrariando a vers
o de que os testes atuais no Pac
fico Sul estariam sendo realizados ape-nas para checar a seguran
a das armas nucleares j
exis-tentes, foi confirmado hoje que a bomba testada, uma ogiva TN-75, pertence
xima ge-ra
o de submarinos nuclea-res,
res, do tipo lan
sseis, a ser desenvolvida.
Essas ogivas devem ser usa-das em m
sseis M-45, desen-volvidos para serem acoplados a submarinos do tipo Triomphant, que estar
o dispo-n
veis at
1997. Cada submari-no Triomphant tem capacidade para 16 m
sseis M-45 e uma
nica unidade M-45 pode levar at
seis ogivas TN-75.
A Comiss
o de Energia At
-mica da France conclu
ra em 1994 que essas ogivas j
esta-riam prontas para serem utili-zadas, embora ainda precisas-sem ser "totalmente qualifica-das", numa indica
o de que seriam
seriam necess
rias explos
es subterr
neas.
As cr
ticas mais fortes ao go-verno franc
s foram feitas pe-los pa
ses asi
ticos, Jap
o, Austr
lia e Nova Zel
ndia, que instru
ram seus embaixadores na Fran
a a protestar contra o teste. Os Estados Unidos tam-b
m preotestaram contra o teste nuclear, qualificando-o de "conden
vel". Os ministros do Exterior da Uni
o Europ
ia tamb
m expressaram seu "de-sapontamento" em rela
decis
o da Fran
a de prosse-guir com as explos
es, mas n
o chegaram a um consenso sobre alguma atitude concreta a
a ser tomada. A R
ssia, pa
s nuclear que como os Estados Unidos est
respeitando a mo-rat
ria de testes firmada em 1992, declarou que "condena profundamente" os testes fran-ceses no Pac
fico Sul.
O discurso da Gr
Bretanha foi o
nico a destoar do tom de reprova
o golbal. "Justificar os testes
com os franceses, mas o que devemos fazer
manter os olhos voltados para o principal objetivo estrat
gico que
a assinatura do tratado que vai proibir definitivamente os testes", disse o secret
rio de Exterior brit
nico Malcolm Rifkind. A Fran
declarou sua
sua ades
o ao tratado. Luxem-burgo, Holanda e B
lgica tam-b
m protestaram contra a pol
-tica nuclear francesa. O Parti-do Socialista franc
s, de oposi-
o, atacou a decis
o do presi-dente Jacques Chirac de pros-seguir com os testes em meio aos protestos mundiais, e criti-cou o gaulista por "se tornar prisioneiro do lobby industrial-militar (para a realiza
o das provas at
micas)".
O grupo ambientalista Green-peace, que lidera os protestos anti-nucleares no mundo, quali-ficou a segunda explos
o de "um ato de covardia". O co-fundador e presidente honor
rio do grupo, David McTaggart, apelou ao presi-dente dos EUA, Bill Clinton, para pressionar a Fran
a a in-terromper os testes. "O senhor Clinton poderia pegar o telefo-ne vermelho e cham
-lo (o presidente franc
s Jacques Chirac) e parar com isso em dois minutos", disse McTaggart. "Senhor Clinton, por que voc
esse tele-fonema?"
Ontem, comandos franceses capturaram o navio do Green-peace "Manutea" que estava em
guas internacionais pr
xi-mo ao atol onde horas depois foi realizada a explos
o subter-r
nea. A organiza
o afirmou que a tomada do navio, que fa-zia protestos anti-nucleares na regi
o, foi "um ato ilegal de pi-rataria".
No Taiti, onde se temia que violentos protestos anti-nuclea-res e anti-franceses pudessem se repetir, a situa
o era de calma, notadamente na capital Papeete, onde a seguran
a foi refor
ada por soldados france-ses. Depois do teste do 5 de setembro, foram registrados quebra-quebra, inc
ndios de propriedade e confrontos vio-lentos entre manifestantes e a pol
cia local. O aeroporto da capital foi parcialmente destru
destru
do. Ontem no hor
rio em que a bomba explodiu, mui-tos moradores estavam na praia, aproveitando o dia de sol.
Hoje, apesar da tranquilidade, o ativista pela independ
ncia do Taiti Charlie Ching disse que os militantes poder
o usar viol
ncia se a pol
cia reprimir qualquer manifesta
o anti-nuclear em Papeete. "Se as autoridades usarem for
a as pessoas v
o fazer alguma coi-sa ruim, como da
ltima vez no aerporto", disse Ching. "O po-vo taitiano
fico e vai con-versar, mas se eles usarem for
a, vamos responder com for
Pelo menos 800 soldados fran-ceses est
o mobilizados em Papeete.
Testes nuclear franc
causa protestos
mundiais estrondosos
Gilles Lapouge, Paris, 02/10 (AE) - O segundo teste nuc-lear franc
realizado num domingo, aparentemente espe-rando que a coisa passasse despercebida. Mas, quando se explode uma bomba de 100 quilotons (seis vezes mais po-tente do que a de Hiroshima), a deflagra
ouvida de qualquer forma. E o mundo in-teiro,
teiro, como por ocasi
o do pri-meiro teste, em setembro, pro-testa, grita, berra, se espanta.
Antes de ouvir um pouco esse concerto de indigna
o, uma palavra sobre o projeto militar franc
s. A bomba detonada no domingo, chamada carga TN-75, est
destinada a equipar a nova gera
o de submarinos nucleares.
Isso acontecer
dentro de um ano, no outono de 1996, com a partida do submarino Triomphant para sua primeira miss
o de patrulhamento. No Triomphant ser
o embarcados 16 m
sseis com capacidade pa-ra seis ogivas cada um (de 100 quilotons),
quilotons), o que dar
a este submarino uma capacidade de explos
o centenas de vezes maior do que a bomba de Hi-roshima.
Depois do Triomphant ser
o lan
ados tr
s outros navios da mesma classe: Temeraire, em 1999, Vigilant, em 2001, e um terceiro em 2005 (inicialmente, estavam previstos seis subma-rinos desse tipo, mas no final da Guerra Fria, Mitterrand de-cidiu suprimir dois deles).
A frota destes submarinos de alta capacidade, perfeitamente silenciosos, com um refina-mento tecnol
gico extraordin
-rio, ter
uma capacidade de destrui
destrui
o equivalente a 2.000 vezes a bomba de Hiroshima. O custo desta frota terr
tamb
m espantoso: 100 bilh
es de francos (quase US$ 50 bi-lh
es) A explos
o de domingo n
o provocou rea
es muito grandes na pr
pria Fran
a. Em contrapartida, causou forte rea
o em tr
ses da re-gi
o do Pac
fico: O Jap
o (sempre traumatizado por Hi-roshima), a Nova Zel
ndia, cu-jo primeiro-ministro, Jim Bol-ger, usou uma linguagem pou-co diplom
tica: "A Fran
a est
zombando da opini
blica mundial".
Houve protestos oficiais tam-b
m na Austr
lia, mas menos virulentos por enquanto. Entre-tanto, o sentimento anti-fran-c
s da popula
o australiana chegou ao seu ponto m
ximo: os garis cessaram de recolher o lixo diante da resid
ncia do consul franc
s em Sidnei, que precisou recorrer
amabilida-de de seus vizinhos para se desfazer da sujeira. Os 40 mil franceses residentes na Austr
lia se sentem como que em terra hostil. As ruas se co-brem de cartazes que aconse-lham os taitianos a se libertar da tutela francesa ("Kick them out!") S
o vendidas camisetas ridicularizando o lema da Re-volu
o Francesa: "Libert
Egalit
, Stupidit
Um dos grandes jornais austra-lianos, o Sydney Morning He-rald, conseguiu um
timo su-cesso com uma pesquisa enti-tulada em franc
s: "Pourquoi les fran
ais sont des connards" (A palavra "connard" pertence
giria mais obscena para significar "cretino").
Existe o receio de que a Austr
lia ir
boicotar os produ-tos franceses? Para os gran-des contratos, n
o existe amea
a alguma at
agora. Mas, os produtos de luxo - champanha e vinhos finos - ti-veram quedas de 10 a 20%. Mas
Mas a Fran
o se impres-siona absolutamente com isso. A Austr
lia n
o tem um papel decisivo na balan
a comercial francesa. O que mais preocu-pa
o peso pol
tico que a Austr
lia e a Nova Zel
ndia t
m sobre toda a regi
o do Pa-c
fico e o receio de um decl
nio da influ
ncia francesa. Por en-quanto, Paris n
o est
apressa-da. Continua convencida de que estas c
leras ser
o bem depressa esquecidas quando terminar a s
rie atual de testes nucleares.
Socialistas vencem em
Portugal, mas seis
cadeiras est
o vagas
Lisboa, 02/10 (AE-REUTER) - O Partido Socialista de Por-tugal, que venceu as elei
es gerais realizadas ontem com quase 44% dos votos, vai ter de esperar mais de uma sema-na para saber exatamente quantas cadeiras ter
no parla-mento (de 230). A apura
o foi encerrada hoje de manh
, dando aos socialistas 110 va-gas no parlamento, contra 84 do Partido Social-Democrata (PSD). Os comunistas e o Partido Popular conquistaram cada um 15 cadeiras e as seis restantes
restantes ainda est
o vagas, porque alguns distritos eleito-rais boicotaram a vota
-As elei
es para as seis va-gas restantes ser
o realizadas no pr
ximo domingo, 8 de ou-tubro. Alguns distritos boicota-ram as elei
es em protesto contra a falta de assist
ncia e facilidades para votar. Os re-sultados da vota
o dos eleito-res portugueses que vivem fo-ra do pa
s, respons
veis pela escolha de representates para quatro dessas cadeiras, n
o se-r
o conhecidos antes do dia 11 de outubro. Normalmente, o PSD consegue tr
s das quatro vagas.
-O presidente M
rio Soares deve solicitar ao l
der socialista Ant
nio Guterres que forme o novo governo, depois de 10 anos de hegemonia do PSD. Guterres j
admitiu que n
o te-r
maioria absoluta no parla-mento, mas os socialistas acre-ditam que conseguiram formar um governo est
vel, pois a oposi
fragmentada politi-camente, variando de marxis-tas linha-dura a nacionalistas de direita.
-O mercado financeiro portu-gu
s reagiu com calma frente
ria dos socialistas que de-fendem pol
ticas de mercado aberto e est
o seguros de que podem
podem governar com estabili-dade. O escudo (moeda portu-guesa) e os mercados de t
tu-los e a
es estavam fortes e os dealers, confiantes.
Comunistas conseguem
convincente vit
eleitoral na R
ssia
Moscou, 02/10 (AE-REUTER) - Dois anos depois de o presi-dente B
ris Yeltsin ter usado tanques para esmagar uma re-volta de linha dura, e aparente-mente ter arrancado os
ltimos vest
gios do passado sovi
tico, os comunistas da R
ssia est
o novamente em alta.
ltimo sinal de que a ban-deira
deira vermelha pode ser levan-tada novamente na R
ssia, re-sultados extra-oficiais divulga-dos hoje (02) mostram que o Partido Comunista conquistou uma convincente vit
ria em elei
es locais este fim de se-mana.
Segundo a ag
ncia Interfax, os comunistas ganharam 20 das 24 cadeiras na Duma local, ou Parlamento, em Volgogrado, cerca de 900 km ao sul de Moscou. A ag
ncia Itar-Tass divulgou que os comunistas fi-caram com 22 cadeiras.
Os resultados sugerem que os comunistas, capitalizando sobre o descontentamento com pro-blemas
blemas como desemprego e infla
o os favoritos para as elei
es de 17 de dezembro para a Duma Estatal, a C
ma-ra baixa do Parlamento russo.
Esquerdistas ganham
o na Let
Riga, 02/10 (AE-REUTER) - O esquerdista Partido Democ-r
tico "Saimnieks" (Mestre) foi declarado hoje (02) o vencedor nas elei
es parlamentares na Let
nia. Mas uma onda de apoio a um grupo radical de di-reita foi visto como um grande rev
s para o partido.
O Saimnieks ganhou 18 cadei-ras e se tornou o maior partido no
no Parlamento de 100 cadei-ras. O governista Partido do Caminho da Let
nia perdeu uma cadeira mas continua co-mo o segundo maior, com 17 deputados.
Mas o direitista Movimento do Povo pela Let
nia, tamb
m co-nhecido como Partido Siegeris-ta, conquistou surpreendentes 16 cadeiras e se tornou a ter-ceira maior agremia
o no Parlamento.
O partido
liderado pelo pol
ti-co alem
o Joachim Siegerist - que n
o fala o let
o -, um radi-cal anti-russo e anticomunista.
Entretanto, suas demais pol
ti-cas n
o claras.
Cerca
do cantor. Os tiros foram dis-parados de um carro que pas-sava e no qual estava uma ou duas pessoas. Siely foi levado para um hospital, mas n
o re-sistiu aos ferimentos. Os dois estavam acompanhados de um guarda-costas que n
o foi feri-do.
Londres - O retrato da prince-sa Diana, encomendado por ela mesma ao artista Henry Mee, foi apresentando aos cr
-ticos de arte esta semana e j
ganhou o apelido mordaz de "retrato Di-ab
lico".
Considerado "
timo" pela prin-cesa, e "vulgar e sem dignida-de"
pela maioria dos cr
ticos de ar-te que escrevem nos jornais brit
nicos, o retrato ser
doado a uma institui
o de caridade para ajudar a arrecadar ver-bas. O quadro mostra a prince-sa, de 34 anos, com um vestido de noite azul royal e colar e brincos de p
rola, em uma express
ria e com cabelos grisalhos. "Ele (Mee) n
o mostra o
cone feminino dos tempos, mas uma pessoa que parece estar lutando para criar os quatro filhos em meio a muitas dificuldades", escreveu o jornal Daily Telegraph. Mas a princesa parece ter ficado satisfeita. "Eu adorei,
fant
s-tico",
tico", disse ela ao artista.
Londres - Socks, o "primeiro-gato" da Casa Branca, enviou uma mensagem de boas vindas a Humphrey, o gato de estima-
o da resid
ncia do primeiro-ministro brit
nico John Major. A mensagem foi publicada pe-lo jornal The Times e dizia: "Quando os temores de um poss
vel desaparecimento seu me aborreceram profundamen-te, nunca perdi a f
de que ele (Humphrey) voltaria para ca-sa", "declarou" o primeiro-gato da fam
lia Clinton. Humphrey tinha desaparecido da Downing Street 10 h
algumas semanas depois de ficar doen-te,
te, despertando temores entre seus f
s de que pudesse ter sumido para morrer longe de casa. Esta semana, Humphrey foi encontrado vivendo a 1 km da sua "resid
ncia oficial"e j
foi levado de volta para casa.
Notas internacionais
28/09, Tel-Aviv- Um raio atin-giu na noite de quarta-feira o avi
o no qual o primeiro-mi-nistro israelense, Yitzhak Ra-bin, e seu chanceler, Shimon Peres, viajavam a caminho de Washington para a assinatura do acordo com a OLP, revelou hoje o jornal Maariv.
Segundo o di
rio israelense, o raio
raio caiu quando o avi
o esta-va perto de Amsterd
, ilumi-nando-o e provocando um for-te estampido.
A estrutura de seguran
a da nave impediu quaisquer danos, e ela pousou normalmente em Amsterd
para reabastecimen-to.
Deheisheh, Cisjord
nia - Cen-tenas de palestinos comemora-ram hoje o acordo assinado em Washington derrubando um s
mbolo da ocupa
o israelen-se da Cisjord
nia, disseram testemunhas. Enfrentando gra-nadas de g
s lacrimog
neo e balas de borracha disparadas por tropas israelenses, os ma-nifestantes
nifestantes botaram abaixo parte da cerca instalada por Is-rael em torno do campo de re-fugiados de Deheisheh, perto de Bel
m. "Temos paz, temos paz, ajudem-nos a derrubar a cerca", gritou um manifestante para os soldados israelenses.
Washington - Yasser Arafat enfatizou hoje em Washington que o acordo com Israel levar
"com certeza"
cria
o do so-nhado Estado palestino. Jorna-listas ouviram claramente a en-f
tica express
o, mas esta foi omitida - possivelmente por ra-z
es diplom
ticas - da transcri-
o das declara
es divulgada depois pela Casa Branca. A quest
quest
sens
vel, j
que, ape-sar dos acordos, Israel oficial-mente se op
cria
o de um Estado palestino.
Cairo - O presidente eg
pcio Gamal Abdel Nasser deve es-tar virando no t
mulo: numa ironia da hist
ria, Israel e OLP firmaram um novo acordo exa-tamente no 25
anivers
rio da morte do pioneiro do naciona-lismo
rabe e combatente fe-roz do sionismo.
"Surpreendo-me por certos
rabes terem aceitado esta da-ta para o acordo", disse o jor-nalista eg
pcio Mohamed Has-sanein. O acordo ignora os "tr
os" adotados por Nas-ser:
ser: "N
paz, n
o ao reco-nhecimento, n
negocia
o com Israel."
m, Cisjord
nia - O prefeito da cidade palestina de Bel
m, Elias Freij, de 75 anos, passou mal hoje quando se preparava para ver pela TV a transmis-s
o ao vivo da cerim
nia de assinatura do acordo entre Is-rael e OLP. Freij, tamb
m mi-nistro do Turismo do autogo-verno palestino de Gaza e Jeri-c
, foi levado para um hospital de Jerusal
m em condi
es "s
rias", informaram funcion
-rios hospitalares. Recentemen-te ele foi submetido a cirurgia no cora
o para coloca
o de uma
uma ponte de safena.
Hebron - Milhares de colonos judeus contr
rios ao acordo de paz entre Israel e a OLP marcharam hoje por Hebron para protestar contra o acordo que estava sendo assinado em Washington. Os colonos ataca-vam o governo por ter desisti-do do sonho deles do "Grande Israel", a terra b
blica dos ju-deus que eles dizem embarca toda a Cisjord
nia. Carros e ja-nelas de palestinos foram ape-drejadas.
Jerusal
m - Os grupos militan-tes Hamas e Jihad Isl
mica, que lideram a oposi
o palesti-na aos acordos de paz com Is-rael,
rael, declararam hoje uma gre-ve geral na Cisjord
nia. A con-voca
o foi parcialmente aten-dida em Hebron, mas larga-mente ignorada nas outras par-tes da Cisjord
nia. O represen-tante do Hamas no L
bano, Mustapha al-Liddawi, afirmou que o l
der da OLP, Yasser Arafat, conseguiu triunfar so-bre a dividida oposi
o palesti-na e reconheceu que o proces-so de paz no Oriente M
irrevers
Notas Internacionais
28/09, Lyon - Centenas de po-liciais, com c
es farejadores e helic
pteros, est
o vasculhan-do
reas rurais de Lyon em busca de um homem nascido na Arg
lia que
o suspeito n
-mero um em uma onda de atentados terroristas ocorridos na Fran
a. De acordo com a pol
cia, Khaled Kelkal pode ter escapado da pol
cia, que vas-culhou edif
cios abandonados e bosques em busca do argelino.
As impress
es digitais de Kel-kal, 24 anos, foram encontra-das em uma bomba que n
o explodiu ao ser colocada em uma linha de trem em Lyon. Mais de 170 mil p
steres com o retrato de Kelkal foram es-palhados pela Fran
a. As auto-ridades francesas acreditam que
que militantes fundamentalistas argelinos est
o por tr
s de seis atentados
bomba (tr
s fra-cassados) que deixaram sete mortos e mais de 130 feridos em seis semanas.
Los Angeles - O advogado de defesa do ex-astro do futebol americano O.J. Simpson, implorou aos jurados que rejei-tem o racismo e absolvam Simpson da acusa
o de duplo assassinato. Em sua exposi
o final no julgamento que se ar-rasta por um ano, o advogado Johnnie Cochran voltou a acu-sar a pol
cia de Los Angeles de plantar evid
ncias para incriminar Simpson. A tese da defesa
defesa
a de que o ex-jogador foi v
tima de uma conspira
o racista.
Cidade do M
xico - Um poli-cial mexicano abriu fogo contra os passageiros de um trem lotado do metr
, no hor
-rio de pico, matando tr
s pes-soas e ferindo ao menos qua-tro, segundo autoridades. O su-posto assassino, Ernesto Cruz Jimenez, de 22 anos, estava no trem e disparou 10 rajadas de sua pistola 9 mm quando o me-tr
parou na esta
o La Raza, Zona Norte da cidade.
Quando estava fugindo, foi pe-go por um seguran
a do metr
, Francisco Ramirez, que estava desarmado
desarmado e o atacou pelas costas.
Jimenez est
sob cust
dia da pol
cia. Segundo as autorida-des, ele n
o parecia estar dro-gado ou b
bado quando atirou nas pessoas.
Mas um porta-voz da pol
cia disse que o rapaz parecia estar louco. "Ele praticamente esva-ziou a arma", disse. A pol
cia ainda n
o sabe o motivo do cri-me.
Porto Pr
ncipe - Os resultados do segundo turno das elei
es legislativas no Haiti divulgados hoje confirmaram a previs
o dos analistas: o novo parlamen-to ser
dominado pelo partido Lavalas,
Lavalas, do presidente Jean Bertrand Aristide. Segundo os resultados oficiais, o Lavalas, uma coaliz
o de tr
s partidos de esquerda, vai ocupar 80% das cadeiras da C
mara dos Deputados e dois ter
os do Se-nado. No segundo turno, reali-zado no
ltimo dia 17, o partido obteve 42 cadeiras na C
mara Baixa. No primeiro turno, j
havia conquistado 27. Apesar da ampla maioria do Lavalas, os analistas pol
ticos recha
a-ram a id
ia de que o Haiti ser
governado por apenas um par-tido. Eles acreditam que surgi-r
uma oposi
o natural ao La-valas, em sua opini
o "mais um movimento
movimento que um partido po-l
tico tradicional". Foram eleitos 13 candidatos independentes e de oposi
o. Um independente conquistou uma cadeira no Se-nado. A oposi
o atribui o seu fraco desempenho nas elei
es ao fato de o Lavalas ter o res-paldo do governo haitiano, mas porta-vozes do Lavalas afir-mam que as elei
es foram vencidas de forma limpa. No dia 8 de outubro, haver
o ter-ceiro turno das elei
es para preencher quatro cadeiras da C
mara Baixa e v
rios cargos dos Conselhos Locais.
Londres - M
dicos brit
nicos da Escola de Higiene e Medi-cina
cina Tropical de Londres divul-garam um novo antibi
tico, o azithromycin, que pode ser usado com sucesso no trata-mento da mal
ria, informou o Lancet Medical Journal. A droga, fabricada pela Pfizer Inc sob o nome de Zithromax, funcionou em testes de labora-t
rio, mas ainda n
o foi experi-mentada em seres humanos. A equipe de pesquisadores, che-fiada por David Mabey, testou a droga em oito povoados de G
mbia, na
frica, onde a ma-l
mica.
Segundo os pesquisadores, o azithromycin reduz a preval
n-cia do plasm
dio (plasmodium falciparum),
falciparum), o parasita que causa a mal
ria em 44%. Se-gundo o Lancet, "infelizmente a maior parte das pessoas que vive em
reas onde a doen
mica n
o ter
acesso ao medicamento, porque ele ainda
caro". Um milh
o de pessoas morrem anualmente atingidas pela mal
Washington - Estados Unidos e Cor
ia do Sul fecharam hoje um acordo sobre o com
rcio de autom
veis entre os pa
ses. O acordo vai facilitar o acesso dos fabricantes de ve
culos americanos ao mercado corea-no. Foi decidido que os EUA n
o mover
es contra a Cor
ia do Sul, segundo as leis comerciais americanas, que poderiam levar a san
es. Se-gundo Mickey Kantor, repre-sentante comercial dos EUA, o pa
s vai vigiar de perto o cumprimento do acordo. Ele afirmou que Seul concordou em reduzir algumas cargas tri-but
rias que recaem sobre os ve
culos importados e aliviou restri
es sobre a propriedade externa das companhias finan-ceiras.
Suposto amante da
princesa Diana separa-se
da mulher
Londres, 29/09 (AE-REU-TER) - Mais um esc
ndalo en-volvendo a princesa Diana es-tampou a primeira p
gina de v
rios jornais sensacionalistas ingleses hoje. O capit
o do ti-me nacional de rugby, Will Carling, que teria mantido v
-rios encontros secretos com a princesa, separou-se ontem de sua mulher, a apresentadora de televis
o Julia Carling. A not
-cia foi saboreada com avidez por todas as l
nguas ferinas de Londres, que se apressaram em culpar Diana pelo fim de mais
mais um casamento exemplar. "Voc
deve deixar esse casal em paz para haver qualquer chance de que eles re-construam seu casamento", escreveu um colunista do jor-nal The Sun em uma mensa-gem endere
princesa.
"Eles afirmam que ningu
m mais est
envolvido na separa-
o e que esperam, ao sepa-rar-se por um tempo, poder voltar a unir-se o mais cedo poss
vel", dizia um comunicado divulgado pelo casal.
Mas pouca gente acredita que a reconcilia
o ser
poss
vel a julgar pelo tom das pr
prias declara
es de J
lia. "Sempre considerei
considerei o casamento a parte mais importante e sagrada de minha vida, e me d
i muito perder meu marido de uma forma que est
fora de meu controle", disse ela em outro comunicado.
Will, 29 anos, e Julia, 30 anos, estavam casados h
um ano e dois meses e formavam um dos casais mais admirados pe-los brit
nicos. A imprensa sempre apresentou Carling, astro do rugby que mat
m o recorde de ter sido capit
o da equipe inglesa por 53 jogos consecutivos, como um verda-deiro brit
nico
antiga - cava-lheiro, bonito e elegante. Julia, t
o loira e admirada quanto Diana, tamb
m ficou famosa como namorada de Eric Clapton, mas com Carling for-mava o que a imprensa inglesa chamava de "casal dourado".
Recentemente, v
rios jornais publicaram not
cias de supos-tos encontros secretos entre Will e Diana, que est
separa-da do pr
ncipe Charles desde 1992. Na semana passada um jornal publicou fotografias de Carling aparentemente tentado sair
s escondidas de um clube frequentado por Diana. De acordo com as vers
es dos ta-bl
ides de fofoca, o capit
o te-ria quebrado a promessa feita
mulher, de que n
o se en-contraria mais com Diana.
o Di parece ter ganhado. Em uma batalha entre duas mulheres de personalidade, a princesa mostrou que n
apenas decidida, mas tem to-das as artimanhas de uma mu-lher determinada a conquistar seu homem", escreveu um re-p
rter do Daily Mirror. J
o correspondente do jornal para a fam
lia real, James Whitaker, jura que Diana n
o deu a m
ni-ma para not
cia da separa
o de Carling. "Ela reagiu com completa indiferen
a", afirmou Whitaker.
De acordo com o correspon-dente,
dente, foi Diana que come
ou a flertar com o capit
o e deu "o sinal verde". Ela teria se in-teressado pela situa
o exci-tante de ter controle total sobre ele no in
cio, mas depois se cansou dele. Para Whitaker, o epis
dio afetou definitivamente a reputa
o de Diana. "Aos o-lhos de muitas pessoas, parti-cularmente das mulheres que ficaram a seu lado desde a se-para
o de Charles, ela
cul-pada pelo fim de mais um ca-samento".
Notas Internacionais
29/09, Cidade do M
xico - Se-nadores e deputados dos tr
s maiores
maiores partidos mexicanos prometeram retomar em breve as conversa
es sobre a refor-ma na lei eleitoral do pa
s. Os l
deres partid
rios indicaram pela primeira vez que est
o dispostos a reiniciar as nego-cia
es, suspensas h
quatro meses por impasses pol
ticos.
Buenos Aires - A C
mara dos Deputados da Argentina apro-vou emenda
legisla
o sobre patentes, determinando que as ind
strias farmac
uticas ar-gentinas passem a pagar royal-ties
s empresas estrangeiras a partir do ano 2000.
a primei-ra vez que a Argentina reco-nhece direitos de propriedade intelectual
intelectual no setor farmac
uti-co. Depois de v
rios obst
cu-los, como o veto do presidente Carlos Memem e a anula
o do veto presidencial pelo Congresso, a chamada "lei cor-retiva" come
a a vigorar em quest
o de dias, t
o logo seja homologada pelo presidente.
Cidade do M
xico - O Banco Mundial (Bird) aprovou uma li-nha de cr
dito de US$ 310 mi-lh
es ao M
xico para apoiar programas na
rea de sa
de. O investimento total do projeto
de US$ 443,4 milh
es. O go-verno mexicano deve financiar o restante. O programa preten-de beneficiar 15 milh
es de re-sidentes
sidentes nos 11 estados mais pobres do pa
s, ainda n
o aten-didos pelo governo na
rea de sa
de. Parte dos recursos se-r
o utilizados tamb
m para melhorar os servi
exis-tentes.
Pequim - A corte chinesa que ontem condenou o empres
rio sino-australiano James Peng a 18 anos de pris
o por fraude e corrup
o confirmou hoje que ele ter
de cumprir a pena na pris
o e que a liberdade condi-cional s
dada em caso de doen
a ou se ele apresentar bom comportamento. Peng, que j
preso h
dois anos, tamb
m foi condenado
de-porta
porta
o, mas a data de sua expuls
o ainda n
o foi marca-da e n
o se sabe se ele ter
de cumprir toda a senten
a antes de ser mandado de volta
Austr
lia. O governo da Austr
lia pediu clem
ncia a Pequim, mas at
agora n
o obteve resposta.
nis - A L
bia, que expulsou centenas de palestinos em re-pres
lia pela assinatura dos acordos de paz e autonomia entre a OLP e Israel, informou hoje que mais um grupo de re-fugiados est
deixando o pa
s hoje. Quase 180 refugiados chegaram na quarta-feira
Gaza depois de serem expulsos de
de suas casas e permanece-rem no deserto de Salloum, na fronteira com o Egito, por 14 dias sem
gua, comida ou bar-racas. A ag
ncia oficial de no-t
cias l
bia, Jana, n
o divulgou quantos palestinos estariam deixando a L
bia hoje.
Seul - Cerca de 10 mil estu-dantes entraram em confronto hoje com a pol
cia da Cor
ia do Sul em v
rias cidades para exigir que dois ex-presidentes sejam punidos por suas a
es de repress
o durante manifes-ta
es civis ocorridas na d
ca-da passada. Jovens com os rostos cobertos lan
aram cen-tenas de artefatos explosivos e incendi
incendi
rios contra a pol
cia, que reagiu jogando bombas de g
s lacrimog
neo para disper-sar os manifestantes. De acor-do com testemunhas, pelo me-nos 10 estudantes foram leva-dos para hospitais sangrando muito por causa de ferimentos causados por cassetetes. Os ex-presidentes Chun Doo Hwan e Roh Tae-woo, ambos generais reformados, foram presidentes na d
cada de 80 e agiram com extrema brutalida-de em manifesta
es pr
-de-mocracia, provocando a morte de 200 pessoas, de acordo com o governo.
Dissidentes afirmam por
m que
que o n
mero de mortos
mui-to mais alto do que o divulgado oficialmente.
Roma - O Conselho Superior da Magistratura decidiu hoje que n
o vai punir com a
es disciplinares os ju
zes italianos que lideraram as investiga
es anti-corrup
o que levaram dezenas de pol
ticos e milhares de pessoas
s cadeias e ban-cos de r
us. De acordo com o ministro da Justi
a, Filippo Mancuso, o juiz Francesco Sa-verio Borrelli e tr
s de seus colaboradores, teriam abusado de seu poder, intimidando inspetores do minist
rio e por isso mereceriam puni
Papeete
Papeete - A Fran
a tomou ho-je medidas de emerg
ncia anti-terrorismo na Polin
sia Fran-cesa e alguns moradores da capital taitiana, Papeete, contrataram seguran
as para prevenir destrui
o em suas propriedades. A administra
o local teme que os violentos tu-multos registrados depois da realiza
o do primeiro teste nuclear franc
s este m
s vol-tem a se repetir conforme se aproxima a data da segunda explos
o. O dia exato da se-gunda e mais poderosa prova at
mica - da s
rie de oito tes-tes prevista - n
conhecido, mas
esperado para muito breve.
breve.
Ontem, a seguran
a foi refor-
ada em Papeete, com o envio de 180 soldados franceses pa-ra a cidade.
Bonn - O mais velho deputado do Parlamento alem
o renun-ciou hoje ao seu posto depois que casa legislativa aprovou um grande aumento para os sal
rios dos deputados. Conhe-cido por sua oposi
o ao regi-me comunista na Alemanha Oriental e por seus livros que se tornaram best sellers, Stephan Heyms anunciou o abandono de suas fun
es hoje protestando contra a "estupi-dez" de seus colegas. "Tomei esas
esas atitude porque o parla-mento se comportou muito es-tupidamente ao tentar aboca-nhar mais dinheiro para seus pr
prios bolsos", disse ele. O Parlamento votou na semana passada um aumento de 40% nos sal
rios dos deputados que deve ser pago ao longo dos cinco pr
ximos anos.
Notas internacionais
29/09, Pequim - A C
mara de Vereadores de Pequim expul-sou hoje (29) de seus quadros o ex-prefeito da cidade e ex-dirigente comunista Chen Xi-tong, acusando-o de envolvi-mento no desvio de US$ 37 milh
es da prefeitura da cida-de. A medida abre o caminho para que Chen seja preso, uma vez que agora ele n
o tem mais nenhum cargo pol
tico. Na quinta-feira, Chen foi ex-pulso do politburo (
o su-premo do poder) e do comit
central do Partido Comunista - fato in
dito no partido.
Roma - A revista italiana Pa-norama publicou hoje duas fo-tografias em que o ex-primei-ro-ministro Giulio Andreotti, que est
sendo julgado por as-socia
o com a M
fia, apare-ce ao lado de dois empres
rios ligados
fia siciliana. Os primos Nino e Ignazio Salvo eram
eram dois dos homens mais poderosos da Sicilia, susposta-mente membros da c
pula da M
fia, e benefeitores da De-mocra Crist
(partido de Andreotti) na regi
o. Ignazio morreu em 1992 durante um atentado da M
fia e Nino teve morte natural.
Andreotti afirma que n
o co-nhecia os primos Salvo e que j
tinha sido interrogado pela justi
a sobre as fotos publica-das.
Washington - O governador da Calif
rnia Pete Wilson anun-ciou hoje a retirada de sua candidatura
presid
ncia dos Estados Unidos nas elei
es de
de 1996. O an
ncio foi feito em um com
cio em San Diego e reduziu para nove o n
mero de concorrentes iniciais
indi-ca
o do Partido Republicano para a presid
ncia. Wilson, que segundo o ex-presidente Ri-chard Nixon e v
rios analistas pol
ticos, seria um dos futuros presidentes dos EUA, enfren-tou v
rios contratempos em sua candidatura, como baixa na popularidade, falta de di-nheiro para financiar a campa-nha, entre outros, e decidiu se retirar da corrida presidencial.
Nova York - A Venezuela pe-diu hoje
Organiza
o das Na
es Unidas que incorpore o
o Brasil como membro perma-nente do seu Conselho de Se-guran
a. O pedido foi feito pe-lo chanceler venezuelano, Mi-guel Angel Burelli, em discurso
Assembl
ia Geral da ONU. Burelli defendeu uma profunda reforma na ONU, que deve come
ar pela modifica
o de sua Carta Magna "a fim de que o Conselho de Seguran
a represente novas realidades geopol
ticas e n
o poder militar exclusivamente". As mudan
as na carta devem incluir a parti-cipa
o Brasil no Conselho de Seguran
a, na opini
o do chan-celer. Burelli tamb
m cobrou medidas concretas para elimi-nar
nar o narcotr
fico e a cor-rup
o, crimes que considera interligados. Ele afirmou que a Am
rica e tamb
m a ONU devem fazer um esfor
o con-junto para acabar com a cor-rup
o pol
tica que "
uma m
-fia universal".
Notas internacionais
30/09, Roma - Um tremor entre 6 e 7 graus de intensida-de na escala de Mercali (at
12 pontos) atingiu hoje (30) a regi
o de Gargano, no sul da It
lia. N
informa
es so-bre v
timas ou preju
zos s
rios, segundo a Defesa Civil. O abalo foi
s 11h15 (7h15 em Bras
lia) e tamb
m foi sentido em Bari, Salerno e nas imedia-
es de N
poles. O Jap
o foi atingido por tremores hoje no-vamente. O primeiro abalo, de 4,5 graus na escala Richter, sacudiu a pen
nsula de Izu, um centro tur
stico ao sudeste de T
quio, de manh
tarde, dois tremores consecutivos, de 3,5 graus, atingiram o local. Tamb
informa
es sobre v
timas ou danos mate-riais.
Manila - O tuf
o Sybil atingiu as localidades de Valencia, Sorsogon e Albay, no sul das Filipinas hoje (30), devastando casas e for
ando centenas de fam
lias a fugir dos desaba-mentos que mataram 14 pes-soas e feriram oito, segundo fontes oficiais.
Entre os mortos havia sete crian
as. O tuf
o trouxe fortes chuvas e provocou inunda
es na regi
o. Os v
os da capital para cidades do sul das Filipi-nas foram cancelados. Segun-do a ag
ncia meteorol
gica lo-cal, o Sybil est
se movendo a 19 km por hora e dever
che-gar
s proximidades de Iba e Zambales, tamb
m no sul do pa
s, amanh
de manh
Cidade do Vaticano - O papa Jo
o Paulo II vai visitar v
rios pa
ses da Am
rica Latina no final
final de fevereiro do pr
ximo ano, informou um porta-voz do Vaticano. No programa est
o previstas visitas a El Salvador, Nicar
gua, Guatemala e Vene-zuela, mas Cuba n
o est
nos planos do Vaticano, de acordo com o porta-voz. A ilha gover-nada por Fidel Castro
nico pa
s latino-americano que n
o foi visitado pelo papa. Not
cia veiculada pelo jornal Corriere della Sera alimentou os rumo-res de que Jo
o Paulo II visita-ria Cuba. Segundo o di
rio, o papa estaria fazendo contatos secretos com o pa
s por meio da Igreja Cat
lica, a fim de se encontrar com Fidel Castro.
Johanebburgo
Johanebburgo - O presidente sul-africano Nelson Mandela e o vice-presidente Frederick de Klerk tiveram ontem
noite (30) uma dura discuss
o em uma rua de Johanesburgo. Se-gundo testemunhas, eles discu-tiram durante v
rios minutos perto do carro oficial. Os dois gesticulavam e um apontava o dedo para o outro. De acordo com o jornal Saturday Star, a discuss
o come
ou depois que de Klerk, antecessor de Man-dela e
ltimo presidente branco do pa
s, se ofendeu com decla-ra
es do presidente no distrito financeiro da cidade sobre a delinq
ncia na
frica do Sul.
Notas Internacionais
30/09, Bogot
- Juan Manuel Avella, administrador da cam-panha eleitoral do presidente colombiano, Ernesto Samper, foi formalmente acusado de enriquecimento il
cito e falsifi-ca
o de documentos, anun-ciaram neste s
bado as autori-dades. Avella est
detido h
duas semanas - sem direito a fian
a - por alegada responsa-bilidade no suposto financia-mento da campanha de Sam-per pelo cartel de narcotrafi-cantes de Cali. Em meio ao a-gravamento do esc
ndalo, Samper pediu apenas que os membros de seu governo "mantenham
"mantenham a calma".
Washington - A CIA (servi
o secreto americano) expulsou dois altos funcion
rios que "ocultaram deliberadamente" informa
es ao Congresso so-bre o envolvimento de um in-formante guatemalteco em dois assassinatos cometidos no in
cio da d
cada na Guatemala. A expuls
o foi anunciada na noite de sexta-feira pelo diretor da CIA, John Deutch. Ele n
o revelou nomes, mas o jornal The New York Times infor-mou hoje tratar-se de Terry Ward, que era diretor de ope-ra
es para a Am
rica Latina, e Frederick Brugger, chefe de posto
posto na Guatemala.
Seul - Cerca de 30 mil pessoas protestaram hoje em v
rias ci-dades da Cor
ia do Sul pedin-do o julgamento de dois ex-presidentes acusados de abuso de poder e viol
ncia na repres-s
o de manifesta
es pr
-de-mocracia durante os anos 80. S
em Seul 15 mil pessoas marcharam pelas principais ruas da cidade pedindo pedindo puni
o para os ex-presiden-tes. Ontem mais de 10 mil pes-soas fizaram protestos id
nti-cos em v
rias cidades corea-nas. Os generais Chun Doo Hwan e Roh Tae-woo, ambos presidente da Cor
ia do Sul durante
durante a d
cada de 80, repri-miram com brutalidade protes-tos de civis quando eram go-vernantes, causando oficial-mente a morte de 200 pessoas. Organiza
es de direitos hu-manos afirmam por
m que o n
mero de v
timas foi bem maior.
o - A Justi
a italiana adiou novamente a decis
o sobre se o ex-premi
Silvio Berlusconi ser
ou n
o julgado por cumpli-cidade no suborno de fiscais italianos. A nova sess
o foi marcada para o dia 4 de outu-bro.
Moroni - Militares rebeldes instalaram-se oficialmente hoje no
pelos grevistas. O governo chamou a greve de um de-sastre, enquanto os sindicatos de trabalhadores a considera-ram um sucesso. A paralisa-
o, contra a pol
tica econ
mi-ca do presidente Juan Carlos Wasmosy, provocou o fecha-mento da maioria das lojas da capital. Segundo o Grupo dos Trabalhadores Unificados, 80% dos motoristas de
nibus aderiram ao movimento.
Os bancos abriram, mas n
o puderam realizar todos os ser-vi
os. As escolas fecharam. Trabalhadores de Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil, Villeta, Itagua e Pilar tamb
m aderiram
aderiram
greve geral.
Nova D
lhi - A espanhola Do-lores Ruiz Guerreiro, de 72 anos, pode enfrentar dez anos de cadeia na
ndia, depois de ter sido presa no aeroporto da capital com um carregamento de 11 quilos de hero
na, infor-maram hoje (25) oficiais da al-f
ndega. Dolores, que tinha apenas uma maleta, levantou suspeitas pela forma como cui-dava de sua bagagem e por n
o ter o perfil de quem carre-garia apenas uma pequena ma-la, como um empres
rio, por exemplo. A droga, calculada em cerca de US$ 4 milh
es, estava distribu
da em bolsas pl
sticas
sticas escondidas entre as roupas de sua maleta.
Londres - A princesa Diana recebeu um convite oficial pa-ra fazer uma visita
Argenti-na, pa
s que travou uma guerra com a Gr
Bretanha em 1982, numa disputa pelas Ilhas Mal-vinas. Segundo um assessor real, no fim da semana a prin-cesa decidir
se aceita ou n
o o convite. Se a resposta for positiva, Diana dever
viajar
Argentina em outubro ou no-vembro. Londres e Buenos Ai-res reataram as rela
es diplo-m
ticas em 1989 e devem as-sinar na quarta-feira (27) um acordo para perfura
o de po-
os de petr
leo na regi
o das Ilhas Malvinas.
Notas Internacionais
26/09, Strasbourg, Fran
a - A Corte Europ
ia dos Direitos Humanos disse hoje (26) que a Alemanha violou os direitos humanos com a controversa proibi
o de comunistas no funcionalismo p
blico civil. Se-gundo a Corte, o estado da Sa-x
nia Baixa desobedeceu
Conven
o Europ
ia de Direi-tos Humanos quando demitiu a professora Dorothea Vogt em 1986 porque ela era membro do Partido Comunista (DKP) e candidata
s elei
es pelo par-tido.
tido. Os ju
zes da Corte Euro-p
ia decidiram por dez votos a nove, reiterando a import
ncia da liberdade de express
o, que deve valer tamb
m para os funcion
rios p
blicos. A pro-fessora voltou a dar aulas no estado da Sax
nia Baixa em 1991, quando o governo local revogou o decreto que proibia a contrata
o de extremistas, ap
s a unifica
o alem
em 1990.
Boston - Paul McLaughlin, um conhecido promotor de Massa-chusetts, especializado em ca-sos de gangues, foi executado com dois tiros ontem quando entrava seu carro, numa esta-
o ferrovi
ria, na vizinhan
a de West Roxbury. A pol
cia disse hoje (26) que estava pro-curando um adolescente que testemunhas dizem ter cami-nhado em dire
o a McLaughlin, ferindo-o
quei-ma-roupa antes de fugir na via f
rrea. Citando fontes policiais, o Boston Herald informou que o crime pode ter liga
o com o recente trabalho de repress
viol
ncia entre jovens. A po-l
cia descartou o roubo como motivo do crime, porque a vali-se do promotor foi encontrada no local.
-Bretanha e
Argentina assinam
acordo sobre as
Malvinas
es Unidas, 27/09 (AE-REUTER) - A Gr
-Bretanha e a Argentina assinaram hoje (27) na sede da ONU um acordo para permitir a explora-
o e exporta
o de dep
sitos de g
s e petr
leo na
rea das ilhas Malvinas, 13 anos depois de terem lutado uma guerra pela posse do arquip
lago.
O acordo, assinado pelos chan-celeres Malcolm Rifkind, da Gr
-Bretanha, e Guido Di Tel-la, da Argentina, n
o modifica a reivindica
o de ambos os pa
ses pelas ilhas.
O pacto prev
o estabeleci-mento de uma comiss
o con-junta e atividades coordenadas em seis
reas de cerca de 3.500 kM2 cada uma.
A comiss
o, que se reunir
pe-lo menos duas vezes ao ano, promover
a coopera
o entre as ind
strias dos dois pa
ses, incluindo a forma
o de empresas de capital misto, e a-presentar
aos governos reco-menda
es para a conserva-
o do meio ambiente.
O acordo n
o se aplica
reas mar
timas em torno das ilhas vizinhas de Georgias e Sandwich del Sur.
O governo das ilhas Malvinas, que os brit
nicos chamam de Falklands, pretende abrir uma s
rie de licita
es em 3 de ou-tubro e o acordo dissipa as in-certezas pol
ticas que poderiam ter inviabilizado a explora
o da regi
o potencialmente rica.
Gabinete de Israel
aprova acordo com OLP
spera da assinatura
Jerusal
m, 27/09 (AE-REU-TER) - O gabinete do primei-ro-ministro Yitzhak Rabin con-cordou hoje (27) por esmaga-dora maioria em entregar ao controle dos palestinos a maior parte da Cisjord
nia, ocupada por
por Israel por 28 anos.
O gabinete aprovou o acordo de 400 p
ginas com o l
der da OLP, Yasser Arafat, por 18-0, com duas absten
O acordo deve ser assinado em Washington nesta quinta-feira.
m de Arafat e de Rabin, estar
o presentes na cerim
nia os presidentes dos EUA, Bill Clinton, do Egito, Hosni Muba-rak e o rei Hussein da Jord
-nia.
Como em todo acordo anterior entre Israel e a OLP, emergi-ram quest
es de
ltima hora que amea
am fazer as festivi-dades na Casa Branca perde-rem
rem o brilho.
O ministro da Pol
cia israelen-se, Moshe Shahal, se mostrou surpreso com a exig
ncia da OLP, feita ap
s aprovar o acordo na ter
a-feira, de que as tropas de Israel sejam reti-radas das
reas populadas da Cisjord
nia dentro de 10 dias ap
s a assinatura.
Arafat afirmou que Israel ha-via concordado com a quest
o quando o acordo foi rubricado pelas duas partes no domingo, estendendo a autonomia de 16 meses em Gaza e Jeric
para a maior parte da Cisjord
nia, ocupada por Israel desde a guerra do Oriente M
dio de 1967.
1967.
o acredito. Penso que isso n
o ficou acordado", afir-mou Shahal a rep
rteres quan-do perguntado se as tropas is-raelenses come
ariam uma re-tirada em 10 dias.
"Eu sei que o primeiro-ministro est
falando sobre isso.
Ficamos surpreendidos com a exig
ncia. Isso est
agora sen-do discutido entre as partes", disse ele do lado de fora da sa-la onde o gabinete se reuniu por cinco horas.
Arafat, que teve encontros de alto n
vel em Paris e Londres nesta quarta-feira, acusou um erro de impress
o pela falta de refer
refer
ncia aos 10 dias no acor-do, cuja c
pia ainda n
o foi tornada p
blica.
A oposi
o israelense, enquan-to isso, reagiu com irrita
parte do acordo que prev
a li-berta
o de milhares de prisio-neiros palestinos em duas eta-pas - mais do que 2 mil dos 5.300 que o Estado judeu diz manter nas suas pris
O negociador-chefe da OLP, Ahmed Korei, afirmou que no final todos ser
o libertados. O acordo ser
votado no Parla-mento israelense em cinco de outubro.
Rabin e Arafat, que selaram um hist
rico acordo com um aperto
aperto de m
o na Casa Branca h
dois anos, assinar
o um do-cumento que dar
a um milh
o de palestinos da Cisjord
nia mais controle sobre suas vidas.
Pelo acordo negociado por muitos dif
ceis meses, um reti-rada israelense de seis cidades
rabes e partes de Hebron e de mais de 400 vilas deve ser completada em seis meses, sendo seguida em 22 dias por elei
es palestinas.
O acordo permite a continuida-de da presen
a de 130 mil ju-deus em assentamentos na Cisjord
nia e Faixa de Gaza. O destino dos colonos, de Jerusa-l
m e de refugiados palestinos ser
negociado em conversa-
es sobre o status final a se-rem iniciadas em maio de 1996.
Mubarak e o rei Hussein ir
o testemunhar a cerim
nia de assinatura em Washington. Seus pa
ses j
assinaram trata-dos com o Estado judeu - o Egito em 1979 e a Jord
nia em 1994.
Dois outros Estados
rabes da linha de frente - a S
ria, arquii-nimiga de Israel, e o L
bano, aliado dos s
rios - n
o enviar
o seus l
deres.
Notas internacionais
27/09, Madri - Um ex-dirigente socialista no pa
s basco, Ricar-do Garc
a Damborenea, afir-mou hoje (27), perante o Su-premo Tribunal da Espanha, que o chefe do governo, Felipe Gonzalez, autorizou pessoal-mente os chamados Grupos Antiterroristas de Liberta
o (GAL) a lan
ar a "guerra suja" contra os separatistas, nos anos 80. A a
o dos GAL causou a morte de 27 pessoas. O depoimento torna ainda mais dif
cil a situ
o do primeiro-mi-nistro, que vem sendo denun-ciado tamb
m por antigos e atuais membros do governo.
Santiago
Santiago - O general Manuel Contreras, ex-chefe da pol
cia pol
tica do Chile, ser
posto em breve
disposi
o da Justi
a para cumprir a pena de sete anos de pris
o imposta em 30 de maio por um tribunal civil chileno pelo assassinato do ex-chanceler Orlando Letelier (setembro de 1976). Foi o que informou ontem o ministro da Defesa, Edmundo P
rez Yo-ma, acrescentando que o mili-tar deixar
dentro de duas se-manas o Hospital Naval de Talcahuano, onde se refugiu para "tratar de uma h
rnia abdominal".
Ancara - A primeira-ministra demission
demission
ria da Turquia, Tan-su Ciller, anunciou hoje o fra-casso de sua tentativa de coali-z
o com o Partido da M
-tria (Anap), para forma
o de um novo governo.
A chefe do governo renunciou na semana passada, depois do rompimento da coaliz
o de seu Partido do Caminho Verdadei-ro com a agremia
o social-democrata. Ela prometeu que "haver
um governo"
e prop
s a antecipa
o das elei
es gerais para junho.
nis - O l
der l
bio Muamar Kadafi anunciou hoje que est
disposto a pagar os honor
rios dos advogados de defesa do ex-primeiro-ministro
ex-primeiro-ministro italiano Giulio Andreotti, atualmente em julgamento em Palermo sob a acusa
o de apoiar a M
fia em troca de vantagens pol
ticas. O oferta de Kadafi foi divulgada pela ag
ncia ofi-cial Jana, sem maiores explica-
es. O dirigente disse que tu-do vai depender do "sim" de Andreotti. A L
bia foi col
nia da It
lia de 1912 a 1951.
Patna - Pelo menos 70 minei-ros que ficaram presos em uma mina perto da cidade de Dhanbad, no leste da
ndia, morreram afogados hoje de-pois que um rio pr
ximo subiu e alargou a
rea. Outros 21 trabalhadores
trabalhadores ainda estavam presos na mina quase 24 horas depois do acidente e n
o se sa-be quais s
o suas condi
es de sa
de. O governador da pro-v
ncia lamentou o acidente e ordenou investiga
es para apurar as responsabilidades. Esta
a segunda trag
dia en-volvendo mineiros da cidade desde 1975, quando mais de 300 trabalhadores morreram quando as minas foram invadi-das pelas
guas.
Caracas - Professores univer-sit
rios venezuelanos paralisa-ram hoje indefinidamente suas atividades por causa da indife-ren
a do governo em rela
s suas reivindica
es sala-riais. Segundo a Federa
o de Associa
es de Professores da Venezuela (Fapuv), as ativi-dades de extens
o e pesquisa n
o foram interrompidas. Os professores protestam contra a falta de verbas para a educa-
o e contra a falta de normas para homologar os sal
rios no per
odo 96-97. As universida-des p
blicas da Venezuela t
m um d
ficit de US$ 253 milh
es que vai lev
-las ao colapso, se-gundo a Fapuv. A Federa
o tinha marcado uma marcha de protesto para hoje, suspensa por raz
es de seguran
a pelo governo de Caracas. Nos pr
-ximos
ximos dias, os professores de-vem se reunir para marcar uma nova data para a marcha.
Londres - Cuba iniciou conver-sa
es informais com seus principais credores para rene-gociar a d
vida externa, disse hoje o presidente do Banco Central do pa
s, Francisco So-ber
"Estamos explorando todas as alternativas poss
veis para sa-ber com que rapidez poder
a-mos enfocar o problema da d
-vida". Sober
n disse que j
fo-ram iniciados di
logos com Ja-p
o, Fran
a e Canad
Cuba passa por dificuldades devido ao colapso de seu co-m
rcio com a ex-Uni
o Sovi
-tica e ao embargo econ
mico imposto pelos Estados Unidos nos
ltimos 33 anos. O gover-no de Cuba quer atrair investi-mentos estrangeiros para reer-guer sua economia. Mas a reinser
o de Cuba nos mer-cados internacionais da d
vida depender
da reestrutura
o de mais de US$ 7 milh
es de cr
ditos externos em divisas fortes, cujo servi
o tem si-do atendido desde meados dos anos 80.
Kabul - O presidente do Afe-ganist
o, Burhauddin Rabbani, mudou hoje sua pol
tica em re-la
o aos rebeldes que se op
em a seu governo e fez uma oferta de conversa
es de paz incondicionais.
"O governo est
pronto para manter conversa
es com to-dos as fac
es de oposi
o", disse um porta-voz do presi-dente, acrescentando que as mil
cias Taleban tamb
m est
o inclu
das. A oferta de conver-sa
es foi feita tr
s dias depois de os guerrilheiros da Taleban terem anulado um ultimato pelo qual amea
avam atacar Kabul se o presidente n
o renuncias-se. Grupos guerrilheiros isl
mi-cos lutam entre si h
s anos, desde a queda do governo co-munista, para tomar o poder no pa
Notas internacionais
27/09, Havana - Os ministros do Ambiente da Am
rica Lati-na e do Caribe pediram ao Es-tados Unidos o fim do embargo econ
mico
Cuba, que em sua opini
o afeta a economia e o ambiente da ilha. Reunidos on-tem (26) em Havana, 15 mi-nistros aprovaram declara
o expressando "s
ria preocupa-
o" com os efeitos do embar-go que j
dura 33 anos. Na declara
o, eles condenaram tamb
m a lei Helms-Burton, a-provada pela C
mara dos De-putados, que refor
a o embar-go
go ao pa
s. Para eles, estas "medidas de car
ter extraterri-torial", que amea
am os empres
rios de pa
ses que co-mercializam com Cuba "repre-sentam um freio ao normal e imprescind
vel desenvolvimen-to das rela
es de coopera
o e interc
mbio em rela
o ao meio ambiente na regi
o". Du-rante o encontro, funcion
rios do governo cubano disseram que o bloqueio americano im-pede o acesso da ilha
s tecno-logias ambientais e dificulta a obten
o de alimentos e rem
-dios.
Quito - O superintendente de bancos do Equador, Ricardo Mu
Mu oz, entregou-se hoje (27)
cia, depois de ter recebido ordem de pris
o ontem, acusa-do de estar impedindo as in-vestiga
es da Justi
a no su-posto caso de corrup
o envol-vendo o vice-presidente Alber-to Dahik. Mu oz est
internado numa cl
nica em Azuay, ao sul de Quito, com hipertens
o ar-terial, e est
sendo vigiado pela pol
cia. Nos
ltimos dias, o su-perintendente se negou a entregar
Justi
a microfilmes contendo informa
es sobre o movimento de contas secretas do governo. Mu oz, que renun-ciou ao cargo, diz que n
o ten-tou impedir o processo judicial. Ele
Ele afirmou que levar
seu ca-so aos organismos internacio-nais de direitos humanos. O superintendente
o quarto in-diciado com ordem de pris
o no caso de malversa
o de fundos no governo e foi o
ni-co a se entregar
s autorida-des.
Quito - Deputados independen-tes pediram hoje (27)
Corte Suprema de Justi
a que se le-vante a imunidade parlamentar dos deputados durante o julga-mento pol
tico do vice-presi-dente equatoriano Alberto Da-hik, acusado de corrup
o. Pa-ra Daniel Alvarez, chefe do bloco, se isso n
o for feito "se-r
muito dif
cil que o vice-pre-sidente diga o que se sup
e ha-ver nos documentos". Na pr
-xima segunda-feira, o Congresso Unicameral vai jul-gar Dahik politicamente por supostos subornos a deputados e magistrados. Se for conside-rado culpado, o vice-presidente pode ser destitu
do. Ele tem afirmado que apresentar
no julgamento evid
ncias de atos de corrup
o cometidos por al-tos dirigentes pol
ticos, em es-pecial os que t
m desviado fundos governamentais ao Ex-terior. O presidente do Congresso, Fabi
n Alarc
n, concordou com o levante pro-vis
rio da imunidade parlamen-tar, mas disse que n
o pode o-brigar os deputados a tomarem essa decis
o. Para Alarc
n, se todos os parlamentares levan-tassem a imunidade voluntaria-mente, este seria um fato mui-to positivo para a opini
bli-ca, pois o Congresso Nacional poderia atuar em igualdade de condi
Los Angeles - A defesa do ator e ex-jogador O.J. Simpson, que est
sendo julga-do pela acusa
o de duplo as-sassinato, come
ou hoje
tar-de a fazer sua argumenta
o final. O juiz Lance Ito disse ao j
ri que poderia come
ar a de-liberar
liberar sobre o caso na segun-da-feira.
Notas internacionais
27/09, Washington - O n
mero de doentes de Aids est
cres-cendo no continente america-no, apesar do avan
o dos pla-nos de preven
o e controle. A cada dia, quase mil pessoas s
o infectadas pelo v
rus HIV, segundo a Organiza
o Pana-mericana de Sa
de. A infor-ma
o foi divulgada numa reu-ni
o de ministros da sa
de que se realiza esta semana em Washingon. A Am
rica tem quase a metade dos casos de Aids registrados no mundo. S
o 587.606 num total de 1.177.288 casos. De acordo com o informe da OPS, a Aids se transformou na principal causa de morte entre adultos e jovens em alguns pa
ses da re-gi
o. Na Am
rica Latina, os dados epidemiol
gicos indicam que a rela
o heterossexual est
se tornando a principal via de transmiss
o. As estat
sticas sugerem que pessoas entre 15 e 25 anos e as adolescentes e as mulheres jovens, principal-mente as mais pobres, s
o as mais vulner
veis ao cont
gio do v
rus. O pa
s latino-ameri-cano com maior taxa de inci-d
ncia anual de casos de Aids
Porto Rico, com 184 casos para cada milh
o de habitan-tes.
A incid
ncia anual no Brasil
de 65,8 casos por milh
Santiago - O ex
rcito chileno est
preocupado com o assas-sinato do coronel Gerardo Hu-ber, que estava ligado a um contrabando de armas para a Cro
cia, afirmou ontem (26) o comandante em chefe da insti-tui
o, general Guillermo Ga-r
n. Huber desapareceu miste-riosamente h
s anos, quan-do tinha de se declarar diante de um tribunal sobre o contra-bando de um carregamento de armas do ex
rcito destinadas
cia e que estavam rotula-das como ajuda humanit
ria ao Sri Lanka e
ria. Seu ca-d
ver foi encontrado 30 dias depois do desaparecimento.
poca, os investigadores consi-deraram que Huber havia se suicidado porque seu cr
nio estrava destro
ado. Mas h
al-gumas semanas, uma ju
za or-denou a exuma
o do cad
ver e descobriu-se que o coronel foi assassinado com uma bala de grosso calibre. As investi-ga
es judicial e policial est
o sendo mantidas em segredo, assim como a investiga
o so-bre o contrabando de armas. A imprensa local tem questionado se
se o cad
mesmo do co-ronel desaparecido, porque o reconhecimento foi feito ape-nas com base na arcada dent
-ria.
Washington - Os Estados Uni-dos mostraram hoje (27) o no-vo desenho da nota de US$ 100, modificado para evitar as falsifica
es que se tornaram mais f
ceis com as novas tec-nologias, como scanners e co-piadoras de alta qualidade. Na nova nota, a imagem de Benja-min Franklin
muito maior e est
ligeiramente descentrali-zada. Segundo funcion
rios do Tesouro, o retrato de Franklin est
rodeado de tintas espe-ciais,
ciais, marcas d'
gua e outras sinais quase invis
veis que tor-nam praticamente imposs
vel obter uma c
pia perfeita da nota. A nova c
dula entrar
em circula
o no in
cio de 96. Outras notas devem ter o seu desenho modificado.
Lampreia mostra
credenciais que Pa
s tem
para ser membro da
Paulo Sotero, Nova York, 27/09 (AE) - Empenhado em apresentar as credenciais do Brasil para ocupar uma cadei-ra num Conselho de Seguran
a das Na
es Unidas reformado e
e ampliado, o ministro das Re-la
es Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, afirmou hoje que a democracia ``
o fator funda-mental da proje
o internacio-nal do Brasil'', (...) d
``for
a moral'' ao Pa
s em suas rela-
es com outras na
es e legi-tima sua pol
tica externa.
Falando na Americas Society, onde ``scholars'' e executivos americanos acostumaram-se em anos recentes a ouvir dis-cursos defensivos de ministros brasileiros, o chefe do Itama-raty assumiu um tom decidida-mente afirmativo ao apresentar a plataforma que o governo montou para ampliar a presen-
a internacional do Pa
s, mudar de liga no jogo diplom
tico e realizar, assim, o principal obje-tivo externo da administra
o Fernando Henrique Cardoso.
Para quem se lembra que h
apenas tr
s anos o Brasil era visto, dentro e fora de suas fronteiras, como uma na
o paralisada, insegura de si e condenada ao fracasso pela infla
o e o protecionismo, a corrup
o e a impunidade, a fala de Lampreia mostrou um Pa
s que deixou o pior da crise para tr
s, est
engajado num r
pido processo de transforma-
reivindica o ``topo da lista'' das economias emergen-tes
tes da Am
rica Latina e est
``preparado como nunca para dar um salto qualitativo em seu desevolvimento''.
As novas prioridades da pol
ti-ca externa brasileira s
o uma conseq
ncia das mudan
as internas, explicou Lampreia. O ministro definiu duas
reas principais de a
o da diploma-cia brasileira -- ``uma diploma-cia'', disse ele, ``que se recusa a ficar paralisada pelo peso do passado e rejeita a ret
rica''.
Primeiro, o Itamaraty atuar
``para aumentar, onde for pos-s
vel, o n
mero e a qualidade das nossas parcerias interna-cionais, com o objetivo triplo de aumentar
aumentar o acesso a merca-dos, tecnologia e investimentos produtivos'', afirmou Lampreia. Segundo, ``sem pretender real-
ar falsamente o prest
gio na-cional ou abrigar falsas no
es de lideran
a, (o Brasil quer) participar dos
os interna-cionais de tomada de decis
o pol
tica e econ
mica''.
Nesse quadro, o ministro das rela
es exteriores afirmou que o Itamaraty concentrar
sua aten
o em tr
s quest
es-chave: o acesso desimpedido
tecnologia de ponta, que descreveu como ``prioridade fundamental da nossa estrat
-gia de desenvolvimento e por-tanto
tanto de nossa pol
tica exter-na''; a integra
o econ
mica regional e a busca de acordos entre o Mercosul e outros pa
-ses e grupos econ
micos, co-mo o Nafta e a Uni
o Euro-p
ia (UE). A busca de uma a-proxima
o com a UE visa a ``preservar nosso com
rcio equilibrado com a Europa e a Am
rica do Norte'', lembrou ele; e uma participa
o ativa no processo de reforma do Conselho de Seguran
a das Na
es Unidas para assegurar uma cadeira entre os membros permanentes.
Eles s
o hoje cinco (Estado Unidos, R
ssia, China, Fran
e Inglaterra), num Conselho de 15 cadeiras. A maioria das propostas em fase preliminar de discuss
o converge para uma amplia
o do n
mero de membros permanentes para dez, com a inclus
o do Jap
o e da Alemanha, tida como inevi-t
vel, e de tr
s pot
ncias regio-nais do mundo em desenvolvi-mento, cuja admiss
consi-derada necess
ria, sen
o para dar maior representatividade e equil
brio ao Conselho, para mobilizar a maioria de dois ter-
os dos votos, entre os 185 pa
ses membros da ONU, sem a qual n
o haver
reforma al-guma. O Brasil prepara-se, na-turalmente,
turalmente, para reivindicar a vaga da Am
rica Latina no no-vo arranjo.
Ex-prefeito de Pequim
expulso do Politburo
por corrup
Pequim, 28/09 (AE-REUTER) - O Comit
Central do Partido Comunista da China expulsou hoje o ex-prefeito de Pequim, Chen Xitong, do poderoso Po-litburo, org
o executivo onipo-tente que re
ne apenas 19 membros, por acusa
es de corrup
o. Chen foi secret
rio municipal do partido e admi-nistrou a capital chinesa de 1983 a 1992, antes de ser afas-tado
tado do cargo por suspeita de mau uso de verbas no valor de US$ 37 milh
es. Sua expuls
o do Politburo por acusa
es de corrup
um caso in
dito na hist
ria da China Comunista.
Em uma reuni
o de quatro dias a portas fechadas, os 176 inte-grantes do comit
central deci-diram afastar Chen, 65 anos, do Politburo e do comit
central, mas n
o est
claro se ele foi expulso do partido. Na mesma sess
o dois generais veteranos foram integrados ao Politburo, num sinal de que o secret
rio-geral do Partido, Jiang Zemin, pode enfrentar problemas para constituir uma base
base de poder pol
tico jovem. Atento para a possibilidade de morte do l
der Deng Xiaoping, hoje com 91 anos e sa
de fr
-gil, Jiang vem tentando promo-ver dentro do partido lideran-
as mais jovens.
O imprensa oficial chinesa qualificou de "muito s
rios" os erros cometidos por Chen, um dos respons
veis pela repres-s
o do movimento pr
-democ-racia, centrado na Pra
a da Paz Celestial (Tianamen), em 1989. A repress
o deixou cen-tenas de mortos, mas ajudou Chen a chegar ao prestigiado cargo de secret
rio municipal do Partido.
Sem ser popular entre os mo-radores de Pequim, Chen era louvado como uma das melho-res lideran
as pol
ticas do pa
s pelas autoridades comunistas. Sua derrocada come
ou em a-bril de 1992 quando um ex-secret
rio suicidou-se depois de ser investigado por crimes contra a econ
mia. Dois me-ses depois, Chen foi posto sob pris
o domiciliar por suspeita de ser o cabe
a no esc
ndalo da m
versa
o de fundos no valor de US$ 37 milh
Notas Internacionais
28/09, Shenzhen - Uma corte da China sentenciou o empre-s
rio sino-australiano James Peng
deporta
o e a 18 anos de pris
o por corrup
o e des-falque. A decis
o judicial levou o governo australiano a pedir imediatamente clem
ncia para o empres
rio. O governo chi-n
o confirmou se o empre-s
rio dever
cumprir a pena antes da deporta
o. O caso de Peng causou preocupa
es na comunidade empresarial do sul da China e de Hong Kong. Segundo sua fam
lia, ele foi se-questrado de sua casa na pro-v
ncia de Macau, de dom
nio portugu
s, e entregue
s auto-ridades chinesas.
De acordo com o advogado e a
a fam
lia, a pris
o de Peng foi uma farsa e uma arma
o pois ele tinha acabado de ganhar um a
o contra seus ex-s
cios na China e j
planejava entrar com outro processo, quando foi sequestrado de Macau.
Boston - O cantor pop Bobby Brown, ex-marido da cantora Whitney Houston, escapou sem ferimentos de um tiroteio de rua, mas viu seu amigo que o acompanhava ser morto a ti-ros. O incidente ocorreu na porta de um clube noturno em Boston, na madrugada de hoje, quando Brown e o noivo de sua irm
, Steven Siely, se pre-paravam para entrar no carro do
uma nova voz independente que n
o expressasse a pol
tica usual.
"Assim, esta noite vamos co-me
ar o processo de cria
o de um partido para os eleitores independentes", disse Perot.
Alguns comentaristas pol
ticos se mostraram c
ticos quanto
s inten
es do texano.
"Penso que ele v
a pol
tica como um video game gigante para os bilion
rios", afirmou o ex-secret
rio de imprensa de Bush, Marlin Fitzwater. Ele disse que um terceiro partido "o coloca como um mediador para outros candidatos" que, segundo Fitzwater, descobrir
o que
que n
o podem atender suas exig
ncias.
O analista Mark Rozell afir-mou que Perot quer agitar o sistema e voltar ao palco pol
ti-co que tem sido dominado pelo retirado general Colin Powell, que tem atra
do multid
es au-tografando seu livro autobio-gr
fico e
muito popular nas pesquisas.
"Perot est
sendo diminu
do por Powell", avaliou Rozell.
Powel, ex-chefe do Estado Maior Conjunto dos EUA du-rante a Guerra do Golfo, tem dito que decidir
em novembro se ir
ou n
o concorrer pelo Partido Republicano ou como independente.
independente.
Perot disse que ir
come
ar formando o partido em tr
s es-tados, Calif
rnia, Ohio e Mai-ne, e o partido ir
escolher seu candidato presidencial por vol-ta de mar
o temos qualquer rea
o particular a isso.
cil for-mar um partido pol
tico", afir-mou o porta-voz do presidente Bill Clinton, Mike McCurry.
Notas internacionais
25/09, Los Angeles - Um ano ap
s ter come
ado, o julga-mento do ex-astro de futebol americano O. J. Simpson, acu-sado de duplo assassinato, entra
entra amanh
(26) na fase fi-nal, com os arrazoados da de-fesa e da promotoria. A defesa tentar
demonstrar que ele vem sendo v
tima de discrimi-na
o, pelo fato de ser negro. Pesquisa feita em Los Angeles mostra que 58,2% dos entre-vistados consideram Simpson culpado.
Pequim - Come
ou hoje em Pequim o 14
Congresso do Comit
Central do Partido Co-munista chin
s. Na reuni
o, a portas fechadas, o comit
de-ver
aprovar o 9
Plano Eco-n
mico Q
enal (1996-2000) para a China. O projeto prop
e metas de produ
o pa-ra
neros aliment
cios e um crescimento econ
mico regu-lar, mas n
o superior a 10% por ano.
Cidade do M
xico - O minist
-rio da Justi
a do M
xico infor-mou a pris
o de Edgar Maris-cal, conhecido como El Negro, suspeito do assassinato do car-deal de Guadalajara, Juan Je-sus Posada, em l993. Segundo o minist
rio, as investiga
es do caso apontam para El Ne-gro como um dos homens que disparou contra o cardeal, que morreu v
tima de 14 disparos a queima-roupa no aeroporto de Guadalajara. Ao ser preso na cidade de Los Mochis, noroes-te
te do pa
s, Edgar Marsical ti-nha em seu poder uma subme-tralhadora de 9 mil
metros e documentos falsos.
Pequim - Uma panda gigante deu
luz a um casal de pandas g
meos no zool
gico da pro-v
ncia de Sichuan, na China. O fato, raro, ganha import
ncia porque, al
m das gesta
es duplas serem incomuns, os ani-mais est
o em extin
o e difi-cilmente se reproduzem em cativeiro. Esta foi a segunda vez que a f
mea tem crias g
-meas - a primeira foi h
quatro anos. Um dos pandas rec
m-nascidos est
sendo cuidado por pesquisadores da Reserva Natural
Natural de Wolog, porque sua m
o tem condi
es de ali-mentar os dois filhotes.
Caracas - Duas pessoas mor-reram e outras duas ficaram feridas hoje em Caracas, em consequ
ncia de violentos dis-t
rbios provocados por estu-dantes da Universidad Central de Venezuela.
Uma freira e um policial foram mortos no fogo cruzado entre a pol
cia e cerca de 20 estudan-tes. Uma outra enfermeira e um estudantes ficaram feridos. Na cidade de M
rida, 400 qui-l
metros a sudoeste da capital, o policiamento foi refor
ada para o enterro de um estudante morto
morto por um policial durante manifesta
o na quinta-feira passada. Os estudantes protes-tam contra o aumento dos pre-
os dos combust
veis.
Notas Internacionais
25/09, Bruxelas - Com o patro-c
nio da Comiss
o Europ
ia come
ou hoje em Bruxelas uma confer
ncia de dois dias para angariar recursos finan-ceiros para a reconstru
o de Angola, depois de quase duas d
cadas de guerra civil. Cerca de 400 participantes est
o ana-lisando a solicita
o de Angola de criar um fundo de US$ 700 milh
es para reestruturar a economia
economia devastada. O presi-dente angolano Jos
Eduardo dos Santos e o l
der do movi-mento de oposi
o Unita, Jo-nas Savimbi, inimigos durante a guerra civil, compareceram juntos
confer
ncia. Angola
um grande produtor de petr
-leo e caf
, mas a produ
o foi afetada pelos 19 anos de guer-ra. Cerca de 90% dos bens e alimentos consumidos no pa
s atualmente precisam ser im-portados. Savimbi garantiu na abertura da reuni
o que nunca mais retomar
a guerra, "nem eu, nem minha organiza
Paris - O grupo franc
di-cos Sem Fronteiras que atua no
no Sri Lanka informou hoje que fortes bombardeios e ata-ques a
reos do ex
rcito nacio-nal deixaram 68 pessoas mor-tas, sendo 43 crian
as, na re-gi
o de Jaffna nos
ltimos dias. Em um dos ataques do ex
rci-to, uma escola foi atingida e 150 alunos ficaram feridas, das quais 15 morreram. Fontes mi-litares informaram que pelo menos 100 civis e 7 soldados morerram em
reas onde est
o ocorrendo os combates contra os guerrilheiros separatistas, no sul do pa
Canberra - Eoin Cameron, um pol
tico conservador da Austr
lia, afirmou hoje que os testes
testes nucleares da China e da Fran
a est
o ligados
onda de terremotos e erup
es vulc
ni-cas ocorridas no Pac
fico, em Montserrat e no Monte Ruape-hu, na Nova Zel
ndia.
Cameron, do Partido Liberal, sugeriu que as explos
es nuc-leares subterr
neas estariam causando danos
Terra. "No Pa
ifico Sul, os franceses t
m causado danos
Terra por mais de 30 anos, 180 explo-s
es", disse o parlamentar. "Precisamos perguntar o que aconteceu com a crosta ter-restre?" Cameron afirmou que talvez s
um desastre natural nas ruas de Paris poderia acor-dar
dar o governo do presidente Jacques Chirac para os perigos das provas at
micas.
"Talvez um pequeno vulc
o nos Champs Elys
e atrairia a aten
o do presidente Jacques Chirac", disse ele. Sism
logos afirmam que n
evid
ncia de que os testes nucleares es-tejam ligados
recente onda de terremotos e erup
es vul-c
nicas no Pac
fico.
Paris - Uma bomba explodiu hoje dentro de uma esta
o policial do nordeste da Arg
lia, matando tr
s policiais e um ci-vil. A bomba estava escondida dentro de uma sacola recolhida pela pol
cia durante uma blitz em
em um local que funcionava um mercado negro na cidade de Tizi-Ouzou. A bomba explodiu quando um policial a-briu a sacola. A
rea em torno da delegacia foi isolada e v
-rios vendedores ambulantes de mercadorias contrabandeadas foram presos.
a na It
lia o
julgamento de "deus
Giulio"
Gilles Lapouge, Paris, 26/09 (AE) - Em Palermo, na Sic
lia, Giulio Andreotti est
sendo jul-gado a partit de hoje (26). Andreotti, o "deus Giulio", o "pr
ncipe" da Democracia Cris-t
, um "monstro pol
tico" que foi 21 vezes ministro e 7 vezes primeiro-ministro. Este homem, de 76 anos, compareceu a uma sala de audi
ncia muito bela, uma esp
cie de grande "bun-ker" de luzes esverdeadas, muito moderna, pois foi inaugu-rada h
apenas sete anos. Este "bunker" foi constru
do ent
o, por raz
es de seguran
a, a fim de julgar os "chef
es" da m
fia nos primeiros processos contra a Cosa Nostra (M
fia sicialia-na). O encontro
simb
lico: o grande Giulio Andreotti est
realmente sendo arrastado pe-rante a Justi
a por suas supos-tas liga
es com a m
O tribunal decidiu ao final da audi
ncia de hoje adiar at
o dia 6 de outubro o in
cio dos trabalhos. O tribunal vai decidir at
se aceita ou n
o o pedi-do dos advogados de defesa de Andreotti de transferir o julga-mento de Palermo para Roma, onde o ex-premi
passou a maior parte de sua vida pol
ti-ca.
Segundo o Minist
rio P
blico de Palermo, Andreotti teria si-do "de maneira cont
nua", prin-cipalmente de 1978 a 1992, o correspondente pol
tico da Co-sa Nostra. Esta
a acusa
o, detalhada em um dossi
monu-mental de 120 mil p
ginas. In
til acrescentar que o compare-cimento de um personagem t
o importante, que esteve no centro dos acontecimentos da It
lia durante quase meio s
cu-lo, vai abrir cavernas nausea-bundas onde dormem, bem no fundo, os terr
veis segredos da classe pol
tica, particularmente da Democracia Crist
, da qual Giulio Andreotti foi o grande g
nio tutelar.
Nestas cavernas repousam as verdades contaminadas, por exemplo, a respeito do assassi-nato de Aldo Moro pelas Bri-gadas Vermelhas ou ainda a respeito das bancarrotas de Michele Sindona e Roberto Calvi,
Calvi, ambos financistas da m
fia e do Vaticano ao mesmo tempo, e membros da sulfurosa loja ma
nica P2, que foi um dos sinistros centros do poder nos anos 70.
Cumpre observar que Andreotti jamais foi objeto de processos por corrup
o en-quanto a It
lia era assolada e quase aniquilada pelas acusa-
es contra milhares de pol
ti-cos corruptos lan
adas pela Opera
os Limpas. N
o, o caso de Andreotti
mais complexo. Acredita-se que ele tenha exercido press
o sobre alguns ju
zes do Supremo Tri-bunal a fim de que eles "acer-tassem
tassem os assuntos" dos mafio-sos em troca do apoio eleitoral da m
fia na Sic
lia, esta Sicilia t
o carcomida, que foi o feudo dos partid
rios de Andreotti no aparelho da Democracia Cris-t
. No rastro desta primeira suspeita, surgem outras: Andreotti estaria implicado, de maneira mais ou menos direta, no assassinato de v
rias perso-nalidades: Aldo Moro, seu rival na Democracia Crist
, o gene-ral Dalla Chiesa, chefe da luta anti-m
fia e Mino Pecorelli, um jornalista muito bem infor-mado.
compreens
vel que este pro-cesso d
motivo para a convo-ca
o de testemunhas ex-cepcionais, entre eles Javier Perez de Cuellar, ex-secret
rio geral da ONU e Hans Dietrich Genscher, ex-ministro das Re-la
es Exteriores da Alema-nha.
o tamb
m citados muitos mafiosos. O principal deles pa-rece ser Baldassare Di Maggio, ex-motorista do mais cruel dos mafiosos da "famiglia Corleone", Tot
Riina, preso h
exatamente dois anos ap
s ter sido denunciado por Di Maggio. O depoimento de Di Maggio teve um papel decisivo na "descida aos infernos" deste homem frio, sutil, antes inatin-g
vel, que
Andreotti. De fato, Di Maggio garante que em 1987 assistiu a um encontro entre o feroz Tot
Riina e Giu-lio Andreotti.
Um encontro dessa esp
cie parecia inicialmente algo sur-realista: o mafioso, ca
ado in-tensamente h
20 anos por to-das as pol
cias do Grande Se-nhor da Democaria Crist
! E, apesar disso, as investiga
es descobrem efetivamente um "buraco"
inexplic
vel de cinco horas no emprego do tempo de Andreotti no dia em que supos-tamente ele teria se reunido com o "chef
o" (20 de se-tembro
tembro de 1987).
O mafioso "pentito" (arrependi-do) Di Maggio acrescenta um detalhe inteiramente extraordi-n
rio: Tot
Riina teria dado o "beijo ritual" a Giulio Andreotti, conhecido entretanto por sua reserva suspicaz e aristocr
ti-ca. Porque ent
o Tot
Riina teria obrigado Giulio a este "beijo ritual" diante de testemu-nhas? Para destacar quem era ele que "dava as ordens" a Giulio Andreotti.
Existem outras testemunhas de acusa
o. Uma delas morreu, assassinada pelas Brigadas Vermelhas: Aldo Moro, que foi presidente da Democracia Crist
Crist
. Numa esp
cie de testa-mento pol
tico, Moro acusou duramente Andreotti. Interro-gado pelo jornal Le Figaro, Andreotti forneceu explica
es de gelar at
o sangue: "Sim, Aldo Moro me reprovou por n
o ceder
s Brigadas Verme-lhas, que exigiam a liberta
o de 13 membros do grupo em troca da vida de Moro.
ver-dade. N
o cedi
chantagem. Eu era o chefe do governo. Is-so n
o era poss
vel moralmen-te, nem politicamente... Vejam como
engra
ado! S
o as coi-sas da vida!
Naquela
poca, eu queria dei-xar a pol
tica. Foi Aldo Moro que
que insistiu para que eu ficas-se... Aldo Moro me acusou de n
o ter feito nada para conse-guir sua liberta
o. Mas ele avaliou mal a situa
o. Ele n
o estava em condi
es normais. Durante um m
s e meio, viveu entre a cruz e a espada".
Uma das inc
gnitas deste pro-cesso ser
o comportamento de Giulio Andreotti: no tempo de sua grandeza, eram c
le-bres sua fleuma, sua cultura (inclusive seu conhecimento do latim ciceroniano), seu porte glacial, seu esp
rito
gil e con-tundente.
Estas qualidades lhe permiti-ram passar por cima dos abis-mos
mos do poder italiano, com um g
nio das maquina
es secre-tas que ningu
m contesta. Muitas de suas palavras impe-riosas fulminaram seus inimi-gos.
Este talento orat
rio, esta iro-nia devastadora continuaram mesmo depois que o Parla-mento votou, no dia 27 de abril de 1993, a suspens
o de sua imunidade parlamentar. "Sou acusado de tudo, com exce
o das Guerras P
nicas (entre Anibal e Roma) porque eu era muito jovem", queixou-se ele.
Depois pareceu estar arrasa-do. Esse homem todo-podero-so viu os amigos desaparece-rem,
rem, os jornais o ignorarem ou o emporcalharem, a televis
o interrogar outros "tenores"... Nas reuni
es de seu partido, fi-cava tamb
m solit
rio em sua cadeira, em seu canto, como um portador da peste. A co-vardia de seus amigos o ator-menta: "Esses ratos!", diz ele. Sua mulher sofre uma depres-s
o nervosa.
Apesar de tudo, ele retoma os brios. O velho espadachim vai entrar em luta.
Entretanto, embora se recuse a humilhar-se, n
o se encontra mais o orgulho, a confian
a, o ar sobranceiro de outrora. Nu-ma longa confiss
o ao Le Fi-garo,
garo, Andreotti explica que es-ta prova
o, no final da sua vi-da, ter
tido pelo menos o m
-rito de o levar a redescobrir a religi
o. "Minha religi
o era um automatismo. Ia
missa todas as manh
s, mas minha vida re-ligiosa era superficial. Agora eu a aprofundei".
E, no momento de penetrar no "bunker" de Palermo, Andreotti diz ainda: "Estou triste,
ver-dade. Sinto ang
stia ante este processo que corre o risco de durar tr
s anos, vejam bem, tr
s anos quando eu tenho 76. Sei que um homem e seu pas-sado podem ser aniquilados. Isso j
aconteceu. Mas n
o comigo.
comigo. Eu espero estar pre-sente e vivo at
o fim".
Notas internacionais
26/09, Genebra - O tratamento incompleto da tuberculose tira anos de vida de quase um ter-
o dos soropositivos, segundo alerta feito pela Organiza
o Mundial de Sa
de. A OMS diz que o erro mais comum no tra-tamento dos pacientes
o se assegurar de que eles estejam tomando os medicamentos dia-riamente. Os outros erros incluem a falha no diagn
stico da doen
a nos soropositivos e a prescri
o do rem
dio thia-cetazone, que pode ser fatal para
para os portadores do v
rus da AIDS. A OMS estima que, apenas neste ano, 266 mil so-ropositivos devem morrer de tuberculose trat
vel. Eles po-deriam ter pelo menos mais dois anos de vida saud
vel com um tratamento adequado, como a combina
o de medi-camentos antituberculose por um per
odo de seis meses.
Cidade do M
xico - O governo do M
xico considerou inaceit
-vel a recusa de um tribunal norte-americano em acatar o pedido de extradi
o do ex-subprocurador mexicano, Ma-rio Ruiz Massieu. O ex-subprocurador
acusado de encobrir
encobrir os assassinos de seu pr
prio irm
o, o ex-l
der do Partido Revolucion
rio Institu-cional (PRI), Francisco Ruiz Massieu, morto em l994. As autoridades mexicanas dizem que ele obstruiu as investiga-
es para proteger o suspeito Raul Salinas, irm
o do ent
o presidente Carlos Salinas.
Mas o juiz norte-americano Ronald Hedges concluiu que n
o havia motivo que justifi-casse a extradi
Paris - Uma forte desilus
o amorosa e o desejo frustrado de fugir de casa foram as cau-sas que levaram o jovem Eric Borel, de 16 anos, a matar a ti-ros
ros os pais e um irm
o e em seguida mais dez pessoas na rua, antes de suicidar-se, do-mingo, no sul da Fran
Essa
a primeira conclus
o da pol
cia, ap
s ouvir mais de 70 pessoas.
Moscou - Os restos do
ltimo czar da R
ssia, Nicolau II, executado juntamente com a fam
lia pelos bolcheviques, em 1918, ser
o enterrados dia 25 de fevereiro (festa do Domin-go do Perd
o) em S
o Pe-tersburgo, segundo informaram hoje fontes do governo russo. Os restos foram recentemente declarados aut
nticos por uma comiss
o russo-ocidental. Foi rejeitada
rejeitada a proposta de enter-rar os restos do czar, da czari-na e de tr
s filhas em Ekate-rinburgo, a cidade dos Urais onde a execu
o ocorreu. Se-gundo o prefeito de S
o Pe-tersburgo, Anatoli Sobchak, a opini
o do patricarca da Igreja Ortodoxa russa, Alexis II, foi decisiva. Os restos do czar re-pousar
o no mausol
u dos Ro-manov, na Fortaleza de S
o Pedro e S
o Paulo.
Notas Internacionais
26/09, Caracas, 26 (AE-REU-TER) - Protestos de universi-t
rios contra a morte de um estudante e o aumento do pre-
o da gasolina deixaram v
rias cidades venezuelanas num cli-ma de tens
o e intranq
ilidade hoje (26). O estudante morreu depois que uma bomba de g
s lacrimog
nio atingiu sua cabe-
a, num protesto na sexta-fei-ra, em M
rida, contra o au-mento da gasolina. Hoje de manh
, em Val
ncia, a 200 quil
metros de Caracas, os es-tudantes da Universidade de Carabobo entraram em confronto com a pol
cia. Em Caracas, a pol
cia impediu a realiza
o de uma marcha de professores da Universidade Central da Venezuela, e em M
ridas, sede da Universidade dos
dos Andes, a pol
cia militar e a Guarda Nacional guardavam v
rios locais da cidade, depois dos violentos protestos e sa-ques registrados ontem e na madrugada de hoje. O ministro da Defesa, Mois
s Orozco, descartou a tomada das cida-des pelo Ex
rcito, ainda que em M
ridas haja um grande efetivo de militares. Segundo o governador de M
rida, Jes
s Rond
n Nucete, os preju
zos causados pelos dist
rbios com os estudantes remontam mi-lh
Bogot
- O ex
rcito colombia-no destruiu nove acampamen-tos do grupo de guerrilha rebel-de
de Ex
rcito de Liberta
o Na-cional (ELN), durante opera-
o no norte do pa
s, informa-ram hoje (26) as For
as Arma-das. Nos acampamentos, eram armazenados e produzidos explosivos, armas e muni
es para abastecer os rebeldes nas v
rias regi
es da Col
mbia. Foram presas seis pessoas e confiscados 7.800 cartuchos de diferentes calibres, 302 gra-nadas para morteiro, 112 mi-nas, bombas e outros explosi-vos.
Segundo o ex
rcito, a opera-
o militar denominada "Tor-menta" foi realizada nos
lti-mos tr
s dias na serra do Peri-j
, no departamento de Cesar, 450 quil
metros ao norte de Bogot
. Os militares suspeitam que o chefe m
ximo do ELN, o ex-sacerdote espanhol Ma-nuel P
rez, esteja vivendo na regi
o onde os acampamentos foram destru
Londres - A Gr
Bretanha in-formou hoje (26) que aceitou a oferta de Portugal de conceder asilo pol
tico a cinco jovens do Timor Oriental que tinham se refugiado na embaixada brit
-nica em Jakarta, na Indon
sia. Afirmando ser membros do Movimento de Resist
ncia Ti-morense, eles entraram ontem (25) na embaixada brit
nica e pediram
pediram asilo. Segundo os jo-vens, a brutalidade tem sido uma constante na vida no pa
s desde que a Indon
sia invadiu a ex-col
nia portuguesa em 1975. O Minist
rio do Exterior da Indon
sia rejeitou o ato, di-zendo ser uma manobra para chamar a aten
o para o pro-blema territorial. De acordo com o Minist
rio, os cinco jo-vens n
o foram perseguidos politicamente.
Caracas - A 51
Assembl
ia Geral da Sociedade Interame-ricana de Imprensa, a ser reali-zada em Caracas entre 14 e 18 de outubro, ter
como tema central a liberdade de imprensa na
na Am
rica Latina. As impli-ca
es do narcotr
fico na imprensa da regi
o, o diploma obrigat
rio e a situa
o atual dos jornais em cada pa
s do continente tamb
m ser
o as-suntos discutidos na as-sembl
ia. A quest
o do diplo-ma tem gerado grandes discus-s
es na Venezuela, desde que foi aprovada uma lei no fim de 1994, que exige que toda jorna-lista tenha diploma para poder exercer a profiss
o. Os avan-
os tecnol
gicos para melhorar as edi
es de jornais e publica-
es, de uma maneira geral, tamb
m ser
o discutidos na Assembl
Londres
Londres - O cantor Paul McCartney e sua mulher Linda v
o enviar um milh
o de ham-b
rgueres vegetais para as v
ti-mas da guerra da B
snia. Lin-da tem uma linha de produtos vegetarianos e decidiu ajudar a B
snia depois que o ex-Beatle se uniu a outros cantores para gravar um disco pelas crian
timas do conflito. Vinte e duas toneladas de hamb
rguer vegetal desidratado est
o sen-do preparados e ser
o envia-dos
ex-Iugosl
via dentro de duas semanas. Paul e Linda v
o promover o estilo de vida vegetariano no desenho anima-do americano "Os Simpsons".
snia, Cro
cia e nova
Iugosl
via decidem
formar Estado
nico
Washington, 26/09 (AE-REU-TER) - O presidente america-no, Bill Clinton, anunciou hoje que os governos de B
snia, Cro
cia e nova Iugosl
via (S
rvia e Montenegro) chega-ram a um acordo sobre princ
-pios constitucionais destinados a p
r fim a tr
s anos e meio de guerra na B
snia e a garantir que o pa
s "permane
a como um
nico Estado internacional-mente reconhecido". O an
n-cio foi feito ao fim de uma reu-ni
o entre chanceleres dos tr
ses balc
nicos em Nova York,
York, da qual participaram tamb
m representantes de EUA, R
ssia, Inglaterra, Fran-
a e Alemanha.
"Os ministros endossaram um conjunto de princ
pios b
sicos para uma solu
o geral para a guerra, constru
dos sobre o acordo que eles alcan
aram em Genebra no dia 8", anun-ciou Clinton. "Esses princ
pios fixam em grandes detalhes as estruturas constitucionais do Estado da B
snia", acrescen-tou.
Segundo o presidente, entre essas estruturas estar
o uma Presid
ncia Nacional eleita, Parlamento e uma Corte Constitucional,
Constitucional, que precisar
o estar instaladas antes da instaura
o do cessar-fogo fi-nal. "As partes se comprome-tem a realizar elei
es livres e democr
ticas sob supervis
o internacional, e provindencia-r
o posteriormente para que um governo central seja res-pons
vel pela condu
o da po-l
tica externa da B
snia e de outras fun
es-chave, que ain-da est
o sendo discutidas", afimrou Clinton.
"O acordo de hoje nos deixa mais perto de uma paz genu
-na, e deixa claro que a B
snia permanecer
como um
nico Estado internacionalmente re-conhecido",
conhecido", ressaltou Clinton, acrescentando: "Os Estados Unidos v
o se opor fortemente a qualquer partilha da B
snia." De acordo com Clinton, "as partes se comprometem a rea-lizar elei
es livres e democr
-ticas sob supervis
o internacio-nal, e provindenciar
o poste-riormente para que um gover-no central seja respons
vel pe-la condu
o da pol
tica externa da B
snia e de outras fun
es-chave, que ainda est
o sendo discutidas."
O mediador de paz americano Richard Holbrooke informou que a Organiza
o para Segu-ran
a e Coopera
o na Europa
que determinar
quando existir
o condi
es para a rea-liza
o das elei
O primeiro-ministro b
snio, Haris Silajdzic, disse que seu governo est
satisfeito com o fato de ter sido aparentemente acertada a preserva
o da so-berania e integridade territorial da B
snia. Mas pediu que a o pr
prio governo iugoslavo se pronuncie publicamente contra a possibilidade de que os s
r-vios b
snios se separem da B
snia ap
s a guerra.
Notas internacionais
25/09, Moscou - A R
ssia in-formou hoje (25) que rebeldes separatistas
separatistas mataram dois sol-dados de suas tropas e feriram outros dez na regi
o da Che-ch
nia. Russos e chechenos se acusam de violar o cessar-fogo iniciado em junho, depois de um acordo para permitir as conversa
es de paz para o fim do conflito. A ag
ncia de not
cias Interfax informou que delegados das duas partes con-cordaram hoje em rever a agenda para o desarmamento dos rebeldes e para a retirada das tropas russas, os pontos mais importantes do acordo. As conversa
es deste domin-go falharam depois de uma se-mana tensa em que ocorreram v
rios atentados
bomba. On-tem (24), o l
der rebelde che-cheno Dhzokhar Dudayev dis-se em rede de televis
o que "Deus ir
punir o povo russo pela campanha militar de Mos-cou para esmagar o separatis-tas chechenos". Ele recusou convite dos russos para discutir as elei
es e o trabalho de re-constru
o da rep
blica. Du-dayev disse que o conflito, que tem matado milhares de pes-soas, deve terminar primeiro.
Bruxelas - O minist
rio do In-terior belga informou hoje (25) ter recusado visto de entrada ao controverso ultranacionalis-ta russo Vladimir Zhirinovsky, por
por causa dos problemas que sua visita poderia causar
se-guran
blica do pa
s. Um funcion
rio do minist
rio expli-cou que os recentes aconteci-mentos envolvendo Zhiri-novsky, como a agress
o a uma deputada no parlamento russo, e o fato de que viajaria com um grande n
mero de guarda-costas foram o motivo da negativa. Segundo ele, essa n
a primeira vez que a B
lgica pro
be a entrada do pol
tico no pa
Zhirinovsky faria uma visita de dois dias ao Parlamento Euro-peu com uma delega
o do parlamento russo, a Duma, que j
no pa
s desde ontem (24) para discutir temas como a seguran
a na Europa e na Chech
nia e a coopera
o po-l
tica e comercial com a Uni
o Europ
Paris - O governo da Fran
a est
recomendando aos 12 ci-dad
os franceses residentes no Afeganist
o que deixem o pa
s urgentemente por raz
es de seguran
a. A maior parte dos franceses em Kabul trabalha com atividades humanit
rias. O movimento isl
mico Taleban conquistou mais da metade do Afeganist
o nos
ltimos dez meses. Semana passada, o Ta-leban deu prazo de cinco dias para
para o governo do Afeganist
o se render ou ent
o amea
a atacar a capiatal. Porta-vozes do movimento disseram que o ataque estava sendo adiado para permitir a sa
da de civis.
Assun
o - O governo do Pa-raguai acusou os l
deres da greve geral de 24 horas inicia-da
meia-noite de hoje (25) de incita
rebeli
o e ao mo-tim. Houve conflitos entre poli-ciais e grevistas. No pior inci-dente, um motorista feriu um homem
bala, quando os gre-vistas abordaram seu
nibus. Tr
nibus urbanos foram in-cendiados e outros dez foram danificados por pedras atiradas pelos
territ
rio do oeste da B
snia que haviam perdido na ofensi-va croata e mu
ulmana dos
l-timos dias. Eles reassumiram o controle das cidades de Mrkonjic Grad e Sanski Most, que est
margem de estra-das estrat
gicas para os rebel-des e que asseguram a manu-ten
o de seu basti
o de Banja Luka, no norte. Os croatas e mu
ulmanos chegaram
dis-t
ncia de artilharia de Banja Luka, mas sua ofensiva foi de-tida pela resist
ncia dos s
r-vios b
snios.
mudan
as nas linhas de confronto na B
snia", disse ontem um porta-voz militar das Na
es Unidas em Zagreb. Apesar da contra-ofensiva dos rebeldes, milhares de civis s
r-vios continuaram ontem em sua desesperada fuga das
reas retomadas pelos croatas e mu
ulmanos,
procura de ref
gio seguro na
rea de Ban-ja Luka.
Radovan Karadzic, "presiden-te" da autroproclamada rep
-blica s
rvio-b
snia, negou que os s
rvios tenham feito algum acordo com mu
ulmanos e croatas para a troca de territ
-rios no noroeste.
O ministro do Exterior da Ale-manha, Klaus Kinkel, disse ho-je que o pa
o vai enviar tropas
tropas para a ex-Iugosl
Notas Internacionais
23/09, Pequim - O governo chin
s decidiu promover, at
o fim do ano, elei
es diretas e secretas em meio milh
o de comit
s distritais em 16 prov
n-cias do pa
s, anunciou hoje o porta-voz do Minist
rio de As-suntos Civis, Tang Jinsu. Pelo novo sistema eleitoral, os habi-tantes das cidades onde ocor-rer
o as elei
es poder
o se a-presentar como candidatos pa-ra dirigir os comit
s de base. Os dirigentes desses comit
s administram as regi
es. At
agora, cerca 100 mil cargos de dire
o, em mais de 1 milh
o de comit
s existentes, eram in-dicados pelo Partido Comunis-ta.
Roma - O presidente da It
lia, Oscar Luigi Scalfaro, anunciou hoje que as elei
es gerais se-r
o realizadas em junho de 1996, uma antecipa
o de qua-se tr
s meses da data fixada anteriormente.
Scalfaro disse que em reuni
es com l
deres pol
ticos notou uma "certa tend
ncia a que a data das elei
o ultrapassasse a primeira metade do ano". As press
es pol
ticas para a reali-za
o de elei
es gerais ante-cipadas
forte principalmente entre
entre os setores da direita. O empres
rio e ex-premi
Silvio Berlusconi, deposto em de-zembro depois de sete meses de mandato,
um dos princi-pais defensores da antecipa
o das elei
Bogot
- Pelo menos uma pes-soa morreu, dez ficaram feri-das, sendo seis gravemente, e extensos danos materiais fo-ram registrados depois que um carro-bomba explodiu em um estacionamento no subsolo de um edif
cio da cidade de Buca-ramanga, no noroeste da Co-l
mbia. O ve
culo foi carrega-do com 100 quilos de dinamite e explodiu na noite de sexta-feira,
feira, na sede da Corpora
o Financeira de Santader. Ve
cu-los estacionados ao redor do carro-bomba, escrit
rios e par-te da estrutura do edif
cio fo-ram destru
dos. As perdas ma-terias foram de cerca de US$ 620 mil. A pol
cia ainda n
o tem pistas dos respons
veis ou do motivo do atentado, mas as suspeitas iniciais recaem sobre o Ex
rcito de Liberta
o Na-cional, segundo grupo guerri-lheiro mais importante da Co-l
mbia.
Belfast - Milhares de manifes-tantes marcharam nas ruas de Belfast, na Irlanda do Norte, para proclamar sua lealdade
Coroa
Coroa brit
nica hoje, no ani-vers
rio de 200 anos da "Or-dem Laranja". A ordem co-mandou h
dois s
culos bata-lhas vitoriosas sobre os cat
li-cos e
vista com hostilidade pelos irlandeses cat
licos (da Irlanda). Jeffrey Donaldson, l
-der da Ordem, em discurso du-rante a manifesta
o disse que ap
ia as exig
ncias brit
nicas de que o Ex
rcito Republicano Irland
s (IRA) e os guerrilhei-ros protestantes se desarmem antes de iniciar conversa
es de paz. O IRA, que concordou em um cessar-fogo h
um ano, luta h
25 anos pela contra o dom
nio brit
nico na Irlanda do Norte.
Norte.
Londres - O diretor da campa-nha do Greenpeace contra a retomada de testes nucleares franceses no Pac
fico Sul, Ul-rich Jurgens, foi obrigado a deixar hoje a organiza
o ao voltar do Taiti para a Europa. De acordo com o jornal ingl
s The Guardian, a sa
da de Jur-gens foi resultado de um dispu-ta interna, causada pela toma-da dos dois navios do grupo ambientalista, o Rainbow War-rior II e o MV Greenpeace, por comandos francesas. Os navios estavam liderando pro-testos contra os testes france-ses na Polin
sia quando foram tomados
tomados e apreendidos. Ele foi substitu
do pela representante Thilo Bode, que ordenou uma investiga
o em rela
to-mada dos navios. O jornal in-formou que a ren
ncia de Jur-gen n
o motivada pela forma como ele conduziu a campa-nha, mas sim por declara
es feitas
imprensa sobre proble-mas internos do grupo.
Notas internacionais 23/09, Pa-ris - O governo da Fran
a de-cidiu que vai reduzir o acesso da imprensa nas
reas pr
xi-mas ao local onde est
sendo realizada a s
rie de testes nuc-leares no Pac
fico Sul, para re-duzir o impacto da m
publici-dade
dade em torno de sua pol
tica nuclear. "N
o haver
uma pro-mo
o publicit
ria forte para a segunda prova. N
o haver
viagens de jornalistas (ao lo-cal)", declarou um porta-voz do Minist
rio da Defesa franc
s. A Fran
a realizou v
rios v
os com jornalistas at
o atol de Mururoa nas semanas que an-tecederam o primeiro testes nuclear, em 5 de setembro. Jornalistas de todo o mundo fo-ram levados para passeios pelo local e at
convidados a nadar no Atol. Uma fita de v
deo com imagens do teste foi distri-bu
da pouco depois da explo-s
o e divulgada em todo o mundo.
mundo.
Apesar disso, os testes foram recebidos com protestos glo-bais. O segundo teste, que se-gundo fontes franceses se rea-lizar
no m
ximo em 12 dias, prev
uma explos
o muito mais forte do que a primeira, de 20 quilotons (equivalente a 20 mil toneladas de TNT).
Santiago - Guerrilheiros brasi-leiros e cubanos vinculados ao Movimento da Esquerda Revo-lucion
ria (MIR) do Chile pla-nejavam atirar contra o pre-siente Eduardo Frei durante as comemora
es da independ
n-cia chilena, afirmaram fontes do ex
rcito chileno. A informa-
o foi divulgada pela R
dio Chilena, ligada
Igreja Cat
li-ca. De acordo com o departa-mento de intelig
ncia do ex
r-cito, os guerrilheiros iriam ati-rar aproveitando o tumulto du-rante a passagem do autom
-vel aberto do presidente nos desfiles pelas principais ruas do centro da capital. O gover-no desmentiu com veem
ncia o relato, apesar de ter refor
a-do muito o esquema de segu-ran
a para as comemora
es. O carro aberto foi trocado por um carro blindado e a escolta de militares a cavalo foi substi-tu
da por escolta motorizada.
Santiago - O brigadeiro Pedro Espinoza,
Espinoza, um dos generais chi-lenos condenados pelo assassi-nato do ex-chanceller de es-querda Orlando Letelier, pediu um indulto a presidente Eduar-do Frei, tr
s meses depois de ser preso num c
rcere especial para militares. Segundo o di
-rio El Mercurio, o indulto foi pedido dia 11 de setembro, dia do anivers
rio do golpe militar de 1973. A validade do pedido est
sendo posta em d
vida, porque os indultos presiden-ciais podem ser concedidos s
quando o condenado j
cumpriu pelo menos dois ter-
os da senten
a. Espinoza foi expulso do ex
rcito dia 20 de junho
junho passado e cumpre uma pena de seis anos pela morte de Letelier. O general Augusto Pinochet, ex-ditador e coman-dante em chefe do ex
rcito chileno, tem dito insistentemen-te que a condena
o dos mili-tares pela morte do ex-chance-ler foi injusta.
quio - O Jap
o se prepara para o tuf
o Ryan, que deve chegar ao pa
s nas
ltimas ho-ras de hoje (23). A previs
de que o tuf
o cause chuvas torrenciais e fortes ventos no sudeste japon
s. Kiyushu e Shikoku, no sul do pa
s, tam-b
m devem ser atingidas por fortes chuvas, segundo a Ag
ncia Meteorol
gica Japo-nesa. Hoje
s 15 horas (3 ho-ras no Brasil), o Ryan esta a cerca de 200 quil
metros a oeste de Nase, na ilha de Oki-nawa, e se movia em dire
o a nordeste, numa velocidade de 45 km/hora. A Cor
ia do Sul tamb
m est
sentindo os efei-tos do tuf
o, que leva fortes chuvas e ventos ao pa
s. On-tem (22), o tuf
o Ryan atingiu Taiwan e as Filipinas, causan-do pelo menos quatro mortes, segundo as autordades.
Paris - O chefe de seguran
a do partido de extrema-direita Frente Nacional, Bernard Courcelle, foi, aparentemente o alvo
alvo dos disparos na madruga-da deste s
bado num sub
rbio de Paris. O oficial, que estava em frente a sede do partido, n
o foi atingido pelos tiros, in-formou a pol
cia. A Frente Na-cional, de Jean-Marie Le Pen, fez ontem o seu festival anual. O partido tem pressionado por um papel mais destacado na pol
tica francesa, depois de obter resultados favor
veis em elei
es recentes.
Anchorage, EUA - N
so-breviventes no acidente envol-vendo o avi
o de patrulha da For
rea dos Estados Uni-dos. O avi
o pegou fogo ontem de manh
logo depois de deco-lar
lar de uma base
erea no Alasca e caiu numa floresta. Havia 24 passageiros. Hoje, os peritos buscavam ind
cios que revelem as causas do acidente.
Eles ainda n
o encontraram a caixa preta do avi
o, que ge-ralmente oferece informa
es sobre os
ltimos minutos do v
o. Foram encontrados 22 ca-d
veres mas, segundo a equipe de resgate, h
poucas chances de os dois outros passageiros estarem vivos. Esta
a primei-ra vez que um avi
o que reali-za tarefas de supervis
o e de reconhecimento, como o AWACS, cai desde que come-
aram a ser usados pelas For-
as Armadas, em 1977.
"Milagre do leite" da
ndia se repete em
outros pa
Nova D
lhi, 22/09 (AE-REU-TER) - A not
cia do "milagre do leite"
ndia correu o mundo e est
levando multid
es de fi
is e simples curiosos a templos hin-dus em cidades t
o distantes como Long Island, nos Estados Unidos, Londres e Hongcong. Em Nova D
lhi, onde aparece-ram ontem (21) os primeiros relatos de que est
tuas dos deuses Shiva e Ganesh esta-riam bebendo o leite das ofe-rendas,
rendas, o "milagre" se tranfor-mou rapidamente em "histeria do leite". Milhares de pessoas n
o compareceram ao trabalho ontem para formar filas desco-munais nas portas dos templos hindus e oferecer leite aos deuses da fertilidade. V
rios templos permaneceream fe-chados hoje, apesar de a nor-malidade ter voltado
cidade.
Cientistas, sacerdotes e at
po-l
ticos j
o interpretando o "milagre" de acordo com suas cren
cas e interesses. Apesar de v
rios cientistas afirmarem que o fen
meno pode ser explicado pela forma
o de "canais capilares" no m
rmore branco
branco que circunda as est
-tuas dos deuses, a maioria dos indianos acredita que o fen
-meno
o an
ncio da chamada "era hindu".
um milagre", disse o sacer-dote Srikant Ravi. "Os deuses desceram
Terra para resol-ver todos os nossos proble-mas". Apesar de a popula
o parecer estar curada da "febre do leite", alguns grupos de fi
is ainda voltaram hoje aos templos para alimentar os deu-ses. O governo precisou ontem liberar um estoque extra de 100 mil litros de leite para evi-tar a falta do produto, cujo pre-
o subiu de 6 para 100 ruppes (US$
(US$ 3) em apenas um dia.
o pode ser uma farsa", afirma o executivo Parmesh Soti.
"Onde todo aquele leite foi pa-rar?" Para os integrantes da Associa
o Racionalista da
n-dia, os partidos de extrema-di-reita estariam se aproveitando da crendice popular. "Pode ser uma farsa politicamente moti-vada", diz o "racionalista" Sanal Edamarukku.
"Uma conspira
o organizada est
por tr
s desses relatos, para fortalecer sentimentos re-ligisos da popula
o", concorda o cientista Sudip Bhattacharya.
Segundo os cientistas, l
quidos como
como o leite podem parecer que est
o sendo absorvidos pe-la pedra, mas na verdade as mol
culas na superf
cie dura possuem "canais capilares" que sugam o l
quido em gotas e de-pois o espalham por uma fina camada. "
cil ver a cama-da fina, especialmente se o m
rmore
branco", explica o f
sico V. Das Bangia. "Mas ela pode ser detectada se o m
-more
preto".
Mas a popula
o acredita mesmo
na explica
o divina do "milagre" que, segundo rela-tos, aconteceu depois que um fiel hindu sonhou que o deus-elefante Ganesh, que simbiliza a
a fertilidade, estava querendo beber leite. "Levantei a colher no n
vel da est
tua e ele (o lei-te) simplesmente desapare-ceu", afirma a fiel Anila Prem-ji. "Para mim, foi um milagre. Me deu a sensa
o de que h
um deus".
Nos Estados Unidos, em Long Island e Nova Jersey, os devo-tos juram que as est
tuas sa-gradas tamb
m beberam leite. Um hindu, citado pelo jornal F
ndia, nos EUA, disse que o leite que ele ofereceu ao
dolo que tem dentro de sua casa desapareceu. Na Indon
sia, a dona de casa Ritu Garg disse que ela e seus dois filhos ofe-receram
receram leite a uma pequena est
tua de prata de Ganesh, que sorveu todo o l
quido. "Meus dois filhos est
o implo-rando a Ganesh que beba todo seu leite, assim como eu fa
o com eles todas as manh
s", brincou Ritu. Em Hongcong e Bangladesh, onde vivem milha-res de hindus, os rituais tam-b
m se repetiram.
Time Warner e Turner
anunciam fus
o em Nova
York
Nova York, 22/09 (AE-REU-TER) - A Time Warner e a Turner Broadcasting System, depois de semanas de negocia-
es, anunciaram hoje (22) um acordo de fus
o que vai criar a maior companhia de entreteni-mento do mundo, que teria tido em 1994 um faturamento de cerca de US$ 19,8 bilh
es, se-gundo os empres
rios. O neg
-cio envolve um volume de ca-pital em torno de US$ 7,2 bi-lh
As companhias divulgaram co-municado em Nova York in-formando que a Time Warner vai emitir 178 milh
es de a
es para comprar a Turner. Ted Turner ser
vice-chairman e integrar
a junta de dire
o da Time Warner, al
m de liderar a Divis
o de V
deo da Time Warner.
Warner.
ncio foi feito pelo chair-man e principal executivo (CEO) da Time Warner, Ge-rald M. Levin, e o chairman e presidente da Turner, Ted Tur-ner, em entrevista
imprensa em Nova York. "
um aconte-cimento not
vel, com oportuni-dades concretas para cresci-mento desde o in
cio", disse Levin.
John Malone, presidente e CEO da Tele-Communication Inc (TCI), uma concorrente da Time, e possuidor de 21% das a
es da Turner Broadcasting, saudou o acordo. "Enquanto nossa posi
passiva, ve-mos
mos com grande confian
a a continuidade de nosso investi-mento nessa grande compa-nhia". A TCI ter
9% das a
es, mas apenas 5% do ca-pital votante, da nova compa-nhia.
Os grupos combinados exibem alguns dos mais conhecidos nomes do setor, como as revis-tas Time, People e Sports Il-lustrated; a CNN, Warner Bros., TNT, HBO, al
m de al-guns dos produtos de mais ampla distribui
o global, incluindo a Warner Music Group, distribu
do a centenas de milh
es de pessoas no mun-do, e a CNN International, com
com transmiss
o para 210 pa
-ses e territ
rios.
Contesta
o - Poucas horas ap
s o an
ncio da fus
o, uma a
o judicial contra o acordo foi anunciada pela U.S. West, companhia telef
nica regional do Colorado, que tem uma par-ticipa
o de US$ 2,5 bilh
es na Time Warner's entertainment division. A alega
o da telef
-nica
que a fus
o criar
um conflito, porque as duas com-panhias s
o, na verdade, con-correntes.
Notas Internacionais
22/09, Anchorage - Um avi
o de patrulha da For
rea dos
dos Estados Unidos pegou fo-go hoje logo depois de decolar de uma base
erea no Alasca. Dos 24 passageiros que esta-vam a bordo, 13 morreram e 11 continuam desaparecidos. O avi
o E3 AWACS caiu por volta das 7h30 sobre uma
rea floresal, depois de transformar-se em um bola de fogo, de acordo com o relato de teste-munhas. Equipes de resgate est
o procurando os desapare-cidos na
rea e peritos j
ini-ciaram a investiga
o para descobrir as causas do aciden-te.
Ajaccio, Fran
a - Uma bomba de grande pot
ncia explodiu hoje
hoje diante do edif
cio da alf
n-dega de Ajaccio, capital da C
rsega, causando apenas da-nos. Foi colocada, segundo au-toridades policiais, perto da porta de entrada, destruindo a sala de arquivos e praticamen-te todas as janelas do pr
dio. Tamb
m foram seriamente da-nificadas dezenas de autom
-veis estacionados nas proximi-dades. "Felizmente, ningu
m passava por ali no momento", comentou um policial. Nenhu-ma organiza
o extremista as-sumiu o atentado, atribu
do pe-las autoridades locais a nacio-nalistas corsos que lutam pela autonomia da ilha. Em Bonn, o governo
governo alem
o anunciou a extradi
o para a Fran
a do argelino Ali Chami, suposto chefe da c
lula do Grupo Isl
-mico Armado na Alemanha. O GIA luta contra o regime mili-tar argelino e acusa Paris de financi
Genebra - Representantes de cerca de 90 pa
ses concordam hoje em formalizar um acordo que pro
be a exporta
o de lixo t
xico de pa
ses ricos para po-bres. A decis
o foi tomada em consenso durante uma Confe-r
ncia em Genebra, na Su
a, patrocinada pelas Na
es Uni-das. A organiza
o ambienta-lista Greenpeace comemorou a decis
decis
o. "Os port
es do lixo t
-xico para os pa
ses em desen-volvimento foi fechado", disse um representante que acompa-nhou a confer
ncia. Apesar do consenso final, o debate preli-minar colocou os Estados Uni-dos, Austr
lia, Canad
e Co-r
ia do Sul - os maiores expor-tadores de lixo t
xico - contra as delega
es europ
ias e do chamado Grupo dos 77, que re
ne os pa
ses em desenvolvi-mento.
Washington - O multimilion
rio Steve Forbes, propriet
rio de um imp
rio editorial nos EUA, anunciou hoje que disputar
a indica
o para a candidatura
presid
presid
ncia americana, pelo Partido Republicano. As elei-
es est
o previstas para no-vembro de 1996. "Quero elimi-nar o peso morto de Was-hington e deixar que a econo-mia corra livremente", declarou aos jornalistas. "Muitos candi-datos falam sobre a necessida-de de mudar a cultura de Was-hington, mas isso
muito dif
cil porque eles pr
prios fazem parte desta cultura", comple-tou. O nova-iorquino Forbes, de 48 anos,
o nono aspirante republicano
candidatura pre-sidencial.
Ele est
pronto a gastar US$ 25 milh
es de sua fortuna pes-soal
soal na campanha eleitoral.
Washington - O tesoureiro do cartel de Cali est
disposto a contar
DEA, pol
cia anti-tr
-fico americana, os segredos do maior grupo de crime organiza-do da Am
rica Latina. De acordo com o jornal Was-hington Post, Guillermo Pallo-mari Gonz
lez, de origem chi-lena, afirma ter revela
es inclusive sobre os subornos su-postamente pagos a autorida-des colombianas. "Pallomari pode vir a ser a mais importan-te testemunha do tr
fico inter-nacional de drogas que j
tive-mos", disse um oficial da admi-nistra
o americana ao jornal. "Ele
"Ele era um administrador-ge-ral, sabia das rotas, dos c
di-gos, de tudo sobre as opera-
es do narcotr
fico".
Quito - O Minist
rio da Defesa do Equador denunciou hoje a ocorr
ncia de novos choques militares na fronteira com o Peru. "A unidade militar equa-toriana Etza Velha foi atacada por granadas de morteiro, dis-paradas por artilheiros perua-nos na quarta e na quinta-fei-ra", escreve o minist
rio em nota enviada
ncias de not
cia internacionais. Em Li-ma, o Minist
rio da Defesa do Peru n
o se manifestou sobre o incidente. Segundo a nota equatoriana,
equatoriana, tamb
m um avi
o cargueiro da For
rea foi alvo de disparos de fuzis por parte de soldados peruanos. "Nossa unidade respondeu ao fogo", ressalta a nota para concluir: "Nenhum de nossos soldados ficou ferido."
Pinochet diz que anistia
e perd
o resolver
problemas do Chile
Santiago, 22/09 (AE-REU-TER) - O general Augusto Pi-nochet, comandante em chefe das For
as Armadas e ex-dita-dor do Chile, pediu hoje uma nova lei de anistia e perd
o pa-ra todas as den
ncias de viola-
es de direitos humanos oco-rida durante seu regime militar, entre 1973 e 1990. Pinochet reivindica o direito de os milita-res responderem publicamente a acusa
es pessoais.
Para acentuar ainda mais a po-l
mica, o ex-ditador afirmou que as for
as armadas devem obedi
ncia ao presidente da Rep
blica e ao ministro da De-fesa, mas admitiu que "fica com isso entalado na gargan-ta".
Em uma longa entrevista dada ontem
noite
televis
o chile-na, Pinochet, que completa 80 anos em dois meses, afirmou que o seu governo foi um exemplo
exemplo para o mundo. Ele re-conheceu que houve erros e excessos, mas destacou que n
o lamenta nada que tenha feito. "A
nica forma de solu-cionar os problemas
o es-que-ci-men-to", declarou. "Se estamos todos os dias voltando
s mesmas coisas, vamos con-tinuar brigando. Esque
o me fale mais do problema e v
se esquecer voc
, que esque
o eu tamb
m", afirmou ao ser perguntado sobre a quest
o da viola
o dos direitos humanos durante o golpe militar.
Segundo Pinochet a reconcilia-
o seria poss
vel atrav
s da Lei de Anistia (que ele mesmo aprovou
aprovou em 1978) e elaboran-do outra lei de anisitia. Alguns ju
zes resistem aplicar a lei no caso dos acusados pelo desa-parecimento de cerca de 600 militantes de esquerda. Como n
corpos, os magistrados alegam que n
o podem deter-minar se eles morreram antes ou depois da data em que a anistia come
ou a vigorar.
Pinochet chegou a colocar em d
vida a exist
ncia de desapa-recidos pol
ticos. "Onde eles est
o teriam sido enter-rados porque morreram (sem implica
o dos militares)? N
s somos os culpados? N
o que sejamos inocentes ou puros, mas
mas alguma coisa deve ter acontecido, de ambos os la-dos", disse ele afirmando que muitos militantes de esquerda se matavam uns aos outros.
Pinochet criticou a falta de ha-bilidade do presidente de centro-esquerda Eduardo Frei para lidar com as desordens sociais, mas afirmou que lhe deve obedi
ncia. "Tenha certe-za de que o obede
o. Quando pediu certa vez que foss
mos receber a algu
m, cumprimos a ordem, com isso entalado na garganta, mas cumprimos por-que somos uma for
o-deli-berativa, cumpridora das or-dens", disse.
Fome compromete
o de crianas
iraquianas, diz ag
ncia
da ONU
Genebra, 26/09 (AE-REU-TER) - A alarmante escassez de alimentos no Iraque est
causando danos irrepar
veis a toda uma gera
o de crian
as e mais de 4 milh
es de pessoas correm o risco de serem afeta-das pela fome, segundo o re-presentante da ag
ncia da ONU Programa Mundial de Alimentos (PMA), Dieter Hannusch.
Em coment
rios divulgados em Genebra, o representante da ag
ncia baseada em Roma afirmou
afirmou que num giro de duas semanas ele e seu grupo en-contraram condi
o ruins como as piores vistas em cer-ca de 24 anos de trabalho.
O Iraque permanece pol
tica e economicamente isolado sob o regime do presidente Saddam Hussein e alquebrado por san-
es comerciais da ONU im-postas por sua invas
o do Ku-wait em 1990.
"Chegamos num ponto sem volta no Iraque", afirmou Han-nusch, chefe do escrit
rio de apoio de emerg
ncia do PMA. "Mais e mais pessoas gastam o dia inteiro lutando para en-contrar comida para sua sobre-viv
ncia.
ncia. O tecido social da na
o est
se desintegrando".
Segundo o relat
rio, a gerente regional do PMA para o Ira-que, Mona Hannam, afirmou: "Existem na verdade mais de quatro milh
es de pessoas, um quinto da popula
o do Iraque, em s
rio risco nutricional".
Elas incluem 2,4 milh
es de crian
as de menos de cinco anos, cerca de 600 mil mulhe-res gr
vidas ou m
es amamen-tando e mulheres destitu
das que s
o chefes de fam
lia "as-sim como centenas de milhares de idosos que n
m ningu
m para ajud
-los".
"A falta alarmante de alimen-tos
tos est
causando danos irre-par
veis a uma gera
o inteira de crian
as iraquianas", afir-mou o PMA.
A situa
o teria se agravado por uma m
colheita. Mas o PMA afirmou que o fato de a colheita de 1995 ter ficado cer-ca de 16% abaixo da m
dia te-ve pequeno efeito na situa
o geral num pa
s que tradicional-mente importa 70% de suas necessidades aliment
cias.
O Iraque sofre o embargo co-mercial da ONU desde sua in-vas
o do Kuwait em agosto de 1990, mas Saddam recusou ofertas de ter autoriza
o para vender limitadas quantidades de
de petr
leo a fim de comprar suprimentos humanit
rios.
Ele argumenta que as condi-
es impostas pelo Conselho de Seguran
a da ONU para a venda fere a soberania do Ira-que.
Ross Perot lan
movimento para criar
um terceiro partido nos
Washington, 26/09 (AE-REU-TER) - Mais uma vez, o con-testador bilion
rio Ross Perot agitou a disputa pela presid
n-cia dos Estados Unidos com um inesperado an
ncio na noi-te de segunda-feira de que es-t
formando um terceiro parti-do para as elei
es de 1996.
O industrial do Texas, com seu familiar sotaque, fez o an
ncio no programa de entrevistas "Larry King Live", da CNN, o mesmo espa
o que ele usou para lan
ar sua candidatura presidencial independente em 1992.
Perot deixou sem respostas v
rias perguntas, como se iria buscar sua pr
pria nomea
o partid
ria ou se poderia transformar um terceiro parti-do numa for
a em condi
es de vencer a presid
ncia em 1996. Um terceiro partido nun-ca venceu uma elei
o presi-dencial
dencial nos EUA.
Perot disse que o principal objetivo do novo partido ser
o de tornar os pol
ticos america-nos mais respons
veis frente ao povo dos EUA.
Num estilo t
pico, o folcl
rico Perot deixou muito no ar, mes-mo o nome definitivo do tercei-ro partido. Ele disse que ele seria o "Partido da Indepen-d
ncia" em todos os lugares menos na Calif
rnia, onde ele poderia ser conhecido como "Partido da Reforma".
A Calif
rnia
o maior estado com o maior peso pol
tico nas elei
es presidenciais de 1996.
Em 1992, Perot terminou em terceiro
terceiro com 19% dos votos com uma candidatura indepen-dente. O vencedor Bill Clinton conquistou 43% da vota
o contra os 37% dados ao ent
o presidente George Bush.
poca, Perot liderava um movimento chamado "Unidos Resistimos", que n
o era tecni-camente um terceiro partido.
Perot estava obviamente nesta segunda-feira ocupando um vazio.
Recentes pesquisas mostraram um crescente n
mero de ame-ricanos desiludidos tanto com o Partido Republicano quanto com o Democrata e se mostrando prontos para aceitar uma
gicos em v
rios membros das tripula
es, como perda da vi-s
o noturna por causa do in-tenso brilho dos objetos.
f) - Uma grande quantidade de manobras fora-do-comum fo-ram realizadas pelos objetos".
Na pr
xima semana, um relato da embaixada dos Estados Unidos no Kuwait ao Departa-mento de Estado, sobre um avistamento naquele pa
Brasileira morta no
Central Park: 30
pessoas s
o interrogadas
Marcelo Bernardes, Nova York, 21/09 (AE) - Trinta pes-soas detidas em Nova York, entre
entre segunda-feira e hoje (21), ficaram
disposi
o dos policiais que investigam a mor-te da brasileira Maria Isabel Monteiro Alves, assassinada no
ltimo fim de semana, en-quanto fazia jogging no Central Park. Os suspeitos, aprisiona-dos pelos mais diversos moti-vos, foram interrogados pelos policiais que buscam alguma conex
o com o crime que aba-lou e sensibilizou a opini
-blica novaiorquina.
Apenas um detido - sem-teto - despertou maior curiosidade da pol
cia. Preso no Upper West Side depois de uma briga no metr
, o mendigo estaria com manchas
manchas de sangue em sua cal
a. Os testes de DNA, no entanto, foram inconclusivos.
No quarto dia de investiga
es, a pol
cia de Nova York divul-gou
imprensa que por meio dos exames da per
cia m
dica n
o foi constatado s
men no corpo de Maria Isabel. Mesmo assim n
o foi descartada a hi-p
tese de viol
ncia sexual, j
que o agressor poderia estar usando uma camisinha (pr
tica recente nos casos de estupros nos Estados Unidos) ou simplesmente n
o ter ejacula-do.
Outra novidade nas investiga-
es seria quanto ao hor
rio do crime.
crime. Como se preparava pa-ra participar da maratona de Nova York e tendo como h
bi-to o jogging no Central Park aos primeiros raios de sol, Ma-ria Isabel poderia ter sido as-sassinada logo no come
o da manh
de domingo.
A fam
lia da v
tima estar
de-sembarcando amanh
, por vol-ta das 8 horas, no aeroporto JFK. O prefeito de Nova York, Rudolph W.
Giuliani, para se certificar da li-bera
o do visto da fam
lia, li-gou pessoalmente para o con-sulado americano no Rio de Janeiro.
Sua assessoria de imprensa disse
disse ao Estado que "o prefeito prestar
toda a ajuda necess
-ria
lia da v
tima."
O governador do Estado, George E. Pataki, disse na noi-te de quarta-feira que "este ti-po de caso pede a pena de morte". J
o prefeito foi menos enf
tico: "este
um crime bru-tal, que chocou a cidade, mas ainda
muito cedo para se fa-lar em pena de morte."
Giuliani criou um fundo de as-sist
ncia
lia da v
tima.
Desde quarta-feira os novaior-quinos est
o mandando seus cheques para uma conta do banco Chemical. J
o governa-dor Pataki, juntamente com o Comit
Comit
Estadual de V
timas de Crime, liberou uma verba de US$ 5 mil. A recompensa para quem descobrir a identidade do assassino est
fixada em US$ 63 mil. V
rias pessoas, que preferem n
o se identificar, es-t
o contribuindo. Hoje
noite Jerry Morgassen, dono de uma cadeia de lojas de cosm
ticos, doou US$ 22 mil.
O ex-marido de Maria Isabel, o fot
grafo americano Kohl Field, que mora na Su
cia, re-cebeu a not
cia do crime hoje. Houve ainda a informa
o de que Maria Isabel teria um na-morado em Nova York, des-mentida pela pol
cia. "Maria, como
como a maioria das mulheres solteiras que moram em Nova York, era muito reservada", disse um investigador.
Holanda rev
sua
mica pol
tica
reguladora de drogas
Alister Bull, Amsterd
, 21/09 (AE-REUTER) - Depois de uma experi
ncia de 20 anos, que irritou os pa
ses vizinhos e transformou Amsterd
numa meca para jovens europeus, a Holanda est
pronta para rever a pol
tica reguladora de drogas mais liberal do mundo.
A maconha
vendida aberta-mente e consumida em milha-res
res dos chamados "coffee shops" (esp
cie de lanchonete) em todo o pa
s, e at
mesmo a posse de drogas pesadas, co-mo a hero
tolerada pelas autoridades.
Mas, em breve, o governo de-ve apresentar propostas de mudan
as em meio a uma crescente preocupa
blica de que a atual postura leniente em rela
s drogas esteja in-centivando o crescimento de atividades criminosas.
Os parceiros da Uni
o Euro-p
ia est
o exigindo uma pol
ti-ca mais dura. A Fran
a amea-
ou boicotar o acordo de Schengen - que abre as fron-teiras
teiras entre alguns dos pa
ses-membros da UE - alegando que o fluxo de drogas da Ho-landa
incontrol
Internamente, os opositores querem que a experi
ncia seja abandonada e os coffee shops fechados, ao mesmo tempo que at
os defensores da pol
ti-ca admite que ela
abusiva.
Alguns esperavam que o gabi-nete - uma coaliz
o de tr
s partidos de direita e esquerda - fossem relaxar as regras ainda mais, mas agora isto parece improv
vel devido
onda de cr
ticas internacionais que a medida poderia detonar.
A expectativa
de que o go-verno
verno seja duro com as coffee shops e at
mesmo feche aqueles sobre os quais haja uma m
nima suspeita de cone-x
o com o cirme organizado.
Mas o governo continuar
tra-tando os viciados como pes-soas que precisam de ajuda, e n
o como criminosos, e tam-b
m manter
cias distintas para o combate
s drogas le-ves e pesadas.
Resumindo, os residentes e tu-ristas continuar
o fumando um baseado impunemente.
"Existem mais problemas com os coffee shops do que o nor-mal.
Mas a id
sica de que dro-gas
gas leves deveriam ser permiti-das num ambiente n
o crimino-so ainda
amplamente aceita", disse o criminologista Ed Leuw, que trabalha no minist
-rio da Justi
a holand
A pol
tica holandesa para as drogas
muito tempo a mais liberal da Europa, mas o surgimento repentino de coffee shops - que tocam m
sica reggae alta e est
o sempre lo-tados de jovens de apar
ncia asquerosa -
um fen
meno razoavelmente recente.
Os primeiras surgiram no final dos anos 70, come
aram a se espalhar no in
cio dos 90 e ho-je, Amsterd
, uma cidade de 700
700 mil habitantes, tem um coffe shop para cada mil habi-tantes.
Muitos fazem propaganda de seus produtos com o s
mbolo da folha de maconha que tam-b
m ajuda a prevenir os turis-tas desavisados que in-conscientemente acabam co-mendo o "bolo espacial", cuja receita leva haxixe, com uma x
cara de capuccino.
Mas os coffee shops est
o so-frendo com a rea
o do p
bli-co ao fluxo de viciados estran-geiros, que perambulam pelas cidades holandesas para comprar hero
na e coca
"Eu queria ter fechado os coffee
coffee shops em 1
de janeiro de 1969", disse Wim van der Camp, membro do Parlamento e porta-voz para assuntos refe-rentes a drogas do Partido De-mocrata-Crist
o, que se op
e veementemente a um virtual relaxamento da lei.
Incapaz de voltar no tempo, ele admite que eles t
m suas van-tagens. "Agora os coffee shops s
o aceitas pela socieda-de holandesa. Eles permitem algum controle como checa-gens e balan
os - n
o que-remos tornar as drogas leves ilegais novamente.
O governo, que deve apresen-tar suas propostas ao Parla-mento
mento este m
s, deve reco-mendar que se continue ofere-cendo hero
na gratuita aos vi-ciados cr
nicos.
Plantadores de maconha tam-b
m ter
o permiss
o para manter um pequeno n
mero de plantas para uso pr
prio ou pa-ra venda aos coffee shops lo-cais.
Os amantes da maconha ho-landesa - conhecida como Ne-derweed ou "skunk" nas ruas - dizem que a medida ajudar
a manter o crime organizado fo-ra dos neg
cios de drogas le-ves.
Segundo Mario Lap, um diretor na Funda
o Internacional da Pol
tica para as Drogas e dos Direitos Humanos, o Neder-weed tornou-se extremamente popular nos
ltimos tr
s anos, desviando variedades importa-das da Am
rica Latina e do norte da
frica por criminosos. "Nos
ltimos quatro anos, a maconha cultivada na Holanda tem sido um dos produtos de substitui
o de importados de mais sucesso na hist
ria da economia.
Mas os problemas de definir o que seria um pequeno produtor e o perigo de que a maconha cultivada no pa
s chegue ao mercado como produto de ex-porta
o ainda pode desfazer a libera
libera
o nesta
Van der Camp disse que seu partido far
oposi
o ao rela-xamento das regras que regu-lam a maconha cultivada e ac-rescentou que a Holanda deve ser sens
s preocupa
es de seus vizinhos.
"Fran
a e Alemanha est
o de acordo. Como membro da Uni
o Europ
ia, os holandeses devem se adaptar".
is correm aos
templos para ver deuses
beberem leite de
oferendas
Nova D
lhi, 21/09 (AE-REU-TER) - Multid
es de fi
is cor-reram
reram aos templos da capital indiana e do Nepal hoje depois que circularam relatos de que as est
tuas e
dolos dos deuses indianos estariam bebendo o leite colocado como oferenda sagrada nos templos hindus.
De acordo com os relatos, o leite oferecido aos "lingams"
mbolos f
licos) do Deus Shi-va e aos
dolos do deus-elefan-te Ganesha (filho de Shiva) te-ria desaparecido.
ticos protestaram. "Mui-tas pessoas que acreditam nes-se tipo de coisa procuram por algum milagre n
o querem dar uma explica
tica a isso", disse o secret
rio-geral da As-socia
socia
o Racionalista Indiana, Sanal Edamarukku.
os crentes, alguns inclusive convertidos apenas depois de terem presenciado hoje o fen
-meno, s
o muito mais numero-sos.
Milhares de pessoas deixaram de comparecer ao trabalho pa-ra formar longas filas nas por-tas dos templos e oferecer leite em colheres para as est
tuas dos deuses. "Quando meus amigos me disseram que vi-ram, eu n
o pude deixar de ac-reditar", disse o executivo de corpora
o K.S. Jolly.
O governo nacionalista do hin-du disse que uma equipe de cientistas
cientistas est
investigando o assunto. A administra
o orde-nou que um suprimento extra de 100 mil litros de leite fosse encaminhado
cidade porque os estoques est
o baixos e o pre
o est
subindo por causa do fen
meno.
"Eu estou aqui desde as 8 da manh
vi 300 litros de leite serem derramados, mas olhe aqui, voc
pode ver essa quan-tidade toda de leite agora?" pergunta um crente no Templo de Shiva. "N
o sei como isso est
acontencendo, mas est
acontencendo.
Notas Internacionais
21/09, Toulouse - Bombas de pequeno poder explodiram hoje de manh
em quatro cabines telef
nicas da cidade de Tou-louse, na Fran
a, sem deixar nenhuma v
tima. As explos
es aconteceram entre 5h30 e 9h30 (0h e 4h em Bras
lia) e a pol
cia informou que os explo-sivos usados s
o materiais co-muns empregados em pedrei-ras. Uma das explos
es ocor-reu perto de uma escola, mas bem antes do hor
rio de entra-da dos alunos. Os ataques de-vem ter sido feitos todos por uma s
pessoa ou grupo, se-gundo a pol
cia. N
evi-d
ncias
ncias de que elas estejam li-gadas a uma s
rie de atenta-dos a bomba supostamente planejados por militantes fun-damentalistas argelinos agindo na Fran
Washington - O Senado ameri-cano aprovou hoje por 55 votos contra 45 uma lei que permitir
aos Estados Unidos vender ar-mas militares ao Paquist
o. As vendas tinham sido proibidas em 1990 como forma de pres-s
o contra a prolifera
o de armas nucleares - o Paquist
o tinha interesse em construir ar-mas nucleares e os Estados Unidos impuseram san
es pa-ra evitar que isso acontecesse. Alguns
Alguns l
deres pol
ticos critica-ram o resultado da vota
o no Senado, afirmando que ela si-naliza uma fraqueza dos EUA que pode favorecer a prolifera-
o das armas nucleares.
Taba, Egito - Os negociadores da OLP mostraram-se hoje pessimistas quanto
possibili-dade de acertar logo com Is-rael o acordo para a expans
o da autonomia palestina na Cis-jord
Segundo o porta-voz palestino Marwan Kanafani, a assinatu-ra do pacto, prevista anterior-mente para hoje em Was-hington, dever
ficar para ou-tubro. "O principal problema continua
continua sendo Hebron: de quanto tempo os israelenses precisar
o para retirar-se?" Cerca de 400 colonos judeus vivem entre 100 mil palestinos nessa cidade da Cisjord
nia ocupada.
Copenhagen - Um condenado dinamarqu
s que fugiu da pri-s
o junto com outros 11 cole-gas durante um churrasco para os detentos em agosto, sentiu falta "de casa" e voltou
peni-tenci
ria, implorando aos guar-das para poder entrar de novo. Kim Steven Kyed, 27 anos, te-ve saudades do relativo con-forto e luxo das pris
es dina-marquesas e se apresentou
s autoridades
autoridades
s 2h da madruga-da de hoje. Kyed foi condena-do a tr
s anos de pris
o por assalto. Junto com Kyed, fugiu tamb
m o detento Lars Hitchinson, conhecido como "rei das fugas", que j
escapou oito vezes de v
rias pris
es, e ainda est
foragido. Segundo a pol
cia Hitchinson, que organi-zou a fuga no dia do churrasco, sempre acaba se entregando
s autoridades pois gosta do desafio intelectual de planejar novas fugas.
- O piloto do avi
o ira-naniano sequestrado na ter
a-feira (19) e levado para Israel disse hoje que o comiss
rio de bordo
bordo que fez o sequestro por-tava uma arma e explosivos, e amea
ou usar esses meios contra os passageiros se a tri-pula
o desviasse a rota de v
o. O Boeing 707 transportava 176 passageiros da capital Teer
para as ilhas Kish, no Golfo P
rsico, quando foi tomado por um comiss
rio de bordo que estava de servi-
o. O avi
o foi enviado de vol-ta ao Ir
ontem, depois de pas-sar mais de 30 horas em Israel, estado arquiinimigo do governo fundamentalista de Teer
O sequestrador, que n
o foi enviado de volta ao Ir
apesar das exig
ncias de Teer
, foi le-vado
vado hoje ao tribunal de Israel e vai permanecer em cust
dia das autoridades israelenses at
que a pol
cia conclua as inves-tiga
es sobre o sequestro. O sequestrador, que responde a quatro acusa
es, incluindo se-questro, pediu asilo em Israel.
mara dos EUA aprova
projeto que refor
embargo a Cuba
Washington, 21/09 (AE-REU-TER) - A C
mara dos Depu-tados dos Estados Unidos a-provou hoje (21) por ampla maioria um projeto de lei que refor
a o embargo econ
mico a Cuba. A medida passou com 294
294 votos contra 130, e agora ser
votada no Senado. A maior parte dos votos veio dos republicanos (227). Mesmo se for aprovada no Senado, que tamb
m tem maioria republica-na, a lei pode ainda ser vetada pelo presidente Bill Clinton. No entanto, a grande margem de votos favor
veis
medida per-mite reverter um eventual veto de Clinton.
Em Havana, o porta-voz da chancelaria cubana Rafael Daus
disse que a aprova
o da lei n
o destruiria o sistema socialista, mas dificultaria o reatamento das rela
es entre os dois pa
ses. "Com essa lei ou
ou sem ela, a revolu
o cuba-na vai seguir adiante", disse.
reconhece que a lei po-deria ter "alguns efeitos noci-vos"
para Cuba, que busca investi-mentos estrangeiros, mas n
o acredita que a medida v
de-sestimular os investidores nem limitar a recupera
o econ
mi-ca do pa
A proposta, conhecida como lei Helms-Burton, sobrenomes de seus principais autores, os republicanos senador Jesse Helms e deputado Dan Burton, tem o objetivo de afugentar os investimentos estrangeiros de Cuba, amea
ando as empresas que
que investirem na ilha com poss
veis san
Uma das disposi
es da lei prev
uma eventual avalanche de a
es de cubanos anti-castristas, que moram nos EUA, contra os investidores que comprem, arrendem ou explorem suas antigas proprie-dades confiscadas pelo gover-no revolucion
rio. Outra san-
o prevista
a negativa de visto aos empres
rios e execu-tivos estrangeiros que tenham neg
cios com propriedades cu-banas confiscadas.
Durante o debate na C
mara hoje, alguns deputados democ-ratas argumentaram que o em-bargo
bargo imposto a Cuba em 1962 n
o conseguiu debilitar o go-verno comunista. "Castro usa o embargo como ferramenta pa-ra a repress
o", disse o de-mocrata Lee Hamilton. Dan Burton, um dos autores da lei, sustentou que
necess
rio de-ter os investimentos estrangei-ros em Cuba. "Tudo o que a lei diz
que
Fidel Castro n
o pode negociar com proprieda-des roubadas", afirmou.
Apesar de a proposta aprova-da pela C
mara ter o respaldo de muitos democratas, o secre-t
rio de Estado, Warren Chris-topher, adiantou ontem que re-comendaria ao presidente Clin-ton
ton o veto
lei. Para Chris-topher, a lei Helms-Burton co-locaria em xeque o interesse dos EUA em promover uma transi
o pol
tica em Cuba.
Os Estados Unidos impuseram embargo comercial
Cuba em 1962 para for
ar o presidente cubano Fidel Castro a realizar reformas no sistema comunis-ta. Durante d
cadas, o gover-no cubano teve subs
dios da ex-Uni
o Sovi
tica, e agora quer atrair capital privado estrangeiro para levantar a economia cubana.
s faz uma campanha in-ternacional para levantar o em-bargo econ
mico americano, mas
mas Washington diz que pri-meiro a ilha caribenha deve melhorar o tratamento aos di-reitos humanos e introduzir um sistema pluripartid
Notas internacionais 21/09, Viena - O presidente da B
s-nia, o mu
ulmano Alija Izetbe-govic, afirmou hoje que seu Ex
rcito n
o entrar
no basti
rvio b
snio de Banja Luka, mas exigiu que as autoridades militares rebeldes abandonem a cidade como condi
o para aceitar um cessar-fogo em to-da a ex-rep
blica iugoslava.
Ancara - A primeira-ministra demission
ria da Turquia, Tan-su Ciller, foi formalmente en-carregada
carregada hoje pelo presidente Suleyman Demirel de formar um novo governo, anunciou a ag
ncia oficial Anatolia. Ciller apresentou sua ren
ncia na quarta-feira, ap
s perder o apoio dos parceiros social-de-mocratas da coaliz
o governa-mental. Com o apoio do presi-dente, ela negou-se a convocar elei
es antecipadas, alegando que isso prejudicaria os planos econ
micos do governo. "A Turquia tem quest
es que n
o podem ser deixadas de lado", afirmou Ciller hoje pela TV. "Ignor
-las e empurrar o pa
s para o caos das elei
es ante-cipadas seria um erro tr
gico."
Ulan Bator - Um avi
o da Mongolian Airlines se chocou hoje contra uma montanha, du-rante um v
o dom
stico, ma-tando 41 dos 42 ocupantes. Os restos do Antonov-24, de fabri-ca
o russa, foram achados a cerca de 20 quil
metros da ci-dade de Moeron, pouco depois de decolar da capital, Ulan Ba-tor. "Temos not
cias de que h
apenas um sobrevivente", disse o primeiro-ministro Choijilsu-rengiin Purevdorj, que lidera uma comiss
o especial para in-vestigar o acidente.
Notas Internacionais
21/09, Santiago - O governo chileno desmentiu hoje not
cias de que houve uma tentativa de assassinato do presidente Eduardo Frei na segunda-feira, dia 18, data nacional do Chile. "H
uma boa quantidade de elementos que gostam de exa-gerar situa
es", afirmou o porta-voz presidencial Jos
Joaqu
n Brunner, referindo-se ao fato causador dos rumores: contrariando uma tradi
o, Frei saiu
s ruas naquele dia no in-terior de um carro blindado. "O presidente estava apenas se protegendo do frio", garantiu Brunner.
Atlanta
Atlanta - O ex-presidente americano Jimmy Carter se reuniu hoje com quatro repre-sentantes da Funda
o Nacio-nal Cubano-Americana (FNCA), a mais poderosa or-ganiza
o do ex
lio cubano-americano, para discutir as re-la
es entre Cuba e Estados Unidos, abaladas desde a im-posi
o do embargo comercial
ilha em 1962. No encontro promovido pelo Centro Carter, o presidente da FNCA, Jorge Mas Canosa, disse que a orga-niza
o se op
s con-versa
es diretas entre funcio-n
rios do governo cubano e os assistentes de Carter, mas
totalmente
totalmente contr
ria a um di
-logo com Havana. Para Cano-sa,
preciso "convencer os di-rigentes cubanos de que
hora de Fidel Castro e Raul (irm
o de Fidel) se retirarem, abando-narem o pa
s e suas responsa-bilidades dentro do governo, permitindo uma verdadeira mu-dan
a democr
tica". O Centro Carter, em Atlanta est
reali-zando encontros com as v
rias partes envolvidas na crise cu-bana, como os dirigentes dissi-dentes da ilha e os represen-tantes da Igreja Cat
lica. On-tem, Carter esteve com outros 11 dirigentes cubano-america-nos. Nesse encontro, ele disse desejar
desejar que Fidel Castro fixe uma data para manter conver-sas privadas a fim de obter progressos nas rela
es entre Cuba e EUA.
Brasileira assassinada
em Nova York
enterrada
nia Apolin
rio, Rio, 24/09 (AE) - O corpo de Maria Isa-bel Monteiro, a brasileira as-sassinada domingo passado quando fazia cooper no Central Park, em Nova York, foi se-pultado hoje de manh
no Ce-mit
rio Municipal de Maric
, na regi
o dos lagos fluminen-ses. O enterro foi acompanha-do
do por dez policiais do batalh
o de choque do Rio e outros 15 do 15
BPM (Maric
), todos armados com fusis FAL. Cer-ca de 50 pessoas acompanha-ram o sepultamento simples e sem tumultos.
Muito emocionada, a m
e da mo
dia Machado, passou mal e foi levada de ambul
ncia para o hospital da cidade onde recebeu alguns sedativos e foi liberada em seguida.
O irm
o de Maria Isabel, An-tonio Jos
Monteiro, descartou a possibilidade de a fam
lia vir a processar a prefeitura de Nova York. "O atendimento dispensado por eles n
o pode-ria
ria ter sido melhor", justificou. Segundo ele, a fam
lia vai aco-mampanhar, daqui, as investi-ga
es do caso. "Se n
o resol-verem nada dentro de um cer-to tempo, minha m
e vai voltar para l
para n
o deixar o caso morrer", informou. Durante o enterro, Antonio evitou que amigos e parentes se aproxi-massem de sua m
e, que che-gou ao Brasil hoje dos EUA, no v
o que trouxe o corpo de sua filha.
O corpo de Maria Isabel Mon-teiro chegou ao Brasil pouco antes das seis horas de hoje, proveniente de Nova York, em um DC-10 da Varig. Dona L
dia viajou acompanhada da no-ra Martha Molnar. No aero-porto, estavam, al
m de Anto-nio, a tia Maria Elysia Carva-lho, um casal de amigos da fa-m
lia e o prefeito de Maric
, Uilton Viana (PDT), que cus-teou o enterro. "Ela foi em busca do destino dela", disse Maria Elysia. "Ano passado, quando esteve aqui pela
ltima vez, Isabel disse que se alguma coisa acontecesse com ela, n
s dever
amos enterr
-la em Ma-ric
", contou a tia, que mora em Maric
, a 70 quil
metros do Rio, onde a fam
lia tem uma casa.
Segundo ela, a sobrinha n
o estava
estava tendo uma premoni
o, mas apenas repetindo um pedi-do que costumava fazer sempre que visitava a cidade. "Ningu
m queria que ela vol-tasse para os Estados Unidos", afirmou a tia. "Ela era o arrimo da m
e dela e sempre foi mui-to querida por todos n
No mesmo v
o em que trouxe o corpo de Maria Isabel estava a promoter Ana Maria Tor-naghi que, em Nova York, cumprimentou dona L
dia. "Foi um grande azar", afirmou ela. "O local do Central Park por onde ela passou
tido mesmo como perigoso porque
perto do Harlem", explicou a promo-ter
ter em uma refer
ncia a um dos bairros mais pobres da ci-dades. "Eu costumo correr no parque, mas nunca fui para aqueles lados que a Isabel foi".
A fam
lia esperou cerca de uma hora pela libera
o do corpo no aeroporto. De l
, se-guiu direto para Maric
. O prefeito da cidade providenciou
s pressas um carro importado para transportar a fam
lia. Na entrada de Maric
, o carro da funer
ria que transportava o caix
o com o corpo de Maria Isabel parou para que sobre o caix
o fossem colocadas uma bandeira de Maric
e outra do Brasil. "Preocupado" com a presen
presen
a de jornalistas estran-geiros, o prefeito tamb
m man-dou pintar ontem (23) a facha-da do cemit
rio. O
nico traba-lho do policiamento requisitado pela Prefeitura de Maric
foi o de organizar uma fila para a vi-sita
o do caix
o pelas pes-soas que o aguardavam na porta do cemit
O vel
rio durou apenas 15 mi-nutos. Dona L
dia foi ampara-da pelo filho e pela nora. Antes de ser lacrado o caix
o, dona L
dia depositou duas alian
as dentro dele. Eram as alian
as da filha e de Joel Magnani, ge-rente da loja onde a mo
a tra-balhava. Os dois estavam noi-vos
vos e, segundo a fam
lia, ti-nham planos de se casar e ter pelo menos dois filhos. "Voc
o teve tempo de realizar seus sonhos", repetia a dona L
dia, sentada em uma cadeira, diante do caix
o da filha, pou-co antes de se sentir mal e ser levada para o hospital.
Vala com 540 corpos
encontrada em
territ
rio tomado de
rvios
Zagreb, 23/09 (AE-REUTER) - O primeiro-ministro b
snio Haris Silajdizic disse hoje que as for
snias encontraram um vala comum com 540 ca-d
veres,
veres, num territ
rio re-capturado dos s
rvios-b
snios. A vala, encontrada h
uma se-mana na cidade de Kljuc,
, segundo o primeiro-ministro, a evid
ncia de um massacre co-metido em meados de 1992 pe-los rebeldes s
rvios, no in
cio da guerra civil. "Os terroristas s
rvios mataram os b
snios mu
ulmanos da popula
o e enterraram numa vala comum, o que configura um genoc
dio", disse Silajdzic, durante uma vi-sita
capital da Cro
cia, Za-greb. Ele acrescentou que ou-tras valas com corpos de civis dever
o ser descobertas ap
s um levantamento aerofogra-m
trico
trico da regi
o. A lideran
rvia b
snia n
o fez ontem nenhum coment
rio sobre a den
ncia. A
rea de Kljuc, no noroeste da B
snia, foi reto-mada em uma ofensiva conjun-ta dos b
snios-croatas, gover-no e tropas croatas.
Apesar da guerra de palavras entre mu
ulmanos e s
rvios b
snios nos
ltimos dias, o ce-n
rio na B
snia est
decidida-mente mais para a negocia
o do que para a continua
o do sangrento confronto que j
ma-tou dezenas de milhares de pessoas desde 1991.
Hoje, em sua mensagem radio-f
nica semanal, o presidente dos
dos EUA, Bill Clinton, disse que o final da guerra na B
snia "est
mais perto do que nun-ca". Segundo ele, "agora existe uma verdadeira oportunidade para a paz na B
snia e deve-mos aproveit
-la".
intensa a mobiliza
o diplom
tica na prepara
o da reuni
o de chanceleres das tr
s partes - croatas, mu
ulmanos e s
rvios - em Nova York, ter
a-feira (26). Esse encontro ser
para preparar uma reuni
o interna-cional de paz marcada para meados de outubro, em Was-hington.
rvios b
snios consegui-ram ontem retomar parte do territ
mbia admitiu hoje que po-deria iniciar uma investiga
o envolvendo a primeira-dama da Col
mbia, Jacqu
n Strouss de Samper, por suspeita de desvio de verba de uma funda-
o ecol
gica para os fundos da campanha eleitoral de seu marido em 1994. De acordo com o jornal El Tempo, a pri-meira-dama dirigia at
1994 uma funda
o e teria desviado para a campanha presidencial de Samper uma quantia milio-n
ria. A den
ncia foi feita pelo ex-tesoureiro de campanha do presidente Ernesto Samper. Samper minimizou a import
n-cia desta e de outras acusa-
es feitas pelo tesoureiro Santiago Medina. "O pa
s tem problemas muito graves e de-safios interessantes, para se vi-ver dependendo de fofocas e cal
nias de um senhor", disse ele. A primeira-dama foi depor a investigadores voluntaria-mente.
Washington - O presidente da C
mara dos Representantes dos EUA, Newt Gingrich, afir-mou hoje que o general apo-sentado Colin Powell seria "um presidente muito efetivo" e que poderia votar nele se ele ga-nhasse a nomina
o do Partido Republicano para disputar as elei
es de 1996. Powell, o principal
principal dirigente militar du-rante a Guerra do Golfo, est
em viagem pelo pa
s divulgan-do sua autobigrafia e disse que depois das viagens decidir
se vai ou n
o disputar as elei
es. De tend
ncia conservadora moderada, Powell afirmou que n
o se sente confort
vel em nenhum dos dois grandes parti-dos - Democrata e Republica-no - insinuando que pode con-correr como independente. Al-gumas fileiras republicanas j
mostraram interesse em atrai-lo para o partido.
Madri - Um ex-banqueiro es-panhol acusado de corrup
o respons
vel pela divulga
no di
rio El Mundo dos docu-mentos secretos sobre o envol-vimento de ministros de Estado no esc
ndalo GAL (esquadr
o da morte clandestino criado no in
cio da d
cada de 80 para "eliminar"), informou hoje o jor-nal El Pa
s sem citar sua fonte. Trata-se de Mario Conde, de-mitido do Banco Espanhol de Cr
dito pouco antes do fecha-mento da institui
o em 1993. O jornal disse que Conde obte-ve os documentos de um ofi-cial do Cesid (servi
o secreto espanhol). "Ele tentou chanta-gear o primeiro-ministro Felipe Gonz
lez: ficaria calado em troca do arquivamento de seu processo
processo na Justi
a e de uma indeniza
o equivalente a US$ 120 milh
es." Gonz
lez rejei-tou.
o - A Justi
a italiana deci-de amanh
se o ex-premi
Sil-vio Berlusconi ser
ou n
o le-vado a julgamento por cor-rup
o. Se a decis
o for des-favor
vel, Berlusconi ter
de desistir das press
es pela reali-za
o de elei
es gerais ante-cipadas que poderiam lhe de-volver o posto de primeiro-mi-nistro. Se a decis
o for favor
-vel, ele ganha mais f
lego para reaver o cargo, do qual foi de-posto em dezembro de 1994, depois de sete meses de man-dato.
dato.
Os magistrados da Opera
os Limpas suspeitam que Berlusconi estava ciente dos subornos pagos pela holding de seu bilion
rio grupo empresa-rial a fiscais italianos em troca de auditorias falsas.
quio - Numa medida para tentar acalmar os sentimentos anti-americanos na ilha japone-sa de Okinawa, o embaixador americano Walter Mondale pe-diu desculpas hoje pelo estupro de uma estudante japonesa por tr
s oficiais dos Estados Uni-dos baseados na ilha. "O em-baixador Mondale expressa - com o consentimento do go-verno
verno americano - suas since-ras desculpas pelo sofrimento que esse crime causou
crian-
a, sua fam
lia e
popula
o de Okinawa", dizia um comuni-cado emitido pela embaixada. Os tr
s oficiais sequestraram a ginasial quando ela saiu de ca-sa para comprar alimentos no dia 3 de setembro e arrastaram at
uma praia, onde colocaram fitas adesivas em sua boca, pa-ra que ela n
o gritasse, e a es-tupraram. Os militares ameri-canos se negaram a entregar os tr
s oficiais
s autoridades japonesas, despertando a f
ria da popula
o local. Os ameri-canos ocuparam a ilha at
1972
1972 e a impunidade em rela-
o aos crimes dos soldados americanos baseados revolta os habitantes h
cadas.
Mogad
cio - Uma fac
o so-mali declarou guerra contra o autoproclamado presidente da Som
lia, Mohamed Farah Ai-deed, que hoje tomou a cidade de Baidoa, no sudoeste do pa
s para tentar aumentar seu po-der. O governo de Aideed n
reconhecido pela comunida-de internacional. A Alian
a de Salva
o Somali (ASS) de Ali Mahdi Mohamed declarou de-pois de uma reuni
o de emer-g
ncia que Aideed
respons
-vel pelo rein
cio da guerra no pa
s e que ele e "seus bandi-dos" devem ser totalmente "er-radicados". Cerca de 20 fun-cion
rios de ag
ncias humani-t
rios est
o em Baidoa en
o receberam autoriza
o do "go-verno" para partir.
Notas internacionais
19/09, Washington - O Senado americano aprovou hoje, por 87 votos a favor e 12 contra, uma hist
rica reforma no siste-ma de assist
ncia social do go-verno. Entre outras medidas, o projeto prev
que os Estados controlem o or
amento federal para a assist
ncia social e para os programas para a inf
ncia, economizando
economizando US$ 70 bilh
es em 7 anos. Tamb
m estabele-ce que os benefici
rios s
po-dem receber ajuda do governo por, no m
ximo, cinco anos. O Senado negociar
com a C
-mara dos Deputados uma re-forma final.
Marselha, Fran
a - A pol
cia francesa prendeu hoje cerca de 30 pessoas no bairro
rabe de Marselha, em sua maioria argelinos, supostamente ligadas ao atentado a bomba de julho no metr
de Paris, que deixou sete mortos e 117 feridos. Mas a maioria foi liberada por falta de provas. Apenas cinco fica-ram detidos - nenhum por cau-sa
sa dos atentados mas, sim, por suspeitas de terem liga
es com a argelina Frente Isl
mica de Salva
o. Entre os detidos, n
o estava o principal acusado dos atentados: Khaled Kelkal, de 24 anos. Ele foi filmado por uma c
mera de seguran
a de frente e de perfil em 1
de se-tembro, quando comprava cra-vos numa floricultura de Paris, informaram as autoridades francesas.
Paris - Segredos militares so-bre navios das Marinhas fran-cesa e aliada foram roubados em julho dos computadores do Estado-Maior da For
a de A
o Naval francesa com se-de
de em Toulon, informou hoje o seman
rio Le Canard Enchai-n
, acrescentando que o epis
-dio causou f
ria nos EUA. "Os hackers se apoderaram de pla-nos de rota e at
de c
digos ac
sticos (sons peculiares a cada navio, emitidos para sua localiza
o exata)", diz o Ca-nard.
Bruxelas - A Organiza
o do Tratado do Atl
ntico Norte (Otan) dar
amanh
o primeiro passo para sua amplia
o com a futura entrada dos pa
ses do Leste europeu, apesar dos pro-testos da R
ssia. O documento a ser aprovado define as con-di
es de ingresso dos pa
ses, mas
mas evita deliberadamente no-me
-los e dar um prazo para a amplia
o, visando n
o criar mais resist
ncias por parte de Moscou. "Os temas ser
o co-locados da forma mais aberta poss
vel, para que haja uma matura
o deles antes da defi-ni
o", disse uma fonte da coa-liz
o ocidental.
quio - O ministro de Finan-
as do Jap
o, Masayoshi Ta-kemura, disse hoje em T
quio que o novo pacote de media-das para reativar a economia do pa
s, que ser
anunciado amanh
, dever
chegar a pelo menos a US$ 100 bilh
es. Em coletiva
imprensa, Takemura afirmou
afirmou que as medidas ter
o um forte impacto na economia japonesa. O mercado financei-ro reagiu, no entanto, de forma indiferente
s declara
es do ministro. "Tudo o que os res-pons
veis do governo t
m a di-zer sobre o plano ter
pouco impacto, a n
o ser que que di-gam alguma coisa que pegue o mercado de surpresa", disse hoje o operador de uma impor-tante corretora de T
quio.
sseis de dinossauro
voro s
encontrados na
Argentina
Londres, 20/09 (AE-REU-TER) - Os f
sseis de um di-nossauro carn
voro maior do que o famoso Tyrannosaurus rex, imortalizado no filme Par-que Jur
ssico, de Spielberg, fo-ram encontrado na Argentina. O monstro, chamado Giganoto-saurus carolinii, devia medir mais de 12 metros e pesar cer-ca de 8 toneladas. Ele se equi-librava sobre dois p
s e tinha mand
bulas que provam a sua voca
o de comedor de carne, segundo artigo na revista ingle-sa
sa Nature. N
o se sabe se ele era ca
ador ou se era um ani-mal que se alimentava de car-ni
O animal deve ter vivido h
97 milh
es de anos, no Cret
ceo superior, ou 30 milh
es de anos antes do Tyrannosaurus rex, calcula Rodolfo Coria, do Mu-seu Carmen Funes, em Neu-quen, Argentina, que estudou os f
sseis junto com Leonardo Saigado, do Museu de Ci
ncias Naturais da Universidade Na-tural de Comahue.
Eles compararam os ossos do carn
voro gigante com os do Tyrannosaurus e chegaram
conclus
o de que ele era pou-co
co maior em comprimento e cerca de 3 toneladas mais pe-sado.
A descoberta do dinossauro foi feita por um mec
nico de auto-m
veis chamado Ruben Caro-lini, que costuma procurar f
s-seis desses animais como hobby. Em sua homenagem, o dinossauro foi chamado Gigan-tosaurus carolinii. O maior di-nossauro j
encontrado era herb
voro e tamb
m foi en-contrado na Argentina, sendo por isso chamado Argentino-saurus huinculensis.
Notas Internacionais
20/09, Paris - Um pesquisa fei-ta pelo instituto BVA mostrou hoje que mais da metade dos eleitores desaprovam o gover-no do presidente Jacques Chi-rac.
a primeira vez desde as elei
es presidenciais que o n
mero de eleitores desconten-tes com Chirac supera o de pessoas que ap
iam seu gover-no. As maiores censuras dos franceses ao presidente dizem respeito a sua pol
tica econ
-mica e
decis
o de retomar os testes nuclares no Pac
fico Sul. A pesquisa foi realizada para a revista Paris Match, e revelou que 47% dos entrevistados t
m agora
agora uma impress
o ruim so-bre Chirac, contra 33% verifi-cados em julho. A percenta-gem de pessoas que t
m boa impress
o de Chirac atualmen-te ficou em 44%, contra 51% registrados em julho.
Nablus - For
as de seguran
a israelenses mataram dois pa-lestinos hoje durante confron-tos de rua na cidade ocupada de Nablus, na Cisjord
nia. De acordo com fontes palestinas, Omar Ahmed Baker, de 16 anos, foi baleado pela pol
cia israelense e morreu a caminho do hospital. Autoridades israe-lenses disseram que o jovem ti-nha 18 anos e que o incidente aconteceu
aconteceu depois que pessoas n
o identificadas atacaram um carro da pol
cia. Testemunhas palestinas disseram que outro jovem, de 23 anos, foi morto a balas por soldados israelenses durante uma manifesta
o em que palestinos apedrejaram po-liciais, depois do enterro de Baker.
Papeete - O presidente da Po-lin
sia Francesa, Gaston Flos-se, acusou hoje o grupo am-bientalista Greenpeace pelas violentas manifesta
es que ocorreram no Taiti depois da retomada dos testes nucleares franceses no Atol de Mururoa. "O aeroporto do Taiti foi de-predado,
predado, a cidade de Papeete foi queimada e saqueada", acu-sou ele numa carta endere
ada a Penelope Komites, uma re-presentante do grupo. "Talvez depois de toda essa destrui
o, voc
s nos apresentem um pe-dido de desculpas pelo que fi-zeram, como agiram depois da infeliz a
o contra a (empresa) Shell". O Greenpeace pediu desculpas
Shell em junho, de-pois de uma forte campanha contra a empresa em que re-conheceu ter exagerado nas acusa
Boston - O general reformado Colin Powell, um poss
vel can-didato
s elei
es presidenciais americanas
americanas de 1996, afirmou hoje que o pa
s est
pronto pa-ra ter um presidente negro. "Acredito que estamos num ponto da nossa hist
ria nacio-nal no qual
poss
vel para uma pessoa de cor se tornar presi-dente dos Estados Unidos.
Seja eu ou outra pessoa no fu-turo... Acho que
poss
vel", disse ele. Powell, o principal l
-der militar americano durante a Guerra do Golfo, est
em via-gem pelo pa
s divulgando sua autobiografia.
Depois das viagens ele decidi-r
se vai ou n
o disputar as elei
es presidenciais do pa
s, e j
insinou que pode tentar concorrer
concorrer como candidato in-dependente, uma possibilidade que assusta os principais parti-dos americanos, o Republicano e o Democrata.
Paris - Mais um assassinato ocorrido na Arg
lia confirma as expectativas de analistas pol
ticos de que um per
odo de intensa viol
ncia pol
tica vai preceder as elei
es presiden-ciais de 26 de novembro. O ativista Mimoun Boussaboun, que condena o fundamentalis-mo isl
mico, foi morto ontem a balas junto com seu pai e seu irm
o quando sa
a de casa na regi
o de Constantine, a leste da capital Argel. O governo tamb
m divulgou que 22 mili-tantes isl
micos foram mortos durante opera
es das for
as de seguran
a. Os militantes fundamentalistas afirmam que v
o fazer de tudo para impedir as elei
es presidenciais. Mais de 40 mil pessoas j
morreram em confrontos de viol
ncia po-l
tica desde que uma junta mili-tar impediu que os fundamen-talistas tomassem poder nas elei
es de 1992.
Jerusal
m - For
as de segu-ran
a israelenses detiveram hoje a m
e de um militante do grupo isl
mico Hamas, acusa-do pelas autoridades em Israel de ser o cabe
a de v
rios atentados
atentados a bomba suicidas. Aysheh Mahmoud Ayyash, que segundo parentes sofre de diabetes e doen
as card
acas, foi levada de madrugada pela pol
cia israelense de sua casa na cidade ocupada de Rafat, aparentemente para pressionar seu filho Yahya Ayyash a ren-der-se.
Ayyash, chamado pelos israe-lenses de "o engenheiro", pode-ria estar escondido na cidade aut
noma de Gaza.
Notas internacionais
20/09, Ancara - A primeira-mi-nistra turca, Tansu Ciller, re-nunciou hoje por causa de uma disputa
disputa interna na coaliz
o de governo, mas anunciou a inten-
o de formar um novo gabi-nete sem convocar elei
es. "A coisa a ser feita agora
ini-ciar a busca de um novo go-verno no contexto de nossas tradi
es democr
ticas", afir-mou.
"O pa
o precisa de uma elei
o - ele precisa de uma solu
Ciller, primeira mulher a che-fiar o governo turco, chegou ao poder em abril de 1993. Ela tem resistido a press
es - tanto de dentro como de fora da coaliz
o - para convocar elei-
es antecipadas, alegando que
que isso prejudicaria o progra-ma de austeridade do governo, lan
ado em 1994. As pr
ximas elei
es precisam ser realiza-das at
novembro de 1996.
Paris - O governo franc
s anunciou seu Or
amento para 1996, que d
prioridade
redu-
o do d
ficit p
blico e ao au-mento do n
vel de emprego, sem previs
o de aumentos de impostos. O Or
amento prev
para 1996 um d
ficit p
blico de US$ 58 bilh
es (3,55% do PIB), inferior aos US$ 6,4 bi-lh
es (4% do PIB) projetados para este ano. A expectativa de crescimento econ
mico projetada para 1996
de 2,9% e
e a infla
o dever
atingir 1,9%, segundo comunicado do primeiro-ministro Alain Jupp
ao Parlamento.
Cairo - O jornal eg
pcio Al A-hram informou hoje ter en-contrado no Deserto do Sinai, com o aux
lo do major eg
pcio Abdel Salam Musa, as fossas comuns dos prisioneiros de guerra do Egito executados pe-lo Ex
rcito israelense na Guer-ra dos Seis Dias, em 1967. O major Salam Musa, ex-prisio-neiro de guerra de Israel, as-sistiu ao enterro dos colegas e reconheceu o local onde eles foram sepultados. Assim que a
rea foi escavada, descobri-ram-se
ram-se restos dos cad
veres. Um m
dico especialista con-sultado pelo jornal confirmou que se trata de ossos humanos e disse n
o ter sido poss
vel a-char esqueletos completos por causa dos efeitos da eros
o. O bedu
no Suleyman Megnem Salama, que acompanhou as buscas, afirmou ter testemu-nhado execu
es de mais de 30 presos de guerra eg
pcios pelo Ex
rcito israelense.
mara dos EUA debate
lei que refor
a embargo
contra Cuba
Washington, 20/09 (AE- REU-TER) - A C
mara dos Depu-tados
tados dos Estados Unidos co-me
ou hoje a debater uma lei que refor
a o embargo econ
-mico contra Cuba, tentando frear os investimentos estran-geiros na ilha caribenha.
A controvertida iniciativa, co-nhecida como lei Helms-Bur-ton (sobrenomes de seus prin-cipais autores, o senador repu-blicano Jesse Helm e seu com-panheiro de partido, deputado Dan Burton), conta com consi-der
vel apoio bipartid
rio nas duas C
maras do Congresso.
A lei poder
, eventualmente, ser vetada pelo presidente Bill Clinton, que tem obje
es a elementos-chave da proposta. O
O objetivo da medida
"con-gelar"o fluxo de investimentos estrangeiros, com as quais Castro conta para ressuscitar a economia cubana.
Os defensores da lei sustentam que ela seria um golpe mortal no governo do presidente Fidel Castro. "Este
o fim do jogo para Castro e para o comunis-mo em Cuba", disse ontem Burton, que
do Estado de In-diana, na Comiss
o de Regula-mentos.
Uma das disposi
es da lei pa-ra espantar os poss
veis inves-timentos
a amea
a de uma avalanche de queixas de ame-ricanos que sofreram confiscos em
em Cuba depois da revolu
o que levou Castro ao poder, em 1959, contra quem compre, ar-rende ou explore suas antigas propriedades. Entre os poten-ciais reclamantes figuram mi-lhares de exilados cubanos que adotaram cidadania americana, depois que se refugiaram no pa
Outra dessas disposi
es obri-garia o governo dos Estados Unidos a negar vistos aos empres
rios e executivos de empresas estrangeiras que te-nham neg
cios em Cuba com tais propriedades confiscadas.
"Esta lei especificamente aponta contra os investimenos estrangeiros
estrangeiros que substitu
ram a antiga Uni
o Sovi
tica como sustenta
o financeira do apa-rato respressivo castrista", dis-se a republicana Ileana Ros Lehtinen. Castro se alinhou a Moscou depois de tomar o po-der em 1959 e durante d
ca-das recebeu milh
es e milh
es de d
lares em subs
dios sovi
-ticos, que "secaram"
depois da queda do regime co-munista no pa
s em 1990. Para suprir a falta de cr
dito, Cuba est
abrindo sua economia aos investimentos estrangeiros.
Muitos pol
ticos e empres
rios americanos criticam a lei Helms-Burton, sustentando que
que o embargo contra Cuba, iniciado em 1962,
uma rel
-quia da Guerra Fria. Para o democrata Lee Hamilton, a lei s
aumentaria a press
o eco-n
mica sobre o povo cubano. Al
m disso, afirma, a medida prejudicaria as rela
es dos EUA com pa
ses europeus, Canad
xico.
Carter inicia
conversa
es com
dirigentes cubanos
exilados
Atlanta, 20/09 (AE-REUTER) - O ex-presidente americano Jimmy Carter come
ou hoje a se reunir com dirigentes do ex
lio cubano para conversar sobre o futuro das rela
es cu-bano-americanas, informou o Centro Carter. As conversa-
es poder
o levar aos pontos de consenso entre o governo de Washington e de Cuba. "N
o sabemos o que ir
acon-tecer ", declarou Carter ontem
tarde.
"Vamos desempenhar um pa-pel de ouvintes".
O vice-presidente cubano Car-los Lage foi convidado a parti-cipar da reuni
o, mas n
de comparecer porque tinha ou-tros compromissos agendados. Mas funcion
rios do governo cubano poder
o viajar a Atlan-ta
ta para outra reuni
o em bre-ve. O encontro coincide com a vota
o da lei Helms-Burton, que quer intensificar o embar-go comercial imposto a Cuba.
Jimmy Carter defende um di
-logo entre os dois pa
ses e
contra a lei. "Ela me parece absolutamente rid
cula, mas tem boas probabilidades de ser aprovada pelo Congresso do-minado por republicanos. Mi-nha esperan
que o presi-dente Clinton vete este proje-to", disse o ex-presidente.
Documentos do governo
norte-americano
relatam o avistamento
de um ovni em Teer
Eduardo Castor Borgonovi, 21/09 (AE) - O texto que esta-mos publicando hoje
o resu-mo de documentos secretos do governo norte-americano, di-vulgados por for
a do Ato de Livre Informa
o, a lei que, nos Estados Unidos, obriga a libera
o de informa
es - inclusive documentos secretos - ap
s determinado tempo.
Este resumo foi feito a partir de documentos da Central In-telligence Agency (CIA), Ag
ncia Nacional de Seguran-
a (NSA), Secretaria de Esta-do e da pr
pria Casa Branca.
Foi publicado nos Estados Uni-dos, em forma de livro, pela editora Fawcett & Green-woods. S
o informa
es in
di-tas no Brasil e em grande par-te do mundo.
"Este relat
rio libera informa-
es referentes ao avistamento de um OVNI no Ir
, no dia 19 de setembro de 1976.
A. Por volta da meia-noite e meia do dia 19 de setembro de 1976, o (nome da pessoa exclu
do) recebeu quatro liga-
es telef
nicas de cidad
os que moram no bairro de She-miran, em Teer
, dizendo que eles
eles tinham visto estranhos objetos no c
Algumas pessoas falaram em um objeto em forma de p
ssa-ro, enquanto outras falaram num helic
ptero com uma luz em cima. N
o havia helic
pte-ros em v
o naquela hora. De-pois de informar as pessoas de que se tratava simplesmente de uma estrela, resolveu con-ferir pessoalmente. Ele, ent
o, viu um objeto no c
u, similar a uma estrela por
m maior e mais brilhante. Ent
o ele deci-diu mandar um F-4 decolar da base a
rea de Shahrokthi para investigar.
uma e meia da madruga-da,
da, o F-4 decolou e dirigiu-se ao ponto pr
ximo a 40 graus a norte de Teer
. Devido ao seu forte brilho, o objeto podia ser visto facilmente a uma dist
n-cia de 120 quil
metros. Quan-do se aproximou a 25 graus, o F-4 perdeu todo o seu sistema de comunica
es e instrumen-tos de v
o (UHF e intercom). Por isso, o piloto desistiu da in-tercepta
o e voltou para Sha-hrokhi. Quando o F-4 deu a volta para se afastar do objeto brilhante, todos os instrumentos e o sistema de comunica
es voltaram a funcionar. A uma e quarenta, outro F-4 decolou. O co-piloto fez uma leitura no ra-dar
dar e localizou um objeto a 27 graus norte, posi
o 12 horas em rela
o ao avi
Quando a dist
ncia decresceu para 25 graus, o objeto se mo-veu em alta velocidade e parou exatamente no
ngulo de 25 graus.
C. O tamanho do retorno no radar era compar
vel a 707 tanker (n.r. - informa
cni-ca de v
o). O tamanho visual do objeto era dif
cil de determi-nar por causa do seu brilho in-tenso. O brilho que ele emana-va era como o de spots de fil-magem com l
mpadas arruma-das em forma retangular e al-ternando azul, verde, vermelho e
e laranja. A sequ
ncia das lu-zes era t
pida que todas as cores podiam ser vistas ao mesmo tempo. O objeto e o F-4 continuaram num curso em dire
o ao sul de Teer
quan-do apareceu outro objeto bri-lhante, do tamanho aproximado de um ter
o da lua, saido do in-terior do primeiro objeto. Este segundo objeto dirigiu-se na di-re
o do F-4 numa velocidade muito alta. O piloto preparou-se para lan
ar um m
ssil AIM-9 contra ele, mas na mesma hora seu painel de controle de armas pifou e ele perdeu todas as comunica
es (UHF e in-terfone). Nesse momento, o objeto
objeto tomou um rumo defini-do, 3-4. Enquanto o F-4 procu-rava distanciar-se do primeiro objeto, o segundo aproximou-se rapidamente do primeiro e "entrou" nele, numa acoplagem perfeita.
D. Pouco depois que o segun-do objeto acoplou no primeiro, outro objeto apareceu do lado oposto, tamb
m saindo do pri-meiro, e desceu em linha reta, a alt
ssima velocidade. A tripu-la
o do F-4, cujo sistema de comunica
havia sido restabelecido, observaram o objeto descendo a alt
ssima ve-locidade, esperando por um forte impacto no ch
o. O obje-to,
to, entretanto, pousou suave-mente no solo e espalhou uma luz intensa por uma
rea de cerca de dois a tr
s quil
me-tros. A tripula
o do F-4 des-ceu de 25 mil para 15 mil p
s e continuou observando e mar-cando a posi
o do objeto no solo. Eles tinham uma certa di-ficuldade para ajustar-se
visi-bilidade noturna para pousar, ent
o, depois de dar a volta em torno de Mehrabad v
rias ve-zes, posicionaram o F-4 para um pouso em linha reta. Havia muita interfer
ncia no sistema UHF e toda vez que eles pas-savam por uma
rea magn
ti-ca de 150 graus em rela
o a Mehrabad
Mehrabad perdiam todas as suas comunica
es (UHF e in-terfone) e a b
ssola de v
o flu-tuava entre 30 e 50 graus. A
nica aeronave civil que se a-proximava de Mehrabad na-quele momento tamb
m teve problemas com seu sistema de comunica
es, mas n
o infor-mou nenhum avistamento. En-quanto o F-4 entrava numa ro-ta de longa aproxima
o para pouso no aeroporto, a tripula-
o avistou outro objeto, este de forma cil
ndrica com luzes muito brilhantes em cada ponta e outra luz, que piscava como um flash fotogr
fico, no meio. A torre de controle de tr
fego, por
m, informou que n
o havia nenhum outro objeto no radar. Quando o objeto passou sobre o F-4, a torre de controle tam-b
o o registrou, por
m conseguiu perceb
-lo quando a tripula
o pediu que olhasse com aten
o entre as monta-nhas e a refinaria.
E. Quando o dia amanheceu, a tripula
o do F-4 foi levada de helic
ptero
rea onde o obje-to parecia ter pousado. Nada de anormal p
de ser detectado no local, o leito seco de um an-tigo lago, mas, quando eles fo-ram para oeste detectaram um forte sinal de bip. No ponto on-de o bip era mais forte havia uma
uma casa pequena, com jar-dim. Eles pousaram e pergun-taram
s pessoas se elas ha-viam percebido alguma coisa estranha na noite anterior. As pessoas falaram sobre um for-te barulho e uma luz muito in-tensa. A aeronave e a
rea on-de o objeto teria pousado est
o sendo examinadas em busca de poss
veis sinais de radia
Mais informa
es ser
o dispo-nibilizadas assim que forem co-letadas".
Outras informa
o foram reveladas posteriormente.
Entretanto, o servi
o secreto militar do Ir
divulgou um do-cumento onde s
o feitas algu-mas
mas avalia
es sobre o caso: a) - O objeto foi visto por mui-tas testemunhas, em diferentes localidades (por exemplo, Sha-miran, Mehrabad e na regi
o do lago seco) e de v
rios pon-tos-de-vista (das aerovanes e do solo).
b) - A credibilidade de muitas dessas testemunha
alta (um general da For
rea, tripu-la
es qualificadas e experien-tes operadores de torres).
c) - Os avistamentos visuais foram confirmados por radar.
d) - Efeitos eletromagn
ticos similares foram reportados por tr
s aeronaves, em separado.
e) - Ocorreram efeitos fisiol
-gicos
cessidades do pr
ximo". Scott Nearing morreu aos 100 anos, em 1983, depois de decidir que n
o se alimentaria mais. Eles n
o tiveram filhos.
Estocolmo - Menos de nove meses depois do ingresso da Su
cia na Uni
o Europ
ia (UE), o eleitorado sueco ele-geu hoje para o Parlamento Europeu candidatos dos parti-dos que defenderam o "n
o. Os "antieuropeus" (verdes e comunistas) conse-guiram 30% dos votos, contra 28% dos social-democratas. "Foi uma demonstra
o de de-sencanto do eleitorado sueco em rela
UE", afirmou um l
der verde. "Devemos repen-sar a estrat
gia de como comprometer os suecos com a Europa", afirmou o primeiro-ministro Ingvar Carlsson, do Partido Social Democrata.
Moscou - O Partido Comunista da R
ssia conseguiu as 200 mil assinaturas necess
rias para sua inscri
o nas elei
es para renova
o da C
mara Baixa do Parlamento, a Duma, se-gundo informou hoje um porta-voz do PCR. Segundo a fonte, a colheita de assinaturas vai prosseguir at
o prazo limite, dia 22 de outubro.
O PCR est
sendo considera-do favorito na corrida eleitoral e,
e, segundo analistas pol
ticos em Moscou, poder
repetir a fa
anha dos ultranacionalistas liderados por Vladimir Jirino-viski, em 1993. Nas elei
es desse ano, o Partido Liberal de Jirinovski conseguiu 64 das 450 cadeiras da Duma. O PCR, li-derado por Guennadi Zyuga-nov, conta com uma vantagem em rela
o aos rivais: as orga-niza
es de base herdadas da antiga URSS, controlada pelo PCUS durante sete d
cadas.
Paris - Autoridades da Fran
a disseram hoje que h
"fortes possibilidades" de que dois de seus pilotos tenham sido captu-rados pelos s
rvios b
snios. Os pilotos
pilotos dirigiam cujos avi
es da Otan durante os ataques da or-ganiza
o contra os s
rvios b
snios em 30 de agosto quan-do foram atingidos por artilha-ria anti-a
rea s
rvia e ficaram perdidos. As autoridades disse-ram por
m que lhes falta "sufi-ciente informa
o direta expl
-cita" para ter certeza de que eles est
o em m
os dos s
r-vios.
Mitterrand quer ser
sepultado em local
rio da Fran
Gilles Lapouge, Paris, 18/09 (AE) - A informa
o acaba de ser divulgada: Alguns dias an-tes
tes de ser substituido pelo pre-sidente Jacques Chirac, o ex-presidente Fran
ois Mitterrand comprou um lote de terra no cume do monte Beuvray, na montanha de Morvan, pela quantia simb
lica de 1 franco.
Um fato trivial? N
o, absoluta-mente, quando se sabe que es-ta regi
ao mesmo tempo um local arquel
gico e ecol
gi-co excepcional e, em raz
o disso, uma
rea protegida, que n
o pode ser cedida a uma pessoa privada. Mas Mitter-rand ainda era na
poca o pre-sidente da Rep
blica.
Essa hist
ria tem outro aspecto estranho: Mitterrand comprou esse
esse pequeno peda
o de terra, no cora
o da prov
ncia fran-cesa, para ser seu local de se-pultamento quando chegar sua hora (lembremos que ele
ido-so e est
gravemente enfermo com um c
ncer na pr
stata). Descobre-se aqui um tra
o singular do ex-presidente: sua fascina
o pela morte, pelo se-pultamento, pelo cemit
rio, pe-las cinzas.
Quando assumiu o poder, em 1981, Mitterrand organizou as cerim
nias de posse por oca-si
o de seu primeiro mandado de sete anos no Pante
o, isto
, no monumento onde repou-sam os grandes homens da Fran
a. Assim, quis envolver seu acesso
presid
ncia nos odores do incenso e nas sombras da morte.
ltimo tra
o singular: esta ter-ra onde descansar
o os despo-jos futuros do ex-presidente n
o foi escolhida ao azar: foi ali exatamente que o primeiro l
der franc
s, Vercingetorix, foi eleito chefe da totalidade das tribos "gaulesas", prefigurando pois os futuros reis da Fran
a e a unidade do futuro Estado franc
Este Vercingetorix era um ho-mem h
bil, um guerreiro deste-mido, que organizou a defesa de todas as tribos da G
lia quando
quando o chefe romano J
lio C
sar, um guerreiro formid
-vel, as atacou.
Vercingetorix galvanizou as tri-bos, garantiu sua unidade e op
s implac
veis legi
es ro-manas uma resist
ncia her
i-ca.
Vercingetorix conseguiu derro-tar duramente os invenc
veis romanos no ano 52 diante da cidade de Gergovie. Mas os romanos retomaram a ofensi-va. Vecingetorix deixou-se cercar perto da atual cidade de Dijon, com centenas de milha-res de gauleses, em Alesia. Cesar atacou e sufocou os gauleses. Vercingetorix, depois de
de dois meses de um cerco brutal, acabou se entregando a J
lio C
sar, que o levou para a It
lia para apresent
-lo ao po-vo romano depois de seu triun-fo. Pouco depois, Vercingeto-rix foi estrangulado na pris
Desta forma,
no local mais lend
rio da Fran
a que Mitter-rand, dois mil anos mais tarde, pretende repousar para a eter-nidade, com o curioso desejo de reunir todos os momentos e todas as luzes da Hist
ria da Fran
a, desde o primeiro chefe das tribos gaulesas at
a Rep
-blica atual, passando por um mil
nio de reis.
Orgulho formid
vel (vaidade, segundo
segundo dizem alguns) desse homem que,
semelhan
a de De Gaulle, quis ser a encarna-
o da Fran
a e uma figura cardeal da Hist
ria francesa. Mas, quando veio o crep
scu-lo, o general de Gaulle se con-tentou em ser sepultado num pequeno cemit
rio da campa-nha francesa, no mesmo lugar onde tinha sua casa. Mitter-rand por
m quer repousar no pr
prio cora
o da Hist
ria da Fran
a. Destes dois grandes presidentes, qual foi o mais or-gulhoso?
Eleitores de Hongcong
em derrota
China
Hongcong, 18/09 (AE-REU-TER) - Os eleitores de Hongcong impuseram uma derrota
China oferecendo uma convincente vit
ria ao campo pr
-democracia nas
l-timas elei
es legislativas an-tes da entrega em 1997 da co-l
nia brit
nica ao dom
nio de Pequim.
Na disputa para eleger pela primeira vez em 150 anos de regime colonial todos os 60 in-tegrantes do Conselho Legisla-tivo de Hongcong, o Partido Democr
tico, cujos l
deres t
m sido denunciados pela China como
como subversivos, conquistou tr
s vezes mais cadeiras do que seus rivais pr
-China nos resultados anunciados hoje (18).
Os principais defensores de Pequim, da Alian
a Democr
-tica para o Melhoramento de Hongcong (DAB), sofreram outra humilha
o ao ver a der-rota de seus maiores l
deres, o presidente do partido, Tsang Yok-sing, e seus dois vices.
"A democracia venceu. O po-vo de Hongcong quer democ-racia. O povo de Hongcong
a favor de reformas pol
ticas e ele quer um sistema de checa-gem e de balan
as para tratar com
com Pequim", afirmou o cien-tista pol
tico Joseph Cheng, da Universidade da Cidade.
Mas a vit
ria nas elei
es de domingo n
o foi suficiente para dar ao campo pr
-democracia uma maioria no Conselho Le-gislativo e a c
mara parece di-vidida igualmente entre for
as pr
-China e pr
-democracia. Os democratas conquistaram 19 cadeiras enquanto os traba-lhistas, independentes e outros prov
veis aliados ficaram com outras 10, perfazendo um total de 29.
A DAB e seus aliados mais pr
ximos ficaram com oito as-sentos. O Partido Liberal, pr
-empres
rios,
empres
rios, que normalmente v
os democratas com suspei-tas, ficou com 10. Os indepen-dentes e pequenos partidos s
o na maioria conservadores ou pr
-chineses, ou ambos.
O fraco desempenho da DAB, entretanto, deve provocar a ira da China, apesar de Pequim ter tentado avaliar positiva-mente os resultados.
"Os resultados das elei
es mostraram que a esperan
a de uma transi
o tranquila e o amor
terra-m
e e a Hongcong continuam sendo a principal tend
ncia em Hongcong," afirmou o porta-voz da filial em Hongcong da ag
ncia oificial de not
cias Xi-nhua, a embaixada de facto de Pequim em Hongcong.
O porta-voz repetiu a promes-sa da China de desmantelar a legislatura quando os brit
nicos partirem e substitu
-la por uma institui
o de sua pr
pria esco-lha. Pequim est
furiosa com as reformas eleitorais promovi-das por iniciativa do governa-dor brit
nico Chris Patten h
um ano.
cia de N. York ainda
o tem pistas de
assassino de portuguesa
Marcelo Bernardes, Nova York, 19/09 (AE) - A pol
cia de
de Nova York ainda est
procura de pistas que levem
identifica
o do assassino da portuguesa Maria Isabel Mon-teiro, de 44 anos, morta no
lti-mo s
bado, enquanto fazia jogging no Central Park. O corpo de Maria Isabel, que morou dos 2 aos 17 anos no Brasil, foi encontrado na ma-nh
de domingo por atletas que faziam sua corrida matinal na altura da Rua 106, a poucos metros do distrito policial res-pons
vel pela seguran
a do parque. Segundo o boletim da pol
cia, a v
tima trajava um short de cor laranja, suti
e ca-miseta branca, meias e um t
nis Nike pretos. Maria Isabel foi encontrada de bru
os, com o short e a calcinha na altura do tornozelo, e com o rosto dentro de um c
rrego.
Acreditando que a v
tima po-deria ainda estar viva, os atle-tas ainda tentaram retirar seu corpo da
gua. Chovia na ma-nh
de domingo e a pol
cia n
o encontrou nenhuma impress
o digital na v
tima, que n
o leva-va documenta
o e estava com US$ 4 no bolso.
Na aut
psia feita na manh
de ontem foi detectado que ela lu-tou muito com seu agressor, que a estuprou e depois a ma-tou com v
rias pauladas na ca-be
a, jogando seu corpo de uma pequena ponte do Parque. A causa mortis de Maria Isa-bel, divulgada pela pol
cia, foi "fraturas na cabe
a e lacera-
es na massa encef
lica". O corpo, reconhecido pelo geren-te da loja em que Maria Isabel trabalhava em Manhatan, esta-va repleto de hematomas e dois de seus dentes quebrados.
O crime chocou a cidade de Nova York. O prefeito Ru-dolph Giuliani, por meio de uma nota distribu
imprensa, manifestou pesar pelo aconte-cido. "Foi um crime contra a cidade de Nova York", dizia o texto. Tamb
m foi institu
da uma
uma recompensa de US$ 10 mil a quem tiver alguma pista.
Maria Isabel nasceu na cidade portuguesa de Vizeu e, aos dois anos, mudou-se com os pais para o Rio de Janeiro, on-de viveu at
os 17. Em 1968 se mudou para os Estados Unidos e acabou se casando com empres
rio americano, de quem est
separada h
rios anos. Desde sua mudan
a pa-ra Nova York, Maria Isabel fazia visitas regulares a m
e - L
dia Monteiro -, que mora no munic
pio carioca de Maric
. A v
tima, que tinha passaporte portugu
s e americano (o Con-sulado brasileiro ainda investi-ga
ga se ela pediu cidadania brasi-leira), trabalhava como vende-dora da Stephane K
lian, uma exclusiva loja de sapatos fran-ceses instalada na avenida Madson e que tem como clien-tes as atrizes Juliette Binoche e Isabella Rossellini.
Maria Isabel morava h
s meses no edif
cio Parc Vendo-me, 353, da Rua 57, em Midtown. O luxuoso condom
-nio
conhecido como resid
n-cia de v
rios artistas da cidade, entre eles o cineasta negro M
rio Van Peebles, conhecido no Brasil como o vil
o do filme "Highlander 3", com Chris-topher Lambert, e diretor de "New
"New Jack City" e do western "Posse". A dona de casa Fran-ces Hershkowitz, que mora no mesmo andar da v
tima, disse ao Estado que "Maria Isabel era uma figura pacata e aten-ciosa". "No elevador, em seu caminho para o jogging, a aler-tei v
rias vezes para tomar bastante cuidado no Parque. Estou chocada". Na loja onde Maria Isabel trabalhava, os funcion
rios foram instru
dos a n
o falar com a imprensa.
A tev
americana entrevistou durante todo o dia corredores do Central Park, que disseram estar com bastante medo de correr no local agora. O
ltimo assassinato
assassinato no Parque foi h
um ano e meio.
tima foi um mendigo. Em agosto deste ano, um turista sul-africano foi apunhalado pe-las costas por membros de uma gangue que tentavam rou-bar sua carteira. O assalto foi bem na frente do edif
cio Da-kota, onde John Lenon mora-va.
A regi
o, onde tamb
m agora Madonna reside,
tida como segura e atualmente est
sen-do glamurizada pela tev
com a s
rie Central Park West, a s
rie mais cara da nova tem-porada. O c
nsul brasileiro em Nova York, Marcos De Vi-cenzi,
cenzi, junto com o consulado de Portugal, est
dando toda a assist
ncia
cia de Nova York, desde a noite de segun-da-feira, quando o corpo da v
-tima foi identificado. O Consu-lado brasileiro avisou a fam
lia de Maria Isabel e o tio, Anto-nio, que vive no munic
pio ca-rioca de Lins de Vasconcelos, e deve chegar
cidade ama-nh
(20).
lia ainda n
o sabe
quando corpo de
brasileira chega ao BR
Roberta Jansen, Rio, 19/09 (AE) - A fam
lia da brasileira Maria Isabel Montero, assassi-nada
nada no domingo (17) no Central Park, em Nova York, ainda n
o sabe quando o go-verno norte-americano autori-zar
o traslado de seu corpo para o Brasil. Segundo a cu-nhada de Maria Isabel, Martha Molnar, o corpo ficar
retido nos Estados Unidos para a realiza
o de uma s
rie de exames que ajudem na identifi-ca
o do assassino. "S
espero que a Justi
a americana n
o seja t
o morosa quanto a nos-sa", afirmou hoje Martha, de-pois de ter conversado, por te-lefone, com o c
nsul brasileiro em Nova York, Marcos D.
Vincenzi. "Estamos sofrendo a conta-gotas
conta-gotas a espera de seu corpo", revelou, muito abalada.
Sem saber quando poder
o realizar o enterro de Maria Isabel, seus familiares ainda enfrentam outro problema. Pa-ra trazer o corpo para o Brasil, ter
o de gastar US$ 3 mil com o transporte.
Partiu da fam
lia de Maria Isa-bel a iniciativa de ligar para o Itamaraty, em Bras
lia, e para o Consulado, em Nova York, e informar-se sobre o andamento das investiga
es e a burocra-cia que envolve o traslado do corpo. "Ela era uma cidad
americana que foi brutalmente assassinada em seu pa
s e as autoridades
autoridades dos EUA deve-riam tomar provid
ncias", rec-lamou Martha, inconformada com o que considera um des-caso das autoridades norte-americanas.
"Depois, n
que somos cha-mados de subdesenvolvidos", acrescentou.
Para a cunhada de Maria Isa-bel, o maior sofrimento da fa-m
lia foi ter tomado conheci-mento da forma b
rbara do as-sassinato. A m
e de Maria Isabel, L
dia Motero, passou todo o dia de hoje dopada, em seu apartamento, no bairro de Laranjeiras (Zona Sul).
Seu irm
o Ant
nio, casado com
com Martha, tamb
o es-tava em condi
es de dar entrevistas.
A fam
lia de Maria Isabel s
foi informada da morte na ma-drugada de ontem, por meio de um telefonema de um oficial da pol
cia norte-americana. Martha contou que,
noite, as-sistiu a uma reportagem sobre o crime em uma emissora de TV a cabo. A mat
ria n
o di-vulgava o nome da v
tima e Martha n
o imaginou que se tratasse de sua cunhada. Che-gou a comentar com o filho: "Sua tia costuma correr no Central Park, na pr
xima vez que ela telefonar vamos avis
la de que
perigoso". Maria Isabel costumava ligar para a fam
lia nas manh
s de domin-go, depois de fazer cooper no Central Park. Ningu
m estra-nhou o fato de ela n
o ter tele-fonado naquele domingo, por-que os telefones da casa de sua m
e estavam com defeito.
Maria Isabel Montero nasceu em Portugal, mas veio para o Brasil aos dois anos de idade e naturalizou-se brasileira. Aos 22 anos, foi aos Estados Uni-dos pela primeira vez para es-tudar ingl
Cinco anos mais tarde, mudou-se definitivamente para l
, de-pois de casar-se com um ame-ricano
ricano e adquirir dupla cidada-nia. Separada do marido, Ma-ria Isabel voltou ao Brasil, h
dois anos, com a inten
o de ficar com a fam
Uma proposta de emprego em uma sapataria na Madison Avenue fez com que retornas-se a Nova York em fevereiro deste ano. "Ela tinha planos de voltar para o Brasil, chegou at
a comprar um terreno em Ma-ric
(Regi
o dos Lagos) para morarmos mas, com sua mor-te, esse
um projeto que n
o vai sair do papel", disse Martha, tentando segurar o choro. H
dois meses, Maria Isabel passou a morar em frente
frente ao Central Park, onde costumava passear e exerci-tar-se.
De acordo com as informa-
es da pol
cia norte-america-na, Maria Isabel foi morta entre as 5h30 e 9h30 da manh
do domingo, em conseq
ncia de uma fratura no cr
nio pro-duzida por golpes. Seu corpo foi encontrado embaixo de uma ponte, por homens que fa-ziam cooper no parque. O ros-to de Maria Isabel estava total-mente desfigurado e suas cal-
as abaixadas.
Fotos da mo
a foram divulga-das pelos jornais locais e seu corpo acabou sendo identifica-do
do pelo dono da sapataria em que trabalhava. O prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, ofereceu uma recompensa de US$ 10 mil a quem d
uma in-dica
o que resulte na pris
o e condena
o do culpado. "Des-cobrir o culpado n
o vai traz
-la de volta", lamentou Martha, segurando o retrato da cunha-da. "Simplesmente isso n
o po-deria ter acontecido", acres-centou, visivelmente emociona-da.
lia de brasileira
entrar
na justi
a contra
prefeitura de NY
Gilse Guedes, Rio, 20/09 (AE) - Familiares de Maria Isabel Monteiro, brutalmente assassi-nada no domingo no Central Park, em Nova York, entrar
o na Justi
a contra a prefeitura de Nova York. A informa
da cunhada de Maria Isabel, Martha Molnar, que esteve ho-je (20) na Superint
ncia da Po-l
cia Federal no Rio para viabi-lizar a documenta
o da via-gem
Nova York. "Quando chegarmos em Nova York contrataremos um advogado para processar a prefeitura". A fam
lia quer uma indeniza
o pela morte de Maria Isabel, cujo valor ainda n
o estipulou.
o fim de semana, Martha dever
embarcar com a m
e da v
tima, L
dia, para os Esta-dos Unidos. "Vamos para l
arrumar os pertences de Maria Isabel e providenciar o traslado do corpo", disse Martha. O dia do enterro ainda n
o foi mar-cado. "Estamos dependendo da libera
o do corpo", afirmou ela. Ela dever
ser enterrada no Rio.
Martha criticou o Itamaraty pela falta de empenho para ajudar a fam
lia a viabilizar a documenta
o da viagem. "O Itamaraty
Itamaraty foi muito atencioso, mas ela (L
dia) esperava mais iniciativa", disse a cunhada da v
tima. Transtornada, L
dia ain-da est
sob efeito de sedativos.
Comovida com a solidariedade dos moradores de Nova York, que n
ram de ligar para L
dia, Martha declarou que a fam
lia vai precisar de ajuda fi-nanceira para realizar a via-gem e o traslado do corpo de Maria Isabel. "Vamos gastar cerca de R$ 8 mil com todos os tr
mites necess
rios". Ela ficou satisfeita ao saber pelos jornalistas que funer
rias nor-te-americanas ofereceram aju-da financeira para o traslado do
do corpo. "Ficamos comovidos com as solidariedade".
Os familiares de Maria Isabel n
o souberam informar o nome do ex-marido de Maria Isabel, um norte-americano que vive atualmente na Su
cia. A v
tima nasceu em Portugal e morou no Brasil dos 2 aos 22 anos. Ela ganhou cidadania america-na ap
s casar-se. Martha n
o soube dizer quando Maria Isa-bel se casou. "Eu sei que ela est
separada h
dez anos", disse.
Dois jornais dos EUA
publicam manifesto do
Unabomber na
ntegra
Washington, 19/09 (AE-REU-TER) - Buscando evitar novos atentados, dois importantes jor-nais dos Estados Unidos publi-caram hoje (19) o manifesto antitecnol
gico de 35 mil pala-vras de um terrorista cuja campanha de viol
ncia de 17 anos o tornou o homem mais procurado da Am
rica.
A secret
ria da Justi
a, Janet Reno, e o diretor do FBI, Louis Freeh, recomendaram a publi-ca
o do manifesto pelo New York Times e o Washington Post por causa da preocupa-
o com a seguran
blica, informou o Departamento de Justi
a num comunicado.
Autoridades esperam que a publica
o ajudar
na captura do misterioso homem, a quem eles chamam de Unabomber.
Os jornais emitiram um comu-nicado conjunto anunciando a distribui
o na
ntegra do mani-festo num caderno especial de oito p
ginas da edi
o de hoje do Washington Post.
O documento, que diz que a Revolu
o Industrial tem sido um desastre para o homem e pede pelo retorno
"natureza selvagem", foi enviado aos jor-nais em junho por um homem que
que se identificou apenas como "FC".
O Unabomber, cujas cartas-bomba j
mataram tr
s pes-soas e feriram outras 23, amea
ou enviar uma bomba "com a inten
o de matar" ca-so o documento n
o fosse pu-blicado em sua totalidade.
Ele atacou pela
ltima vez em abril, quando uma carta-bomba enviada por ele matou um lo-bista da ind
stria madeireira da Calif
rnia. O FBI acredita que ele foi um estudante de hist
ria da ci
ncia na d
cada de 70 na regi
o de Chicago, e depois se mudou para Utah e norte da Calif
rnia.
Depois
Depois de um intenso debate sobre se deviam publicar sob a amea
a da viol
ncia e conver-sa
es com autoridades judi-ciais, os jornais disseram ter decidido pela divulga
o e a di-vis
o dos custos, estimados entre US$ 30 mil e US$ 40 mil.
"Nenhum jornal teria imprimido esse documento por raz
es jor-nal
sticas", afirmou o editor do Washington Posto, Donald Graham.
"Gostando ou n
o, estamos a-brindo nossas p
ginas para um homem que matou pessoas. Mas, estou convencido que es-tamos fazendo a escolha certa entre op
es ruins", disse o editor
editor do New York Times, Arthur Sulzberger Jr.
cil confiar completamen-te na palavra de algu
m com o passado de viol
ncia que o Unabomber tem", afirmou ele, acrescentando que as autorida-des acreditam que o terrorista n
atacar novamente ten-do seu pedido atendido.
Em uma carta em abril ao Ti-mes, o Unabomber prometeu renunciar
viol
ncia caso seu manifesto fosse publicado.
Os dois jornais, que imprimi-ram trechos do manuscrito em agosto, afirmaram que a publi-ca
o de todo o documento n
abrir um precedente.
O editor da revista Penthouse, Bob Guccione, a quem o Una-bomber tamb
m enviou um manifesto, ofereceu ao terro-rista uma coluna mensal caso ele n
o atacasse novamente.
O manifesto do Unabomber critica a sociedade moderna por n
o conseguir evitar a de-grada
o ambiental, a cor-rup
o pol
tica, o tr
fico de drogas ou o abuso dom
stico, e afirma que a tecnologia e a li-berdade s
o irreconcili
veis.
"Os tecnocratas est
o nos le-vando a todos numa completa-mente negligente viagem ao desconhecido", escreveu ele.
nica sa
dispensar o sistema
sistema industrial-tecnol
gico.
Isso implica em revolu
o necessariamente num levante armado, mas certamente numa mudan
a radical e fundamental na natureza da sociedade".
Trabalhistas acusam
Burger King de
"praticas de trabalho
escravo"
Londres, 19/09 (AE-REU-TER) - O Partido Trabalhista, de oposi
o, afirmou hoje (19) que a rede de restaurantes Burger King, da Grand Metro-politan Plc, adota "pr
ticas de trabalho escravo." O partido distribuiu declara
o depois que
que uma reportagem de pri-meira p
gina no jornal Today, de circula
o nacional, infor-mou que um estudante de 17 anos que trabalhou no restau-rante Burger King em Glas-gow (Esc
cia) recebeu menos de uma libra (US$ 1,55) por um turno de cinco horas de trabalho.
O estudante, cujo nome n
o foi publicado, pensou que estavam contratando-o por 3,10 libras (US$ 4,80) a hora. Mas, junto com outros que faziam bico no restaurante, recebeu ordens para bater a sa
da no cart
o de ponto e ficar por ali sem nada ganhar quando o restaurante n
o tinha movimento e s
bater o ponto de novo quando a fre-guesia aumentava, noticiou o jornal.
"Se houve um incidente capaz de mostrar que o sal
rio m
ni-mo proposto por Tony Blair (l
-der do Partido Trabalhista)
necess
rio, a
", disse a declara
o. Acrescentou que os sal
rios de alguns altos dire-tores na Grand Metropolitam aumentaram 14,5% no
ltimo ano, chegando a 830 libras (US$ 1,28 milh
o) por ano.
A Burger King informou: "A companhia nunca pretendeu que gerentes apliquem normas de trabalho pedindo que seus empregados
empregados batam a entrada e a sa
da no cart
o por breves per
odos e aguardem na sala do pessoal." Acrescentou que "s
em raras ocasi
es um res-taurante tem movimento muito abaixo do previsto, e nessas ocasi
es consultamos os empregados se querem fazer uma pausa ou ir para casa." Tamb
m informou que est
in-vestigando este "abuso do ho-r
rio de trabalho" e vai levar o assunto "muito a s
rio, se vol-tar a ocorrer."
Existem na Gr
-Bretanha cer-ca de 350 restaurantes Burger King que empregam 10 mil pessoas e se concentram prin-cipalmente
cipalmente dentro de Londres e em seus arredores.
Notas Internacionais
19/09, N
poles - O milagre de S
o Genaro, que os napolitanos acreditam que protege a cida-de contra desastres, voltou a acontecer hoje novamente co-mo nos
ltimos 600 anos. O sangue coagulado de S
o Ge-naro, que fica guardado em um frasco de ouro, se liquefez hoje no anivers
rio do quarto cente-n
rio da beatifica
o do santo cat
lico. Segundo a tradi
o popular, a Igreja e estudos de cientistas italianos, a subst
n-cia que fica guardada em um frasco
frasco
mesmo sangue, embo-ra n
o haja nenhuma explica-
o sobre o porqu
de ele se li-quefazer sempre duas vezes por ano, nas mesmas datas - no dia 19 de setembro e no pri-meiro s
bado de maio. Como sempre, o milgre ocorreu de-pois que cerca de 3 mil fi
is, acompanhados pelo arcebispo da cidade, Michele Giordano, rezaram por tr
s horas diante da imagem do santo.
Paris - O presidente argelino, Liamine Zeroual, anunciou hoje oficialmente que ser
candida-to nas elei
es presidenciais de 16 de novembro. Analistas po-l
ticos prev
em que essa ser
uma das elei
es mais violen-tas do pa
s, e os militantes fun-damentalistas j
declararam que v
o fazer de tudo para prevenir as elei
es. As elei-
es de janeiro de 1992, ga-nhas pelos fundamentalistas da Frente de Salva
o Isl
mica, foram anuladas pela junta mili-tar que tomou o poder. No s
-bado, um l
der pol
tico que se-ria candidato
s elei
es de novembro foi assassinado a ti-ros em frente
sua casa, no domingo. Zeroual prometeu romper com o passado e re-construir o pa
s, mergulhado em tr
s anos de guerra civil.
Bogot
- A Procuradoria da Col
uma massa cr
tica de l
deres mulheres, executivos e admi-nistradores em posi
es estra-t
gicas de tomada de decis
Heran
a - Governos devem garantir
s mulheres direitos iguais de heran
a, embora elas n
o necessariamente herdar
o a mesma quantia dos homens em todos os casos.
lia - O documento afirma que a fam
a unidade b
si-ca da sociedade e deve ser fortalecida, protegida e apoia-da. Mas reconhece que dife-rentes formas de fam
lias exis-tem em diferentes sistemas culturais, pol
ticos e sociais. As mulheres n
o devem ser discri-minadas
minadas por serem m
Trabalho Dom
stico - Os go-vernos e ag
ncias internacio-nais devem desenvolver meto-dologia para calcular o valor do trabalho n
o-remunerado que as mulheres realizam como do-nas de casa e incluir os resul-tados no PIB.
Paz - Cabe aos governos e ao setor privado assegurar que as mulheres sejam igualmente re-presentadas em todos os
os nacionais e internacionais que desenvolvam pol
ticas de manuten
o da paz, em todos os est
gios das negocia
ncia - Estupro conjugal, mutila
o genital feminina, ata-ques
ques contra mulheres porque seus dotes s
o muito pequenos, viol
ncia dom
stica e constrangimento sexual no tra-balho s
o formas de viol
ncia contra as mulheres e uma vio-la
o de seus direitos huma-nos.
Confer
ncia da Mulher
foi marcada por
diferen
irreconcili
veis
Paulo Sotero, Pequim, 15/09 (AE) - A Quarta Confer
ncia Mundial da Mulher terminou hoje (15), marcada por diferen-
as irreconcili
veis entre o conservadorismo religioso e o mundo
mundo secular. Cerca de 40 pa
ses - a maioria isl
micos, mais alguns latino-americanos, obedientes ao Vaticano - apre-sentaram reservas sobre um ou mais t
picos que tratam da sexualidade e de outros temas controversos da Plataforma de A
o, o documento de 150 p
-ginas que cont
m as recomen-da
es de pol
ticas aos gover-nos interessados em promover a igualdade da mulher.
A plataforma reconhece a igualdade sexual das mulheres, condena os estupradores de mulheres em conflitos arma-dos, a viol
ncia dom
stica e o constrangimento sexual. Mary Ann
Ann Glendon, a professora da Universidade de Harvard que liderou a delega
o da Santa S
, atacou "a obsess
o desta reuni
o com assuntos reprodu-tivos em detrimentos de outros t
picos".
Os abra
os emocionados e as l
grimas nos rostos das mulhe-res que chefiaram e integra-ram a maioria das 189 delega-
es nacionais sublinharam o forte sentimento de solidarie-dade que emergiu entre as mi-lhares de militantes feministas de todo o mundo reunidas em Pequim. Rosiska Darcy de Oli-veira, a presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mu-lher
lher e uma das tr
s vice-che-fes da delega
o brasileira
reuni
o, classificou seu resulta-do de "altamente satisfat
rio". A palavra de ordem da confe-r
ncia, ou seja, a igualdade da mulher, "permeia toda a plata-forma e se reflete em reco-menda
es de grande signifi-cado no Brasil, desde o tema da sexualidade at
o da explo-ra
o de meninas", disse ela.
"O documento reafirma todos os avan
os alcan
ados nas
l-timas grandes reuni
es das Na
es Unidas e n
o cont
m nenhum retrocesso".
A filipina Patricia Lucuanan, chefe do programa das Na-
es Unidas sobre status da Mulher, teme que alguns dos avan
os feitos em Pequim, co-mo o in
cio da discuss
o sobre orienta
o sexual, proposta em v
o pela Uni
o Europ
ia, pro-voque uma resposta conserva-dora forte. "As negocia
es sobre certos t
picos de sa
de reprodutiva e sexualidade fo-ram muito acaloradas e suge-rem que pode haver uma rea-
o", disse ela.
Na verdade, ela come
ou a se manifestar na pr
pria reuni
ses isl
micos, refor
ados pela Santa S
e por seus segui-dores na Am
rica Latina, mostraram sua for
a e quase conseguiram
conseguiram o que queriam. Ap
s duras e prolongadas ne-gocia
es, eles impediram que a confer
ncia adotasse uma declara
o pol
tica que refletis-se o denso conjunto de reco-menda
es de pol
ticas e a
es aprovadas para promo-ver a igualdade das mulheres. Uma tumultuada sess
o final dos trabalhos, que atravessou a madrugada de hoje e uma al-terca
blica entre dirigen-tes de organiza
o-gover-namentais acentuou a sensa-
o de um ep
logo anticlim
ti-co.
Coube hoje
primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland,
Brundtland, resgatar o signifi-cado da reuni
o. "N
o pode-mos manter a ilus
o de que al-gu
m vai fazer o nosso traba-lho por n
s e estabelecer a igualdade com os homens", dis-se ela, ao discursar no plen
-rio. "Mulheres, e os homens trabalhando conosco, lutare-mos todos pela liberdade".
O tom da chefe do governo noruegu
o foi de celebra-
o, mas de advert
ncia. Dian-te da ofensiva do mundo reli-gioso mais conservador para tentar manter a metade femini-na do mundo atrelada a seus pap
is e imagens tradicionais, Brundtland avisou que "as mu-lheres
lheres n
o aceitar
o mais o lu-gar de cidad
os de segunda classe" e est
o empenhadas em garantir "uma mudan
a ir-revers
vel" na maneira como s
o tratadas.
Ao governo chin
s, que mante-ve as mais de 40 mil mulheres que estiveram em Pequim para o F
rum das Organiza
o-Governamentais confina-das uma hora ao norte de Pe-quim, Brudtland reservou uma agulhada. "O que ser
lembra-do?", perguntou ela, retorica-mente. "Os vistos de entrada negados a v
rias feministas?"
Notas Internacionais
16/09, T
quio, (AE-Reuter) - Um dos mais fortes tuf
es dos
ltimos 50 anos poder
atingir a capital do Jap
o na manh
de domingo, provocando ondas de at
10 metros de altura. O tuf
o Oscar est
a cerca de 900 km de T
quio, deslocando-se a 20 km por hora em dire-
o a cidade, com ventos de at
180 km/hora no seu centro.
Todos o tr
fego mar
timo na regi
o da ba
a de T
quio foi suspenso na madrugada de ho-je. Segundo a Ag
ncia Mete-rol
gica do Jap
o, ainda n
poss
vel prever se o tuf
o atin-gir
diretamente o centro da cidade,
cidade, mas
certo que provo-car
fortes rajadas de vento na regi
o litor
San Juan, Porto Rico - O fura-cao Marilyn continua sua rota de destrui
o pelo Caribe, de-pois de atingir as ilhas Virgens e matar tr
s pessoas. Terceiro furacao a atingir a regi
o em menos de um m
s, o Marilyn causou consider
vel estrago em Porto Rico, destruindo mais de 500 casas e enchendo os a-brigos da regi
o oeste da ilha com mais de 11 mil pessoas. Em Saint-Thomas, por onde passou ontem, o Marilyn dani-ficou seriamente mais de 70% das edifica
es da ilha. Um barco
barco da guarda costeira ame-ricana encalhou na ilha Char-lotte, ap
s levantar
ncora e tentar se afastar para alto mar durante a chegada do furac
o. Nenhum dos dez tripulantes fi-cou ferido, mas os danos mate-riais foram "consider
veis", se-gundo informa
es do coman-do naval de Porto Rico.
Cabo Canaveral, EUA - Dois astronautas come
aram uma caminhada de seis horas pelo espa
o, para testar ferramen-tas que ser
o usadas na constru
o de uma esta
o es-pacial. Ap
s sairem do
nibus espacial Endeavour, os astro-nautas Jim Voss e Mike Gernhardt
Gernhardt come
aram a testar chaves de fenda, conectores, blocos eletr
nicos de anota-
es e luvas aquecidas atrav
s de baterias, capazes de enfren-tar temperaturas de at
57 graus cent
grados abaixo de zero.
Lima - Autoridades peruanas confiscaram tr
s toneladas e meia de coca
na no Aeroporto Internacional de Lima. A dro-ga estava escondida em um avi
o da empresa Aerobol, da Bol
Segundo as autoridades, duran-te uma verifica
o de rotina foram descoberto sacos de co-ca
na dentro de artigos de ouro e
e prata. A tripula
o foi detida e mais sete pessoas foram em presas.
Segundo a televis
o peruana, trata-se da maior apreens
o da droga na hist
ria do pa
Lima - O presidente Alberto Fujimori manteve em setembro um alto
ndice da aprova
o ao seu governo. Segundo pesquisa divulgado pelo instituto Apoyo, realizada na capital do pa
s, o governo conta com a aprova-
o de 78% dos entrevistados. O
ndice est
ximo do re-corde de aprova
o de 81%, atingido quando Fujimori dissol-veu o Congresso e interviu no Poder Judici
rio, em abril de 1992.
1992. Em julho, quando iniciou seu segundo mandato, o presi-dente contava com o apoio de 68% dos peruanos.
Cambridge, Inglaterra - O f
si-co Stephen Hawking, autor do best-seller "Uma Breve Hist
-ria do Tempo", casou-se hoje em cerim
nia religiosa com Elaine Mason, sua enfermeira. Hawking sofre do Mal de Lou Gehrig, uma doen
a neuromo-tora que o mantem preso em uma cadeira de rodas h
mais de 20 anos.
o segundo casa-mento do f
sico, que tem tr
s filhos.
Mason era esposa do enge-nheiro que inventou o sintetiza-dor
dor de voz que permite a Hawking se comunicar verbal-mente desde suas cordas vo-cais foram destru
das por uma infec
o, 10 anos atr
s. "Estou muito feliz, este casamento
tudo que eu desejo", afirmou Hawking para os rep
rteres que cobriram a cerim
Carter quer abrir
logo entre Cuba e
deres cubanos no
Miami, 15/09 (AE-REUTER) - O ex-presidente americano Jimmy Carter quer abrir um canal de di
logo entre o gover-no de Cuba e l
deres cubanos no
no ex
lio para promover uma transi
o democr
tica na ilha, informou hoje (15) The Miami Herald. "As reuni
es dever
o ocorrer em breve no Centro Carter de Atlanta (Ge
rgia)", acrescentou o jornal, ressaltan-do que o ex-presidente preten-de ouvir as partes em separa-do.
Foram convidadas v
rias enti-dades de exilados cubanos (incluindo as formadas em ou-tros pa
ses, como a Espanha), entre as quais as influentes Funda
o Nacional Cubano-Americana (FNCA) e Plata-forma Democr
tica Cubana.
O Centro Carter de Atlanta n
o comentou a iniciativa atri-bu
da ao ex-presidente ameri-cano, mas Jorge Mas Canosa, presidente da FNCA, confir-mou o convite.
"O fato de t
-lo aceito n
o significa nenhuma mudan
a em nossa posi
o, marcada por uma luta sem tr
gua contra o castrismo", afirmou Mas Ca-sona. "Vamos a Atlanta para evitar que Carter receba influ
ncias equivocadas", ac-rescentou.
der cubano no ex
lio n
o mencionou a data do encontro, mas o Herald destacou que Carter tem marcadas para quarta-feira entrevistas com Alfredo
Alfredo Dur
n e Alejandro Portes, do Comit
Cubano pela Democracia; Carlos Alberto Montaner, da Uni
o Liberal; Jos
Ignacio Rasco e Marceli-no Miyares, do Partido De-mocrata Crist
o de Cuba; Sal-vador Subirat, da Coordena
o Social-Democrata; e Ram
n Cernuda, da Coordena
o de Organiza
es de Direitos Hu-manos.
Em declara
es ao Herald, Ri-chard Nuccio, assessor de as-suntos cubanos da Casa Bran-ca, ressaltou que o governo americano desconhece os de-talhes da iniciativa atribu
da a Carter.
"Contudo,
"Contudo, a id
ia de persuadir as autoridades cubanas a instaurar o quanto antes um di
logo nacional
, em si mes-mo, um fato desej
vel."
bado passado, Nuccio manteve encontro com 200 exilados cubanos, apontados como "moderados", e reiterou a posi
o da Casa Branca: "Os Estados Unidos v
o manter Cuba sob press
o econ
mica enquanto houver ali restri
liberdade de express
o, ao direito de associa
s li-berdades democr
ticas.
Notas Internacionais
17/09, Madrid - Os socialistas espanh
is, que lutam em mino-ria para evitar a convoca
o de elei
es gerais antecipadas este ano, est
o amea
ando seus ex-aliados catal
es de suspender privil
gios regionais caso eles n
o aprovem o or
a-mento do governo para o pr
-ximo ano. Sem apoio parla-mentar e sob risco de ser jul-gado por seu papel na "guerra suja" contra os guerrilheiros bascos, o premi
Felipe Gonza-les decidiu finalizar o or
amen-to e tentar aprov
-lo at
a se-mana que vem para evitar mais instabilidade interna. Um porta-voz
porta-voz do governo disse que a data das elei
es continua mantida para 1996, apesar da press
o dos catal
Malvinas - O Conselho Legis-lativo das Ilhas Malvinas apro-vou ontem o esbo
o de um acordo que poderia dar in
explora
o de petr
leo em tor-no das ilhas. Por uma maioria de 4 a 2, foi aprovado o acordo preliminar que concede licen-
as para a explora
o petrol
-fera. As licen
as poder
o ser emitidas no m
s que vem em Houston e Londres. O governo brit
nico tamb
m est
nego-ciando paralelamente um acor-do com a Argentina, que se-gundo
gundo um porta-voz deve sair na pr
xima semana.
Miami - O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter se reunir
com organiza
es de exilados cubanos para pro-mover um di
logo que leve
transi
o democr
tica na ilha. O jornal Miami Herald publi-cou que a primeira reuni
o se-r
na ter
a-feira em Atlanta. Um porta-voz da Casa Branca declarou que o governo n
o tem v
nculos com essa iniciati-va, mas que "se pode fazer o que v
rios governos dos EUA n
o conseguiram durante 35 anos (di
logos e transi
o pol
-tica em Cuba), devem ser esti-mulados".
mulados".
Paris - Danielle Mitterrand, mulher do ex-presidente fran-c
s Fran
ois Mitterrand, con-firmou hoje que o casal comprou um lote em Gaul, em uma regi
o hist
rica da Fran
a central, para construir um mausol
u. A
rea de 100 me-tros quadrados fica no Monte Beuvray e Mitterrand que so-fre de c
ncer da pr
stata, quer se enterrado l
. O ex-presiden-te, de 78 anos, escolheu Gaul, segundo o jornal Le Monde, porque l
o local onde ele ac-redita que tenha nascido a na-
o da Fran
a, depois da ex-puls
o dos romanos no ano de 52.
Paris - O ministro da Defesa da Fran
a, Charles Millon, em visita a Sarajevo, repetiu hoje que os dois pilotos franceses desaparecidos a duas semanas na B
snia est
o vivos. "Ambos est
o vivos, mas n
o posso di-zer mais por raz
es de segu-ran
a", afirmou ele
televis
o France 2. Os dois pilotos est
o desaparecidos desde que o ca-
a-bombardeio Mirage deles, participando de a
es da Otan, foi derrubado por um m
ssil s
rvio-b
snio em 30 de agosto. Oficiais franceses n
o acredi-tam em afirma
es dos s
rvios b
snios de que os dois foram capturados.
capturados.
Gaza - O l
der da Organiza
o de Liberta
o da Palestina (OLP), Yasser Arafat, confir-mou ontem que se reunir
hoje
noite no Egito com o chance-ler israelense, Shimon Peres, para tentar remover os
ltimos obst
culos
expans
o da auto-nomia na Cisjord
nia. "Vou me encontrar com Peres em Taba ou no Cairo", disse Arafat. Se-gundo um assessor, os EUA aumentaram a press
o sobre o l
der palestino para que ele aceite um compromisso sobre a cidade cisjordaniana de He-bron e permita, assim que o acordo seja firmado no dia pre-visto
visto (quinta-feira). A OLP exige a retirada total das tro-pas israelenses de Hebron, mas Israel quer mant
-las para proteger os 400 colonos judeus que vivem entre 100 mil pales-tinos na cidade. Ontem, pelo sexto dia seguido, voltaram a ocorrer confrontos entre mani-festantes palestinos e soldados israelenses em Hebron. N
cias de feridos.
Notas internacionais
18/09, Cabo Canaveral, Fl
rida - O
nibus espacial Endeavour aterrisou hoje,
s 8h38 (hor
rio de Bras
lia), depois de uma miss
o de 11 dias pelo espa
A aterrissagem, no Centro Es-pacial Kennedy, foi bem-suce-dida. Durante a miss
o, os cin-co astronautas recuperaram um sat
lite solar para experi-mentos cient
ficos e colocaram em
rbita um laborat
rio de se-micondutores para produ
o de pel
culas ultrapuras. O labo-rat
rio, de duas toneladas, s
conseguiu produzir quatro fil-mes semicondutores, porque teve uma s
rie de problemas com r
dio-comunica
es, su-peraquecimento e estabilidade. Esta foi a quinta miss
o espa-cial realizada pela Nasa este ano. Na pr
xima semana, a ag
ncia espacial deve realizar a
a sexta miss
o, dessa vez com o
nibus Col
mbia, que ficar
16 dias em
rbita para estudar a microgravidade.
Bogot
- A embaixadora da Col
mbia na Inglaterra, Noem
n, negou hoje que tenha li-ga
es com o Cartel de Cal
e acusou o governo de tentar desviar a aten
o para dissipar a crise pol
tica e de imagem que enfrenta. Segundo a revis-ta Cambio 16, a diplomata, que renunciou ao cargo, teria con-cedido freq
ncias de radioco-munica
es a Miguel Rodr
-guez Orejuela, um dos chefes do Cartel de Cali. Orejuela, que hoje est
preso, teria rece-bido
bido as concess
es em agosto de 1986, quando Noem
era ministra das comunica
es. "Nunca tive rela
o alguma com Miguel Rodr
guez Orejue-la. N
o fui, n
o sou e nem se-rei complacente com o narco-tr
fico", disse a embaixadora. Noem
do Partido Conserva-dor, de oposi
o ao governo Ernesto Samper, que
acusa-do de ter usado dinheiro do narcotr
fico em sua campanha
presid
ncia. Para a diploma-ta, a not
cia veiculada pela re-vista
"uma manobra para desviar a aten
o sobre o fi-nanciamento da campanha de Samper". Ela afirmou que h
nove
nove anos, Orejuela n
o estava indiciado pela Justi
a e por isso v
rios
os do governo fe-charam neg
cios com ele. Noem
tamb
m negou estar a-proveitando a crise para se lan
ar candidata
s elei
es presidenciais de 98, mas seus cr
ticos asseguram que este
o seu objetivo.
Buenos Aires - O presidente argentino Carlos Menem ne-gou hoje vers
es da imprensa de que estaria preparando no-vos indultos para militares re-beldes e guerrilheiros de es-querda. "Isso
absolutamente falso", disse em uma entrevista a um canal de televis
o. A edi-
o de ontem (17) do jornal Clar
n noticiou que Menem analisava um indulto que bene-ficiaria os militares "carapinta-das", que se rebelaram em de-zembro de 1990, e os membros do Movimento Todos por la Patria, que atacaram o quartel militar de La Tablada em 1989. De acordo com a publica
o, o indulto sairia ainda este ano. No in
cio de seu primeiro man-dato, o presidente argentino emitiu dois indultos a militares e civis.
Cidade do M
xico - Pelo me-nos 50 pessoas morreram e 21 desapareceram depois da pas-sagem do furac
o Ismael pelo noroeste
noroeste do M
xico. Outras nove mil est
o desabrigadas. Um porta-voz do governo de Sinaloa disse que os mortos eram todos pescadores de ca-mar
o, que foram surpreendi-dos pelo furac
o na sexta-fei-ra. Ele disse que 28 barcos naufragaram e outros quatro desapareceram.
rias embarca
es, heli-c
pteros, um avi
o e duas mil lanchas motorizadas est
o rea-lizando buscas nas
reas atin-gidas para encontrar os barcos desaparecidos. Durante o fim de semana, mais de 100 pes-soas foram resgatadas. O Is-mael atingiu a costa mexicana nas
nas primeiras horas da sexta-feira, com ventos de at
130 quil
metros por hora.
Charlotte Amalie, Estados Uni-dos - Depois de destruir milha-res de vilas no Caribe e matar pelo menos seis pessoas, o fu-rac
o Marilyn avan
ava nesta segunda-feira ao norte pelo A-tl
ntico, em dire
s ilhas Bermudas. Hoje, grupos de so-corro estavam distribuindo ali-mentos e tentando conseguir a-brigos para milhares de pes-soas nas Ilhas Virgens dos Es-tados Unidos e em Porto Rico.
St. Thomas, onde o Marilyn passou no s
bado, foi um dos lugares mais afetados. O local foi
foi atingido por ventos de at
200 quil
metros por hora. Mui-tos edif
cios, inclusive a resi-d
ncia oficial do governador, foram danificados. Segundo os meteorologistas,
pouco pro-v
vel que a costa leste do EUA seja afetada pelos fortes ventos do Marilyn. O furac
a terceira grande tromenta a passar pelo Caribe em apenas um m
Filipinas chega a acordo
com v
timas do governo
Marcos
Manila, 18/09 (AE-REUTER) - O governo das Filipinas che-gou a um acordo com as dez mil
mil v
timas de viola
es dos di-reitos humanos no governo do ex-presidente Ferdinado Mar-cos. O acordo prev
o paga-mento de US$ 100 milh
es em indeniza
timas. Meta-de deste dinheiro vir
dos de-p
sitos que o ex-ditador manti-nha em bancos su
os e a ou-tra metade ser
paga pelos herdeiros de Marcos. Nenhum membro da fam
lia se pronun-ciou sobre o acordo entre o go-verno e as v
timas da ditadura de Ferdinando Marcos.
Os adovogados das v
timas queriam, inicialmente, uma in-deniza
o de US$ 2 bilh
es mas, diante das dificuldades ju-r
dicas
dicas e da lentid
o do proces-so, se deram por satisfeitos com os US$ 100 milh
es. "Foi uma longa e dif
cil batalha para conseguir justi
a para os que foram perseguidos por Mar-cos", disse o advogado Rod Domingo, acrescentando que "acordo
razo
vel".
Sobre a posi
o da fam
lia Marcos em rela
o ao acordo, o advogado disse que "esta
uma oportunidade
nica para reparar os erros do passado". Rod Domingo lembrou que os herdeiros de Marcos j
tinham concordado em pagam US$ 35 milh
es em indeniza
"Esperamos que eles estejam dispostos
dispostos a chegar a US$ 50 milh
O acordo s
tem validade se a fam
lia Marcos concordar em pagar metade das indeniza-
Notas Internacionais
18/09, Mil
o - O apoio eleitoral aos ex-comunistas italianos foi afetado pelos esc
ndalos de aluguel de apartamentos a pre-
os inferiores aos de mercado, mostrou hoje uma pesquisa pu-blicada pelo jornal Corriere della Sera. Depois de o esc
n-dalo ter vindo
tona, o Partido Democr
tico de Esquerda (PDS) perdeu dois pontos per-centuais
centuais em rela
o a uma pesquisa conduzida em julho, ficando atualmente com 22,6% de aprova
o popular. O l
der do PDS, Massimo Alema, e o vice, Walter Veltroni, est
o no centro do esc
ndalo. Alema j
come
ara a ser formalmente investigado na semana passada por acusa
es de corrup
o e financiamento ilegal de parti-dos e esta semana decidiu mu-dar-se do apartamento em que mora at
que as investiga
es sobre o novo caso sejam conclu
Lisboa - O Partido Socialista de Portugal, de oposi
o, est
frente do Partido Social De-mocrata,
mocrata, governista, na corrida para as elei
es gerais, que se-r
o realizadas daqui a duas se-manas.
Uma pesquisa de opini
o divul-gada hoje no Di
rio de Not
-cias deu ao partido liderado por Antonio Gueterres tr
s pontos percentuais a mais do que ao PDS para as elei
es de 1 de outubro. O PS ficou 38% e o PDS com 35% na prefer
ncia dos eleitores. Cerca de 10% dos eleitores ainda est
o inde-cisos. Se esse resultado se re-petir nas urnas n
o ser
sufi-ciente para que os socialistas conquistem a maioria absoluta no parlamento, que tem sido li-derado
derado pelos democratas h
10 anos.
necess
rio ter entre 43% e 45% para conquistar a maioria no sistema de repre-senta
o proporcional usado em Portugal.
Santa M
nica - A atriz Eliza-beth Taylor voltou para sua ca-sa hoje depois de passar tr
s dias internada em um hospital de Santa M
nica, na Calif
r-nia, por causa de problemas de batimentos card
acos. De acordo com funcion
rios do hospital, ela foi medicada e en-contra-se em bom estado de sa
de. Liz, 63 anos, recebeu no hospital a visita de seus s
-timo marido, Larry Fortensky, de
de quem se separou h
poucas semanas. A atriz j
ficara in-ternada este ano para uma ci-rurgia no quadril e desde ent
o anda com o aux
lio de uma bengala.
Tbilisi, Ge
rgia - Autoridades da Ge
gia anunciaram hoje que um grupo de suspeitos de-tidos durante opera
es poli-ciais no m
s passado confes-sou ter organizado o atentado
bomba contra o l
der Eduard Shevardnadze e mais uma on-da de atos violentos no pa
s. O Minist
rio do Interior resolveu fazer uma pausa nas investiga-
es de v
rios casos de viol
n-cia pol
tica. Os detidos confes-saram
saram ainda sua culpa em tr
s assassinatos pol
ticos. N
informa
es sobre quantos ho-mens est
o envolvidos, mas a identidade de dois deles, incluindo o ex-vice-chefe de Seguran
a da Ge
rgia, foi di-vulgada.
Sun Prairie, Wiscousin - O c
-rebro do serial killer Jeffrey Dahmer, o canibal de Milwal-kee, morto esse ano por um colega de pris
o, foi preserva-do e ser
doado
ncia para pesquisas segundo a vontade de sua m
e e do pr
prio assas-sino. Seu corpo foi cremado no domingo sem a presen
a de ningu
m no cremat
rio Cress. Dahmer,
Dahmer, ex-empregado de uma f
brica de doces, foi sen-tenciado a 15 pris
es perp
-tuas pelos assassinatos confes-sos de 17 homens e garotos em terr
veis rituais de necrofi-lia e canibalismo.
Dushanbe - Um observador militar austr
aco das Na
es Unidas foi morto hoje no Taji-quist
o em um confronto entre unidades militares rivais na ci-dade de Kurgan Tyube. O car-ro em que o observador estava entrou no meio do fogo cruza-do, matando o observador e fe-rindo outro militar que estava junto. O escrit
rio local da ONU n
o deu mais detalhes. Cinco
Cinco soldados tajiques foram mortos no fim de semana em confrontos semelhantes pela disputa de poder local.
Roma - Cedendo a press
es de grupos judeus, o prefeito de Roma disse hoje que vai arqui-var por tempo indefinido seu controverso projeto de batizar uma rua da cidade com o no-me de um arquiteto das leis an-ti-semitas da era fascista. O Conselho Legislativo aprovou na semana passada por 11 vo-tos contra 1 um projeto de au-toria do prefeito Francesco Rutelli de dar a uma rua o no-me de Giuseppe Bottai, mi-nistro da Educa
o durante a ditadura
ditadura de Benito Mussolini, na Segunda Guerra Mundial. Bottai ajudou a elaborar as leis que proibiram os judeus de fre-quentar escolas e mais tarde proibindo-os de ter cargos p
-blicos.
Brooksville, Maine - A escrito-ra Helen Nearing, que junto com seu marido Scott, inspirou o movimento de volta ao cam-po, morreu em um acidente de carro no domingo aos 91 anos. O carro que ela dirigia bateu contra uma
rvore em uma curva estreita da estrada, perto de sua casa na costa do Mai-ne. O casal Nearing tornou-se famoso ao publicar em 1953 um
um livro chamado "Vivendo a Vida Saud
vel" (Living the Good Life), que pregava o abandono da vida urbana em troca de uma vida auto-sufi-ciente em
reas rurais. Esse e outros livros que eles escreve-ram inspiraram milhares de pessoas a buscar uma vida mais simples no campo, onde eles podiam construir suas pr
-prias casas e cultivar seus pr
-pios alimentos.
Helen morreu ativa f
sica e po-liticamente tendo participado de uma confer
ncia no Maine h
poucos meses. Sua filosofia de vida era: "Viver simples e frugalmente, de olho nas ne-cessidades
o-governamentais (ONGs), a A Hera. "Avan
a-mos em dois pontos importan-tes, a descri
o dos direitos se-xuais das mulheres e a reco-menda
o aos governos para que considerem rever leis que penalizam mulheres que fazem abortos ilegais."
Feministas n
o escondiam, no entanto, seu desapontamento diante do recuo que os pa
ses industrializados tiveram de fa-zer na negocia
o da Declara-
o de Pequim para atender reivindica
es dos pa
ses isl
-micos e do Vaticano. Todas as men
es a n
o-discrimina
o com base em "orienta
o se-xual"
xual" ca
ram na declara
o que
o documento pol
tico da confer
ncia.
Essa solu
o permitiu ao Vati-cano uma sa
da honrosa. A Santa S
havia assumido uma posi
o discreta durante a reu-ni
o para evitar a repeti
o do fiasco diplom
tico que come-teu na reuni
o do Cairo, no ano passado, quando tentou reduzir todo o debate sobre popula
o e desenvolvimento a uma dis-cuss
o sobre o aborto.
O desfecho de Pequim permi-tiu o in
cio da recupera
o de imagem do Vaticano.
Os dois documentos seriam adotados durante a sess
o de encerramento
encerramento da confer
ncia, marcada para come
s 10 horas de sexta, em Pequim, 23 horas de S
o Paulo. Numa manifesta
o de seu desagra-do com a declara
o pol
tica oficial da confer
ncia, as ONGs divulgaram uma decla-ra
o paralela, em que reafir-mam que os direitos das mu-lheres s
o direitos humanos e enumeram v
rias reivindica-
es que n
o entraram nos dois documentos oficiais.
nia Correa, do Ibase, acredi-ta que a reuni
o foi afetada pela pouca disposi
o das Na-
es Unidas de confrontar o governo chin
s quando este passou
passou a impor obst
culos e di-ficultar os planos originais do encontro. Ela enfatizou, no en-tanto, que o resultado impor-tante da confer
ncia est
na Plataforma de A
m do reconhecimento t
cito dos direitos sexuais e da reco-menda
o para a descrimina-
o do aborto, S
nia disse que o encontro de Pequim avan
ou ao fixar a necessidade de valo-rizar e medir o trabalho n
o-pago das mulheres. "O reco-nhecimento de ra
a e etnia co-mo obst
culos
igualdade da mulher ganhou nova visibilida-de", disse ela. Sobre a Plata-forma da A
o, reconhece tamb
m o papel das mulheres na resolu
o de conflitos, o que tamb
uma novidade.
Para a embaixadora Teresa Quintela, uma das subchefes da delega
o brasileira, tanto a Plataforma de A
o como a Declara
o de Pequim s
o do-cumentos fortes, que indicam o caminho para pol
ticas em fa-vor da mulher. "O cap
tulo so-bre a inf
ncia feminina cont
m os elementos necess
rios para um programa de a
o impor-tante no Brasil", disse ela.
Uma das quest
es mais espi-nhosas da negocia
o foi a afirma
o dos princ
pios que devem reger a implementa
da Plataforma de A
o. Como fizeram em todas as confer
n-cias internacionais a partir da Rio-92, os pa
ses isl
micos ten-taram relativizar os direitos hu-manos, condicionando-os
s suas realidades culturais.
Um texto negociado durante dois dias impediu essa mano-bra. Ele estipula que a plena realiza
o de todos os direitos humanos e liberdades funda-mentais de todas as mulheres
essencial para que elas ga-nhem poder de decis
"A implementa
o das reco-menda
es da confer
ncia de-ve respeitar a soberania dos Estados, os v
rios valores reli-giosos
giosos e
tnicos, tradi
es cul-turais e convic
es filos
ficas dos indiv
duos", diz o texto da Plataforma de A
o. Mas re-comenda que a valoriza
o dessas caracter
sticas deve ser feita sempre de forma que "contribua para o pleno gozo pelas mulheres dos direitos hu-manos, de forma a alcan
ar o desenvolvimento e a paz."
A advogada eg
pcia Mona Zul-ficar, que dirigiu o f
rum das ONGs no Cairo, viu progressos importantes na Confer
ncia de Pequim.
"Durante os preparativos da reuni
o do Cairo, no ano pas-sado, as militantes do movi-mento
mento de mulheres do Sud
o foram chamadas de prostitutas pelo governo, quando passa-ram a discutir os conceitos de sa
de sexual e reprodutiva", lembrou. "Em Pequim, o repre-sentante do Sud
o na confe-r
ncia defendeu esse concei-to." A
nfase da reuni
o na quest
o da sexualidade n
o a-gradou mulheres dos pa
ses mais pobres.
A advogada Maria Imaculada Melo, da delega
o de Angola, surpreendeu-se ao ser pergun-tada sobre o significado da inclus
o no documento do con-ceito de direito sexual. "Do nosso ponto de vista, as priori-dades
dades est
o invertidas", disse. "O meu pa
s est
em guerra e a nossa prioridade
primeiro a paz e depois a luta contra a po-breza."
Notas Internacionais
14/09, Madrid - O primeiro-mi-nistro da Espanha, Felipe Gon-zales, anunciou ontem (13) em Beirute, no L
bano, que dever
decidir em 25 ou 26 de outubro se dissolver
o Parlamento e convocar
elei
es gerais. O governo socialista de Gonz
lez enfrenta dificuldades para a-provar sua proposta de Or
a-mento para 1996 e perdeu o apoio do partido regional cata-l
o Convergencia i Uni
m disso, Gonzales est
sob forte press
o depois que veio
tona o esc
ncadalo do GAL - uma organiza
o criada pelo governo para combater os ter-roristas e separatistas do pa
s, que acabou agindo como um esquedr
o da morte ao assas-sinar pelo menos 27 pessoas na d
cada de 80. Gonzales te-ria autorizado a cria
o do GAL.
Paris - Jornais argelinos volta-ram a circular hoje depois de uma greve de tr
s dias para protestar contra a campanha de assassinatos de jornalistas, praticada supostamente pelos guerrilheiros
guerrilheiros fundamentalistas. Seis jornais de grupos privados voltaram hoje
s bancas tra-zendo na primeira p
gina re-portagens sobre uma a
o do governo na qual 14 guerrilhei-ros foram mortos num sub
rbio de Argel. A greve, que n
o contou com a participa
o de jornais oficiais do governo, foi organizada para tentar pressio-nar o governo militar a prote-ger os jornalistas.
Paris - O jornal franc
s Lib
-ration publicou hoje que o atual presidente argelino, Liamine Zeroual, ser
o candidato ofi-cial do governo militar nas elei-
es presidenciais de 16 de no-vembro.
vembro. A candidatura de Ze-roual ainda n
o foi formalmen-te anunciada, mas a decis
o foi tomada em uma reuni
o com todo o alto comando militar, de acordo com o jornal. Os princi-pais partidos leigos e mesmo os islamicos de oposi
o se re-cusam a participar das elei
es "sob as condi
es presentes". Zeroual tomou posse em janei-ro de 1994 para um mandato m
ximo de tr
s anos. Pelo me-nos 40 mil pessoas j
morre-ram na guerra civil travada entre guerrilheiros isl
micos fundamentalistas e o governo. A viol
ncia se intensificou no pa
s em 1992, depois que mili-tares
tares anularam as eleic
es ga-nhas pela Frente de Salva
o Isl
mica (FIS).
Moscou - O policiamento foi intensificado na embaixada americana em Moscou, um dia depois de um lan
a-granada ter sido disparado por desco-nhecidos contra o local. As ati-vidades na embaixada por
m seguiram normalmente durante o dia, apesar das revistas poli-ciais nas pessoas e ve
culos que entravam. Foram usados espelhos para procurar bombas colocadas embaixo dos carros. A granada n
o causou danos graves nem feridos e hoje um empregado j
estava conser-tando
tando as janelas que se que-braram no incidente.
Moscou - O primeiro-ministro israelense, Yitzak Rabin, fra-cassou hoje em sua tentativa de persuadir a R
ssia a aban-donar seus planos de vender reatores nucleares ao Ir
. A R
ssia assinou na semana pas-sada um contrato para a constru
o de tr
s reatores nucleares de
gua-leve. Israel e Estados Unidos expressaram preocupa
o diante da not
cia, mas a R
ssia garante que os termos para a constru
o para uso inteiramente pac
fico e que est
o de acordo com as leis internacionais.
Gisenyi
Gisenyi - Centenas de ruande-ses do vilarejo de Kanama es-conderam-se nas florestas du-rante a noite de quarta-feira, apavorados com o massacre de mais de 100 pessoas na ter-
a-feira, perpetrado por solda-dos do governo. "Os morado-res est
o com medo, acham que os soldados voltar
o para mat
-los", disse um funcion
rio da miss
o da ONU em Kana-ma. O Zaire anunciou hoje que reabriu hoje suas fronteiras com Ruanda, mas apenas para refugiados hutus que desejam voltar a Ruanda e n
o para re-ceber mais refugiados. As fronteiras tinham sido fechadas depois
depois da not
cia do massacre na segunda-feira.
O Eurot
nel, a "obra do
culo", em estado de
ncia virtual
Reali J
nior, Paris, 14/09 (AE) - A partir de hoje (14) a empresa Eurotunel, concessio-n
ria do t
nel sob o Canal da Mancha unindo a Gr
-Breta-nha
Fran
o paga mais os juros de sua d
vida de US$ 15 bilh
es aos bancos credo-res, pelo prazo de 18 meses. Isso obriga os bancos a uma urgente opera
o de reescalo-namento, pois a empresa se encontra em estado de virtual fal
ncia.
ncia.
ncio est
tendo enorme repercuss
o junto aos merca-dos financeiros. As a
es do grupo perderam hoje, na Bolsa de Paris, 7,7% de seu valor. A empresa busca obrigar os ban-queiros a renegociar sua d
vida e vai solicitar uma morat
ria para o pagamento dos juros. Isso acontece no momento em que o tr
fego ferrovi
rio no t
-nel come
ava a atingir o n
vel esperado, mas o de ve
culos, principalmente de caminh
es de transporte de carga, conti-nua inferior
s previs
es ini-ciais.
De qualquer forma, o projeto comercial
comercial come
a a dar resul-tado e atrav
s do Eurot
nel j
passa metade do frete entre Gr
-Bretanha e Fran
a. Com essa decis
o, o co-presidente da empresa, Patrick Ponsolle, pretende preservar os interes-ses de 720.000 acion
rios que acreditaram na chamada "obra do s
culo``.
A dire
o da empresa conces-sion
ria exige que os principais respons
veis pelo malogro as-sumam suas responsabilidades. Eles s
o, entre outros, as duas empresas ferrovi
rias estatais, a SNCF da Fran
a e a British Rail da Gr
-Bretanha. Mas os governos franc
s e brit
nico n
o parecem dispostos a so-correr a empresa concession
-ria.
O ministro de Economia da Fran
a, Jean Arthuis, n
o po-deria ter sido mais claro hoje ao afirmar que n
miss
o do Estado interferir nas rela-
es privadas que fogem a seu controle. Ele lembrou que a Comiss
o de Opera
es de Bolsa, como autoridade junto ao mercado, deve tratar do ca-so. A seu ver, os diversos ato-res envolvidos devem assumir suas responsabilidades, pois ningu
m deve esperar do Esta-do qualquer iniciativa, a n
o ser exercer uma vigil
ncia pa-ra
ra que os direitos sejam respei-tados.
Para poder honrar seus compromissos financeiros e resgatar normalmente sua d
vi-da, a empresa precisa de US$ 1,2 bilh
o por ano, devendo do-brar seu faturamento atual. Is-so se deve, em grande parte, ao fato de a obra ter sido conclu
da pelo dobro do or
a-mento inicial, mais de US$ 20 bilh
es. Dessa forma, todo o progresso obtido nestes
ltimos tempos foi insuficiente diante do peso insustent
vel da d
vida acumulada nos anos de constru
Segundo os t
cnicos, um pro-grama
grama de recupera
poss
-vel, mas ele passa por uma di-vis
o geral dos sacrificios entre todos os envolvidos no lan
amento do projeto, entre eles os Estados franc
s e bri-t
nico. Mas nenhum dos dois parece estar com disposi
o de assumir sua parte de res-ponsabilidade. Assim, o t
nel sob o Canal da Mancha, um
xito tecnol
gico que caminha para ser tamb
m um sucesso comercial, constitui um malo-gro financeiro e econ
mico que pode comprometer seu fu-turo.
Notas internacionais
14/09, Cartum - Grupos estu-dantis pr
e contra o governo sudan
s entraram hoje em confronto perto da Universida-de de Cartum, na capital suda-nesa - prolongando pelo tercei-ro dia consecutivo a onda de dist
rbios no pa
o houve feridos. Um civil ferido nas manifesta
es de quarta-feira morreu hoje, elevando para tr
s o n
mero de mortos na onda de protestos contra o go-verno pr
mico do presi-dente Omar Hassan al-Bashir.
Londres - Uma empresa de pesquisas inglesa anunciou o in
cio de testes cl
nicos de transplante
transplante de cora
o de por-cos para humanos em um pra-zo de um ano. A empresa Imu-tran, com sede em Cambridge, criou h
dois anos o primeiro porco transg
nico, que abriga um cora
o com gene huma-no. O objetivo
diminuir o pro-blema causado pela falta de doadores humanos para transplantes. "Nossas expecta-tiva
dar esperan
a a milhares de pacientes no mundo todo que de outro modo morreriam
espera de um transplante", disse Christopher Samler, exe-cutivo chefe da Imutran. "Es-ses transplantes funcionam, n
s resolvemos os problemas relacionados
relacionados com a rejei
o hi-per-aguda." Os experimentos mais recentes na Inglaterra mostraram que macacos so-brevivem cerca de 40 dias com os novos cora
Newcastle - Um grupo de pes-quisadores ingleses desenvol-veu uma nova gera
o de ro-b
s de vanguarda com capaci-dade de aprendizagem maior, o que inclui a possibilidade de comunica
o entre eles. Os pesquisadores da Universidade de Reading, coordenados por Kevin Warwick, criaram sete rob
s de 15 cent
metros de al-tura que se movem sobre tr
s rodas gra
as a um sistema de ultra-som
ultra-som que lhes possibilita reconhecer e evitar obst
culos. Os rob
s tamb
m trocam in-forma
es e experi
ncias com a ajuda de raios infravermelho. A primeira "apari
blica" dos rob
s se deu durante um festival cient
fico em Newcastle, no norte da Ingla-terra. Segundo David Keating, um dos seus criadores, o de-senvolvimento desse tipo de rob
s com capacidade de a-prendizagem
um passo im-portante que se julgava impos-s
vel at
agora.
Notas internacionais
14/09, Cidade do M
xico - O Partido Revolucion
rio Institu-cional (PRI) est
se defenden-do das acusa
es de cor-rup
o durante o governo do ex-presidente Carlos Salinas de Gortari. Uma comiss
o le-gislativa pluripartid
ria divul-gou, ter
a-feira, que houve malversa
o de dinheiro, tr
fi-co de influ
ncia e neglig
ncia no gerenciamento das finan
blicas. Os deputados do PRI negam as acusa
O presidente da comiss
o, o deputado oposicionista Juan Garc
a Villa, do Partido de A
o Nacional (PAN), disse que
que o respons
vel pelas irregu-laridades ser
chamado a pres-tar contas, "seja ele o presiden-te ou um servidor p
blico de menor hierarquia". Para o de-putado do PRI, Jes
s Rodr
-guez e Rodr
guez, Garc
a Villa est
abusando da presid
ncia da comiss
o. "Temo que ele esteja tendo um ponto de vista partid
rio", disse. As manche-tes dos jornais mexicanos de hoje traziam as declara
es do deputado oposicionista e afir-mavam que Salinas e o secre-t
rio da fazenda de seu gover-no, Pedro Aspe, poderiam ser julgados.
Bogot
- A pol
cia colombiana informou
informou que seis bananeros foram assassinados hoje por guerrilheiros esquerdistas em uma fazenda de Turbo, zona a-groindustrial do noroeste do pa
s. Segundo autoridades poli-ciais e militares, os guerrilhei-ros das For
as Armadas Re-volucion
rias da Col
mbia, principal grupo rebelde do pa
o os respons
veis pelas mor-tes. A regi
o onde est
locali-zada a fazenda
uma das prin-cipais produtoras de banana da Col
mbia e tamb
m uma das mais violentas do pa
s, por cau-sa das disputas entre grupos guerrilheiros e paramilitares. Em agosto, foram registradas tr
s matan
as e outros crimes na regi
o, que deixaram um saldo de 70 v
timas. O ataque de hoje se realizou apesar de uma comiss
o do governo es-tar visitando a regi
o para ava-liar as principais causas da vio-l
ncia e medidas para comba-t
Londres - A letra manuscrita da m
sica "Getting Better", de Paul McCartney, foi vendida hoje por US$ 249.200, num lei-l
o na casa londrina Sotheby`s. Esta
a maior quantia j
paga por uma can
o dos Beatles.
O comprador, an
nimo, fez a oferta por telefone. A m
sica foi composta para o disco "Sgt. Pepper`s
Pepper`s Lonely Heart`s Club Band".
McCartney a escreveu num papel rajado, e aparentemente, estava com pressa no momen-to, pois h
alguns erros no re-fr
o. No mesmo leil
o, a letra de "Obla-di, obla-da" foi vendi-da a um colecionador por US$ 46.280.
Em clima morno,
delegados concluem
documentos da
Confer
ncia de Pequim
Paulo Sotero, Pequim, 14/09 (AE) - Ap
s uma maratona de 18 horas de negocia
es e consultas e de uma sess
o fi-nal
nal de trabalho marcada pela incompet
ncia da mesa, a 4
Confer
ncia Internacional so-bre a Mulher arrastou-se para um anticl
max no final na ma-drugada de sexta-feira (hor
rio de Pequim). Eram 4h45 quan-do os exaustos delegados dos mais de 180 pa
ses conclu
ram a montagem da Declara
o de Pequim e da Plataforma de A
o, os dois documentos que cont
m as recomenda
es de pol
ticas e o compromisso dos governos para promover a igualdade das mulheres. "Con-seguimos o mais importante, que foi impedir retrocessos em rela
o ao Cairo", disse Gita Sen,
Sen, uma economista indiana e l
der da mais importante rede internacional de organiza
o-governamentais (ONGs), a A Hera. "Avan
amos em dois pontos importantes, a descri
o dos direitos sexuais das mulheres e a recomenda-
o aos governos para que considerem rever leis que pe-nalizam mulheres que fazem abortos ilegais."
Feministas n
o escondiam, no entanto, seu desapontamento diante do recuo que os pa
ses industrializados tiveram de fa-zer na negocia
o da Declara-
o de Pequim para atender
s reivindica
es dos pa
ses isl
-micos
micos e do Vaticano. Todas as men
o discrimina
o com base em "orienta
o se-xual" ca
ram na declara
o que
o documento pol
tico da confer
ncia.
Essa solu
o permitiu ao Vati-cano uma sa
da honrosa. A Santa S
havia assumido uma posi
o discreta durante a reu-ni
o para evitar a repeti
o do fiasco diplom
tico que come-teu na reuni
o do Cairo, no ano passado, quando tentou reduzir todo o debate sobre popula
o e desenvolvimento a uma dis-cuss
o sobre o aborto. O des-fecho de Pequim permitiu o in
-cio da recupera
o de imagem do
do Vaticano.
Os dois documentos seriam adotados durante a sess
o de encerramento da confer
ncia. Numa manifesta
o de seu de-sagrado com a declara
o pol
-tica oficial da confer
ncia, as ONGs divulgaram uma decla-ra
o paralela em que reafir-mam que os direitos das mu-lheres s
o direitos humanos e enumeram v
rias reivindica-
es que n
o entraram nos dois documentos oficiais.
nia Correa, do Ibase, acredi-ta que a reuni
o foi afetada pela pouca disposi
o das Na-
es Unidas de confrontar o governo chin
s quando este passou
passou a impor obst
culos e di-ficultar os planos originais do encontro. Ela enfatizou, no en-tanto, que o resultado impor-tante da confer
ncia est
na Plataforma de A
m do reconhecimento t
cito dos direitos sexuais e da reco-menda
o para a descrimina-
o do aborto, S
nia disse que o encontro de Pequim avan
ou ao fixar a necessidade de valo-rizar e medir o trabalho n
o pago das mulheres."O reco-nhecimento de ra
a e etnia co-mo obst
culos
igualdade da mulher ganhou nova visibilida-de", disse ela. Sobre a Plata-forma da A
o, reconhece tamb
m o papel das mulheres na resolu
o de conflitos, o que tamb
uma novidade.
Para a embaixadora Teresa Quintela, uma das sub-chefes da delega
o brasileira, tanto a Plataforma de A
o como a Declara
o de Pequim s
o do-cumentos fortes, que indicam o caminho para pol
ticas em fa-vor da mulher. "O cap
tulo so-bre a inf
ncia feminina cont
m os elementos necess
rios para um programa de a
o impor-tante no Brasil", disse ela.
Uma das quest
es mais espi-nhosas da negocia
o foi a afirma
o dos princ
pios que devem reger a implementa
da Plataforma de A
o. Como fizeram em todas as confer
n-cias internacionais a partir da Rio-92, os pa
ses isl
micos ten-taram relativizar os direitos hu-manos, condicionando-os
s suas realidades culturais.
Um texto negociado durante dois dias impediu essa mano-bra. Ele estipula que a plena realiza
o de todos os direitos humanos e liberdades funda-mentais de todas as mulheres
essencial para que elas ga-nhem poder de decis
"A implementa
o das reco-menda
es da confer
ncia de-ve respeitar a soberania dos Estados, os v
rios valores reli-giosos
giosos e
tnicos, tradi
es cul-turais e convic
es filos
ficas dos indiv
duos", diz o texto da Plataforma de A
o. Mas re-comenda que a valoriza
o dessas caracter
sticas deve ser feita sempre de forma que "contribua para o pleno gozo pelas mulheres dos direitos hu-manos, de forma a alcan
ar o desenvolvimento e a paz."
A advogada eg
pcia Mona Zul-ficar, que dirigiu o f
rum das ONGs no Cairo, viu progressos importantes na Confer
ncia de Pequim.
"Durante os preparativos da reuni
o do Cairo, ano passado, as militantes do movimento de mulheres
mulheres do Sud
o foram cha-madas de prostitutas pelo go-verno quando passaram a dis-cutir os conceitos de sa
de se-xual e reprodutiva", lembrou. "Em Pequim, o representante do Sud
o na confer
ncia de-fendeu esse conceito." A
nfa-se da reuni
o na quest
o da sexualidade n
o agradou
s mulheres dos pa
ses mais po-bres.
A advogada Maria Imaculada Melo, da delega
o de Angola, surpreendeu-se ao ser pergun-tada sobre o significado da inclus
o no documento do con-ceito de direito sexual. "Do nosso ponto de vista, as priori-dades
dades est
o invertidas", disse. "O meu pa
s est
em guerra e a nossa prioridade
primeiro a paz e depois a luta contra a po-breza."
Notas Internacionais
17/09, Paris, (AE-Reuter) - O jornal El-Watan informou que 50 guerrilheiros mu
ulmanos fundamentalistas invadiram uma aldeia na Arg
lia e corta-ram a garganta de 15 habitan-tes, incluindo mulheres e crian-
as. Ap
s cercarem a aldeia de Boukrane, 90 km ao sul de Argel, na noite da
ltima sexta-feira (15), os guerrilheiros jun-taram toda a popula
o na pra-
a central e leram uma lista com o nome de 15 suspeitos de colabora
o com o governo. Quatro responderam e tiveram suas gargantas cortadas, bem como as mulheres e crian
as dos ausentes. Em seguida, os guerrilheiros saquearam as ca-sas de todos os que tinham seu nome na lista. Lojas e pr
dios p
blicos tamb
m foram incen-diados. "A cidade deixou de existir", segundo o El-Watan. Mais de 40 mil pessoas j
mor-reram na guerra civil que co-me
ou em 1992, depois que um golpe militar impediu a vit
-ria praticamente certa dos fun-damentalistas nas elei
es pre-sidenciais.
sidenciais.
Bonn - Uma bomba explodiu na porta da casa do deputado conservador Paul Breuer, na cidade de Siege, pr
xima a Bonn. A pol
cia suspeita que os autores do atentado perten-cem a C
lula Anti-imperialista da Fac
o do Ex
rcito Verme-lho, grupo clandestino de es-querda. Breuer
o porta-voz da Uni
o Democr
tica Crist
(CDU), mesmo partido do chanceler Helmut Kohl, no parlamento. Investigadores ac-reditam que a bomba seja do mesmo tipo que explodiu na casa de outro deputado con-servador em Dusseldorf, h
dois
dois meses, e nos escrit
rios da CDU, tamb
m em Dussel-dorf, no ano passado. Muitos dos integrantes da Fac
o do Ex
rcito Vermelho militaram no grupo terrorista Baader-Meinhof durante os anos 70 e 80.
Cidade do M
xico - Seis pilo-tos da For
rea mexicana morreram na celebra
o do Dia da Independ
ncia do M
-xico, no s
bado (16). Durante a realiza
o de manobras em um desfile militar, um avi
o Northrop F-5 chocou-se com um T-33.
Mais dois avi
es foram atingi-dos e um deles tamb
m caiu, enquanto
enquanto o outro fez uma ate-rissagem for
ada em um cam-po de golfe pr
ximo ao local. Aparentemente um dos pilotos tentou ejetar-se, mas devido a pequena altura seu paraquedas n
o abriu e ele morreu ao atin-gir o solo. As celebra
es do dia 16 s
o as mais importantes no M
xico, e marcam o in
cio da guerra de liberta
o contra os espanh
is, que durou 11 anos.
- O vice-presidente da Comiss
o Especial das Na
es Unidas para o desarmento do Iraque (Unscom), Charles Duelefer, chegou hoje a Bagd
para esclarecer algumas d
vi-das
das sobre o programa de ar-mas de destrui
o maci
a do Iraque. Duelfer afirmou que a entrega de uma enorme quanti-dade de documentos, ap
s a deser
o de dois altos funcio-n
rios do regime de Saddam Hussein em agosto, levantou algumas d
vidas sobre o fim do arsenal de armas biol
gicas do Iraque. "Persiste alguma in-certeza quanto as informa
es. O mais importante
verificar a destrui
o das ogivas e dos agentes biol
gicos", disse Duelfer. A Unscom deve entregar um relat
rio para o Conselho de Seguran
a da ONU at
11 de outubro, mas Duelfer
Duelfer acredita que o parecer n
o vai ser favor
vel ao Ira-que. "Devido a quantidade do material entregue (mais de 65 mil p
ginas), necessitamos de algum tempo extra antes de um parecer definitivo", afir-mou.
As principais
recomenda
es da
Plataforma de A
o de
Pequim
Paulo Sotero, S
o Paulo, 15/09 (AE) - Sexo - As mulheres t
m o direito de decidir livre-mente todas as quest
es rela-cionadas
sua sexualidade e gravidez. A plataforma conde-na
na o uso da esteriliza
o e do aborto for
ados.
Aborto - O documento reitera a condena
o ao aborto como instrumento de planejamento familiar, feita em 1994 na con-fer
ncia da ONU sobre Popu-la
o, no Cairo, mas recomen-da que os governos tratem o aborto ilegal como problema de sa
blica e revisem leis que penalizam mulheres que fazem abortos clandestinos nos pa
ses onde essa pr
tica
ile-gal.
Guerra - O estupro de mulhe-res em situa
es de conflitos armados
um crime, os res-ponsav
o criminosos de guerra
guerra e devem ser punidos.
Jovens e sexo - Os jovens t
m o direito
privacidade para re-ceber informa
es e servi
os de sa
de, mas o exerc
cio des-ses direitos deve levar em con-ta os direitos e responsabilida-de do Pa
s. O direito dominan-te variar
de acordo com o grau de maturidade do jovem.
Meninas - Cabe aos governos combater com energia pol
ticas discriminat
rias de sele
o se-xual, que leva ao aborto de meninas, bem como
explora-
o sexual feita pelo tr
fico e prostitui
o de meninas.
Poder - Governos, partidos e o setor privado devem alcan
ar uma
das crian
as da B
snia. Cerca de 15 mil pessoas pagaram de US$ 20 a 155 por um ingresso para o show de duas horas e meia. A princesa de Gales, Diana, foi especialmente
-lia para ver o show do amigo Pavarotti.
Bogot
- O governo italiano a-presentou hoje nota de protesto
mbia por causa do as-sassinato de um turista italiano na cidade de Cartagena, a 600 km ao norte de Bogot
. Giaco-mo Turra, de 24 anos, foi mor-to dia 3 de setembro, e h
sus-peitas de que membros da pol
-cia nacional estejam envolvidos no caso. Segundo testemunhas, o
o rapaz teria entrado aparente-mente agitado num restaurante chin
s quando chegaram poli-ciais que o espancaram. A em-baixada italiana negou vers
es de que o jovem teria morrido de overdose. A aut
psia reve-lou que a causa da morte fo-ram fortes golpes em diferen-tes partes do corpo, que apre-sentava muitas les
es. O rosto de Turra estava desfigurado. O chanceler colombiano Rodri-go Pardo disse que est
o sen-do feitas investiga
es sobre o caso. "Solicitamos
cia na-cional que nos d
as informa-
es que tem." Ele disse que o fato
lament
vel e envergo-nha
nha o governo colombiano.
Partido Comunista da
ssia prepara retorno
Brian Killen, Moscou, 13/09, (AE-REUTER)- O Partido Comunista da R
ssia anunciou que est
pronto para disputar as pr
ximas elei
es que pode gerar um poderoso dom
nio da alian
a do martelo e com a foi-ce no Parlamento, mas n
o no pa
Quatro anos depois do golpe frustrado contra o presidente sovi
tico Mikhail Gorbatchev, quando se deu o fim de mais de sete d
cadas de controle pelo partido fundado por Vladi-mir
mir Lenin, uma for
a pol
tica com nova apar
ncia est
agi-tando a bandeira vermelha.
"Eu espero fortalecer nossa posi
o significantemente", dis-se Gennady Zyuganov, l
der do principal Partido Comunista da Federa
o Russa.
Zyuganov, sorrindo com con-fian
a ao pensar nas elei
es parlamentares de 17 de de-zembro, disse que, dentre os grupos participantes, poucos conseguir
o mais do que os 5% dos votos necess
rios para integrar a C
mara Baixa da Duma, o Parlamento russo. "Sete ou oito grupos v
o deter-minar o processo pol
tico do Parlamento
Parlamento no futuro", previu.
Segundo ele, as alian
as estra-t
gicas far
o crescer a influ
n-cia do Partido Comunista. Mas o verdadeiro poder continuar
concentrado nas m
os do pre-sidente Boris Yeltsin, a menos que haja mudan
as na consti-tui
o, que nos moldes atuais o favorece extremamente.
O Partido Comunista, que tinha cerca de 10% das cadeiras da Duma (de 450 lugares), lidera a maioria das pesquisas de opi-ni
o, e uma alian
a com o po-deroso Partido Agr
rio parece dif
cil de ser derrotada.
Zyuganov, ao esbo
ar a plata-forma do partido numa reuni
o organizada
organizada pelo "Mirror", clube pol
tico de Moscou, disse que h
uma possibilidade de alian
a com o Congresso das Comuni-dades Russas, liderado pelo ex-chefe do Conselho de Se-guran
a da R
ssia, Yuri Sko-kov. "Nosso aliado estrat
gico
o Partido Agr
rio", disse Zyuganov. "Em breve vamos manter conversa
es com a equipe de Skokov".
O partido tamb
m est
anali-sando uma prov
vel alian
a com o bloco eleitoral Poder do Povo, do ex-primeiro-ministro Nikolai Rizhkov, segundo Zyu-ganov, que deixou claro, no en-tanto, que o Partido Comunista considera-se
considera-se o primeiro entre os iguais. "Nosso partido se re-cuperou como grande organi-za
o pol
tica", disse, acres-centando que unidades do par-tido foram abertas at
nas re-gi
es mais remotas da R
ssia.
Analistas dizem que os poten-ciais eleitores dos comunistas, muitos de velhas gera
es sau-dosas do passado, e que lutam para se adaptar
s reformas de mercado, v
m dos setores mais politicamente ativos e dis-ciplinados de uma sociedade marcadamente ap
tica.
Zyuganov parecia temer so-mente duas coisas - uma pro-voca
o pol
tica que poderia levar
levar ao cancelamento das elei
es e a uma poss
vel frau-de eleitoral.
Seu partido parece ter supera-do a vergonha que manchou a imagem do comunismo depois da frustrada tentativa de golpe por altos oficiais sovi
ticos contra Gorbatchev, em agosto de 1991.
Logo ap
s o golpe, simpatizan-tes de Yeltsin aniquilaram escrit
rios do Partido Comu-nista, os l
deres do partido de-sapropriaram a organiza
o, e muitos queimaram seus antes preciosos cart
es de filia
o ao partido.
De acordo com Zyuganov, ha-via
via muitas diferen
as entre o partido e a velha estrutura mo-nol
tica. "Muitos entraram no CPSU somente para seguir carreira, e ent
o, de repente decidiram jogar fora os cart
es do partido. Nosso partido tem pessoas absolutamente leais, unidas por uma mesma id
ia", disse ele.
O reestruturado Partido Comu-nista abandonou a antiga rigi-dez ideol
gica, mas sua con-cep
o de reformas de merca-do est
muito longe da do go-verno.
O partido pede provid
ncias contra o crime e o mercado especulativo, reconstru
o dos la
os com as ex-rep
blicas so-vi
ticas, restaura
o do mono-p
lio estatal sobre a produ
o de
lcool e o com
rcio, e a anula
o do que ele chama de processo de privatiza
o ilegal.
Bancos su
facilitar
o devolu
o de
fundos de mortos na
guerra
Reali J
nior, Paris, 13/09 (AE) - Os bancos su
os, fortemente pressionados h
quase 50 anos, s
agora decidiram abordar de forma concreta o espinhoso problema dos fundos das v
ti-mas de nazismo que eles con-servaram durante todo esse tempo,
tempo, isto
, desde a 2
Guer-ra Mundial.
Segundo a Associa
a dos Banqueiros (ASB), deve-r
o ser anunciadas em breve medidas para facilitar a pesqui-sa dos fundos n
o reclamados desde 1945 de pessoas mortas ou desaparecidas em raz
o de persegui
o racial, religiosa ou pol
tica. Uma grande parte de-las foi exterminada em campos de concentra
A abertura dos pa
ses do Leste Europeu vai permitir aprofun-dar as pesquisas, pois muita gente ficou sem condi
es de reivindicar nada no interior da antiga cortina de ferro. Recen-temente,
temente, americanos e israe-lenses relan
aram o debate es-tipulando em 6 bilh
es de fran-cos su
os (cerca de US$ 5 bi-lh
es) o montante do fundos, o que a ABS contesta. "Trata-se de uma cifra extremamente exagerada e fantasiosa", reagiu o presidente da associa
o, Gerorg Krayer.
Um levantamento efetuado pe-la ABS acusou total bem mais modesto. Foram encontradas 893 contas "sem herdeiros na-turais", perfazendo montante de 41 milh
es de francos. Se-gundo a pesquisa, o montante total levantado junto a 893 con-tas em que se constatou au-s
ncia de herdeiros naturais se elevaria a apenas 41 milh
es de francos sui
os (cerca de US$ 31 milh
es). Entre os 500 bancos existentes, a pesquisa foi feita apenas nos 12 mais importantes - metade da pra
a financeira su
a em 1945.
Um escrit
rio central encarre-gado de ajudar os parentes das v
timas do Holocausto ter
co-mo miss
o buscar eventuais contas banc
rias na Su
a para que eles possam fazer valer seus direitos. O escrit
rio central vai depender de um mediador dos bancos, fun
o que ser
exercida por uma personalidade independente e que
que j
arbitra diferen
as entre clientes dos bancos. Ao mes-mo tempo, os bancos dever
o receber nova orienta
o em rela
o a contas de clientes que deixaram de dar not
cias h
mais de dez anos.
Como se v
, a Associa
o dos Bancos Sui
os est
decidida e melhorar sua imagem no exte-rior, pois esse
um tema utili-zado para ataques repetidos da imprensa contra o sistema ban-c
rio su
o que sempre hesitou muito em tratar esse delicado problema.
verdade que entre 1945 e 1962, pesquisas sobre contas de v
timas do nazismo permiti-ram
ram desbloquear um total 25 milh
es de francos sui
os em favor de herdeiros, uma soma irris
ria diante das somas indi-cado pelos israelenses e ameri-canos.
Amanh
(14), a dire
o da ASB dever
receber em Ber-na uma delega
o do Congres-so Judeu Mundial, presidido por Edgar Bronfmmann e que ver
tamb
m o presidente da Confedera
o, Kaspar Villiger.
Cem anos depois,
rcito franc
s admite
culpa no caso Dreyfus
Gilles Lapouge, Paris, 13/09 (AE) - Com um s
culo de a-traso,
traso, o Ex
rcito franc
s reco-nhece sua culpa.
ainda pou-co, visto que a culpa em ques-t
o foi asquerosa: a condena-
o de um inocente, com base em documentos falsos. Isso aconteceu em 1894. E o ho-mem injustamente condenado
desonra e ao desterro perp
-tuo numa fortaleza foi o capi-t
o Alfred Dreyfus. E este ca-pit
o era judeu.
Qual a acusa
o contra este judeu, oficial franc
Simplesmente a de ter entre-gue
Alemanha os segredos da defesa nacional. Ora, al-guns meses depois que Dreyfus foi condenado, em 1896,
1896, um novo chefe do depar-tamento de informa
o, o co-ronel George Picquart, desco-briu que o processo havia se baseado em documentos fal-sos. E apontou o oficial que havia feito essas falsifica
es: comandante Charles Walsin Esterhazy.
rcito reagiu. Condenan-do Esterhazy? De forma algu-ma.
Enviando Picquart para a Tun
-sia e forjando novas falsidades para cobrir o desleal Ester-hazy.
Felizmente uma grande voz se elevou ent
o para demonstrar sua insatisfa
o, sua vergonha. O
O grande escritor Emile Zola publicou no jornal Aurore de janeiro de 1898 um artigo terr
-vel: "J'accuse" (Eu acuso). A Fran
a toda se inflamou. As familias brigavam entre si. Muitos casamentos se rompe-ram, escolas se tornaram cam-pos de batalha. As for
as da ordem, do bem, do Ex
rcito, da Igreja, contra-atacaram. Emile Zola foi incriminado e conde-nado. Picaquart foi preso. Mas, no campo contr
rio, tam-b
m se trabalhou. Conseguiu-se comprovar novas falsifica-
es de documentos. Um ho-mem que fabricava pe
as fal-sas contra Dreyfus se suicidou, o
o coronel Henry. O primeiro processo foi anulado.
Mas o segundo processo deu o mesmo resultado. Em 1899, o veredito foi confirmado. Dreyfus ficou na pris
Isso na verdade era demais. Um novo governo de centro-esquerda assumiu o poder. Era mais leal. Dreyfus foi liberta-do. Alguns anos mais tarde, em 1906, Dreyfus foi at
mes-mo reabilitado e condecorado com a Legi
o de Honra.
Mas, apesar desta reabilita
o, o abcesso est
longe de se es-vaziar. A divis
o da Fran
a em dois campos - o dos partid
rios e o dos advers
rios de Dreyfus -
- vai durar longos anos. E o Ex
rcito, por sua parte, conti-nuou sempre a negar sua cul-pa, sempre continuou a afirmar que este capita
o judeu foi um traidor.
Essa atitude obstinada do Ex
rcito causa estupefa
Imaginemos que ainda no ano passado, ou seja, depois de cem anos, um documento ofi-cial divulgado pelo Ex
rcito reafirmava, sen
o a acusa
o integral, pelo menos as suspei-tas a respeito do capit
o Dreyfus. O ministro da Defesa nacional, Fran
ois Leotard, deu um pulo: o general respons
vel por este documento foi despe-dido.
dido.
Hoje finalmente, o Ex
rcito concorda finalmente em soltar sua presa: o diretor do servi
o hist
rico do Ex
rcito, general Jean-Louis Mourrut, acaba de confessar publicamente a cul-pa diante do consist
rio dos is-raelitas. N
o apenas ele aceita a inoc
ncia de Dreyfus, mas confessa ainda que o docu-mento de acusa
o foi uma fraude.
Cem anos! Foram necess
rios cem anos para que o Ex
rcito franc
s reconhecesse a verda-de. Uma vez mais, ficamos pasmados diante da dificuldade que as grandes institui
es que dirigem
dirigem o mundo encontram para bater no peito e confessar sua culpa, mesmo quando s
o supreendidas em flagrante. Nesta obstina
o em negar a verdade existem por
m organi-za
es bem piores que o Ex
r-cito: somente agora o papado acaba de reconhecer que Gali-leu n
o estava totalmente erra-do ao supor que a Terra
re-donda.
O caso Dreyfus exerceu um papel determinante no desen-volvimento da consci
ncia francesa: foi nessa ocasi
o que se viu a Republica se dividir em dois paises inimigos - de um lado a burguesia, as for
as da
da ordem, a Igreja, a justi
a, as finan
as, e do outro, os intelec-tuais liderados por Emile Zola. Foi tamb
m nessa ocasi
o que se desenvolveu a forma mo-derna de um anti-semitismo na qual mais tarde, em 1940, os colaboradores dos nazistas se inspirar
o amplamente sob o governo do marechal Petain.
dio contra os judeus (res-pons
veis pelo "mal", pela der-rota francesa de 1870, pelas desordens, pela decad
ncia moral) se revestiu ent
o, mes-mo entre as pessoas mais ilustres, de uma virul
ncia que nos espanta e nos repugna.
O jornal da burguesia, Le Figa-ro,
ro, escrevia no dia 6 de janeiro de 1895 esta inf
mia: "Sobre os destro
os de tantas cren
as, somente uma f
continua real: a que salvaguarda nossa ra
a, nossa l
ngua, o sangue de nos-so sangue e que nos torna a to-dos solid
rios. Estas fileiras cerradas, s
o as nossas. O mi-ser
vel (Dreyfus) n
o era franc
s. Todos n
s o compreendemos por seu ato, por seu andar, por seu olhar". E o admir
vel escritor Maurice Barres, nacionalista delirante, berrava: "Mesmo que Dreyfyus fosse inocente, os que o defendem se tornariam criminosos".
Cinquenta
Cinquenta anos mais tarde, na Alemanha e tamb
m na Fran-
a, a fuma
a dos corpos calci-nados dos judeus toldou os c
us de Auschwitz ou de Stru-lhof. Mas o Ex
rcito franc
s, obstinado em seu erro, jamais abriu os l
bios. Hoje enfim um general teve a coragem e a no-breza de gritar que este oficial judeu foi um oficial franc
s e n
o cometeu jamais a menor falta contra seu pa
s. Mesmo tardia, a verdade, sempre aca-ba brilhando.
Granada atinge
embaixada dos EUA em
Moscou
Moscou, 13/09 (AE-REUTER) - Desconhecidos dispararam hoje (13) um lan
a-granadas contra a embaixada dos Esta-dos Unidos em Moscou. O proj
til perfurou a parede do pr
dio, mas foi parado por uma m
quina de fotoc
pias. Nin-gu
m ficou ferido.
o se sabe os motivos do ataque, ocorrido
speras da visita de um alto oficial dos EUA a Moscou para tentar acabar com um amargo atrito com Washington sobre ataques
reos da Otan na B
snia.
Segundo
Segundo a ag
ncia de not
cias Interfax, o chefe da pol
cia de Moscou disse que suas for
as foram colocadas em alerta vermelho depois do ataque. A
ltima vez que essa medida foi tomada foi em 1993, durante os dist
rbios provocados pelos "linhas duras" em Moscou.
ncia tamb
m informou que a pol
cia j
tem o perfil de um dos suspeitos. Ele seria um homem caucasiano, alto, com cerca de 30 anos.
A embaixada afirmou num co-municado que um lan
ador de granadas, luvas, uma m
scara preta e uma bolsa marron usa-da para carregar o lan
ador foram
foram encontrados num jardim do outro lado da rua do pr
dio da embaixada no centro de Moscou. Surgiram conflitantes informa
es sobre de onde a granada foi disparada.
A granada penetrou o imenso pr
dio da era stalinista em uma das mais movimentadas ruas de Moscou mas deixou poucos sinais vis
veis na fachada - um pequeno entalhe, v
rios vidros estilha
ados e a borda de uma janela danificada.
s 16h45 (hor
rio local) de hoje uma granada lan
ada por m
ssil atingiu a frente do antigo pr
dio da embaixada dos EUA na Pra
a Novinsky no n
vel do sexto
sexto andar. N
o houve feri-dos", afirmou um comunicado da embaixada.
"A granada penetrou a parede e foi parada por uma grande m
quina de fotoc
pias".
A pol
cia rapidamente isolou o pr
dio amarelo e branco, inau-gurado em 1953 e reformado depois de um inc
ndio em 1991, e o pessoal da embaixa-da foi retirado do local.
Segundo a ag
ncia de not
cias Itar-Tass, a pol
cia informou que a granada foi disparada de um carro que passava pela pra
Mas a ag
ncia de not
cias In-terfax, citando oficiais do ser-vi
o de seguran
a russo, afir-mou que o proj
til foi disparado da sacada de um apartamento do outro lado da rua.
Em Washington, funcion
rios da Casa Branca disseram que o presidente Bill Clinton foi in-formado do ataque, que ocor-reu um dia antes da planejada chegada do subsecret
rio de Estado Strobe Talbott a Mos-cou.
Talbott espera acalmar a f
ria e os temores da R
ssia sobre os ataques a
reos da Otan contra os s
rvios b
snios. Os eventos na B
snia provocaram uma crise nas rela
es entre Moscou e o Ocidente.
Moscou
Moscou tem acusado a Otan de usar a B
snia como campo de testes de uma nova ordem mundial que discrimina a R
s-sia.
O comunicado da embaixada dos EUA afirmou que n
o houve telefonemas avisando sobre o ataque e que a segu-ran
a foi refor
ada na miss
Washington havia advertido no m
s passado a seus cidad
os em S
o Petersburgo para se prevenirem pelas pr
ximas se-manas depois que seu consula-do na cidade recebeu "infor-ma
es confi
veis"
sobre poss
veis ataques violen-tos contra americanos.
O mesmo aviso orientou os viajantes usando o aeroporto de S
o Petersburgo a terem cuidado.
ncias de seguran
a da R
ssia recha
aram o aviso co-mo um falso alarme mas reagi-ram ao ataque de hoje refor-
ando a seguran
a nas mis-s
es diplom
ticas americanas em territ
rio russo.
Delegados tentam
concluir documentos da
Confer
ncia de Pequim
Paulo Sotero, Pequim, 13/09 (AE) - Com v
rias quest
es ainda em disputa, os exaustos delegados
Quarta Confer
n-cia
cia Mundial da Mulher far
o amanh
o esfor
o final para concluir os dois documentos da reuni
o, a Plataforma de A
o contendo as recomenda
es de pol
ticas para promover a igualdade das mulheres, e a Declara
o de Pequim, o do-cumento pelo qual os 189 go-vernos representados assumi-r
o na reuni
o o compromisso de colocar a teoria em pr
tica.
Acordos alcan
ados hoje ga-rantiram a inclus
o da ra
a entre os v
rios obst
culos que dificultam a emancipa
o fe-minina. Esta era uma reivindi-ca
o do Brasil e dos Estados Unidos que chegou a ser dada como
como inating
vel no in
cio da semana, por causa da oposi
o da
frica. Num outro desdo-bramento significativo, os pa
-ses isl
micos concordaram com um texto que consagra o princ
pio da igualdade do direi-to de heran
Em compensa
o, consegui-ram incluir um par
grafo da Declara
o - o documento po-l
tico da confer
ncia - que pe-de ``o pleno respeito aos v
rios valores religiosos e
ticos,
heran
a cultural e
s convic-
es filos
ficas'' dos povos na implementan
o das recomen-da
es da confer
ncia.
O principal ponto de diverg
n-cia
a incorpora
o da lingua-gem sobre direitos sexuais e reprodutivos que est
no cap
-tulo de sa
de da Plataforma de A
o, tamb
m no cap
tulo so-bre direitos humanos e na Declara
o de Pequim.
Estimulada pelo Vaticano, a delega
o da Argentina assu-miu a lideran
a de uma coali-z
o conservadora que resiste
inclus
o na Declara
o de uma frase recomendando ``a
o para assegurar que os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres sejam plenamen-te reconhecidos e respeitados''.
Na ponta oposta, o presidente do Peru, Alberto Fujimori, que est
na capital chinesa para participar da cerim
nia de en-cerramento da confer
ncia, amanha, fez duras cr
ticas ao Vaticano e sugeriu que a opo-si
o da igreja cat
lica aos m
todos anticoncepcionais ar-tificiais contribui para aumen-tar a pobreza.
Fujimori est
praticamente rompido com a a hierarquia ca-t
lica desde que sancionou leis que incentivam a vasectomia para os homens e a liga
o das trompas para as mulheres. ``Por que ser pobre e sofrer nesta vida? Para entrar no c
u?'', perguntou ele hoje nu-ma entrevista. ``Deus n
o quer que
que as pessoas sejam pobres, sofram e passem fome'', ac-rescentou.
der peruano previu que o Vaticano acabar
flexibilizando sua oposi
o aos m
todos arti-ficiais de contracep
o. Ele disse, tamb
m, que a Am
rica do Sul seguir
seu pa
s e ado-tar
programas mais agressi-vos de controle populacional. A verdade, por
que para a maioria das delega
es que se bateram contra as posi
es do Vaticano e de seus poucos seguidores na confer
ncia, o Peru est
longe de ser um mo-delo. O programa de controle populacional peruano gera, ao contr
contr
rio, suspeitas de coer
o e viol
ncia contra as mulheres, ambas condenadas pela confe-r
ncia de Pequim.
Antigos kibbutz
socialistas vivem
revolu
o capitalista
Pamela Druckerman, Jerusa-l
m, 14/09, (AE-REUTER) - Uma f
brica israelense de pa-pel higi
nico recentemente fez algo jamais visto: despediu um trabalhador pregui
oso. A ati-tude foi not
vel porque a f
bri-ca pertence ao Kibbutz Snir, uma das comunidades coleti-vas mais festejadas de Israel, fundado sob o princ
pio de ga-rantir
rantir trabalho a todos os seus membros e cuidar de suas ne-cessidades.
Snir est
frente de uma revo-lu
o capitalista no movimento kibbutz, cujos membros - que est
o pesco
o com d
vi-das contra
das na d
cada de 80 - tiveram que abandonar al-guns de seus pr
ncipios socia-listas na luta pela solu
o dos problemas financeiros.
Muitos kibbutz est
o agora nu-ma transi
o para uma econo-mia privatizada. Os neg
cios de kibbutz passam a ser controlados por profissionais de fora, os membros admi-nistram seus or
amentos do-m
sticos
sticos e os trabalhadores s
o pagos de acordo com seus servi
deres de kibbutz dizem que as mudan
o sinais de crescimento da produtividade, redu
o de despesas, e transformam antigos socialistas em consumidores adestrados.
"A privatiza
um dos
ni-cos caminhos para a sobrevi-v
ncia de todo o moviento kibbutz", disse Gilad Shafran, secret
rio-geral do Snir. "Se o sistema permitir que os gran-des ganhem mais, isto dar
in-centivo a todos os membros".
Sob o velho sistema, um geren-te de f
brica de um kibbutz ga-nhava
nhava o mesmo sal
rio de um oper
rio de uma linha de mon-tagem, e muitos se queixavam de que os mais pregui
osos se apoiavam nos esfor
os dos mais produtivos.
Segundo Shafran,
muito cedo para dizer se a privatiza
o so-lucionar
os problemas finan-ceiros do Kibbutz Snir, mas as despesas ca
ram 20% desde que teve in
cio a privatiza
o, em janeiro, e a postura geral em rela
o ao trabalho teve grande progresso.
Ariel Halperin, diretor de um comit
conjunto que administra a d
vida dos kibbutz, disse que a privatiza
um imperativo econ
mico para a maioria das col
nias em dificuldades finan-ceiras. "
uma necessidade, n
uma quest
o de ideolo-gia", disse Halperin. "Em al-guns casos n
o vemos solu
o dentro do sistema do kibbutz. N
s precisamos mudar a orga-niza
vida dos 256 kibbutz, cada um dos quais com algumas centenas de membros, est
es-timada em US$ 56 mil per ca-pita. Ela chegou ao pico quan-do os kibbutz tomaram empr
stimos a juros entre 10% e 12% no come
o da d
cada de 80, e depois n
o puderam li-quid
-la em meio a uma infla-
o de tr
gitos.
O movimento recebeu ampla ajuda do governo. Os kibbutz, por sua vez, prometeram eco-nomizar. As mudan
as transformaram o tecido social e a vida di
ria nos kibbutz, j
vistos como id
licas comunida-des agr
colas coletivas.
No kibbutz Kalya, uma col
nia que d
o para a escaldante regi
o do Mar Morto, membros contam que costu-mavam deixar seus aparelhos de ar condicionado ligados 24 horas.
Mas desde que as fam
lias co-me
aram a pagar pela eletrici-dade, o consumo caiu, disse-ram
ram oficiais dos kibbutz.
Os membros de Kalya agora pagam por seus cortes de ca-belo, suas contas de telefone, e at
mesmo a comida de seus bichinhos de estima
o. "Eu n
o tenho c
o, ent
o eu n
o sou obrigado a pagar por pes-soas que t
es. Eu n
o fu-mo, ent
o tenho que pagar por gente que fuma", disse o membro Sima Cohen, que vive em kalya desde 1981.
Mas os tradicionalistas de ou-tros movimentos est
o lutando contra os est
gios mais avan-
ados da privatiza
o, princi-palmente contra os sal
rios di-ferenciados, que alguns dizem ser
ser a
ltima gota para se que-brar o princ
pio socialista de funda
o dos kibbutz: de cada um de acordo com a habilida-de, para cada um de acordo com a necessidade.
"Quando um kibbutz decide pa-gar sal
rios aos membros de um kibbutz, deixa de ser um kibbutz", disse Amiram Efrati, secret
rio-geral do Kibbutz Artzi, com 85 membros, que tomou medidas no sentido de evitar a privatiza
o dos kibbutz.
Segundo Efrati, um modelo ca-pitalista que deixou pobres e desabrigados nas cidades tam-b
o funcionaria em um kibbutz.
kibbutz.
Mas reformistas dizem que as col
nias financeiramente enfraquecidas devem olhar pa-ra o fundo do po
o. "Ou ent
outro nome a isso, que dife-ren
a faz?", disse Aharom Ben-Nun, um economista que ajudou na elabora
o de medi-das para a privatiza
o de seu pr
prio kibbutz, o Ein Zivan, que fica nas colinas ocupadas de Gol
. "O que
melhor, que seja um kibbutz e n
o sobrevi-va, ou que n
o sobreviva e seja um kibbutz?", perguntou.
Ben-Nun contou que desde a introdu
o de sal
rios diferen-ciados em seu kibbutz, h
s anos,
anos, aumentou a produtivida-de em seus pomares e as f
-bricas passaram a crescer ra-pidamente. "A principal dife-ren
que as pessoas se sen-tem muito melhor, elas est
o mais satisfeitas com o que es-t
o fazendo", disse ele.
Mulheres redigem
documento final em
Pequim
Paulo Sotero, Pequim, 14/09 (AE) - Ap
s uma maratona de 18 horas de negocia
es e consultas e de uma sess
o fi-nal de trabalho marcada pela incompet
ncia da mesa, a 4
Confer
ncia Internacional so-bre
bre a Mulher arrastou-se para um anticl
max no final na ma-drugada de hoje (14), hor
rio de Pequim. Eram 4h45 quando os exaustos delegados dos mais de 180 pa
ses conclu
ram a montagem da Declara
o de Pequim e da Plataforma de A
o, os dois documentos que cont
m as recomenda
es de pol
ticas e o compromisso dos governos para promover a igualdade das mulheres.
"Conseguimos o mais impor-tante, que foi impedir retroces-sos em rela
o ao Cairo", disse Gita Sen, uma economista in-diana e l
der da mais importan-te rede internacional de organi-za
Notas internacionais
11/09, Colombo - A pol
cia cin-galesa descobriu um plano do grupo separatista Tigres da Li-berta
o Tamil para assassinar a presidente do Sri Lanka, Chandrika Bandaranaike Ku-maratunga, e o primeiro-mi-nistro indiano, P. V. Narasim-ha Rao. No leste do pa
s, sete soldados do Ex
rcito morreram com a explos
o de uma mina colocada pelos rebeldes. Mais de 50 mil pessoas j
morreram desde que come
ou a guerra entre os rebeldes tamis e o go-verno, h
12 anos. Os rebeldes lutam por um Estado pr
prio para os tamis - 3 milh
es, num pa
s de 18 milh
Houston - Os astronautas do
nibus espacial Endeavour co-locaram hoje em
rbita um sa-t
lite experimental avaliado em US$ 25 milh
es. James Newman, que operou o bra
o articulado, colocou no espa
o o Wake Shield Facility. O sat
li-te, em forma de disco e com um di
metro de 1,23 metro, fi-car
por dois dias a 400 quil
-metros da Terra, realizando pesquisas.
Nova York - A revista Forbes publicou o ranking das 40 per-sonalidades do mundo do entretenimento que obtiveram mais lucro entre 1994 e 1995. L
der absoluto da lista dos mais bem pagos, o diretor Steven Spielberg faturou, segundo a revista, US$ 285 milh
es. O segundo lugar ficou com a a-presentadora de televis
o O-prah Winfrey (US$ 146 mi-lh
es). Os Beatles e os Rolling Stones garantiram o terceiro e quarto lugares (US$ 130 mi-lh
es e US$ 121 milh
es, res-pectivamente). O conjunto Ea-gles faturou o quinto lugar (US$ 95 milh
es). O astro Tom Hanks ocupa a 11
posi-
o (52 milh
es). A
ltima da lista
a atriz Demi Moore (US$ 21 milh
Notas internacionais
11/09, San Andres Larrainzar, M
xico - Depois de seis dias de conversa
es, o governo mexicano e os rebeldes zapa-tistas deram o primeiro passo para p
r fim ao levante dos camponeses de Chiapas.
Os negociadores chegaram a um acordo sobre quase todos os pontos de uma agenda para o processo de paz. Foi criado tamb
m um grupo especial de trabalho sobre os direitos dos ind
genas, que funcionar
a partir de 1
de outubro. Esta
a primeira rodada de conversa-
es que d
resultados desde que as negocia
es come
a-ram,
ram, em abril, mas os dirigen-tes do Ex
rcito Zapatista de Liberta
o Nacional enfatizam que ainda h
um grande cami-nho a percorrer. "Estes acor-dos s
o um primeiro passo, mas n
motivo para festa, porque, ainda n
solu
o para os problemas do nosso povo", disse o comandante Da-vid Iuego.
Gaza - O primeiro-ministro es-panhol Felipe Gonz
lez disse ao l
der palestino Yasser Ara-fat que a Uni
o Europ
ia dar
ajuda financeira e t
cnica ao nascente Estado Palestino. Gonz
lez disse que o Banco Europeu tinha prometido US$ 250
250 milh
es aos palestinos, mas estava segurando os re-cursos por raz
es legais n
o explicadas. "N
s confirmamos nosso desejo de dar suporte t
cnico
paz", disse Gonz
lez em Gaza. Para o primeiro-mi-nistro, "o crescimento do extre-mismo
resultado da pobreza e do desemprego", por isso a Uni
o Europ
ia busca solu
es para estes problemas. Gonz
-lez tamb
m disse que a Uni
o Europ
ia ap
ia o processo de paz no Oriente M
dio e vai en-viar observadores internacio-nais para as pr
ximas elei
es palestinas.
Havana - Um di
rio oficial cu-bano
bano noticiou hoje que a nova lei permitindo investimentos estrangeiros no pa
o amea-
o socialismo, o papel do Partido Comunista nem o do-m
nio do setor estatal na eco-nomia. Outra publica
o, o se-man
rio Trabalhadores, asse-gurou, em editorial, que a nova lei aprovada pela Assembl
ia Nacional na semana passada "n
o se inspira nos princ
pios neoliberais" e n
o quer a res-taura
o do capitalismo. Em Cuba, a abertura ao capital estrangeiro ser
diferente de outras na
es, porque os meios de produ
o ser
o desna-cionalizados. A nova lei abre todos
todos os setores da economia racional aos investimentos estrangeiros, com exce
o das
reas de defesas, sa
de e edu-ca
Para o jornal, com a lei, o sin-dicato oficial Central dos Tra-balhadores de Cuba ter
de incrementar o seu papel na economia, a fim de "proteger os direitos dos trabalhadores".
Montevid
u - A central
nica dos trabalhores uruguaios (PIT-CNT) convocou greve geral de quatro horas para amanh
, em protesto contra o crescente desemprego no pa
s e por melhores sal
rios.
Segundo o governo o ind
ce de desemprego
desemprego at
agosto foi de 10% na capital uruguaia. Mas a oposi
o calcula que o
ndice tenha ultrapassado os 15% em algumas regi
es do interior do pa
s. A mobiliza
o deve ocor-rer em todo Uruguai, mas afe-tar
especialmente as reparti-
blicas, bancos e alguns setores privados, como constru
o e transportes.
Moscou - Dois cosmonautas russos regressaram hoje
Ter-ra depois de passar dois meses em
rbita a bordo da esta
o espacial Mir. A nave Soyuz, que transportava Anatoly So-lovyov e Nikolai Budarin, ater-rissou
s 6h52 no Kazaquist
o. Eles
Eles estavam na Mir desde 29 de junho, quando foram partici-par de uma miss
o conjunta R
ssia-EUA, no
nibus espa-cial Atlantis. Desde 5 de se-tembro, h
outros tr
s cosmo-nautas na esta
o espacial rus-sa. Em outubro, eles v
o aco-plar a Mir ao
nibus espacial americano.
Bangcoc - Um menino tailan-d
s de 11 anos matou outro de cinco a pauladas, no
ltimo s
-bado, porque ele se negou a dar-lhe sua bicicleta. O menino enterrou o corpo e escondeu a bicicleta, segundo a pol
cia do estado de Kanchanaburi. O garoto confessou o crime
po-l
cia e ao pai da v
tima e est
sob cust
dia de um tribunal in-fantil.
1 milh
o de crian
prostitu
das por ano
Pequim, 12/09 (AE-REUTER) - O Fundo das Na
es Unidas para a Inf
ncia e Adolesc
n-cia, a Unicef, revelou hoje que cerca de um milh
o de crian-
o for
adas todos os anos a entrar na prostitui
o devido
pobreza, pedofilia, imposi
o dos pais e cumplicidade da po-l
cia corrupta, contribuindo pa-ra a forma
o de uma ind
stria multibilion
ria. "Meninas s
o tratadas como investimentos lucrativos
lucrativos ou objetos sexuais para serem explorados pelas fantasias e gan
ncia dos ho-mens", disse a representante tailandesa da Unicef Saisureee Chutikul.
De acordo com a organiza
o o com
rcio sexual de crian
as, principalmente meninas,
um problema que cresce em di-mens
o a cada dia em muitos pa
ses. No Brasil, acredita-se que cerca de 500 mil crian
as vivam nas ruas, sujeitas
constante explora
o sexual. S
sia, h
cerca de 1 mi-lh
o de crian
as prostitu
das, sendo 300 mil na
ndia, 200 mil na Thail
ndia, 100 mil nas Fili-pinas
pinas e 40 mil no Vietn
Normalmente os corruptores, sequestram as crian
as, leva-vam-nas para fora de seus pa
-ses ou regi
es nativas, isolan-do-as pelo idioma, cultura e condi
o de imigrante ilegal. "Em todo o mundo, crian
as de at
cinco anos s
o negociadas, contrabandeadas e vendidas", diz o relat
rio da Unicef. "Elas s
o inseridas em uma ambiente perigoso e frequentemente inescap
vel de coer
o, intimi-da
o, pobreza, viol
ncia, dro-gas e degrada
Entre os fatores principais que empurram as crian
prosti-tui
o, est
a pobreza. Mais de 70%
70% entre 1,3 bilh
o de pes-soas que vivem em absoluta pobreza, - tendo como renda menos de US$ 370 ao ano - s
o mulheres, segundo dados de ag
ncias da ONU. Cerca de 885 mil pessoas, quase um quarto da popula
o mundial adulta,
analfabeta e 64% dos analfabetos do mundo s
o mu-lheres. Segundo Saisuree, a prostitui
o infantil tamb
causada em parte "pela gan
n-cia dos pais, movidos pelo con-sumismo e materialismo, que trocam as filhas por dinheiro f
cil e r
pido".
A cultura tamb
outro fator importante. Na Tail
ndia, as mulheres
mulheres d
o dinheiro aos ho-mens para que eles frequen-tem prostitutas, de forma a evi-tar que eles tenham relaciona-mentos extra-conjugais s
lidos. Os homens tailandeses v
o a bord
is como "se fossem to-mar uma x
cara de caf
", defi-ne a representante da Unicef. De acordo com a organiza
o, a pol
cia corrupta tamb
m par-ticipa da explora
o sexual das crian
as, em busca de dinheiro f
Meninas for
adas
vida se-xual precoce s
o mais suscet
-veis
Aids e outras doen
as sexualmente transmiss
veis. A incid
ncia de contamina
o pelo
pelo v
rus HIV, que causa a Aids, em meninas entre 15 e 19 anos
alarmantemente maior do que meninos da mes-ma idade. Dados da Unicef apontam que para cada menino dessa faixa et
ria contaminado pelo HIV em Uganda h
5 me-ninas infectadas - uma propor-
o que na Z
mbia e em Ma-lawi sobre para 1 para 6.
Cerca de metade das contami-na
es por HIV em todo o mundo ocorrem em pessoas com menos de 25 anos.
Para formular pol
ticas de sa
-de sexual capazes de combater o problema crescente da con-tamina
o de jovens, ser
rea-lizado
lizado no ano que vem em Es-tocolmo o Congresso Mundial sobre Com
rcio e Explora
o Sexual de Crian
as, o primeiro evento internacional do gen
Buraco na camada de
o maior j
registrado, diz ONU
Genebra, 12/09 (AE-REU-TER) - Especialistas das Na-
es Unidas afirmaram hoje (12) que o maior buraco at
agora registrado na protetora camada de oz
nio da Terra foi formado sobre a Ant
rtida, amea
ando o mundo com a crescente exposi
o aos raios ultravioletas.
A Organiza
o Metereol
gica Mundial das Na
es Unidas (WMO) disse que a redu
o do oz
nio, um acontecimento anual na primavera do hemis-f
rio sul, foi a mais r
pida re-gistrada at
hoje - um por cen-to ao dia e cobrindo uma
rea do tamanho da Europa.
E o assessor especial da WMO Romen Bojkov afirmou numa entrevista coletiva que a tend
ncia - apesar de prevista - refor
a argumentos de que pa
ses em desenvolvimento e economias em transi
o de-vem reduzir sua emiss
o de qu
micos bromo destruidores do oz
rea severamente prejudi-cada de oz
nio no momento cobre cerca de 10 milh
es de kM2, quase o tamanho da Eu-ropa, e
duas vezes maior do que o do mesmo per
odo de 1993 e 1995", afirmou um an
ncio da WMO.
A camada de oz
nio absorve e bloqueia a maior parte dos raios ultravioletas vindos do sol.
Qualquer aumento da radia
o alcan
ando a Terra, dizem os cientistas, leva invevitavelmen-te ao aumento da incid
ncia de c
ncer em humanos e animais e uma redu
o das planta
es, podendo afetar a produ
o glo-bal
bal de alimentos.
Bojkov disse que o buraco, apesar de mudar de forma de acordo com os ventos, n
o de-ve se mover para longe de sua posi
o central sobre a larga-mente desabitada regi
o polar sul, embora que possa afetar a ponta da Am
rica do Sul, na Terra do Fogo.
"O problema
que o efeito
cumulativo", afirmou. "Ele n
perigoso no momento mas pode ser dependendo de quan-to tempo estas condi
es per-sistirem".
Imelda Marcos
conquista direito de
cumprir mandato de
deputada
Manila, 12/09 (AE-REUTER) - Nove anos depois de ter fugi-do do pa
s, considerada ladra pela popula
o, Imelda Mar-cos, mulher do falecido ditador Ferdinand Marcos, volta
ce-na pol
tica como deputada na C
mara dos Representantes. Em uma vit
ria jur
dica surpreendente, a Suprema Corte garantiu, por 8 votos contra 5 e 1 absten
o, seu di-reito de exercer o mandato pa-ra o qual foi eleita em maio. A Comiss
o Eleitoral havia des-qualificado
qualificado a ex-primeira-dama porque ela n
o cumpriu um dos pr
-requisitos de seu registro pol
tico.
"Finalmente triunfamos, gra
as a Deus", disse a vi
va de Mar-cos, que enfrenta outras 150 a
es civis e criminais por cor-rup
o, transfer
ncias ilegais de capital e n
o-pagamento de impostos. "Estou muito feliz", acrescentou.
Imelda concorreu ao cargo em sua cidade natal, Leyte, tendo como advers
rio um desconhe-cido advogado. Ela recebeu 70% dos votos, mas a Comis-s
o Eleitoral n
o a deixou to-mar posse pois ela n
o preenchia
preenchia o requisito de ter morado pelo menos um ano no dom
cilo eleitoral. Imelda esta-va morando apenas h
sete meses quando se registrou em Leyte.
a pobre do campo, Imelda conseguiu se tornar poderosa como mulher do ditador Ferdi-nand Marcos, que ficou no po-der 20 anos e roubou dos co-fres p
blicos US$ 5 bilh
es. Eles foram derrubados do go-verno em 1986 depois de uma revolta popular, e fugiram do pa
s. Marcos morreu em 1992, no ex
lio, e Imelda voltou
s Fi-lipinas em 1993, onde foi con-denada a 18 anos de pris
o por corrup
corrup
o e abuso de poder. Ela pagou fian
a e apela da senten
a em liberdade.
Argentina amea
bloquear acordo final
Paulo Sotero, Pequim, 12/09 (AE-REUTER) - Conhecido mais como seguidor do que co-mo l
der nos foros internacio-nais, o governo do presidente Carlos Menem, da Argentina, supreendeu hoje os delegados
Confer
ncia Mundial da Mulher com uma ofensiva para impedir que a Plataforma de A
o, a ser proclamada pelo encontro, expresse qualquer ti-po de reconhecimento a ho-mossexuais.
mossexuais. Sob press
o do episcopado de Buenos Aires, que esta semana atacou publi-camente a delega
o do pa
confer
ncia de Pequim como excessivamente liberal, a Ar-gentina bloqueou hoje a apro-va
o de um texto sobre os di-reitos humanos que inclui a "orienta
o sexual" entre os crit
rios que n
o devem ser usados como base de discrimi-na
Uma representante de Buenos Aires disse que o homossexua-lismo n
uma condi
ao na-tural, mas o produto de um "desvio psicol
gico", e n
o de-ve, portanto, ser legitimado, ainda
ainda que de forma indireta, por um documento oficial inter-nacional. A posi
o da Argen-tina foi imediatamente apoiada pelo Vaticano e por alguns pa
-ses isl
micos fundamentalistas e poder
complicar o anda-mento da fase final da Confe-r
ncia e a ado
o por consen-so, esperada para quinta-feira (14), da Plataforma de A
o. O documento, de mais de cem p
ginas, cont
m as recomen-da
es de pol
ticas que os pa
-ses devem seguir para cumprir o compromisso que assumir
o em Pequim de promover a igualdade das mulheres.
As discuss
es empacaram tamb
m na elabora
o da Declara
o de Pequim, uma esp
cie de sum
rio da Plata-forma de A
o. O mesmo gru-po de delega
es conservado-ras iniciou uma s
rie de mano-bras obstrucionistas para impe-dir que conceitos j
aprovados na Plataforma, como o direito das mulheres ao controle de sua sexualidade, estejam refle-tidos na declara
ltimos grandes t
picos em disputa, como direitos de he-ran
a e os direitos dos pais so-bre a vida sexual dos filhos, fo-ram acertados com solu
es de compromisso. No primeiro caso, por exemplo, adotou-se um
um texto que reconhece o livre e pleno acesso das mulheres aos direitos de heran
a, mas n
o a heran
a igual
dos ho-mens. Os pa
ses isl
micos, on-de as mulheres recebem me-nos heran
a do que os homens porque eles t
m maiores en-cargos econ
micos na fam
lia - e porque assim reza o Cor
o -, amea
aram voltar atr
s em to-dos os acordos que fizeram na confer
ncia caso n
o obtives-sem satisfa
o no t
pico das heren
As diverg
ncias provocaram debates acalorados, dentro e fora da sala de negocia
es. A insist
ncia do Brasil para incluir
incluir refer
ncias
diversida-de racial na Plataforma de A
o levou a um bate boca hoje
tarde num dos corredo-res do Centro Internacional de Conven
es de Pequim. Irrita-da com a insist
ncia no assun-to da representante de uma or-ganiza
o-governamental brasileira que trabalha no cam-po da AIDs, uma delegada da S
ria apelou: "Voc
sbica?" perguntou ela, cercada por tr
s mulheronas mal encaradas. A resposta foi dada na mesma moeda: "Eu n
o perguntei se voc
prostituta", devolveu a brasileira.
Quatorze delega
anun-ciaram
ciaram que far
o reservas ao cap
tulo sobre os direitos se-xuais, entre elas o Vaticano e a Argentina. A prioridades dos negociadores, nos pr
ximos dois dias,
alcan
ar acordos sobre os pontos pendentes que limitem o n
mero de pa
ses que far
o reservas
Declara-
o de Pequim e
Plataforma de A
Brasil briga com o
Grupo dos 77 em
Pequim
Paulo Sotero, Pequim, 12/09 (AE-REUTER) - Depois de manter um perfil relativamente discreto na primeira semana da 4
Confer
ncia Mundial da Mulher, a delega
o brasileira comprou v
rias brigas nos
lti-mos dois dias para impedir ten-tativas de pa
ses do chamado Grupo dos 77 de diluir os tex-tos j
negociados, reafirmando os direitos das mulheres ao controle de sua sexualidade.
A primeira aconteceu na se-gunda-feira (11), durante a dis-cuss
o da Declara
o de Pe-quim, um documento curto que resume e apresenta a Platafor-ma de A
o que a confer
ncia deve adotar por consenso na quinta-feira (14). No in
cio das negocia
es, o chefe do re-c
m-criado departamento de Direitos
Direitos Humanos e Temas Sociais do Itamaraty, ministro Jos
Augusto Lindgren, constatou que uma frase que define os direitos da mulher como direitos humanos conti-nuava entre colchetes, ou seja, em disputa, no texto da Decla-ra
o consigo compreender co-mo algum pa
s possa ter d
vi-das sobre essa afirma
o", afirmou Lindgren. Um repre-sentante do G-77 disse que aquela era a posi
o do grupo, um bloco de pa
ses em desen-volvimento que nasceu com uma agenda econ
mica e hoje j
conta com mais de 130 membros.
membros. "Pode ser a posi
o de muitos pa
ses, mas n
de todos, certamente n
o do Bra-sil que
um membro de peso do G-77 e portanto n
o pode ser apresentada como o con-senso do grupo", afirmou o di-plomata. Os colchetes foram retirados, mas o Vaticano, a Argentina e o Benin fizeram reservas.
Hoje, o clima entre a delega-
o brasileira e o G-77 ficou novamente pesado com as re-petidas tentativas de pa
ses is-l
micos de impedir a inclus
o dos direitos sexuais e reprodu-tivos da mulher na Declara
o de Beijing, o documento que acompanhar
acompanhar
a Plataforma de A
A briga n
nova. Ela emer-giu em mar
o passado, durante a C
pula Social de Copenha-gue, depois que o G-77 mano-brou para relativizar o conceito de direitos humanos e Lindgren interveio.
Em Copenhague, representan-tes de v
rias organiza
o-governamentais que inte-graram a delega
o brasileira como oberservadores chega-ram a propor que o Pa
sse do grupo. Eles argumentaram que o Brasil n
o deveria estar associado a um bloco que abri-ga algumas das maiores tira-nias
nias do planeta.
Segundo Lindgren, o governo n
o tem planos de desassociar o Pa
s do G-77 porque o consi-dera
til na discuss
o de temas econ
micos e reconhece que ele forma o maior bloco de vo-tos nas Na
es Unidas. Mas o epis
dio de Copenhague levou o Itamaraty a baixar uma nova diretriz, pela qual se sente libe-rado de seguir o G-77 em quest
es que envolvem valores
ticos. A tens
o entre o Brasil e o grupo deve continuar at
o fim da reuni
Notas Internacionais
12/09, Modena - O tenor italia-no Luciano Pavarotti e um gru-po de estrelas do rock interna-cional participam hoje de um concerto na It
lia para anga-riar fundos para as crian
as da B
snia. Cerca de 15 mil pes-soas v
o comparecer ao even-to, incluindo a princesa Diana da Gr
Bretanha. O concerto ser
no Parque de Novi Sad, em Modena, cidade natal de Pavarotti, ao norte da It
lia. Tamb
o se apresentar no show o grupo irland
s U-2, Si-mon Le Bon, do Duran Duran, Brian Eno, ex-integrante do grupo Roxy Music, al
m de Bono
Bono e The Edge. A entrada ser
tis, mas a renda conse-guida com a venda dos direitos de transmiss
para a ag
ncia humanit
ria brit
nica War Child. "Nosso desejo, nos-sa esperan
a, nosso sonho
recolher dinheiro para que eles possam viver melhor", disse Pavarotti. "Lembro-me de mim mesmo, quando fomos bom-bardeados aqui na
ltima guer-ra. Precisamos fazer algo por eles".
Berna - Bancos su
os, ceden-do
press
blica, anuncia-ram hoje que v
o abrir escrit
-rios para auxiliar os herdeiros de v
timas do holocausto da Segunda
Segunda Guerra Mundial. Com a medida, contas totalizando milh
es de d
lares dever
o ser descobertas. A Associa
o de Bancos Su
os disse que uma pesquisa preliminar, iniciada em junho, mostrou que cerca de US$ 34 milh
es em conta n
o-ativas foram abertas antes do fim da Segunda Guerra Mundial.
Grupos judaicos e a m
dia es-pecularam nos meses passados que a soma total de dep
sitos e poupan
as poderia chegar a bi-lh
es de d
lares.
Roma - A revista italiana Eva-tremila publicou em sua edi
o deste m
s fotografias em que o
ncipe brit
nico Charles aparece totalmente nu. Uma delas foi publicada na primeira p
gina, coberta por camada de decalque e um aviso em que os leitores s
o convidados a ras-par a camada e ver a foto in-teira. As fotografias foram du-ramente condenadas pelo Pa-l
cio de Buckingham como "intromiss
es grosseiras". As fotografias do herdeiro do tro-no brit
nico foram feitas, atra-v
s de uma janela aberta, quando ele estava hospedado na Proven
a, no sul da Fran
a, em f
rias recentes. A edi
o chegou
s bancas justamente quando a princesa Diana, que est
separada de Charles des-de 1992, faz uma visita
lia. "Nenhum interesse p
blico
servido com essa grosseira intromiss
o", declarou uma porta-voz da fam
lia real, que indicou tamb
m que poder
o tomar medidas judiciais contra a revista.
Pelo menos 100 pessoas
o mortas em Ruanda
Kigali, 12/09 (AE-REUTER) - Mais de 100 pessoas foram mortas durante ataques em vi-larejos a nordeste de Ruanda, perto da fronteira com o Zaire hoje, informaram funcion
rios de organiza
es humanit
rias e a
dio das Na
es Unidas (ONU). O m
dico Bart Ostyn, da entidade M
dicos Sem Fronteiras, disse que foram re-portados 101 mortos. A esta-
o de r
dio da ONU divulgou que pelos menos 105 pessoas foram mortas, mas a informa-
o foi confirmada por porta-vozes militares da orga-niza
As mortes aconteceram na re-gi
o de Kmana, perto da fron-teira com a cidade de Gisenyi, em tr
s ataques separados. A R
dio BBC de Londres repro-duziu informa
es da r
dio da ONU, afirmando que acredita-se que os assassinos tenham sido
sido milicianos da etnia majori-t
ria hutu, aliados do governo hutu deposto pelos rebeldes tutsi que sa
ram vitoriosos da guerra tribal do ano passado.
Durante tr
s meses, hutus e a minoria
tnica tutsi travaram combates que deixaram cerca de 1 milh
o de mortos, no maior genoc
dio registrado pela hist
ria desde a Segunda Guer-ra Mundial.
Porta-vozes militares da ONU informaram que os motivos da matan
o estavam claros, que n
o tinham informa
o so-bre a etnia dos mortos e que tentar apontar culpados antes de investiga
es seria pura es-pecula
pecula
o. Pelo menos 20 pes-soas feridas foram levadas pa-ra as cidades de Gisenyi e Ru-hengeri.
A fronteira entre Zaire e Ruanda tem sido cen
rios de constantes confrontos sangren-tos entre milicianos hutus, que deixam o ex
lio e cruzam a fronteira, e soldados do Ex
rci-to Patri
tico de Ruanda, controlado pela minoria tutsi. A situa
o na fronteira est
es-pecialmente tensa desde agos-to, quando observadores milita-res revelaram que pelo menos 300 milicianos hutus est
o es-condidos nas florestas frontei-ri
as fortemente armados e com
com minas anti-tanques.
Notas internacionais
12/09, Nair
bi - O papa Jo
o Paulo II entrar
num mercado religioso muito concorrido quando iniciar quinta-feira sua 11
visita
frica. O Vaticano calcula que cerca de 100 mi-lh
es dos 700 milh
es dos ha-bitantes do continente sejam cat
licos. Mas os adeptos de outras religi
es est
o aumen-tando de forma mais r
pida que o esperado. O islamismo, denomina
es protestantes e diversas seitas inspiradas em Cristo anunciam que est
o em alta. Em sua visita a Cama-r
es, Qu
nia e
frica do Sul, o papa falar
sobre a qualidade da f
. Tamb
m estar
na pau-ta o controle da natalidade.
Mas a miss
o principal do pa-pa ser
proclamar os resulta-dos do S
nodo Africano do ano passado, cuja mensagem
que os cat
licos africanos devem continuar a evangeliza
Paris - O Ex
rcito franc
s re-conheceu de forma definitiva a inoc
ncia do capit
o Alfred Dreyfus (de origem judaica), condenado
pris
o perp
tua em 1894 por alta trai
-tria em favor da Alemanha. "Dreyfus foi v
tima de uma conspira
o militar, que forjou provas
provas para incrimin
-lo", afir-mou o general Jean-Louis Mourrut, historiador oficial do Ex
rcito, em pronunciamento no Consist
rio Israelita da Fran
a. Segundo o presidente da entidade, Jean Kahn, jamais um oficial franc
s havia feito tal declara
o antes.
Nova York - Um cons
rcio li-derado pela corretora Goldman Sachs e pela Whitehall Street Real Estate Ltd. anunciou em Nova York que se ofereceu para comprar US$ 100 milh
es em a
es ordin
rias da con-cordat
ria Rockefeller Center Properties Inc. (RCP). A ofer-ta foi divulgada horas depois de
de anunciado um acordo de re-capitaliza
o entre a RCP e o cons
rcio Equity Office Hol-dings, liderado pelo investidor Samuel Zell e com a participa-
o dos grupos General Electric e Walt Disney. Com d
vidas de US$ 1,3 bilh
o, a RCP
atualmente controlada pelo grupo japon
s Mitsubishi (80%) e pela fam
lia Rockefel-ler (20%).
Madri - Ao anunciar que vota-r
o contra o projeto do or
a-mento para 1996, os naciona-listas catal
es retiraram hoje seu tradicional apoio ao gover-no socialista do primeiro-mi-nistro Felipe Gonz
lez. "Quere-mos
mos for
-lo a convocar elei-
es antecipadas j
", justificou um porta-voz da coaliz
o Con-vergencia i Uni
(CiU). Gon-z
lez insiste na convoca
o de elei
es em mar
o de 1996 "para n
o prejudicar a presi-d
ncia rotativa da Uni
o Euro-p
ia", exercida pela Espanha.
Modena, It
lia - O tenor italia-no Luciano Pavarotti se uniu hoje
noite a uma s
rie de astros do rock - entre eles Bo-no e The Edge, do U2; Simon Le Bon, do Duran Duran; Brian Eno, Michel Bolton, Meatloaf e Cranberries - num megashow ao ar livre em Mo-dena, sua cidade natal, em prol das
cionais de assist
ncia oficial, a delega
o dos EUA apresen-tou proposta que enfatiza a ne-cessidade dos pr
prios pa
ses em desenvolvimento de mobili-zar dinheiro, reordenando suas prioridades internas. A delega-
o brasileira deve insisitir num compromisso de transfer
ncias l
quidas positivas dos ricos para os pobres mas sabe que vai perder.O subsecret
rio de Es-tado para Assuntos Globais, Timothy Wirth, disse ao Estado que a Plataforma de A
o ``est
negociada``.
As brigas finais ocorrer
o nos pr
ximos dois dias na discus-s
o da Declara
o de Pequim, um
um documento mais curto que anunciar
a ado
o por con-senso da Plataforma de A
o, na quinta-feira. Hoje o presi-dente Alberto Fujimori, do Pe-ru, chegou a Pequim. Ele
nico chefe de estado da Am
rica Latina que participar
da cerim
nia final. ``O controle populacional
uma das priori-dades de Fujimori``, disse um funcion
rio peruano, para explicar sua presen
a na con-fer
ncia. Ainda n
o est
certo se o secret
rio-geral das Na-
es Unidas, Boutros-Boutros Ghali, que n
o compareceu
cerim
nia de abertura da con-fer
ncia por motivos de sa
de, vir
a Pequim para seu encer-ramento, no s
bado.
Notas internacionais
10/09, Santaf
de Bogot
- O presidente da Federa
o Co-lombiana de Futebol, Juan Jos
Bellini, vai ser investigado pela promotoria-geral do pa
s por suas alegadas liga
es com o cartel da droga de C
li. A pro-curadoria-geral decidiu abrir o inqu
rito com base em docu-mentos encontrados em C
li, durante a opera
o de busca dos chefes do cartel, os irm
os Gilberto e Miguel Rodrigues Orejuela. Bellini nega qualquer envolvimento com o narcotr
fi-co.
Londres - A ex-prostituta e atual celebridade Divine Brown disse que gostaria de a-proveitar sua viagem
Ingla-terra, para um programa de TV, para reencontrar o Hugh Grant. Divine ficou famosa ao ser pega pela pol
cia de Los Angeles praticando sexo oral com o protagonista de Quatro Casamentos e um Funeral no carro do ator. Seu porta-voz, Al Bowman, disse que ela quer encontrar Grant porque o acha "bonitinho" e gostaria de dizer que "lamenta o modo como tu-do aconteceu". Ela chegou em Londres horas depois de ser condenada
condenada
pris
o por condu-ta impr
pria nos EUA e, se-gundo seu advogado, vai se entregar no dia 2 de novembro.
quio - Com o objetivo de reativar a economia japonesa, o Banco do Jap
o (BoJ) redu-ziu hoje em 50% a sua princi-pal taxa de juros, que passa a ser agora a mais baixa do mundo. A taxa de redesconto caiu de de 1% para 0,5%, a mais baixa da hist
ria do pa
s. A Bolsa de T
quio e o d
lar reagiram imediatamente a essa medida. O
ndice Nikkei subiu 658,37 pontos e a moeda nor-te-americana chegou a ultra-passar a barreira dos 100 ie-nes.
nes. As taxas de juros no Ja-p
o, agora, s
o inferiores
infla
o esperada para este ano, prevista em 1%, embora os valores oficiais mostrem
n-dices pouco maiores, com o qual as autoridades monoet
-rias contam para ter margens de manobra no mercado. Em abril do ano passado, o BoJ ha-via reduzido a taxa de redes-conto de 1,75% para 1%, que j
era considerado um recorde hist
rico. Hoje, o banco central japon
s surpreendeu o merca-do, que esperavam medida se-melhante, mas n
o para esta semana. O Banco do Jap
o espera agora que essa redu
o alivie
alivie o grave problema finan-ceiro dos bancos, que acaba-ram passando suas dificulda-des a outros setores econ
mi-cos. Apesar dessa medida, um analista do Asahi Bank estima que a queda dos juros possibili-tar
apenas um crescimento de 0,03% da atividade econ
mica no ano fiscal de 95, que termi-na em mar
o de 1996.
Washington - George Stepha-nopolous, conselheiro do presi-dente americano, Bill Clinton, foi detido na noite de quinta-feira no elegante bairro de Georgetown, em Washington, sob a acusa
o de tentar fugir ap
s um pequeno acidente de autom
autom
vel e de dirigir com a carteira de motorista vencida. O conselheiro foi levado a uma delegacia, onde se comprome-teu a comparecer no julgamen-to a que ser
submetido. A admiss
o da culpa seguida de multa
a pena mais comum para casos como o seu nos EUA. Stephanopoulos negou ter tentado fugir.
es franceses
queriam contaminar
ativitistas do
Greenpeace
Paris, 11/09 (AE-REUTER) - Agentes secretos franceses queriam injetar v
rus capazes de
de causar diarr
ia ou febre amarela em ativistas anti-nuc-leares para impedi-los de nave-gar at
o Pac
fico Sul, h
dez anos, durante uam s
rie de provas at
micas, publicou hoje o jornal Le Monde. O presti-giado jornal franc
s creditou a informa
o a fontes pr
ximas aos servi
os de intelig
ncia franceses.
-De acordo com o jornal, o projeto de contaminar os mili-tantes com v
rus foi substitu
do pela sabotagem dos sistemas de comunica
o do Greenpea-ce depois que a embarca
o chegou ao local onde seriam realizadas as provas at
micas, em
em 1985. Al
m disso, o servi
o de intelig
ncia julgou que era uma medida muito radical para ser tomada, apenas tr
s meses depois de terem afundado o navio do Greenpeace Rainbow Warrior, na Nova Zel
ndia.
-O projeto de contaminar com v
rus seria dirigido contra a tri-pula
o do navio MV Green-peace, que estava ancorado em Cura
ao em setembro de 1985. O escrit
rio local dos servi
os secretos franceses em Cura
ao subornou autori-dades locais que chegaram a concordar em obrigar a tripula-
o do Greenpeace a subme-ter-se a vacina
es para pre-venir
venir epidemias. "Um v
rus se-ria inoculado nos tripulantes, provocando diarr
ia, febre amarela e atrsando a partida do navio", publicou o jornal.
-A id
ia da inocula
o dos v
-rus foi abandonada e os agen-tes secretos acabaram subor-naram as autoridades locais para que elas atrasassem a li-bera
o dos equipamentos de comunica
o do navio, dando tempo
Fran
apara estudar os equipamentos e mais tarde da-nificar as transmiss
es do na-vio. O Minist
rio da Defesa da Fran
o quis comentar a not
Notas Internacionais
09/09, Nova Delhi - Mais de 25 mil pessoas est
o desabri-gadas na capital da
ndia, por causa das inunda
es dos
lti-mos dias. As chuvas de mon-
es que atingiram a regi
o fi-zeram o rio Yamuna transbor-dar e inundar a cidade. At
agora foram registradas 32 mortes. As inunda
o as piores registradas em Nova Delhi desde 1978. Os resgas-tes est
o sendo feitos com bar-cos a motor.
Soldados e bombeiros que par-ticipam das buscas est
o entregando comida e rem
dio para a popula
o para evitar epidemias.
epidemias.
T'boli, Filipinas - As inunda-
es provocadas por desliza-mentos no vulc
o Monte Par-ker, na quarta-feira, deixaram pelo menos 40 mortos. Os gru-pos de resgate temem que centenas de cad
veres sejam encontrados quando as
guas come
arem a baixar. Cerca de cinco mil pessoas se refugia-ram em terrenos mais altos, onde a
gua n
o alcan
a. Ho-je, helic
pteros militares far
o uma nova tentativa de resgate na ilha de Mindanao, onde o mau tempo impediu as buscas. As inunda
es foram provoca-das por um deslizamento em um
um lago da cratera do vulc
o, localizado no sul das Filipinas.
Lima - O Congresso peruano aprovou hoje a esteriliza
o como meio de controle de na-talidade, apesar dos protestos da Igreja Cat
lica. Houve 70 votos a favor e 23 contra. De-pois de um caloroso debate, que se prolongou at
a madru-gada, o parlamento decidiu pe-la modifica
o de um artigo da lei da pol
tica nacional de po-voa
o. A partir de agora, a vasectomia e a ligadura das trompas s
o cirurgias permiti-das como m
todo contracepti-vo. A Igreja Cat
lica trava uma discuss
o acirrada com o governo
governo de Alberto Fujimori desde o final de julho, quando foi anunciada uma maior
nfa-se sobre o planejamento fami-liar, como forma de assegurar o desenvolvimento futuro do Peru.
Washington - O Congresso dos Estados Unidos aprovou hoje um plano para o fechamento ou reestrura
o de 132 bases militares, o que pode significar o fim de mais de 93 mil postos de trabalho.
Os republicanos acusaram o presidente Bill Clinton de estar fazendo manobras pol
ticas com a medida, de olho na cam-panha para a presid
ncia no ano
ano que vem. A iniciativa de fechar ou reestruturar as bases foi aprovada por uma comiss
o especial nomeada pelo Congresso e aprovada por Clinton. A Calif
rnia ser
o es-tado mais afetado, segundo a comiss
o. Mais de 42 mil pos-tos de trabalho ser
o fechados. No Texas, ser
o mais de 32 mil.
Clinton escreveu carta
co-miss
o dizendo aceitar a medi-da por entender que as instala-
es da For
rea nesses dois estados ser
o privatizadas e os empregos ser
o preserva-dos.
Notas internacionais
06/09, Bras
lia - O presidente Fernando Henrique Cardoso lastimou a realiza
o, ontem, de testes nucleares pela Fran-
a, no Atol de Muroroa, no Pa-c
fico Sul. "O Brasil n
o enco-raja isso. Eu pessoalmente tamb
m acho que n
o mo-mento. Essa tentativa de revi-ver experi
ncias at
micas n
acolhida. Pelo contr
rio, nos preocupa", afirmou o presiden-te, durante visita ao Cindacta I, em Bras
lia. Fernando Henri-que disse que j
manifestou sua preocupa
o nesse senti-do, ao governo franc
s, atra-v
s dos canais diplom
ticos.
via - O primeiro turno das elei
es presidenciais da Pol
nia ser
realizado no dia 5 de novembro, domingo, anun-ciou hoje o presidente da C
-mara dos Deputados, Jozef Zych. O presidente Lech Wa-lesa j
deixou claro que vai buscar outro mandato de cinco anos, mas o l
der dos antigos comunistas, Aleksander Kwas-niewski, lidera todas as pesqui-sas de opini
Paris - Um carro-bomba explodiu hoje em Argel destruindo a torre de trasmis-s
o da televis
o estatal. Se-gundo testemunhas, v
rias pes-soas ficaram feridas na explo-s
o no distrito de Eycalyptus.
Foi o quarto ataque com carro-bomba em menos de uma se-mana na capital argelina. Mili-tantes isl
micos contr
rios
s programadas elei
es presi-denciais de 16 de novembro s
o acusados pelas a
Jerusal
m - For
as de segu-ran
a israelense capturaram um palestino que matou a fa-cadas um colono judeu e feriu sua mulher gr
vida na ter
a-feira. O suposto guerrilheiro, Hamdala Tsarameh, 20 anos, foi preso na noite de ter
a-fei-ra em sua vila de Dayr Dibwan, cerca de cinco quil
-metros da col
nia de Maaleh Michmash
Michmash que ele atacou. "Ele tinha antecedentes criminais e recentemente come
ou um processo de se tornar mais re-ligioso. Ele ia
mesquita dia-riamente", afirmou o ex
rcito israelense. "Impress
es digitais ligam ele ao ataque". M
dicos acreditam que a mulher ataca-da, Mara, 29 anos, sobreviva mas eles n
o conseguiram sal-var o feto que ela carregava de tr
s meses. Seu marido, Daniel Frei, 28 anos, morreu no local do ataque, na porta de sua casa.
Londres - Apesar da expressa proibi
o de sua mulher, Will Carling, capit
o da sele
o inglesa
inglesa de r
gbi, visitou na se-gunda-feira
noite a princesa Diana, segundo informou hoje a imprensa londrina. O en-contro ocorreu no pal
cio de Kensington, resid
ncia oficial da princesa, separada h
mais de dois anos do pr
ncipe Char-les, herdeiro do trono brit
nico. Um porta-voz do pal
cio de Buckingham garantiu que Dia-na n
o estava no edif
cio, en-quanto Carling afirmou ter ido a Kensington apenas para entregar presentes aos filhos da princesa - William e Harry. Os problemas do casal Carling come
aram h
um m
s, quan-do a imprensa descobriu sua "grande"
"grande" amizade por Diana. Ele a visitava tr
s vezes por semana.
Vaticano recua para
continuar relevante
Paulo Sotero, Pequim, 06/09 (AE) - Num reconhecimento t
cito de seu isolamento cres-cente na discuss
o das ques-t
es relacionadas com a sa
de sexual e reprodutiva, a Santa S
anunciou hoje (06) que n
o usar
Confer
ncia Mun-dial da Mulher para tentar re-verter a linguagem sobre abor-to e os direitos reprodutivos adotados em setembro do ano passado, no Cairo, durante a Confer
Confer
ncia Internacional so-bre Popula
o e Desenvovi-mento.
A principal negociadora da de-lega
o da Santa S
, Janne Haaland Matlary, reiterou a oposi
o da hierarquia cat
lica ao aborto e aos anticoncepcio-nais. Ela disse, no entanto, que este n
o momento nem Pe-quim o lugar para tentar rever-ter os resultados do Cairo, por-que tal esfor
o comprometeria a confer
ncia em curso na ca-pital chinesa "e isso seria muito negativo".
A decis
o da Santa S
o re-solveu todas as diferen
as que precisam ser superadas para que
que os representantes dos 185 pa
ses cheguem ao consenso sobre a Plataforma de A
o, o documento de 120 p
ginas que a reuni
o de Pequim dever
a-provar recomendando as pol
ti-cas que os pa
ses precisam adotar para cumprir o compro-misso de promover uma igual-dade efetiva entre mulheres e homens.
Mary Ann Glendon, a respeita-da professora da universidade de Harvard que chefia a dele-ga
o do Vaticano, indicou na ter
a-feira que a Igreja se em-penhar
para real
ar o papel da fam
lia e da maternidade, que considerou "subrepresen-tados"
tados" no documento. Nesse item, o Vaticano tem aliados em alguns governos isl
micos e em setores importantes da direita americana, que domi-nam o legislativo nos EUA cu-jas a
es influenciam os c
lcu-los da delega
o dos Estados Unidos num ano pr
-eleitoral.
Empenhada em reverter os efeitos do desastroso desem-penho de sua delega
o na Confer
ncia do Cairo e conti-nuar relevante no debate dos temas que interessam
s mu-lheres, a Santa S
fez uma s
-rie de gestos conciliat
rios nos
ltimos meses. O papa Jo
o Paulo II assinou uma carta apost
apost
lica pedindo perd
s mulheres pela discrimina
o a que a Igreja as submeteu no passado. A nomea
o da ame-ricana Mary Ann Glendon para chefiar sua delega
o na reu-ni
o de Pequim - por gest
o da pr
pria Casa Branca, segundo fontes bem informadas - foi calculada com o mesmo objeti-vo.
Hillary e gringos versus
China
Paulo Sotero, Pequim, 06/09 (AE) - Menos de 24 horas de-pois de a primeira-dama dos Estados Unidos, Hillary Clin-ton, ter criticado duramente a China
China por ter limitado a partici-pa
o de organiza
o go-vernamentais (ongs) na Confe-r
ncia de Pequim, a embaixa-dora dos EUA nas Na
es Unidas, Madeleine Albright, chefe da delega
o oficial de Washington, atacou as pol
ticas coercivas de controle da natali-dade do pa
s no discurso que fez hoje (06) na reuni
"Em Birminham, Bombaim, Beirute ou Pequim, nenhuma mulher pode ser for
ada a fa-zer aborto ou ser esterelizada", disse Albright.
A representantes americana reclamou tamb
m de que "a li-berdade de express
o" das participantes
participantes do "F
rum Glo-bal", a reuni
o paralela das ongs, "tenha sido colocado em quest
o" pelas autoridades chi-nesas.
O governo de Pequim n
o pas-sou recibo. As criticas n
o fo-ram mencionadas numa au-di
ncia que Albright teve com um alto funcion
rio da chance-laria chinesa, deixando a impress
o de que, no momen-to, o interesse da China em consertar suas abaladas rela-
es com Washington
priori-t
O aguaceiro que caiu hoje em Pequim exp
s a precariedade das instala
es que os chine-ses
ses reservaram para a reuni
o das ongs em Huairou, a 45 qui-l
metros ao norte da capital. Mas n
o diminuiu o entusiasmo das milhares de feministas pa-ra receber Hillary Clinton no F
rum Global. Por causa da chuva, o discurso que ela tinha programado fazer num palco ao ar livre foi transferido para um audit
rio com capacidade para 1.500 pessoas.
Milhares de mulheres n
o con-seguiram entrar, entre elas a matriarca do feminismo ameri-cano, Betty Friedan. "N
s, mu-lheres, j
enfrentamos e ven-cemos dificuldades maiores do que esta", disse Donna Shalala, a
a ministra da Sa
de dos EUA, que, na confus
o criada pela transfer
ncia do local do dis-curso de Hillary Clinton, se desgarrou da comitiva oficial e ficou embaixo da chuva, at
conseguir entrar no audit
rio por uma porta lateral.
A primeira-dama americana exortou as feministas a redo-brar sua milit
ncia se quiserem que as recomenda
es da con-fer
ncia de Pequim n
o fiquem no papel. "Depende de voc
s irmos al
m da ret
rica e transformaremos a agenda desta confer
ncia em realida-de", disse ela.
Dona Ruth
recebida
em Huairou em clima de
festa
Paulo Sotero, Huairou, 06/09 (AE) - A tenda da Am
rica Latina no F
rum Global, a reu-ni
o das ongs paralela
confe-r
ncia da mulher em Pequim, estava cheia. Raimunda da Sil-va, a l
der do movimento de trabalhadoras rurais de Tocan-tins, puxou o coro e preparou o ambiente. "Esta luta n
-cil, mas vai ter que acontecer, as mulher organizada tem que chegar ao poder", ela cantou, arranhando o portugu
s mas garantindo a rima, acompanha-da por mais de duzentas mu-lheres
lheres do Brasil e de toda a Am
rica Latina.
Foi nesse clima de festa que Ruth Cardoso foi recebida hoje em Huairou. Num pa
s em que a presen
blica das mulhe-res de presidentes n
o costu-ma passar das colunas sociais, o encontro da primeira-dama brasileira com as representan-tes dos movimentos feministas do continente marcou um mo-mento novo. Junto com ela, es-tavam mais de uma d
zia de mulheres parlamentares de v
-rios partidos pol
ticos. Na pla-t
ia havia de tudo, at
um gru-po de seguidoras da ex-prefei-ta de Fortaleza, Maria Luiza Fontenelle,
Fontenelle, a esquerda da es-querda cearense, que no dia anterior tinham desfilado por Huairou com cartazes pregan-do "Fora FHC" e estavam ali atr
s de jornalistas para relatar a proeza.
Ruth Cardoso falou primeiro em espanhol. Previu que n
o haver
recuos na confer
ncia de Pequim na luta das mulhe-res pela igualdade, mas lembrou que h
um longo ca-minho a seguir para chegar at
. "As mulheres brasileiras j
conseguiram se equiparar aos homens na
rea do acesso
educa
o, mas seguem rece-bendo a metade do que os ho-mens
mens ganham" no mercado de trabalho, exemplificou.
Passando para o portugu
s, ela insistiu na feminiza
o da po-breza, um dos temas que apre-sentou como preocupa
o es-pecial do Brasil na confer
ncia de Pequim. "
diferente ser pobre como homem e ser po-bre como mulher", ela obser-vou. "Temos de lutar contra a pobreza para todos, mas com uma dimens
o de g
nero", dis-se.
Ruth Cardoso chamou aten-
o, tamb
m, para a discrimi-na
o ainda mais forte que existe no Pa
s contra a mulher pobre quando ela
negra, que
a maioria dos casos. Uma antrop
loga especializada no estudo dos movimentos da so-ciedade civil e ongueira de pri-meira hora, ela disse que a confer
ncia de Pequim contri-buir
para "uma amplia
o da agenda social das mulheres brasileiras".
A presidente do Conselho Na-cional dos Direitos da Mulher, Rosiska Darcy de Oliveira, uma das sub-chefes da delega-
o brasileira a Pequim, felici-tou as feministas latino-ameri-canas por terem levantado e operado a tenda da regi
o no F
rum Global, em meio
s difi-culdades pr
ticas que enfren-taram
taram em Huairou. Na Rio 92, quando o governo brasileiro via as ongs como o mesmo pavor que elas despertam hoje
s au-toridades chinesas, Rosiska co-mandou a tenda da Am
rica Latina no aterro do Flamengo.
Terminados os discursos, as mulheres cairam no samba. Ruth Cardoso, que n
o gosta de ser chamada de primeira-dama nem do ass
dio que a fun
o provoca, ensaiou uns passos e ficou mais meia hora conversando com pequenos grupos e tirando fotografias com quem quisesse, antes de voltar para Pequim e fazer seu terceiro discurso do dia, num semin
semin
rio organizado pelo Fun-do de Popula
o das Na
es Unidas. Pela manh
, ela j
fa-lara num evento semelhante organizado pela UNICEF.
A escritora N
lida Pinon, inte-grante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e inte-grante da delega
o oficial
confer
ncia de Pequim, ficou intrigada com o congra
amen-to das feministas brasileiras na China. "N
para codificar", disse ela. "Mas esta
uma inst
ncia inaugural de alguma coisa". Do que? Nelida n
o quis arriscar. A cena final da visita de Ruth Cardoso a Huai-rou - o an
ncio do sumi
o da bolsa
bolsa de uma das mulheres presentes - "mostra que a gen-te n
o deve idealizar", disse a escritora.
Protestos e vivas a
Pinochet em anivers
do golpe
Santiago, 11/09 (AE-REU-TER) - Jovens esquerdistas enfrentaram hoje (11) a pol
cia nas proximidades do Pal
cio de La Moneda, a sede do go-verno do Chile, em violentos incidentes que marcaram o anivers
rio do golpe militar de 1973.
Na frente da sua casa na zona oriental da cidade, o general Augusto
Augusto Pinochet, que gover-nou o Chile durante 17 anos e que ainda comanda o ex
rcito, fustigou duramente seus advers
rios, a quem os cha-mou de assassinos, perante cerca de 200 pessoas que se reuniram para saud
-lo e elo-giar seus anos de poder.
Familiares do falecido presi-dente marxista Salvador Allen-de, derrubado pelo golpe militar liderado por Pinochet, l
deres pol
ticos de esquerda e milha-res de manifestantes coloca-ram flores em seu t
mulo e renderam homenagens a ele no Cemit
rio Geral.
As manifesta
es mostraram mais
mais uma vez a irreconcili
vel divis
o entre aqueles que parti-ciparam e respaldaram o sangrento golpe contra Allende e aqueles que sofreram a forte repress
o que o seguiu.
Os fatos surpreenderam o go-verno do presidente Eduardo Frei, que tenta apagar o reavi-vado fogo das diverg
ncias que vive o pa
s, cinco anos ap
s ter retornado
democra-cia.
Milhares de integrantes do Partido Comunista e de organi-za
es de direitos humanos promoveram uma passeata pe-las ruas centrais at
mulo de Allende, apesar de n
o con-seguirem
seguirem passar em frente ao La Moneda, como planejavam.
Cerca de 300 jovens de movi-mentos de extrema esquerda que iam atr
s da passeata ten-taram romper o cerco policial frente
sede do governo, lan-
ando uma chuva de pedras e de coquet
is molotov e erguen-do barricadas na principal ave-nida de Santiago.
A pol
cia antimotim os repeliu com jatos d'
gua e bombas de g
s lacrimog
neo, numa vio-lenta batalha que se prolongou por cerca de meia hora.
Os manifestantes lan
aram pe-dras e bombas incendi
rias contra a sede da Democracia Crist
Crist
, partido de Frei, que est
localizada a poucos quarteir
es do La Moneda.
A seguir, eles reiniciaram a passeata pichando slogans em edif
cios e apedrejando escrit
-rios governamentais.
Apesar da viol
ncia dos inci-dentes, n
o houve informa
es sobre feridos ou detidos.
Na sede governamental, bom-bardeada h
22 anos por avi
es da For
rea e em cujo interior Allende se suici-dou com um tiro de fuzil, a vi
-va do falecido presidente, Hor-tensia Bussi, e suas duas filhas participaram de um missa atendida tamb
m pelo ministro do
do Interior Carlos Figueroa.
Bussi e suas filhas colocaram flores numa janela do edif
cio, onde no momento do golpe ha-via uma porta que dava direta-mente para os escrit
rios de Allende.
"Ainda estamos muito longe da reconcilia
o que quer o presi-dente Frei", afirmou o ministro de Obras P
blicas e l
der so-cialista Ricardo Lagos.
A outra face do anivers
rio era vista na zona oriental da capital. Cerca de 200 pessoas chegaram
casa de Pinochet com cartazes e fotos do gene-ral, assim como uma banda do ex
rcito que tocou marchas militares.
militares.
"As grosserias que lan
am aqueles que foram derrotados neste dia, que estavam prepa-rando uma guerra civil, hoje ofendem...
Eles foram os respons
veis, eles foram assassinos. Os di-reitos humanos, j
sabem para o que servem", afirmou Pino-chet ao responder a sauda
o de seus partid
rios, que aplau-diram calorosamente.
Uma mulher gritou: "Meu ge-neral lindo, precioso, te adoro", e num cartaz se lia: "Voc
continua sendo o rei". O gene-ral Krumm expressou mais uma vez a "irrestrita lealdade" do
do ex
rcito a ele.
Como t
m feito desde o retor-no da democracia em 1990, os militares participaram de mis-sas de a
o de gra
as em suas unidades. A principal, assistida por Pinochet, foi realizada na Escola Militar.
s semanas, Frei exortou publicamente os chilenos a en-contrar a reconcilia
o respal-dando projetos de lei para solu-cionar o ainda pendente tema dos direitos humanos e para di-minuir o poder que a Constitui-
o de 1980 outorga aos milita-res.
Cuba representa hoje
menor amea
a aos EUA,
diz Pent
gono
Washington, 11/09 (AE-REU-TER) - Cuba representa hoje uma amea
a menor para os EUA do que h
alguns anos, mas o Pent
gono se pergunta sobre o que ocorrer
na ilha uma vez que o presidente Fidel Castro n
o estiver mais no po-der.
Foi o que constatou o relat
rio do Departamento de Defesa americano Estrat
gia de Segu-ran
a dos EUA para as Am
-ricas, divulgado hoje (11) pelo secret
rio-adjunto para Assun-tos de Seguran
a Internacio-nal,
nal, Joseph Nye. "Apesar de ser uma amea
a militar menor, permanece a inc
gnita sobre a era p
s-Fidel", afirmou o sec-ret
rio em palestra no Pent
-gono, para apresentar o docu-mento. "Pode ser que sucedam o caos e a desestabiliza
o", continuou. Nye reconheceu que Cuba continua sendo uma das maiores preocupa
es de Washington.
Estudo recentemente enco-mendado pelo Pent
gono a es-pecialistas concluiu que, em termos de seguran
a, a manu-ten
o de Cuba est
vel sob o governo de Fidel
prefer
vel a uma situa
o sem lideran
a, com
com convuls
es pol
ticas e so-ciais imprevis
veis. "N
a mesma amea
a do passado, mas as situa
es ca
ticas po-dem causar problemas", disse Nye.
Os EUA suspenderam as rela-
es diplom
ticas com Cuba em 1961, e, em 1962 impuse-ram um embargo econ
mico em vigor at
hoje.
Localizada a apenas 150 quil
-metros da costa americana, a ilha mant
m um dos maiores Ex
rcitos do continente - s
superada numericamente pelas For
as Armadas brasileira e americana.
sobre sa
de reprodutiva e aborto, a delega
o da Santa S
acusou hoje a Uni
o Euro-p
ia ``e uma coaliz
o minorit
-ria'' de pa
ses de impedir que o documento em discuss
o em Pequim reflita a Declara
o Universal dos Direitos Huma-nos das Na
es Unidas, que foi adotada h
meio s
culo. O porta-voz do Vaticano, o espa-nhol Joaquin Navarro-Valls, ci-tou cinco exemplos, acentuan-do o que a Igreja considera tentativas de desvalorizar a fa-m
lia, a maternidade, a inf
ncia e a dignidade humana na Pla-taforma de A
o em discus-s
``Esta
``Esta
uma declara
o de de-sespero'', disse a ex-deputada americana Bella Abzug, uma das vozes mais ruidosas do fe-minismo americano. Inconfun-d
vel debaixo de um chapel
o, Abzug mant
m marca
o cer-rada sobre as delega
es ofi-ciais circulando pelos corredo-res do Centro Internacional de Conven
es de Pequim
bor-do de uma cadeira de rodas. ``Dizer que o documento da confer
ncia n
o est
interessa-do na maternidade, na fam
lia, na inf
ncia
uma insensatez'', afirmou.
picos que mais dividem a confer
ncia s
o os direitos se-xuais
xuais da mulher, que a Uni
o Europ
ia quer ver reconheci-dos, e os direitos dos pais so-bre a vida sexual dos filhos, nos quais alguns pa
ses isl
mi-cos insistem, liderados pelo Ir
. O reconhecimento da diversi-dade etnica das mulheres, de-fendidos pelos Estados Unidos e pelo Brasil, n
o foi bem aco-lhido pelas delega
es da
fri-ca e da
sia, onde a quest
fonte de graves conflitos, nem pelos europeus, que em v
rios casos est
o pressionados para limitar direitos de imigrantes.
Dois t
picos complicados, que devem ficar para os dias finais da reuni
o a garantia do car
ter universal dos direitos humanos, na qual os pa
ses ocidentais insistem e isl
micos e alguns orientais querem con-dicionar a condi
es econ
mi-cas e tradic
es culturais; e a espinhosa quest
o da transfe-r
ncia de recursos financeiros das na
es ricas aos pa
ses em desenvolvimento, para apoiar a realiza
o das recomenda
es aprovadas nas v
rias confe-r
ncias das Na
es Unidas desde a Rio 92. Nesse cap
tu-lo, n
compromisso poss
-vel. Com suas contas no ver-melho, os or
amentos de assis-t
ncia externa dos pa
ses ricos est
o encolhendo em lugar de aumentar.
aumentar. A exce
o Ja-p
Notas internacionais
11/09, Londres - Help, disco de caridade gravado em menos de uma semana por astros da m
-sica pop brit
nica, foi lan
ado neste s
bado em Londres, com o objetivo de arrecadar pelo menos US$ 1,5 milh
o para as crian
timas da guerra civil da B
snia. Dele participam o ex-beatle Paul McCartney, que, ao lado de Paul Weller (ex-Jam) e Noel Gallagher (Oasis), gravou uma nova ver-s
o de Come Together, antigo sucesso dos Beatles. Cerca de 200
200 mil c
pias j
haviam sido solicitadas pelas lojas.
Roma - A M
fia italiana est
perdendo cerca de US$ 25 mi-lh
es por m
s e, pela primeira vez em sua hist
ria, terminar
o ano com d
ficit, segundo es-tudo publicado pelo jornal Il Mondo. Em 1994, os quatro principais grupos mafiosos ita-lianos faturaram cerca de US$ 17 bilh
es. Descontadas des-pesas de "custeio", como sal
-rios de 25 mil capos, ainda se lucrava cerca de US$ 5 bi-lh
es. A crise se deve sobretu-do
queda da renda obtida no narcotr
fico.
Belfast - O radical David Trimble
Trimble foi eleito o novo l
der do Partido Unionista do Ulster, ap
s a demiss
o do veterano dirigente James Molineaux, de 75 anos. A elei
o de Trimble, contr
rio a qualquer di
logo com os militantes cat
licos do Sinnn Fein (bra
o pol
tico do IRA), que quer unir a Irlanda do Norte
blica da Irlan-da, est
sendo encarada como um passo atr
s no processo de paz do Ulster.
Argel - O jornalista argelino Said Brahimi e sua mulher fo-ram assassinados por pistolei-ros - supostamente radicais in-tegristas - quando viajavam em seu carro, na cidade de Che-rarda,
rarda, a 75 quil
metros de Ar-gel. O casal havia ido visitar parentes que moram na cidade, baluarte do radicalismo isl
mi-co. A Arg
lia vive uma onda de atentados contra jornalistas: somente nesta semana, cinco profissionais foram mortos, elevando para 43 o total de mortos desde que os extremis-tas isl
micos iniciaram sua campanha contra a imprensa, em maio de 1993.
Bogot
- Os 21 ocupantes de um avi
o bimotor morreram hoje quando o aparelho caiu durante um v
o dom
stico em uma zona de selvas e monta-nhas do sudoeste da Col
mbia. O
O avi
o C-212, de frabrica
o espanhola, fazia um v
o entre a cidade de Villavicencio e o munic
pio de Macarena, no de-partamento de Meta, a cerca de 170 km a sudoeste de Bo-got
. O avi
o pertencia
esta-tal companhia a
rea Satena e segundo autoridades caiu por causa do mau tempo.
Paris - Seis em cada 10 eleito-res franceses acreditam que a decis
o da Fran
a de retomar seus testes nucleares foi erra-da, de acordo com uma pesqui-sa de opini
o a ser publicada neste domingo.
A pesquisa da IFOP, que apa-recer
no semanal Journal du Dmanche,
Dmanche, foi a primeira a ser realizada ap
s a explos
o nuc-lear subterr
nea de ter
a-feira no Pac
fico Sul. Dos entrevis-tados, 60% s
o contra os tes-tes e 36% os aprovam. Quatro por cento n
m opini
Ruth Cardoso fala para
mais de 200 mulheres
em Huairou
Paulo Sotero, Huairou, China, 06/09 (AE) - A tenda da Am
-rica Latina no Forum Global, a reuni
o das ongs paralela
confer
ncia da mulher em Pe-quim, estava cheia. Raimunda da Silva, a l
der do movimento de trabalhadoras rurais de To-cantins,
cantins, puxou o coro e prepa-rou o ambiente. "Esta luta n
cil, mas vai ter de aconte-cer, as mulher organizada t
m de chegar ao poder", ela can-tou, arranhando o portugu
s mas garantindo a rima, acom-panhada por mais de 200 mu-lheres do Brasil e de toda a Am
rica Latina.
Foi nesse clima de festa que Ruth Cardoso foi recebida hoje (06) em Huairou. Num pa
s em que a presen
blica das mulheres de presidentes n
o costuma passar das colunas sociais, o encontro da primeira-dama brasileira com as repre-sentantes dos movimentos fe-ministas
ministas do continente marcou um momento novo. Junto com ela estavam mais de uma d
zia de mulheres parlamentares de v
rios partidos pol
ticos. Na plat
ia havia de tudo, at
um grupo de seguidoras da ex-pre-feita de Fortaleza, Maria Luiza Fontenelle, a esquerda da es-querda cearense, que no dia anterior tinham desfilado por Huairou com cartazes pregan-do "Fora FHC" e estavam ali atr
s de jornalistas para relatar a proeza.
Ruth Cardoso falou primeiro em espanhol. Previu que n
o haver
recuos na confer
ncia de Pequim, no que diz respeito
luta das mulheres pela igual-dade, mas lembrou que h
um longo caminho a seguir para se chegar at
. "As mulheres brasileiras j
conseguiram se equiparar aos homens na
rea do acesso
educa
o, mas se-guem recebendo a metade do que os homens ganham no mercado de trabalho", exempli-ficou.
Passando para o portugu
s, ela insistiu na feminiza
o da po-breza, um dos temas que apre-sentou como preocupa
o es-pecial do Brasil na confer
ncia de Pequim. "
diferente ser pobre como homem e ser po-bre como mulher", ela obser-vou.
vou. "Temos que lutar contra a pobreza para todos, mas como uma dimens
o de g
nero", dis-se. Ruth Cardoso chamou aten
o, tamb
m, para a discrimina
o ainda mais forte que existe no Pa
s contra a mulher pobre quando ela
ne-gra, que
a maioria dos casos. Uma antrop
loga especializada no estudo dos movimentos da sociedade civil e ongueira de primeira hora, ela disse que a confer
ncia de Pequim contri-buir
para "uma amplia
o da agenda social das mulheres brasileiras".
A presidente do Conselho Na-cional dos Direitos da Mulher, Rosiska
Rosiska Darcy de Oliveira, uma das subchefes da delega-
o brasileira a Pequim, felici-tou as feministas latino ameri-canas por terem levantado e operado a tenda da regi
o no Forum Global, em meio
s difi-culdades pr
ticas em enfrenta-ram em Huairou. Na Rio 92, quando o governo brasileiro via as ONGs com o mesmo pavor que elas despertam hoje
s au-toridades chinesas, Rosiska co-mandou a tenda da Am
rica Latina no Aterro do Flamengo.
Terminados os discursos, as mulheres ca
ram no samba. Ruth Cardoso, que n
o gosta de ser chamada de primeira-dama
dama nem do ass
dio que a fun
o provoca, ensaiou uns passos e ficou mais meia hora conversando com pequenos grupos e tirando fotografias com quem quisesse, antes de voltar para Pequim e fazer seu terceiro discurso do dia, num semin
rio organizado pelo Fun-do de Popula
o das Na
es Unidas. Pela manh
, ela j
fa-lara num evento semelhante organizado pela Unicef.
A escritora N
lida Pinon, inte-grante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e inte-grante da delega
o oficial
confer
ncia de Pequim, ficou intrigada com o congra
amen-to
to das feministas brasileiras na China. "N
para codificar", disse ela. "Mas essa
uma inst
ncia inaugural de alguma coisa". Do qu
? Nelida n
o quis arriscar. "A cena final da visita de Ruth Cardoso a Huai-rou - o an
ncio do sumi
o da bolsa de uma das mulheres presentes - mostra que a gente n
o deve idealizar", disse a escritora.
o ano 2.000,
mulheres ser
o a metade
da for
a de trabalho
Bebel Nepomuceno, S
o Pau-lo, 11/09 (AE) - No ano 2.000 as mulheres representar
o me-tade
tade da for
a de trabalho mun-dial, mas ainda continuar
o a ser v
timas da desigualdade de tratamento, quer seja na ques-t
o relativa
remunera
o, quer seja em rela
oportu-nidades de emprego ou acesso a postos de comando. A Orga-niza
o Mundial de Trabalho (OIT) realizou um estudo - a-presentado na Confer
ncia so-bre a Mulher - que revela que a remunera
o das mulheres, dependendo do pa
s, varia entre 50% e 96% do sal
rio masculino.
De acordo com o relat
rio, nos pa
ses industrializados, dois de cada cinco trabalhadores s
o mulheres.
mulheres. Na Su
cia e na Di-namarca, por exemplo, as mu-lheres ocupam 5% dos empre-gos, mas na grande maioria ainda est
o confinadas a um n
mero reduzido de setores, em particular o de servi
os, e ainda assim com remunera
o menor.
Estas n
o as
nicas adver-sidades enfrentadas pelo sexo feminino ao redor do mundo. Estat
sticas realizadas pelo Banco Mundial (BIRD) reve-lam que 77 milh
es de meninas n
o concluem o curso prim
rio, contra 52 milh
es de meninos. Pelo menos meio milh
o de mulheres morrem anualmente durante
durante a gravidez e o parto em decorr
ncia de atendimen-to m
dico deficiente. A partir do resultado da pesquisa o BIRD pretende pressionar os governos para que invistam mais no futuro da mulher como forma de reduzir as desigual-dades.
Um outro documento, prepara-do pela Organiza
o das Na-
es Unidas (ONU), mostra que nenhum pa
s, mesmo os mais democr
ticos, trata igual-mente mulher e homem. Se-gundo o estudo, as mulheres representam 70% dos 1,3 bi-lh
o de pessoas que vivem em pobreza absoluta e det
m ape-nas
nas 10% das cadeiras nos par-lamentos e 6% dos cargos mi-nisteriais.
A deputada federal Marta Su-plicy, autora de um projeto de lei que prev
a reserva nos partidos pol
ticos de uma cota de 30% dos cargos de dire
o partid
ria para mulheres, esti-ma que somente no ano de 2.390 as mulheres brasileiras conseguir
o a paridade com os homens na pol
tica e nos car-gos de dire
Notas Internacionais
11/09, Nova D
lhi - Equipes de socorro e de ajuda humanit
ria da
ndia disseram hoje que te-mem
mem o surgimento de epide-mias de doen
as transmiss
veis pela
gua, depois das chuvas e inunda
es das
ltimas sema-nas. "Antes t
nhamos de prote-g
-los da
gua, agora temos de proteg
-los das enfermidades", disse V.K. Chauhan volunt
rio da equipe de emerg
ncia da Defesa Civil. O governo india-no deve criar unidades m
di-cas m
veis para informar a po-pula
o sobre as formas de evitar o c
lera, a gastroenterite e a mal
ria, transmitida por um mosquito que se reproduz na
Em julho, mais de 400 pessoas morreram de gastroenterite em Uttar
Uttar Pradesh, cidade vizinha a Nova Delhi.
Harrogate - A estilista Jennie Andrews lan
ou hoje em Londres o primeiro vestido de noiva para gr
vidas. "
muito justo que noivas gr
vidas te-nham um lindo vestido de ca-samento, depois de tudo o que elas est
o vivendo", disse Jen-nie. "
um sinal dos tempos. Ser solteira e gr
vida n
mais um tabu e as igrejas est
o permitindo agora casamentos em que a noiva est
visivel-mente gr
vida". O vestido
feito em seda de tom marfim, com detalhes de bordados e custa cerca de US$ 700.
Berna
Berna - O ex-bispo cat
lico da Su
a Hansjoerg Vogel, que renunciou ao posto em junho, depois de engravidar uma ami-ga sua, j
pai de uma meni-na. O beb
nasceu no fim de semana. Segundo uma r
dio su
a, Vogel ainda n
o decidiu se casar
com a m
e de sua filha. Vogel, 44 anos, era o bis-po mais jovem do pa
s. Grande maioria da popula
a, que recha
a o celibato, acredi-ta que Vogel deveria obter permiss
o para continuar em seu posto na Igreja.
Pequim - Cerca de 6 milh
es de pessoas foram atingidas pe-las inunda
es na prov
ncia de Liaoning,
Liaoning, nordeste da China, depois de chuvas torrenciais ocorridas em julho. Segundo um oficial da Cruz Vermelha Internacional, centenas de mi-lhares de pessoas est
o desa-brigadas, vivendo em barracas de pl
stico e precisando de ajuda humanit
ria com urg
n-cia. As enchentes foram as piores da China este s
culo. Pelo menos 100 pessoas mor-reram ou desapareceram por causa das enchentes. Em 28 de julho choveu torrencialmen-te durante 24 horas. Na pro-v
ncia de Jilin, tamb
m forte-mente atingida pela alta das
guas, outras 65 pessoas mor-reram,
reram, 1,28 milh
o fugiram de suas casas para outros locais e 460 mil est
o desabrigados.
Koronadal - Um gigantesco deslizamento de terra em um lago do Monte Parker, uma cratera de vulc
o, deixou pelo menos 79 pessoas mortas e centenas de desaparecidos que podem tamb
m podem ter morrido. Cerca de 15 corpos j
foram retirados na cidade de Surallah e 300 pessoas est
o sendo procuradas por equipes de socorro. Mais de 300 casas foram destru
das pela combi-na
o desastrosa de desliza-mento de terra e chuvas fortes, que afetou tamb
m as prov
n-cias
cias de Cotabato Sul e Sult
o Kudarat. O presidente Fidel Ramos declarou estado de ca-lamidade nas regi
es, que de-vem receber ajuda humanit
ria de emerg
ncia.
Notas sobre a 4
Confer
ncia Mundial da
ONU sobre a Mulher
Pequim, 10/09 - As delega
es do Ir
e do Vaticano comemo-raram vit
ria hoje sobre as de-lega
es europ
ias ao conse-guir que o conceito de "direitos sexuais" seja omitido do docu-mento Plataforma de A
o, que representantes mundiais debatem na Confer
ncia de Pequim.
Pequim. Os direitos sexuais, pregados pelas delega
es eu-rop
ias se referem
s fam
lias n
o-tradicionais, como pais sol-teiros ou casais do mesmo se-xo, e n
o aceitos pelos is-l
micos fundamentalistas nem Pela Santa S
s mulheres fizeram hoje um protesto durante um discurso da delega
o oficial de Myan-mar (antiga Birm
nia), abriram uma faixa vermelha e pediram liberdade para o pa
s. Uma das mulheres era norueguesa e a outra tailandesa. Elas protesta-ram durante a sess
o plen
ria em que discursou um ministro do governo militar de Myan-mar.
mar. O protesto durou menos de um minuto. Oficiais de se-guran
a das Na
es Unidas retiraram uma das mulheres do plen
rio, mas as outras duas desapareceram no meio da multid
o. "Queremos mostrar que nada mudou em Burma", disse a norueguesa Katherine Biering.
der de um comit
parla-mentar da Dinamarca acusou a China hoje de intimidar um grupo de mulheres tibetanas exiladas.
A representante Helle Degn ti-nha planejado uma entrevista coletiva com o grupo tibetano, mas equipes de seguran
a do hotel
hotel onde estava sendo reali-zado o evento ordenaram que a entrevista fosse suspensa. Helle reservara uma das salas do hotel para uma reuni
o de duas horas com a imprensa in-ternacional, mas depois de 30 minutos a entrevista foi inter-rompida. O grupo dinamarqu
s escoltou as cinco exiladas tibe-tanas presentes at
o local on-de estava sendo realizada a Confer
ncia, enqaunto a pol
-cia chinesa seguia e filmava as dissidentes.
A Madre Teresa de Calcut
fez hoje um apelo passional na Confer
ncia de Pequim exal-tando as alegrias da maternida-de
de e afirmando que o aborto
o grande destruidor da paz mundial. "A maternidade
o presente de Deus
s mulhe-res", disse ela em uma mensa-gem lida pela delegada oficial da Guatemala, Mercedes Arzu Wilson. "Ainda assim, pode-mos destruir a gra
a da mater-nidade, especialmente pela maldade do aborto, mas tam-b
m pensando que h
outras coisas, como empregos e car-gos, mais importantes do que o amor". Ela tamb
m disse em sua mensagem que
preciso n
o esquecer as "maravilhosas diferen
as" entre homens e mulheres, mesmo que elas tra-gam
gam divis
es e infelicidades. "Por exemplo, o aborto
o grande destruidor da paz mun-dial atualmente, e aqueles que querem os homens e as mulhe-res sejam iguais, s
o todos a favor do aborto".
Fim do Forum Global
traz protestos feministas
para Pequim
Paulo Sotero, Pequim, 08/09 (AE) - O virtual confinamento a que foram condenadas pelas autoridades chinesas e a pre-caridade do local que Pequim lhes reservou para fazer sua reuni
o foram obst
culos. Sob a chuva fina que caiu na regi
o da capital da China du-rante quase toda a semana, mi-lhares de feministas do mundo inteiro encerraram hoje (08) seu Forum Global em Huairou, uma cidadezinha uma hora ao norte da capital, e cantaram vi-t
``Os temas globais das mulhe-res, como o combate
viol
n-cia dom
stica, deixaram de ser apenas um conceito e torna-ram-se realidade'', disse a ati-vista sulafricana Judi Fortuin.
Para desespero da pol
cia chi-nesa, o fim do Forum Global tamb
m tornou realidade o que seus comandantes mais te-miam. Milhares de feministas que
que estavam em Huairou transferiram-se para Pequim para fazer lobby junto aos de-legados
Quarta Confer
ncia Mundial das Na
es Unidas sobre a Mulher, que vai at
bado que vem.
A exaspera
o das autorida-des chinesas ficou clara na manh
da sexta-feira, quando um pequeno grupo de mulheres chegou ao Centro Internacio-nal de Conven
es de Pequim para fazer um protesto dentro do vasto conjuntto de pr
dios que abriga a reuni
o oficial. A cena valeu por mil palavras. Ainda do lado de fora, e por-tanto numa
rea sob jurisdi
da pol
cia chinesa, as mulheres desfraldaram um enorme car-taz que mostrava uma mulher amorda
Os policiais reagiram imediata-mente e tentaram impedi-las de se manifestar ali. ``Aqui n
dentro'', dizia um poli-cial, exasperado, apontando a porta do centro de conven-
es. Uma equipe de tr
s pes-soas de uma emissora de tele-vis
o de Hongcong, que filma-va a cena, foi detida por algu-mas horas.
Dentro do centro de conven-
es, um grupo de l
sbicas marcou sua presen
a desfral-dando uma faixa roxa no ple-n
rio da confer
ncia pedindo o reconhecimento de seus direi-tos como direitos humanos.
Desta vez foi a seguran
a das Na
es Unidas que interveio, confiscou a faixa e retirou as mulheres do local.
O pavor da pol
cia chinesa
que, com o fim da reuni
o de Huairou, milhares de mulheres desafiem a proibi
o oficial de manifesta
es pol
ticas em Pe-quim, que est
o suspensas des-de o massacre do movimento pr
-democracia, em junho de 1989, na Pra
a da Paz Celes-tial.
Na quinta-feira, depois de uma reuni
o de parlamentares no Pal
cio do Povo, nove deputa-das dinamarquesa fizeram um protesto silencioso da pra
a contra os testes nucleares rea-lizados pela China e pela Fran-
a. Hoje, militantes da Anistia Internacional voltaram a testar a paci
ncia das autoridades chinesas fazendo uma peregri-na
o de t
xi por doze embai-xadas em Pequim para levar um documento cr
tico dos di-reitos humanos na China. Fo-ram seguidos o tempo todo e filmados por policiais.
dios como esse continua-ram a ofuscar o objetivo maior da confer
ncia, que
produzir uma Plataforma de A
o para acabar
acabar com a desigualdade das mulheres. Os trabalhos da con-fer
ncia prosseguiram lenta-mente hoje nos v
rios grupos e subgrupos de trabalho forma-dos para tentar produzir lingua-gem de consenso nos t
picos mais controversos: a sa
de re-produtiva, a supervis
o dos pais sobre os adolescentes, a aloca
o pelos pa
ses ricos de recursos financeiros novos e adicionais a programas de de-senvolvimento, o conceito de direitos humanos - que alguns pa
ses isl
micos, como o Iran, querem relativizar e condicio-nar a circunst
ncias culturais.
Outro tema espinhoso
o re-conhecimento
conhecimento da diversidade
tnica, que as delega
es dos Estados Unidos e do Brasil querem ver registradas no do-cumento. V
rios pa
ses da
-frica e da
sia j
se manifes-taram contra. Eles temem que a inclus
o da palavra etnia no documento final legitime divi-s
es tribais que levam a trag
-dias como a de Ruanda.
O rec
tico do Vaticano, em sua decis
o de n
o tentar reduzir a confer
ncia a uma discuss
o sobre o aborto, como fez no ano passado durante a confer
ncia sobre popula
o, no Cairo, reduziu as chances de que a reuni
o emperre. O gesto
gesto conciliador da Igreja n
o desanimou um grupo de orga-niza
o governamentais a fazer campanha em favor da retirada do status de observa-dor que o Vaticano t
m nas Na
es Unidas.
ia nasceu na fase prepa-rat
ria da reuni
o, por suges-t
o, em parte, da brasileira So-nia Correia, do Ibase. Ela foi encampanha pelo grupo Cat
li-cos pela Livre Escolha, dos Estados Unidos. N
o tem ne-nhuma chance de vingar pois n
o conta com o apoio de ne-nhuma delega
o oficial. Mas ajuda a ilustrar a perda de es-pa
o e a posi
o defensiva da Igreja
Igreja no debate sobre a condi-
o feminina.
Conferencia chega a
consenso sobre assuntos
importantes
Paulo Sotero, Pequim, 11/09 (AE-REUTER) - As mulheres ter
o reconhecido, a partir des-ta semana, o direito de dizer "n
o". Um acordo sobre duas frases que consagram os direi-tos sexuais das mulheres mas n
o incluem a express
o remo-veu hoje o maior obst
culo pa-ra a ado
o, por consenso, da Plataforma de A
o da 4
Confer
ncia Mundial da Mu-lher. ``Os direitos humanos das mulheres
mulheres incluem seu direito a ter controle e decidir livre e responsavelmente quest
es re-lacionadas com sua sexualida-de, incluindo sa
de sexual e re-produtiva, livres de coer
o, discrimina
o e viol
ncia", afir-ma o texto. ``Rela
es iguais entre mulheres em mat
ria de rela
es sexuais e reprodu
o, incluindo pleno respeito pela in-tegridade da pessoa, requer respeito m
tuo, consentimento e responsabilidade comparti-lhada no que diz respeito ao comportamento sexual e suas consequ
ncias".
``Esta
a primeira vez que os direitos sexuais das mulheres s
o descritos num documento internacional``, observou Rosis-ka Darcy de Oliveira, presi-dente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e uma das tr
s vice-chefes da delega-
o oficial
Confer
ncia de Pequim. A Plataforma de A
um documento mandat
rio e suas recomenda-
o tem, portanto, impli-ca
es concretas imediatas. Mas, no Brasil, o texto sobre direitos sexuais poder
inspirar uma revis
o das leis sobre adult
rio, que j
visto co-mo crime pela sociedade, ou levar o pa
s a legislar sobre o estupro conjugal. ``O texto cont
m o que voce poderia chamar de o esp
rito de novas leis``, disse Rosiska.
Sonia Correia, especialista em sa
de sexual e reprodutiva do IBASE, que briga h
anos pelo reconhecimento dos direitos sexuais das mulheres, festejou a nova linguagem como um avan
o significativo. ``Ela
importante por dois motivos``, disse.
``Primeiro, porque descreve os direitos sexuais das mulheres, ainda que sem usar este no-me``, explicou. ``Al
m disso, fi-cou claro nas discuss
es que o tema deixou ser uma reivindi-ca
o apenas dos pa
ses ricos do
do hemisf
rio Norte e entrou na agenda do Sul``, disse. As delega
es do Brasil, Col
m-bia, Uruguai brigaram pelo re-conhecimento dos direitos se-xuais das mulheres. Os pa
ses do Caribe e da
frica, a maio-ria da Am
rica Central e algu-mas na
es isl
micas tamb
m apoiaram.
Outro importante ponto de dis-c
rdia foi vencido com um acordo que reconhece a fam
-lia como ``unidade b
sica da sociedade`` mas n
o exclui ``outras formas de fam
lias", sem explicit
-las. Nos pa
ses industrializados, isso poder ser-vir para legitimar lares homos-sexuais.
sexuais. As na
es pobres in-sistiram na diversidade das fa-m
lias para contemplar as uni
o-oficiais entre ho-mens e mulheres, comuns na
frica e no Caribe.
No cap
tulo sobre direitos hu-manos, os pa
ses ocidentais fincaram p
e bloquearam as tentativas de governos conser-vadores isl
micos, como o Ir
, e pa
ses de regimes pol
ticos fechados, como a China, a di-luir o car
ter universal e abso-luto dos direitos humanos, con-dicionando sua defini
o a cir-cunst
ncias culturais e econ
-micas. Brasil e Estados Uni-dos, n
o conseguiram, por
m, consagrar
consagrar o crit
tnico co-mo padr
o de identidade das mulheres.
Com quatro dias de discursos ainda programados, no in
cio da noite de hoje a maior difi-culdade resumia-se a dois pon-tos. O mais complicado
o di-reito dos pa
s sobre a vida se-xual dos filhos. Neste
tem, o Vaticano e seus ac
litos, que incluem a Argentina, Hondu-ras, Guatemala e Malta, mais o Ir
e um par de outros gover-nos isl
micos insistem em rea-firmar a vis
o tradicional dos direitos dos pais. Os demais pa
ses, entre eles o Brasil, re-conhecem que o caminho mais seguro
seguro e saud
dotar os adolescentes e jovens desde cedo da educa
o e das infor-ma
es necess
rias para que eles possam tomar decis
es respons
veis.
O outro t
pico em disputa
a insist
ncia dos pa
ses mu
ul-manos de, no cap
tulo que es-tabelece a igualdade de direitos entre homens e mulheres, en-contrar uma maneira de pre-servar os direitos dos homens de receber heran
as maiores do que as mulheres, que est
previsto no Cor
uma pr
-tica tradicional no mundo isl
-mico.
Na quest
o dos recursos adi-cionais
mente de forma que est
muito acima de suas posses e levam a s
rio as promessas de cura de seus problemas de sa
de." O papa lamentou o fato de al-guns fi
is pretenderem conti-nuar recebendo os sacramen-tos enquanto continuam aju-dando financeiramente essas i-grejas, cultos ou institui
es fi-lantr
picas que pregam, entre outras coisas, a reencarna
O pont
fice atribuiu a origem desse fen
meno a um "panora-ma de ignor
ncia religiosa e doutrin
ria", que deixa o povo
merc
de "influ
ncias perni-ciosas de uma sociedade em que reina a permissividade mo-ral,
ral, respons
vel pelo eclipse moral que amea
a o homem de hoje."
o Paulo II convidou os bis-pos brasileiros a redobrar es-for
os de evangeliza
o da po-pula
o, uma a
o "que esteve marcada por certa in
rcia e ti-midez." O papa pediu tamb
m aos bispos que se convertam numa Igreja que busque seus fi
is "de porta em porta, de rua em rua, com um trabalho constante, respeitoso, mas sempre presentes, em todos os lugares e em todos os meios."
Notas Internacionais
05/09, (AE), Moscou - A R
s-sia assinou dois contratos com o Ir
para a constru
o de tr
s reatores nas instala
es nuc-leares de Busheher e as obras para o primeiro deles j
foram iniciadas. "Temos dois contra-tos com o Ir
", confirmou um porta-voz do Minist
rio da Energia Nuclear. "O primeiro
para finalizar o reator da insta-la
o de Bushehr, iniciado na d
cada de 70, e o segundo pa-ra a constru
o de dois novos reatores de
gua-leve". Os Es-tados Unidos expressaram sua desaprova
o ao neg
cio, ale-gando temores de que o gover-no
no iraniano possa usar os rea-tores para produzir armas nuc-leares. O Ir
afirma que o objetivo do projeto
conseguir fontes alternativas de energia, e autoridades russas garantem que n
como produzir ar-mas nucleares a partir de rea-tores leves.
Londres - O irm
o do cantor pop Boy George foi acusado de assassinar sua mulher hoje ao apresentar-se a uma corte em Londres. Gerald O`Dowd, 31 anos, chorou ao ser acusa-do de matar a mulher Gillian, de 32 anos. Ele permanecer
sob cust
dia policial at
11 de setembro. Boy George cance-lou
lou dois shows que faria esta semana logo depois de saber da acusa
o levantada contra o irm
o. O pai do acusado, Jerry, foi visitar o filho na pri-s
o e disse que ele est
em "condi
es terr
veis". "Estamos arrasados, completamente ar-rasados", disse o pai.
Grozny - Uma explos
o em uma feira da capital da Che-ch
nia deixou uma pessoa morta hoje e feriu outras seis, na v
spera do quarto anivers
-rio da declara
o de indepen-d
ncia chechena. As causas da explos
o foram escla-recidas, mas a popula
o local teme que guerrilheiros come-morem
morem a data com a
es vio-lentas, causando novas v
timas. Segundo relatos de testemu-nhas,
poss
vel que a
rea on-de foi montado o mercado livre contivesse minas explosivas.
Manila - Cinco pessoas morre-ram quando um bote virou hoje em alto mar, pr
ximo
Costa das Filipinas. A tormenta tropi-cal Nina tamb
m provocou o soterramento e destrui
o de 700 casas. Mais de 105 mil pessoas que vivem perto do Monte Pinatubo, na ilha Luzon, foram atingidas por desliza-mentos de terra, entre domingo e segunda-feira. O governo lo-cal j
iniciou o trabalho de dra-gagem
gagem e limpeza de casas, es-tadas e rios, que ficaram atu-lhados por toneladas de sedi-mentos vulc
nicos do Pinatu-bo. A tormenta Nina
a se-gunda a afetar as Filipinas em uma semana. Na semana pas-sada, o tuf
o Kent causou a morte de cinco pessoas e ala-gou Manila e vilarejos perto do Pinatubo.
Madri - Promotores espanh
is come
aram hoje a debater se o primeiro-ministro Felipe Gon-zalez deve ou n
o ser indiciado sob alega
es de mover uma "guerra suja" contra separatis-tas bascos.
Com isso, as chances de o pre-mi
ser for
ado a convocar elei
es gerais ainda este ano aumentaram sensivelmente. O partido nacionalista catal
o, que faz o equil
brio de poder no parlamento espanhol, apelou para que as elei
es sejam realizadas o quanto antes em virtude da falta de credibilidade do governo. Os procuradores v
o elaborar um relat
rio de recomenda
o para a Suprema Corte, que decidir
se o premi
ou n
o processado no ca-so, conhecido como caso GAL.
Los Angeles - O j
ri do caso O. J. Simpson, astro do base-bol acusado pelo assassinato da
da ex-mulher e de um amigo dela, ouviu hoje pela primeira vez como o detetive Mark Fuhrman usou o termo "criou-lo" (nigger) para se referir a pessoas negras e expressou seu
dio racial. "Se eu pudes-se, todos os crioulos seriam co-locados juntos e queimados", teria dito o investigador
cor-retora de im
veis Kathleen Bell em 1985 ou 1986, segundo depoimento dela ao tribunal ho-je, em Los Angeles. A animo-sidade racial de Fuhrman vem sendo o assunto nos bastidores do julgamento, durante as
lti-mas semanas. Segundo os advogados de defesa, Fuhrman teria
teria cometido irregularidades nas investiga
es e incrimina-do Simpson propositadamente por causa de seu racismo.
Assembl
ia cubana
aprova lei de
investimento
estrangeiro
Havana, 05/09 (AE-REUTER) - O parlamento cubano apro-vou hoje (05) a esperada lei que abre o pa
s ao investimen-to estrangeiro na maioria dos setores econ
micos. A lei foi aprovada por 92,4% dos depu-tados, depois de extensos de-bates.
O texto beneficia tanto o in-vestimento
vestimento de estrangeiros co-mo de cubanos residentes dentro e fora do pa
s. Foi auto-rizado, tamb
m, o estabeleci-mento de zonas francas e par-ques industriais onde os inves-tidores estrangeiros poder
o realizar opera
es financeiras, de importa
o, exporta
o, ati-vidades produtivas e de reex-porta
o, como ocorre em ou-tros pa
Apenas os setores de defesa, sa
de e educa
o estar
o abertos ao capital estrangeiro.
Segundo analistas, a nova lei
bem mais ampla do que a em vigor desde fevereiro de 1982. Atualmente existem cerca de 212
212 joint ventures e empresas de economia mista em Cuba, procedentes de 53 pa
ses. Es-pera-se que a partir da aprova-
o da nova lei, sejam investi-dos US$ 2,1 bilh
es em turis-mo, minera
o, ind
stria, agri-cultura, constru
o, transporte e comunica
Economia brasileira
mais competitiva do
mundo
Genebra, 05/09 (AE-REU-TER) - Os Estados Unidos possuem a economia mais competitiva do mundo, segundo o Informe Mundial de Compe-titividade. O pa
seguido de perto
perto por Cingapura. De acor-do com o levantamento, na Am
rica Latina, o pa
s melhor colocado
o Chile, em 20
lu-gar. O Brasil ocupa a 37
posi-
s dos Estados Unidos e Cingapura, que t
m ampla van-tagem sobre o restante dos pa
ses, vem Hongcong. O in-forme aponta o Jap
o, que du-rante nove anos ocupou o pri-meiro lugar na lista, como a quarta economia mais competi-tiva do mundo. A queda se de-ve "
s dificuldades econ
micas que enfrenta e uma crise geral de confian
O informe, cujas conclus
o usadas em todo mundo co-mo guia para investimentos e neg
cios,
divulgado pelo Instituto Internacional Lausan-ne para o Desenvolvimento Administrativo (IMD) e pelo F
rum Econ
mico Mundial, com sede em Genebra, e lista as 48 maiores economias do mundo.
Pelo estudo, o Chile est
supe-rando economias tradicional-mente poderosas, como a It
lia e os Tigres Asi
ticos. Na Am
rica Latina, o segundo pa
s melhor colocado
a Ar-gentina, em 29
lugar, seguido de Peru (32
) e Col
mbia (36
). O M
xico est
em 44
a Venezuela em 47
Para os organizadores do in-forme, a dist
ncia entre os Es-tados Unidos e o Jap
o "est
se ampliando muito". Para o professor Stephane Garelli, que dirige a pesquisa, a reanima
o dos Estados Unidos tem tr
s fontes principais: forte resis-t
ncia da economia gra
as aos programas de desregulamenta-
o e privatiza
o, lideran
a nas novas tecnologias, como na inform
tica, telecomunica-
o e bioengenharia, e controle dos custos de opera
o das empresas, particularmente dos encargos trabalhistas.
A queda Jap
o, assinala o in-forme,
forme, "parece ser do tipo so-cial, mais que econ
mico, o que significa que o desafio est
na habilidade do pa
s para se reformar".
Entre os pa
ses europeus, a Su
der, em quinto lu-gar. A Alemanha est
em sex-to, Holanda em s
timo e Dina-marca em nono. A Fran
a se manteve na 17
posi
o, segui-da pela Gr
-Bretanha. A Es-panha est
no 28
posto, It
lia em 30
e Portugal em 31
A China aparece pela primeira vez na lista, na 34
posi
o. A R
ssia ficou em
ltimo lugar entre as 48 maiores econo-mias. A competitividade em to-da
da a
sia, segundo o estudo, est
crescendo, especialmente na China e na
ndia, que de-monstraram ter grande poten-cial. "O dinamismo do leste da
assombroso", acrescen-tou o informe. Taiwan, por exemplo, ocupava o 18
posto na
ltima pesquisa e subiu para o 11
Os autores do estudo definem competividade internacional como a capacidade de um pa
s "gerar proporcionalmente maior riqueza que seus compe-tidores nos mercados mun-diais". O estudo foi feito com base na opini
o de 3.292 altos executivos de todo o mundo.
A avalia
o dos pa
ses se ba-seia em oito fatores: desde a for
a da economia local at
as pol
ticas governamentais que afetam a competividade da infra-estrutura e dos indiv
duos, ou a disponibilidade e qualidade do recursos humanos dos pa
-ses.
Este pode ser o
depoimento do homem
que filmou a aut
psia
dos ETs
Eduardo Castor Borgonovi, 05/09, (AE) - Foi divulgado nos Estados Unidos um texto que pode ser o depoimento do ca-meraman que teria filmado as aut
psias
psias dos Ets possivelmen-te mortos na queda de um OVNI (Objeto Voador N
o Identificado), em Roswell, 1947. O texto foi divulgado a-trav
s da Compuserv, uma re-de norte-americana de compu-tadores com milh
es de assi-nantes. N
o existe como comprovar a autenticidade do texto, mas, ao que se informa, ele seria a transcri
o de uma fita de
udio gravada pelo c
-mara.
"Eu entrei para as for
as ar-madas em mar
o de 1942 e dei baixa em 1952. Os dez anos que passei servindo meu pa
s foram alguns dos melhores da minha
minha vida.
Meu pai trabalhava com cine-ma, o que lhe deu bom conhe-cimento sobre o uso de c
me-ras de filmagem e fotografia. Foi por isso, eu creio, que con-segui passar no exame m
dico para as for
as armadas, pois eu havia tido poliomielite quan-do crian
a e normalmente n
o teria sido aprovado.
Depois de meu alistamento e treinamento, eu pude usar os meus conhecimentos de filma-gem e me tornei um dos mais habilitados c
meras das for
as armadas. Fui mandado para muitos lugares e, como est
va-mos em tempos de guerra, ra-pidamente
pidamente desenvolvi minha capacidade de filmar sob cir-cunst
ncias dif
ceis.
o vou dar muitos detalhes sobre minhas atividades, ape-nas dizer que no fim de 1944 fui destacado para o Servi
o Secreto, diretamente sob as or-dens do Assistente-Chefe do Comando A
Eu ia para um lugar ou outro, dependendo das ordens. Filmei muitas coisas importantes, inclusive os testes at
micos em White Sands ( perto de Ros-well, onde se realizaram os pri-meiros testes at
micos, antes do lan
amento sobre Hiroshi-ma e Nagasaki).
Eu me lembro muito bem de ter recebido ordens para ir a White Sands. Eu havia mal chegado de Saint Louis onde tinha filmado um novo jato ("Little Henry"). Era o dia 1 de junho quando McDonnell (George C. McDonnell foi o primeiro chefe do Servi
o Sec-reto da For
rea) me disse para entrar em contato com o general McMullen (Major-Ge-neral Clements M. McMullen, chefe do Comando A
reo Estrat
gico, em Washington) para receber uma miss
o es-pecial. Eu n
o tinha nenhuma experi
ncia em trabalhos com o general McMullen, mas de-pois
pois de conversar com ele por uns pouco minutos percebi que era algu
m que jamais gostaria de ter como inimigo. McMullen era muito direto, ia direto ao ponto, sem rodeios.
Eu fui mandado para o local de uma queda bem a sudoeste de Socorro (o local perto de Ros-well onde teria caido o OVNI). Era urgente, e minhas ordens eram para filmar tudo que esti-vesse ao alcance, n
o deixar o local dos destro
os enquanto eles n
o tivessem sido removi-dos e deveria ter acesso a to-das as
reas no local. Se o co-mando das opera
es locais criasse algum problema, eu de-veria
veria pedir a eles que entras-sem em contato com o general McMullen. Poucos minutos de-pois de ter recebido as ordens de McMullen, recebi as mes-mas instru
es de "Tooey" (apelido de outro general, Carl Spaatz), dizendo que era a queda de um avi
o espi
o rus-so. Dois generais no mesmo dia... a coisa era quente!
Voei para a base a
rea de Andrews com dezesseis outros oficiais e alguns civis, princi-palmente da
rea m
dia. Che-gamos a Wright Patterson, on-de recolhemos mais homens e equipamentos. De l
s voa-mos para Roswell num C-54.
Quando
Quando chegamos a Roswell fomos transportados por terra para o local. Quando chega-mos ao local vimos que ele es-tava todo isolado. Logo de ca-ra percebi que n
o se tratava de nenhum avi
o espi
o russo. Era um grande disco, um "dis-co voador", com grande calor sendo emitido do solo em sua volta.
O comandante local passou o comando ao pessoal m
dico do Strategic Air Command que estava esperando por Kenney (general George C. Kenney, chefe do Strategic Air Com-mand na
poca). Ele estava fora, para uma inspe
o. No entanto,
entanto, nada foi feito, pois to-dos estavam esperando por or-dens.
Eu estava decidido a esperar at
que o calor em torno dos destro
os diminuisse, pois era muito arriscado aproximar-se. Tudo ficava muito pior por causa dos gritos das criaturas estranhas que jaziam nos destro
os do ve
culo. O que elas eram, em nome de Deus, ningu
m conseguia dizer, mas uma coisa era certa: eram co-mo criaturas de circos, n
o ti-nham nada a ver com a gente. Cada uma delas foi colocada numa caixa e presa com os dois bra
os amarrados perto de
de seus ombros. Elas ficaram l
, gritando, dentro das caixas.
Assim que as condi
es me-lhoraram, comecei a filmar imediatamente; primeiro o ve
-culo, ent
rea e os destro-
Por volta das seis da manh
fi-cou mais seguro para me mo-vimentar.
Outra vez, as criaturas come-
aram a gritar e quando al-gu
m se aproximava elas grita-vam ainda mais alto. Elas esta-vam seguras dentro das caixas, mas n
s tentamos fazer uma delas ficar quieta batendo em sua cabe
a com a coronha de um rifle.
As tr
s criaturas foram leva-das embora, amarradas com cordas e fitas. A outra j
esta-va morta. A equipe m
dica es-tava com medo, inicialmente, de se aproximar daquelas cria-turas, mas, como algumas es-tavam feridas, n
o tiveram es-colha. Assim que as criaturas houvessem sido recolhidas, a prioridade era recolher os destro
os que pudessem ser removidos facilmente, pois ain-da havia risco de inc
ndio. Os destro
os pareciam vir de estruturas exteriores que su-portavam um disco muito pe-queno na parte de baixo do ve
culo e que parece ter sido amassado
amassado quando o ve
culo tombou.
Os destro
os foram levados para as barracas para serem catalogados e, ent
o, coloca-dos em caminh
es. Depois de tr
s dias, chegou de Was-hington uma equipe completa e foi tomada a decis
o de levar embora os restos do ve
culo. Dentro dele a atmosfera era muito pesada. Era imposs
vel permanecer l
dentro mais do que alguns segundos sem se sentir muito mal. Portanto, foi decidido analisar esses destro-
os quando volt
ssemos
ba-se.
o eles foram removidos e levados
levados para Wright Patterson (base militar) e eu tamb
m fui para l
Eu permaneci em Wright Patterson por mais tr
s sema-nas, trabalhando com os destro
os. Ent
o me manda-ram ir para Fort Worth, Dallas, para filmar uma aut
psia. Nor-malmente, eu n
o teria nenhum problema com isso, mas desco-briu-se que as criaturas estra-nhas poderiam ser uma amea-
dica. Por isso, me man-daram vestir as mesmas rou-pas de prote
o que os m
di-cos estavam usando. Era im-poss
vel segurar a c
mera de modo apropriado, era muito di-f
cil carregar a c
mera e fazer foco. Na verdade, contrariando as ordens, eu tirei a roupa pro-tetora durante o resto da filma-gem. As duas primeiras au-t
psias foram realizadas em ju-lho de 1947.
Depois da filmagem, eu tinha v
rias centenas de pequenos rolos de filmes. Separei os ro-los mais problem
ticos, que exigiam uma especial aten
o na hora de revelar. Eu faria is-so mais tarde. O primeiro pa-cote de filmes foi revelado e mandado para Washington e revelei os outros alguns dias mais tarde. Assim que os ou-tros rolos foram revelados, contatei
contatei Washington para re-colher os
ltimos pacotes. Incrivelmente, eles nunca re-colheram, nem arranjaram um meio de transporte para eles. Eu liguei muitas vezes e acabei desistindo. Os filmes ficaram comigo desde aquela
poca. Em maio de 1949, recebi or-dens para filmar a terceira au-t
psia."
rum Global termina e
es se concentram
em Confer
ncia oficial
Paulo Sotero, Pequim, 07/09 (AE) - Depois de dois dias de sil
ncio, o governo da China respondeu
s duras cr
ticas que
que a primeira-dama dos Esta-dos Unidos, Hillary Clinton, fez ao cerceamento da liberdade de express
o das participantes do Forum Global, a reuni
o de milhares de feministas do mun-do inteiro realizada paralela-mente
Confer
ncia Mun-dial da Mulher. Falando em "diplomat
s chin
s", porta-voz do minist
rio das rela
es ex-teriores, Chen Jian, disse que "algumas pessoas tinham feito declara
es injustificadas so-bre outros pa
ses" e sugeriu que elas cuidassem "dos pro-blemas de seus pr
prios pa
-ses".
Um grupo de deputadas dina-marquesas
marquesas ignorou a recomen-da
o e, diante do Grande Pa-l
cio do Povo, em plena Pra
a da Paz Celestial, fez um pro-testo silencioso contra os tes-tes nucleares realizados pela China e pela Fran
a. Vestindo camisetas que denunciavam os testes em mandarin e em fran-c
s, elas desfilaram ostensiva-mente durante alguns minutos pelo mais importante lugar p
-blico da China seguidas por po-liciais
paisana que as filma-vam e fotografavam a apenas alguns passos de dist
ncia.
Foi a primeira manifesta
blica de estrangeiros realiza-da em Pequim. E talvez na
seja
seja a
ltima. O Forum Global termina hoje, em Huairou, a ci-dadezinha a uma hora de Pe-quim onde as autoridades isola-ram as feministas, aumentando as as chances de os grupos mais radicais desafiarem a proibi
o de protestos p
blicos na capital.
Com esta possibilidade em mente, a l
der da delega
o da Inglaterra, baronesa Lynda Chalker, condenou os ataques p
blicos da primeira-dama americana aos chineses. "N
o creio quer isso ajude a mudar as coisas", disse ela numa entrevista aa BBC.
As negocia
es da Plataforma de
o, o documento que a Confer
ncia dever
adotar, contendo as recomenda
es de pol
ticas espec
ficas aos go-vernos para acabar com a de-sigualdade entre mulheres e homens, entra amanh
em seu quarto dia com progressos vis
-veis no cap
tulo sobre sa
de reprodutiva, que era considera-do o mais controverso. Cerca de 20% do documento conti-nua ainda em disputa. Um dos temas considerados mais espi-nhosos
o da supervis
o dos pais, no cap
tulo sobre sexuali-dade de adolescentes. Gover-nos ocidentais e isl
micos ain-da t
m muito trabalho pela frente
frente para chegar a uma lin-guagem comum aceit
vel a to-dos.
Outro ponto de conflito
o dos "direitos sexuais", uma evolu-
o em rela
o ao conceito dos "direitos reprodutivos"
consagrado no Cairo, que os pa
ses da Uni
o Europ
ia que-rem explicitar mas as demais delega
o aceitam ou, por raz
ticas de pol
tica interna, ou n
iam, como
o caso dos Estados Unidos. Os europeus resistem, por
alus
o aos direitos das etnias na Plataforma de A
o, te-mendo legitimar a imigra
o ilegal que
hoje um de seus maiores
maiores problemas sociais e pol
ticos.
Apesar desses obst
culos, uma integrante da delega
o brasi-leira, observou que "o clima mudou significativamente para melhor em rela
o ao Cairo", referindo-se
Confer
ncia In-ternacional sobre Popula
o e Desenvolvimento, realizada em setembro do ano passado na capital eg
pcia. Na quarta-fei-ra, a delega
o do Vaticano
reuni
o de Pequim indicou que n
o tentaria reduzir o evento a uma duscuss
o sobre o aborto, como fez, sem sucesso, no Cairo.
Alvo de
cidos ataques da Santa
Santa S
no ano passado, a di-retora executiva do Fundo das Na
es Unidas para Popula-
o e Desenvolvimento, a pa-quistanesa Nafis Sedik, come-morou a mudan
a de posi
o da Igreja Cat
lica como uma prova do reconhecimento de seu isolamento na discuss
o dos problemas da mulher. Sa-dik contestou os esfor
os do Vaticano para colocar a pala-vra "maternidade" mais vezes no documento em discuss
o em Pequim.
"Ningu
m est
dizendo que a maternidade n
importante", disse ela. "O que se est
dizen-do que a maternidade n
nico papel da mulher". Sadik observou que a paternidade, que
, ou pelo menos deveria ser um papel t
o importante para os homens quanto mater-nidade
para as mulheres, n
o consta da Plataforma de A
o, e que ningu
m protestou contra isso.
logos querem que
ONU admita exist
ncia
de ETs
Evandro Fadel, Curitiba, 08/09 (AE) - Aproximadamente 700 uf
logos e pessoas que teriam tido contato com seres extra-terrestres est
o iniciando uma campanha para que a Organi-za
o das Na
es Unidas (ONU) reconhe
a a exist
ncia de seres vivos em outros pla-netas. Eles participam, em Cu-ritiba, do 13
Congresso Brasi-leiro de Ufologia Cient
fica. S
o estudiosos do Brasil, Esta-dos Unidos, Zimbabue, Peru, It
lia e M
xico. A primeira etapa da campanha ``Reconhe-cimento J
'' consta de ``divul-ga
ria'' do que se tem at
hoje sobre o tema. ``Tudo ser
feito com par
metro cient
fi-co'', disse o presidente da As-socia
o Nacional dos Uf
lo-gos do Brasil, Rafael Cury.
Na segunda etapa, os estudio-sos v
o preparar dossi
s com pesquisas
pesquisas realizadas por gover-nos, organismos militares e cientistas. Cury pretende que at
o segundo semestre do pr
ximo ano, quando se realiza em Curitiba um f
rum mundial de uf
logos, o dossi
esteja pronto. No f
rum ser
elabora-do um abaixo-assinado a ser enviado
ONU. ``Vamos pro-curar reunir todos os estudos governamentais'', disse Cury. Segundo ele, os governos n
o divulgam os estudos ou por n
o saberem muita coisa ou por te-merem a rea
o da popula
o. ``A medicina tem 3 mil anos e n
o se descobriu tudo; imagine a ufologia, que tem apenas 50 anos'',
anos'', pondera.
Os uf
logos reservaram o dia de amanh
para discutir o fil-me sobre a aut
psia que teria sido realizado em um extra-ter-restre que caiu em Roswell (EUA) e que foi apresentado pela Rede Globo no Brasil. As opini
o divergentes. O editor da revista Ufo, Ademar Jos
Gevaerd, de Campo Grande (MS), n
o acredita em sua veracidade. ``N
o se justi-fica a precariedade do instru-mental de filmagem utilizado'', diz. Al
m disso, argumenta, as articula
es do ser autopsiado n
o movimentadas, o que indica que se tratava de um boneco.
boneco.
Ele acredita que o governo americano est
por tr
s da di-vulga
o desse filme. ``O go-verno queria que os uf
logos assumissem a veracidade do filme para depois desacredit
-los, mostrando que era falso'', afirma. Ele tamb
m argumenta que contra o governo dos EUA h
rias a
es pedindo a di-vulga
o dos documentos so-bre Roswell. A divulga
o do filme falso seria um bal
o de ensaio para saber como a po-pula
o receberia o verdadei-ro.
O arquiteto e estudioso do Centro de Estudos Interplane-t
rios de Bras
lia, Luiz Gonza-ga Scortecci, defende a auten-ticidade do filme. Segundo ele, o cineasta procurava filmes so-bre a inf
ncia de Elvis Presley quando se deparou com algo que lhe pareceu mais valioso. ``Foi um encontro casual'', dis-se. Segundo ele, a aut
psia fil-mada seria a quinta ou sexta realizada pela equipe, que j
sabia de alguns detalhes, pois segmentava os
os nos lo-cais conhecidos. Scortecci diz que o extra-terrestre autopsia-do n
o era de Roswell, mas de Socorro, cidade pr
xima, e se tratava de um Rero-ki - um ro-b
vivo, criado para expandir os
os conhecimentos de seus in-ventores.
Mulheres pedem
descrimina
o do aborto
na confer
ncia da China
Paulo Sotero, Pequim, 09/09 (AE) - Num vit
ria potencial importante para o movimento feminista, um grupo de traba-lho da 4
Confer
ncia Mundial da Mulher chegou a um acordo hoje (09) em que chama os go-vernos a ``rever leis que pena-lizam mulheres por terem feito abortos ilegais''. Se sobreviver na vers
o final da Plataforma de A
o a ser aprovada pela confer
ncia esta semana, a conclama
conclama
o trar
um avan
o significativo em rela
s re-comenda
es adotadas pela reuni
o sobre popula
o em desenvolvimento, um ano atr
s, no Cairo.
O texto do Cairo, que conde-nou o aborto como instrumento de pol
tica de controle popula-cional, enfatizou a necessidade de sanar os problemas que le-vam ao aborto mas exortou os governos a n
o ignorar as con-sequ
ncias dos abortos feitos em condi
es prec
rias, em pa
ses onde a pr
tica
ilegal. Abortos ilegais s
o um fator importante de morte prematura de mulheres em muitos pa
ses em
em desenvolvimento.
O acordo conclamando os go-vernos a descriminar o aborto, ainda que sem legaliz
-lo, foi alcan
ado em negocia
es in-formais e precisa ainda ser ra-tificado. Numa indica
o de que n
o conseguir
o derrubar a recomenda
o, o Vaticano e os quatro outros governos contr
rios
medida (Argenti-na, Malta, Sud
o e Iemen) in-dicaram que far
o reserva a esse item da Plataforma na vo-ta
o final.
Depois de manter um perfil baixo durante a primeira sema-na da confer
ncia e evitado comprar brigas na discuss
o sobre
choque direto com grupos reli-giosos e isl
micos que tamb
m participam da reuni
o, mas apesar disso, Hillary disse hoje, na abertura do evento, que tem "grandes esperan
as" de que a Confer
ncia v
beneficiar as crian
as de todo o mundo.
"A Confer
ncia vai centralizar a aten
o nas quest
es que mais importam", disse ela, enu-merando "melhora do status da mulher, das crian
as e da fa-m
lia". A delega
o americana
formada por 45 pessoas e vai pressionar tamb
m pelas dis-cuss
es sobre os direitos uni-versais da mulher, de acordo com a secret
ria da delega
o, Donna
Donna Shalala. "Houve um amplo debate sobre aborto du-rante toda a minha vida adul-ta", disse Donna. "Somos a fa-vor dos direitos de reprodu
o e da liberdade de escolha; so-mos incisivas".
Autoridades estimam a partic-pa
o de cerca de 25 mil pes-soas no F
rum pararelo das Organiza
o-Governa-mentais, que est
sendo reali-zado no sub
rbio de Huairou, dedse 31 de agosto, e de 30 mil na Coner
ncia, centralizada no centro de Pequim. Enquanto participantes dos dois eventos reclamam das medidas de se-guran
a abusivas do governo chin
s, alguns l
deres conser-vadores nos Estados Unidos reclamam que a Confer
ncia est
sendo invadida por "femi-nistas radicais".
der oficial da delega
o americana, Madeleine Albraight, negou as acusa
es dos conservadores. "Franca-mente,
um mal entendido de-liberado do que est
aconte-cendo", disse ela. "O que me preocupa
que, depois de todo esse trabalho, a id
ia da Con-fer
ncia seja distorcida".
As delega
es do Vaticano e dos pa
ses isl
micos, particu-larmente do Ir
, devem contes-tar com firmeza qualquer pas-sagem
sagem da Plataforma de A
o - agenda de compromissos que ser
aprovada ao fim da Con-fer
ncia - que possa dar a id
ia de apoio ao direito de aborto. A primeira-dama ame-ricana deve fazer amanh
(05) um pronunciamento na Confe-r
ncia e na quarta-feira (06) no F
rum. Na quinta-feira e na sexta-feira, Hillary visita a Mong
lia, de onde parte de volta aos Estados Unidos.
Delega
es de v
rios pa
ses continuam criticando a China por medidas de seguran
a ex-cessivas, agress
es, cr
ticas e vigil
ncia ostensiva de alguns grupos
tnicos e feministas mais
mais radicais. A Confer
ncia se encerra no dia 15 de se-tembro.
Notas internacionais
Luanda - Pelo menos 25 pes-soas, incluindo tr
s brit
nicos e um filipino, foram mortos numa emboscada a um
nibus em Angola, informou a ag
ncia de not
cias estatal Angop. Segun-do a ag
ncia, o porta-voz mili-tar do governo, Jos
Manuel Jota, disse que o ataque do fim de semana ocorreu a cerca de 19 km de Lucapa, na prov
ncia de Lunda Norte, nordeste do pa
s. Jota acusou a Unita pelo ataque. N
o houve confirma-
o independente da not
cia. Jota descreveu a emboscada de "ato de barb
rie", violando o cessar-fogo que a Unita e o governo deviam respeitar.
Cabul - O governo afeg
o afir-mou hoje que suas for
as re-cha
aram duas ofensivas opo-sicionistas no leste e lan
aram uma contra-ofensiva para re-capturar a base a
rea de Shin-dand dos milicianos estudantis do Taleban no oeste. As for-
as do governo teriam resistido a uma ofensiva de tropas controladas pelo l
der guerri-lheiro nortista general Abdul Rashid Dosum no distrito de Andarab, da prov
ncia de Baghlan,
Baghlan, no nordeste. Outro ataque executado pelo Taliban na regi
o de Maidan Shahr, a sudoeste de Cabul, tamb
m foi recha
ado na noite de domingo e os corpos dos lutadores opo-sicionistas ainda estavam espa-lhados na linha de frente. O Taleban capturou Shindand na prov
ncia de Farah - a segunda maior base a
rea do Afeganis-t
o e um ponto chave na defe-sa das prov
ncias orientais controladas pelo governo - num ataque surpresa este fim de semana e afirmou que suas for
as estavam seguindo para a prov
ncia de Herat.
San Francisco - Um terremoto que
que marcou 4.8 na escala Richter sacudiu hoje o norte da Calif
rnia, o maior tremor j
registrado na regi
o vinheira, informaram ge
logos america-nos. Ningu
m ficou ferido. O epicentro do tremor ocorrido
s 7h16 da manh
(hor
rio lo-cal) foi a cerca de 13 km a nordeste de Healdsburg, uma popular regi
o de f
rias a cer-ca de 112 km ao norte de San Francisco.
Adis Abeba - O Egito e a Eti
-pia conclu
ram hoje conversa-
es sobre uma fracassada tentativa de assassinato do presidente eg
pcio Hosni Mu-barak mas n
o fizeram anun-cios
cios sobre medidas que o Cairo havia dito que tomaria contra o Sud
o pelo ataque. A Eti
pia tem acusado o Sud
o de abri-gar pistoleiro eg
pcios que exe-cutaram o ataque quando Mu-barak desembarcava em Adis Abeba em 26 de junho para uma c
pula da Organiza
o da Unidade Africana (OUA). O l
der eg
pcio escapou ileso. Num comunicado divulgado ap
s o encontro entre o mi-nistro do Exterior do Egito, Amr Moussa, e seu colega et
ope, Seyoum Mesfin, os dois pa
ses prometeram combater o terrorismo internacional. Mu-barak havia dito no domingo que
que seu pa
s estava preparan-do medidas n
o-especificadas contra o Sud
o por causa da tentativa de homic
dio. Por seu lado, o Sud
o exigiu discutir com a Eti
pia a acusa
o de que est
abrigando tr
pcios que teriam participado do atentado.
Bonn -
improv
vel que as san
es econ
micas da ONU contra o Iraque sejam levanta-das logo, por causa da perma-nente preocupa
o do Conse-lho de Seguran
a da organiza-
o com os programas de ar-mas do regime de Saddam Hussein. A afirma
o foi feita hoje pelo inspetor de armas das
das Na
es Unidas, Rolf Ekeus - encarregado de verifi-car o cumprimento das exig
n-cias de desmantelamento dos arsenais iraquianos de destrui-
o em massa. Embora tenha garantido que o Iraque n
o tem mais condi
es de produzir a bomba at
mica, Ekeus voltou a expressar preocupa
o com a possibilidade de que Bagd
possa estar escondendo armas biol
gicas.
Cuba debate lei mais
vel para
investimentos
estrangeiros
Havana, 04/09 (AE-REUTER) - Em meio
profunda reces-s
o econ
mica que afeta o pa
cinco anos, parlameta-res cubanos debatem hoje uma lei que regulamenta investi-mentos estrangeiros no pa
s, com o objetivo de conseguir acesso
fontes de capital,
tecnologia e mercados exterio-res. O projeto estabelece a abertura de todo os setores da economia, exceto os ligados
defesa, sa
de e educa
O presidente Fidel Castro compareceu
compareceu
sess
o da As-sembl
ia Nacional em que foi debatido o projeto de lei. A a-prova
o pode acontecer ainda hoje ou amanh
. Se for sancio-nada, a proposta vai moderni-zar a legisla
o atual sobre in-vestimento estrangeiro e abrir a possibilidade de projetos to-talmente financiados por capi-tal exterior. Investimentos no setor imobili
rio e a cria
o de zonas de livre com
rcio e ma-nufatura para exporta
o tam-b
m est
o previstas no texto.
reas de defesa, educa-
o e sa
de, s
poder
o ser feitos investimentos estrangei-ros no caso de empreendimen-tos
tos administrados pelas for
as armdas de Cuba. O ministro para Investimentos Estragei-ros, Ernesto Melendez Bachs, foi
Assembl
ia explicar que os investimentos ser
o estudos caso a caso pelo conselho de Ministros ou por uma comiss
o designada pelo gabinete.
De acordo com o texto propos-to, o governo deve responder em at
60 dias a qualquer soli-cita
o formal de investimento estrangeiro. Depois de aprova-da, a empresa precisa ser re-gistrada oficialmente em 30 dias. O governo fica obrigado a garantir que n
o haver
expropria
es a n
o ser em caso
caso de interesse nacional, e ainda assim com indeniza
o, e permitir livre transfer
ncia de capital e equipamentos para o exterior.
A proposta mant
m a pol
mica pr
tica existente no pa
s de usar empresas intermedi
rias entre o empregador e o empre-gado, que s
o respons
veis por decidir os termos salariais e de contrato de trabalho. Apenas em casos excepcionais, as joint ventures ter
o autoriza
o pa-ra contratar diretamente seus funcion
rios.
Confer
ncia come
com promessa de
revolu
Paulo Sotero, Pequim, 04/09 (AE) - A Quarta Confer
ncia Mundial da Mulher foi instala-da hoje (04) com a promessa de levar adiante uma transfor-ma
o profunda nas rela
es sociais e econ
micas entre os sexos, acabar com o status quo da discrimina
o entre os dois g
neros humanos e promover a plena igualdade de direitos e oportunidades da metade femi-nina do mundo.
``Uma revolu
o come
ou'', disse a secret
ria-geral da confer
ncia, a tanzaniana Gertrude
Gertrude Mongella, aos dele-gados de 185 pa
ses reunidos no Grande Pal
cio do Povo, na Pra
a da Paz Celestial, para a cerim
nia inaugural. ``N
o ha-ver
retrocessos, n
o haver
quebra de compromissos, nem dos do ano passado nem os da d
cada passada'', garantiu ela, referindo-se ao per
do em que a causa feminista mais avan-
ou. ``Esta revolu
justa demais, importante demais e certamente est
atrasada''.
``O s
culo XII est
come
ando aqui'', observou a presidente do Conselho Nacional dos Direi-tos da Mulher e vice-chefe da delega
o brasileira, Rosiska Darcy
Darcy de Oliveira. ``
de uma extraordin
rio import
ncia e simbolismo que o s
culo que marcou o ingresso das mulhe-res na humanidades como elei-toras, trabalhadoras e atores pol
ticos termine com esta reu-ni
o'', disse Rosiska. ``Ela mar-ca o fim de um ciclo e o in
cio de uma nova era''.
Ruth Cardoso, a
nica primei-ra-dama que comanda uma de-lega
o nacional ao encontro, apresentar
a posi
o brasilei-ra sobre a Plataforma de A
o a ser debatida nos pr
ximos dez dias. O combate
pobreza e
viol
ncia contras as mulhe-res ser
o os temas centrais de seu
seu discurso.
Princ
pios j
consagrados pela ONU, como a universalidade dos direitos humanos e os di-reitos reprodutivos, est
o sob ataque de uma coaliz
o infor-mal integrada, no primeiro ca-so, pelo Vaticano, alguns pe-quenos pa
ses que seguem a li-nha da Santa S
e por gover-nos isl
micos fundamentalistas, e, no segundo, pelos
ltimos e por regimes ditatoriais.
m disso, os ambiciosos objetivos da reuni
o est
o amea
ados de ser eclipsados pelas den
ncias das militantes de milhares de organiza
o governamentais de mulhe-res
res que est
o em Pequim contra as t
ticas de intimida-
o usadas pelas autoridades chinesas para isolar da popula-
o e controlar a reuni
o para-lela que elas realizam a 50 km da capital, e o racha que a confronta
o produziu entre as pr
prias feministas e entre es-tas e as Na
es Unidas, res-pons
vel pela confer
ncia ofi-cial.
O governo chin
s, que se ofe-receu anos atr
s para hospe-dar a confer
ncia em busca de prest
gio e reconhecimento in-ternacional, conseguiu o que queria na elaborada cerim
nia de abertura que coreografou. ``A
``A participa
o igual e plena das mulheres
indispens
vel para o cumprimento das dias grandes tarefas que o mundo enfrenta, a paz e o desenvolvi-mento'', disse o presidente da China Jian Zemin, ao dar as boas vindas aos tr
s mil dele-gados ao evento oficial.
Falando em nome do secret
-rio-geral das ONU, Boutros Boutros-Ghali, que n
o compa-receu por estar doente, seu conselheiro especial, Ismat Kittani, agradeceu efusivamen-te o governo chin
s pela orga-niza
o do encontro e as contribui
es do pa
s Na-
es Unidas. Num show, que seguiu
seguiu os discursos, os anfi-tri
es arremataram seu triunfo diplom
tico exibindo sua vis
o idealizada da mulher na China p
s-revolu
o, das jovens em uniformes militares
s especia-listas em artes marciais, pas-sando pelos pap
is mais tradi-cionais. Certamente para irritar as feministas mais radicais, en-cerraram o colorido espet
culo com um desfile de moda.
Os muitos temas mais contro-versos que o encontro dever
discutir n
o demoraram a vir
tona. A primeira-ministra do Paquist
o, Benazir Bhutto, uma das poucas chefes de go-verno que vieram a Pequim, a-briu
briu os trabalhos da confer
n-cia com um poderoso ataque
discrimina
o contra o infanti-c
dio feminino.
``Esta confer
ncia precisa criar um clima no qual a meni-na
o bem-vinda e valoriza-da quanto o menino'', disse Bhutto, a primeira mulher elei-ta chefe de governo no mundo isl
mico. Ela n
o se referiu es-pecificamente
China, mas segundo organiza
es de direi-tos humanos, o infantic
dio fe-minino, embora proibido,
uma pr
tica tradicional estimulada hoje pela pol
tica oficial do filho
nico, que a China adotou no in
cio dos anos 70 e aplica com o
o rigor para controlar sua gi-gantesca popula
o de 1,2 bi-lh
o - perto de um quarto dos habitantes da Terra.
Notas internacionais
i - O ex-presidente ame-ricano George Bush iniciou ho-je (04) visita particular ao Vietn
. Ele
o primeiro ex-chefe de Estado dos EUA a ir para aquele pa
s desde o fim da guerra, em 1975, e desde que os dois pa
ses reataram re-la
es diplom
ticas, em julho. Bush, de 71 anos, far
duas palestras para o Citibank, um dos tr
s bancos americanos que estabeleceram escrit
rios na
na capital vietnamita desde o fim do embargo econ
mico, decretado pelo presidente Bill Clinton, em fevereiro de 1994.
Buenos Aires - O governador da prov
ncia de C
rdoba, Ra-mon Mestre, rejeitou a reco-menda
o do ministro da Eco-nomia da Argentina, Domingo Cavallo, de privatizar o Banco Provincia de C
rdoba, 12
maior banco em ativos do pa
s. A prov
ncia passa por dificul-dades financeiras. Em maio, o banco tinha US$ 1,7 bilh
o em ativos e US$ 750 milh
es de dep
sitos. Cavallo sugeriu que fosse privatizado para pagar d
vidas de curto prazo, pens
e sal
rios em atraso. O secre-t
rio do Tesouro da Argentina, Ricardo Gutierrez, disse que o banco estava operando em condi
es invi
veis, com fluxo de caixa negativo. A prov
ncia subsidia o banco usando, entre outras coisas, a parte das re-ceitas de impostos federais que o governo repassa
prov
ncia, tipo de opera
o que o ministro Cavallo quer eliminar. O go-vernador afirmou que sua posi-
definitiva.
Tbilisi - O presidente da Geor-gia, Eduard Shevardnadze, po-de ter sido v
tima de uma ten-tativa de envenenamento, se-gundo sua mulher, Nanuli She-vardnadze.
vardnadze. Ele teve s
rios pro-blemas intestinais pouco antes do atentado a bomba de 25 de agosto, do qual escapou mila-grosamente. "Ach
vamos que se tratava de uma intoxica
o, mas, depois do atentado, mu-damos de id
ia", disse ela.
Maputo - Gra
a Machel, vi
va do ex-presidente mo
ambicano Samora Machel, n
o planeja se casar com o presidente sul-a-fricano, Nelson Mandela, infor-maram amigos dela. Gra
amiga
ntima de Mandela e, na semana passada, corriam ru-mores de que ele quer casar-se com ela, uma vez obtido o div
rcio de sua mulher, Win-nie.
nie. Em entrevista
dio Mo
ambique no m
s passado, Gra
a declarou que nunca vai se casar novamente.
Ruth diz em Pequim que
luta da mulher fortalece
a democracia
Paulo Sotero, Pequim, 05/09 (AE) - A primeira-dama Ruth Cardoso disse hoje (05), em discurso na 4
Confer
ncia Mundial da Mulher, que "a luta das mulheres pela igualdade de direitos n
em seu pr
prio benef
cio, mas em benef
cio de todos e, por isso, se confunde com o fortalecimento da pr
-pria democracia". Ruth concla-mou
mou os 1.500 delegados da confer
ncia a "reiterar, sem recursos e hesita
es", os pro-gressos realizados em v
rios eventos semelhantes nos
lti-mos tr
s anos para acabar com a discrimina
o entre ho-mens e mulheres. Esta foi a primeira vez que a mulher de um presidente brasileiro falou em nome do Pa
s em um even-to internacional oficial.
Os avan
os citados por Ruth, que incluem a reafirma
o do car
ter absoluto dos direitos humanos e a consagra
o do conceito dos direitos reproduti-vos das mulheres, devem ser-vir como "as bases de uma no-va
va agenda na luta pela emanci-pa
o feminina", que transfor-me as mulheres "em promoto-ras do desenvolvimento susten-tado e com eq
idade e agentes de um novo modelo de civiliza-
o que n
o abrigue a pobreza como fatalidade, mas, ao contr
rio, assuma o desenvol-vimento global", disse ela.
Entre os doze temas de preo-cupa
o da Plataforma de A
o de 120 p
ginas, que co-me
ou a ser discutida hoje, a primeira-dama brasileira desta-cou quatro: a feminiza
o da pobreza, a viol
ncia contra mu-lheres, a sa
de reprodutiva e os meios de comunica
nica oradora a chamar aten-
agora para este
ltimo t
pico, Ruth Cardoso disse que os meios tradicionais e moder-nos de comunica
o tornaram-se "um espa
o pol
tico em si, estrat
gico para a defesa da igualdade, do desenvolvimento e da paz".
O discurso da primeira-dama foi assistido por uma d
zia de deputadas e senadoras brasilei-ras que integram a delega
o oficial de 82 pessoas. Destas, 20 est
o em Pequim por conta do er
rio. Computadas as mili-tantes dos organismos n
o-go-vernamentais que participam do Forum Global - evento pa-ralelo
ralelo
reuni
o oficial - a co-mitiva brasileira
confer
ncia soma cerca de 300 pessoas de todos os Estados, a maior da Am
rica Latina.
A dificuldade para se chegar a um consenso surgiu logo na abertura dos trabalhos de ne-gocia
o da plataforma, hoje
tarde.
A delega
o do Vaticano con-testou uma cl
sula da Platafor-ma que afirma "o direito b
sico de todos os casais e indiv
duos de decidir livre e responsavel-mente o n
mero, o espa
a-mento e o momento dos filhos e de ter a informa
o e os meios necess
rios para faz
-lo".
A delega
o do Vaticano con-testou essa linguagem, dizendo que ela cria um novo direito e promove o aborto. Mary Ann Glendon, a articulada professo-ra de direito da Universidade de Harvard escolhida para en-cabe
ar a delega
o do Vati-cano, disse que "aqueles que est
o genuinamente compro-metidos com o avan
o das mu-lheres podem e devem ofere-cer
mulher ou
adolescente que est
vida, sozinha e te-merosa uma alternativa melhor do que a destrui
o de seu pr
prio filho ainda n
o nasci-do".
O porta-voz do Vaticano, Joa-quin Navarro Vals, criticou a proposta de Plataforma em discuss
o pela pouca
nfase dada
o de fam
lia - qua-tro cita
es em 120 p
ginas - e negou que exista uma alian
a do Vaticano com pa
ses funda-mentalistas isl
micos para di-luir a linguagem do documento final na se
o sobre sa
de e direitos reprodutivos. "As dife-ren
as sobre a mulher no Isl
e no catolicismo s
o gran-des que nenhum acordo opera-tivo
poss
vel", disse Navarro Vals. "N
s discordamos pro-fundamente."
Hillary ataca a falta de
liberdade na China
Paulo Sotero, Pequim, 05/09 (AE) - Pode ser, como querem os especialistas, que a presen-
a da primeira-dama dos Esta-dos Unidos, Hillary Clinton, na China, como chefe honor
ria da delega
o americana
Confer
ncia Mundial das Na-
es Unidas sobre a Mulher, marque o in
cio de um per
odo de melhora nas abaladas rela-
es de Washington com Pe-quim. A preocupa
o de agra-dar as autoridades chinesas n
o estava, por
m, entre as prioridades da senhora Clinton durante um evento especial-mente
mente programado para que ela se dirigisse aos 1500 dele-gados do encontro.
Sem citar diretamente a China, a primeira-dama americana fez uma dura den
ncia da falta de liberdades c
vicas no pa
s e das pol
ticas coercivas de controle da natalidade praticadas pelo governo chin
s. Ela criticou tamb
m a criticou a limita
o da representa
o e do obst
-culo que as autoridades chine-sas impuseram
s organiza-
o- governamentais (ONGs), reunidas num evento paralelo - o F
rum Global - a uma hora ao norte de Pequim.
hora de quebrar o sil
ncio sobre
sobre o abuso contra as mulhe-res em todo o mundo``, afirmou a mulher do presidente dos EUA, num discurso que cortou como uma faca a atmosfera intensa criada pela expectativa de seu discurso. A senhora Clinton disse que a mensagem que a confer
ncia de Pequim deve deixar ``de uma vez por todas
que os direitos da mu-lher s
o direitos humanos".
A seguir ela listou v
rios deles e atacou direta e indiretamente a China e outros pa
Numa refer
ncia pouco velada
tica de filho
nico da Chi-na, ela afirmou que ``
uma viola
o" desses direitos negar
s mulheres o direitos de ``pla-nejar suas pr
prias fam
lias, e isso inclui serem for
adas a fa-zer aborto e ser esterelizadas contra vontade``.
Hillary Clinton foi ainda mais expl
cita quando criticou o go-verno chin
s por ter negado visto de entrada no pa
s a algu-mas militantes feministas e restringido a liberdade de express
o das que admitiu no pa
s, mas isolou o balne
rio de Huairou, a uma hora da capi-tal. ``
indefens
vel que muitas mulheres de ONGs que dese-javam participar desta confe-r
ncia n
o possam participar ou tenham sido proibidas de to-mar
mar parte dela plenamente``, disse.
Permitam-me ser clara``, arre-matou a primeira dama ameri-cana.
``Liberdade significa o direito do povo de reunir-se, organi-zar-se e debater abertamente, respeitar as opini
es daqueles que discordam da vis
o de seus governos e n
o prend
-los, n
o maltrat
-los ou negar sua liberdade e sua dignidade por causa da livre express
o de suas id
ias e opini
es.`` Cercada por jornalistas ameri-canos depois de seu discurso, ela disse esperar que os chine-ses ``captem a mensagem`` e defendeu
defendeu ``uma rela
o hones-ta com a China``, na qual as di-feren
as entre os dois pa
ses fiquem claras.
Peguntada, durante uma entre-vista coletiva com jornalistas brasileiros, sobre a propriedade de as Na
es Unidas realiza-rem a confer
ncia num pa
s que cerceia a liberdade de seus cidad
os, a primeira-da-ma do Brasil foi apenas mais diplom
tica do que sua colega americana. ``Talvez por isso mesmo seja importante fazer a confer
ncia aqui``, disse Ruth Cardoso. ``N
lugar ade-quado ou inadequado e o fato de a China ter aceito fazer a reuni
reuni
, a meu ver, um passo de abertura``, acrescentou. A senhora Cardoso lembrou que a realiza
o de eventos inter-nacionais no Brasil nos tempos da ditadura ajudaram o pa
s a se abrir politicamente.
``Vejo isso (que a confer
ncia se realize em Pequim) com bons olhos``, concluiu.
Notas sobre a
Confer
ncia Mundial
da ONU sobre a Mulher
Pequim, 05/09, (AE) - O jornal chin
s Not
cias da Noite de Xi`an publicou uma edi
o do tamanho de um
nibus por ocasi
o da Confer
ncia de Pe-quim.
quim. O jornal teve 19,45 me-tros de altura e 28, 83 metros de comprimento, com peso de 210 quilos e foi pendurado em um edif
cio da antiga capital chinesa de Xi`an, na prov
ncia de Shaannxi, noroeste do pa
s. O jornal foi fabricado com tela de algod
o puro e cont
m mais de 10 mil ideogramas chineses ampliados 1.590 vezes em re-la
o ao tamanho normal. Os editores esperam que a obra entre para o Livro Guinness dos Recordes.
- As mulheres enfrentam a du-ra realidade de serem contami-nadas mais rapidamente pelo v
rus HIV, causador da Aids, do
do que os homens, alertou hoje a Organiza
o Mundial de Sa
de (OMS), durante a Con-fer
ncia de Pequim. O diretor-geral da OMS, Hiroshi Nakaji-ma, apresentou dados alarman-tes durante seu discurso: a ca-da minuto duas mulheres s
o infectadas pelo HIV e a cada dois minutos, uma morre em consequ
ncia da infec
o. As mulheres estavam quase au-sentes dos relet
rios da epide-mia em 1980 e agora, 15 anos depois, j
existem 8 milh
es de mulheres contaminadas, de acordo com dados oficiais. A cada ano mais 1 milh
o de mu-lheres s
o infectadas, e at
o ano
ano 2.000 14 milh
es ter
o si-do contaminadas, das quais 4 milh
es morrer
o. Segundo es-tudos feitos em alguns pa
ses, 30% das novas contamina
es afetam mulheres que tem ape-nas um parceiro sexual. "A verdade
que a subordina
o sexual e econ
mica da mulher alimenta a epidemia da Aids", disse Nakajima. "A vulnerabili-dade da mulher em rela
Aids est
ligada a seu status inferior na sociedade e sua de-pend
ncia econ
mica, social e cultural de seus parceiros".
Primeiros "capacetes
azuis" brasileiros
chegam a Angola
Luanda, 05/09 (AE-REUTER) - Chegaram hoje a Angola os primeiros 100 militares brasilei-ros, de um grupo de 600, que integrar
o as For
as de Paz da ONU locais. Est
prevista a chegada de outros 100 milita-res em Luanda ainda hoje, e at
o fim do m
s todo o contin-gente brasileiro estar
comple-to.
-A miss
o de paz da ONU em Angola envolve 7.600 militares estrangeiros, a maioria deles especialistas em desarmamen-to de minas e constru
o de pontes,
pontes, como os brasileiros que chegaram hoje na capital ango-lana. As tropas da ONU j
de-veriam estar totalmente mobili-zadas h
alguns meses, mas a organiza
o decidiu atrasar o envio dos soldados estrangei-ros at
estar certa de que o governo e os rebeldes da Uni-ta, liderados por Jonas Savimbi, estavam realmente comprome-tidos com os esfor
os de paz.
-Os dois lados acertaram um cessar-fogo em novembro de 1994, depois de 19 anos de guerra civil. O governo angola-no acusou ontem a Unita por uma emboscada no fim de se-mana que deixou 4 pessoas mortas
mortas e 19 feridas. Os rebel-des negaram a acusa
Papa denuncia perigo
das seitas para a Igreja
lica
Cidade do Vaticano, 05/09 (AE-REUTER) - O papa Jo
o Paulo II denunciou hoje (05) o "perigo" representado pelas seitas para a Igreja Cat
lica da Am
rica Latina, j
que segun-do o pont
fice elas "se propa-gam como uma mancha de azeite e amea
am derrubar as estruturas da f
em numerosos pa
ses." O pont
fice se dirigia aos bispos do Nordeste do Brasil, que se encontram em Roma
Roma para a visita peri
dica feita ao governo central da I-greja.
O papa acusou determinadas seitas de "destruir desde a ba-se,
s vezes de maneira muito virulenta, a f
do povo, sobre-tudo no que se refere ao mist
-rio eucar
stico e
Santa Vir-gem,
estrutura hier
rquica da Igreja,
primazia do papa e as express
es de piedade popu-lar."
o Paulo II expressou tam-b
m sua preocupa
o com a "press
o psicol
gica exercida por certas seitas sobre os no-vos adeptos, que se compro-metem a ajud
-los financeira-mente
anistia organiza
TextoP
gina
ScrollAcima
ScrollAbaixo
enterPage
enterPage
0,100,0
0,0,0
ScrollAbaixo
ScrollAcima
TextoP
seguesom
repetemidi
nepal.mid
anistia
a organiza
textoP
A Anistia Internacional 2
uma entidade com fins e meios transparentes. N
ia nem se op
e a qualquer governo ou sistema pol
tico. Tampouco ap
ia ou se op
s opini
es dos prisioneiros. Sua
nica preocupa
o diz respeito
prote
o dos Direitos Humanos, indepen-dentemente da ideologia do governo ou das convic
es das v
timas. Contando atualmente com mais de 1.100.000 membros, assinantes e simpatizantes em mais de 150 pa
ses e territ
rios, a organiza
o est
aberta a todos aqueles que compartilham dos seus objetivos. A maioria dos membros e simpatizantes da AI est
organizada em pequenos grupos locais (existem atualmente mais de 6.000 grupos, organizados em 40 pa
ses espalhados pela
frica,
sia, Am
rica, Europa, Oceania e Oriente M
dio).
O aspecto singular do trabalho desses grupos est
no fato de que cada um deles trabalha em favor de prisioneiros detidos em pa
ses que n
o sejam o seu pr
prio pa
s. A maioria dos grupos trabalha com, no m
nimo, dois casos de prisioneiros, escolhidos segundo crit
rios de equil
brio geopol
tico para garantir a imparcialidade do trabalho.
Essa tarefa pode levar meses, ou mesmo anos. Um sem-n
mero de cartas
enviado a ministros e autoridades penitenci
rias. Seus membros pressionam a imprensa local para que d
ampla cobertura ao caso envolvendo seu prisioneiro de ado
o. Tamb
m dirigem-se
s embaixadas, delega
es comerciais credenciadas e a artistas ou personalidades de destaque para que subscrevam peti
es. Podem ainda, se conseguem entrar em contato com os familiares do preso, oferecer aux
lio material e psicol
gico.
A AI n
o classifica os governos pelos seus antecedentes em mat
ria de Direitos Humanos, nem estabelece uma "lista negra". N
a repress
o exercida em v
rios pa
ses impede o livre interc
mbio de informa
es sobre viola
o de Direitos Humanos, mas tamb
m as t
cnicas de repress
o e seu impacto variam conside-ravelmente. Por esse motivo, todas atividades da AI dependem de averigua
o minuciosa das den
ncias de viola
es dos Direitos Humanos. A AI mant
m um departamento de pesquisa que re
ne e analisa as informa
es procedentes de diversas fontes, incluindo centenas de jornais e revistas, relat
rios governamentais, transcri
o de comunicados radiof
nicos, relatos de advogados e de organiza
es humanit
rias, assim como cartas de prisioneiros e de seus familiares. A AI tamb
m envia miss
es para avaliar situa
es "in loco", observar julgamentos, visitar prisioneiros e entrevistar autoridades.
Essas e outras a
o financiadas gra
s contribui
es individuais e doa
es dos seus membros e simpatizantes. A independ
ncia econ
mica
o vital ao seu trabalho quanto a independ
ncia pol
tica. As diretrizes estabelecidas para a aceita
o de fundos s
o rigorosas, de modo a n
o comprometer a integridade dos princ
pios pelos quais trabalha e a n
o limitar a sua liberdade de a
o. A quase totalidade dos recursos financeiros do movimento prov
m de pequenas doa
es individuais, das contribui
es dos seus membros e das campanhas locais para angaria
o de fundos. A Anistia Internacional n
o pede e nem aceita receber fundos dos poderes p
blicos. Se voc
deseja participar de um grupo local, ser membro da AI, receber o boletim mensal e outras publica
es ou colaborar com o trabalho da AI, entre em contato. O endere
o voc
encontra na "hot word" que inicia esse artigo.
"endere
mouseEnter
mouseLeave
mouseEnter
endere
mouseLeave
endere
ScrollAbaixo
bUpScrollAbaixo
buttonUp
buttonUp
bUpScrollAbaixo
ScrollAcima
bUpScrollAcima
buttonUp
buttonUp
9mbUpScrollAcima
:PHYSSIZE
endere
ANISTIA INTERNACIONAL
O BRASILEIRA
Rua Vicente Leporace, 833
Campo Belo - CEP 04619 - 032
S. Paulo - SP
Tel: (11) 542 98 19
AMNESTY INTERNATIONAL
INTERNATIONAL SECRETARIAT
1 Easton Street
LONDON WC1X 8DJ
UNITED KINGDON
Primeira_AE
der de prostitutas
brasileiras participica
rum Global
Paulo Sotero, Pequim, 01/09 (AE) - Os chineses foram pre-parados para o pior. Um dos boatos que circulam em Pe-quim previne a popula
o so-bre a possibilidade de manifes-ta
es rel
mpagos de bandos ululantes de l
sbicas nuas. Pa-ra evitar as cr
ticas sobre suas pr
prias mazelas, as autorida-des seguiram o exemplo do go-verno Collor, na Rio 92. Tira-ram as prostitutas das ruas e deram uma geral na cidade. N
o chegaram ao extremo de tirar o Ex
rcito dos quart
is e colocar
colocar tanques em pontos estrat
gicos para proteger os participantes da Quarta Confe-r
ncia Mundial da Mulher contra poss
veis ataques do po-vo anfitri
o, como aconteceu no Rio.
Fizeram o inverso. Isolaram a maior parte dos visitantes - de-zenas de milhares de milintan-tes de cerca de 3 mil organiza-
o governamentais de todo o mundo, que participam do F
rum Global, uma reuni
o paralela - em Huairou, uma balne
rio popular a uma hora e meia de
nibus ao norte de Pe-quim. E, mesmo l
, limitaram ao m
ximo o contatos entre os estrangeiros
estrangeiros e chineses.
O que eles n
o previram foi a Glorinha. Na verdade, tenta-ram impedir que ela viesse a Pequim e negaram-lhe inicial-mente o visto de entrada sob o argumento de que ela poderia levar doen
as ven
reas ao pa
lhe deram o visto de-pois que ela amea
ou denun-ciar publicamente que 40% dos tripulantes de um navio chin
s que chegou no porto de Vit
ria semanas atr
s eram portado-res de s
filis, gonorr
ia e outros males.
Maria da Gl
ria Rosa Miranda, uma baixinha desbocada de 33 anos,
a presidente da asso-cia
Primeira_AE
o de minorias sexuais discriminadas do Esp
rito San-to, ou, em bom portugu
der das 6.900 prostitutas capixabas sindicalizadas. Exerceu a pro-fiss
o durante seis anos e hoje se dedica a tirar suas ex-cole-gas ``da vida''. Diz que 70% querem sair. Formou-se em Comunica
o Social.
``Sou sua colega, meu bem'', ela faz quest
o de lembrar ao rep
rter.
Hoje, na tenda da Am
rica La-tina do Forum Global, ela de-nunciar
o tr
fico de mulheres brasileiras para a Europa.
Glorinha sabe do que est
fa-lando. Recentemente, ela con-seguiu
seguiu resgatar meia d
zia de prostitutas, algumas menores, que iam sendo levadas para a Fran
a por um cargueiro nige-riano. O navio foi apreendido na Argentina. ``O ministro das Rela
es Exteriores falou que o problema n
o existia, mas eu provei o contr
rio'', conta ela, dando uma
nfase sapeca quando diz rela
es exteriores.
Glorinha pode ter seus pecados e talvez exagere um pouco suas hist
rias. Mas, n
o ape-nas pela causa que defende, ela se destaca na delega
o de cerca de 300 mulheres de to-dos os estados brasileiros que participam do F
rum Global. Oriundas,
Oriundas, na maioria, de movi-mentos de esquerda dos anos 60, as representantes das ONGs t
m uma
bvia dificul-dade de ver a realidade
sua volta ou mesmo compreender as raz
es pol
ticas que levaram a ditadura chinesa isolar o F
-rum Global a quil
metros de Pequim.
O local - um conjunto ca
tico de edif
cios, tendas e alojamen-tos prec
rios espalhados por uma
rea imensa -
obvia-mente inadequado para o F
-rum. Dois dias de chuva, quin-ta e sexta-feira, transformaram partes do f
rum num lama
al e dificultaram a coleta de lixo, que
que se acumulou em alguns dos pr
dios.
Mas n
o digam isso a profes-sora e deputada estadual do Rio Grande do Norte, Maria de F
tima Bezerra, do PT, revol-tada hoje ``com as not
cias que sa
ram em Natal de que n
s fomos mal tratadas aqui e che-gamos at
a ser presas''. Ela e v
rias de suas colegas disse-ram que foram ``muito bem re-cebidas'' e ``est
o sendo muito bem tratadas''. Gostaram das acomoda
es que receberam - por uma di
ria de menos de US$ 10, e elogiaram a segu-ran
se queixaram da co-mida.
``Est
``Est
o aproveitando para fa-zer uma campanha contra a China'', garantiu a soci
loga potiguar Analba Teixeira, que atua nos movimentos de traba-lhadores rurais e de meninos de rua.
Politicamente incorreta, Glori-nha quis saber como vivem as prostitutas chinesas. Com aju-da de uma colega francesa, conseguiu chegar a uma das poucas profissionais que esca-pou ao confinamento tempor
-rio fora de Pequim impostos pelas autoridades. ``Isso aqui
um horror, cara'', contou ela. ``Prostituta chinesa n
o tem di-reito a nada. Chin
o usa camisinha.
camisinha. E as mulheres so-frem as piores viol
ncias''.
Notas Internacionais
Washington - Em uma disputa eleitoral contra o l
der do Sena-do Bob Dole e o presidente Clinton, o ex-general Colin Po-well acabaria ficando em ter-ceiro, de acordo com uma pes-quisa divulgada hoje pela revis-ta Newsweek. Entretanto se Powell fosse o candidato Re-publicano ou concorresse co-mo vice de Dole certamente sairia vencedor, revelou a pes-quisa. Consultados por telefo-ne, 758 adultos deram 36% dos votos a Clinton, 33% a Dole e 21%
21% a Powell. Como candida-to Republicano, Powell ganhou de Clinton com 10% a mais de votos, 51% a 41%. Uma dupla formada por Dole-Powell obte-ve 51% dos votos contra os 44% da dupla Clinton-Gore.
Mesquite - Um avi
o bimotor da Adventure Airlines que so-brevoava o Parque Nacional de Yellowstone, a oeste dos Estados Unidos, explodiu s
ba-do, matando oito pessoas. Entre os turistas estavam qua-tro executivos japoneses. As quatro v
timas restantes eram empregados da companhia a
-rea Adventure Airlines. O avi
o, que fazia o percurso entre
entre Las Vegas e West Yel-lonwstone, explodiu enquanto tentava efetuar um pouso de emerg
ncia no pequeno aer
-dromo de Mesquite. Wayne Hoffman, propriet
rio da Adventure Airlines, confirmou que os quatro japoneses esta-vam em viagem de neg
cios.
Moscou - O presidente russo, Boris Yeltsin, e o chanceler alem
o, Helmut Kohl, encerra-ram hoje conversa
es sobre o conflito na Iugosl
via, reiteran-do seu apoio aos "esfor
os po-l
ticos" do Grupo de Contato - integrado por EUA, Gr
-Bre-tanha, Fran
a, Alemanha e R
ssia. Yeltsin pediu um "en-foque
foque justo" e tamb
m a sus-pens
o das san
es econ
mi-cas impostas
rvia, tradicio-nal aliada da R
ssia.
Gaza - Um grupo de 450 pa-lestinos - os primeiros dos 30 mil que a L
bia decidiu expul-sar - est
bloqueado na frontei-ra l
bio-eg
pcia pelos
ltimos 10 dias, afirmaram hoje oficiais da OLP. O Egito barrou a entrada dos palestinos e a L
bia n
o os deixou voltar. O l
der l
bio Muammar Gadafi disse num discurso este fim de semana que as expuls
es ir
o expor o que ele chamou de fracasso do acordo de paz entre Israel e a OLP ao for
ar milh
es de pa-lestinos
lestinos a retornar
reas controladas pela OLP - algo que ele espera que Israel ir
rejeitar.
Paris - Duas freiras, uma delas francesa, foram assassinadas hoje na capital argelina de Ar-gel, informou o Minist
rio do Exterior da Fran
a. A naciona-lidade da segunda freira n
o foi imediatamente estabelecida e a identidade da francesa s
seria divulgada depois que seus familiares fossem notificados. A Fran
a ficou "ultrajada pelo covarde assassinato desta noi-te", afirmou o minist
Nasa quer desmistificar
seus astronautas
lvia Herrera, S
o Paulo, 04/09, (AE) - O astronauta e piloto da "Discovery STS-70", coronel da For
rea norte-americana, Terence Tom Hen-ricks, aterrisou o
nibus espa-cial "Discovery"
na Terra no m
s de julho, ap
s dez dias no espa
o, e durante todo o m
s de agosto contou suas experi
ncias espaciais em col
gios e universidades, inclu-sive na Escola de Engenharia Mau
, em S
o Paulo.
"A NASA acredita que a edu-ca
o seja a solu
o para um mundo melhor. Vivemos numa fr
gil nave, com uma atmosfe-ra muito fina que deve ser pre-servada. Al
m disso, queremos mostrar aos jovens e crian
as que os astronautas s
o reais, de carne e osso, e n
o uma in-ven
o de Hollywood", diz o simp
tico comandante.
Nestas palestras, al
m de con-tarem suas aventuras, os astro-nautas explicam como as in-d
strias e o progresso podem conviver pacificamente com a natureza, sem polu
-la e assim preservando nosso planeta. Nada como uma boa foto tira-da do espa
o para apontar os problemas ambientais da Ter-ra.
Henricks
Henricks assitiu aos filmes "Apollo 13" e "Os Eleitos" (The Right Stuff) e achou-os muito dram
ticos. "As hist
rias s
o reais, mas o cinema deixa-as mais emocionantes e dram
ti-cas do que foram na realidade. O principal
que eles mostram que os astronautas dependem do trabalho das pessoas aqui na Terra".
Na sua inf
ncia, nas fazendas de Ohio (EUA), Henricks a-chava imposs
vel um menino do campo vir a ser um astro-nauta. Mas quando decidiu ser piloto de avi
es e entrou para a For
rea, percebeu que havia uma chance - "podeira competir
competir com outros pilotos para ser um astronauta." Esses treinos e sele
es demoraram dez anos. Mas Henricks foi at
o fim. "Quis tornar-me um astronauta para poder fazer a coisa mais excitante que um piloto pode fazer".
Henricks j
esteve no espa
o por tr
s vezes. Logo na primei-ra viagem, em 1991, pilotando a "Atlantis", deu uma pane no foguete da nave. "Tivemos que voltar, usando o controle ma-nual, mais cedo para a Terra. Mas n
o senti medo". Ali
s, o astronauta acha mais perigoso morar numa cidade grande do que viajar no
nibus espacial. "O
"O risco
uma constante nesta profiss
o. Somos preparados para resolver os problemas de
ltima hora e fazemos treina-mentos f
sicos para ag
entar a estada no espa
o tenho medo da morte, s
receio aper-tar o bot
o errado. Acho mais f
cil uma pessoa morrer num acidente de carro numa cidade como S
o Paulo, do que um astronauta numa miss
Segundo ele, o pior momento
na v
spera da decolagem, "quando voc
sabe que est
tu-do pronto e n
o tem mais vol-ta". Depois
torcer para n
o acontecer nada de errado na decolagem e na aterrissagem, que
que s
o as horas mais cr
ticas de um v
o num
nibus espa-cial. Durante o v
se acostumar com a falta de gra-vidade e o sabor das comidas secas. "N
para tomar ba-nho de chuveiro ou de banhei-ra, mas n
s nos limpamos com um tipo de gel e d
para la-var o cabelo", brinca.
O que ele ainda n
o viu no es-pa
o os extra-terrestres e seus disco voadores, mas acre-dita que num universo, com bi-lh
es de estrelas e gal
xias,
imposs
vel existir vida apenas em um planeta. "Estamos es-perando por isso, acho que Deus n
o iria escolher apenas um
um planeta para colocar suas almas. Espero que algum dia eu possa encontr
-las e desejo ser o primeiro a apertar a m
o de uma forma de vida de outro planeta", confessa feliz. O cos-monauta
lico e a cada viagem ao espa
o fica mais convencido da exist
ncia de Deus. "Algu
m fez tudo isso", diz.
Uma das sua maiores alegrias no espa
o foi ficar olhando da janela da nave para a Terra, com toda a tripula
o flutuan-do, e ouvindo uma m
sica sin-f
nica escrita por sua esposa e "The Dark Side of The Moon", do "Pink Floyd" nos falantes. "
tudo muito azul e com mui-tas nuvens,
maravilhoso". Se ele pudesse levar sua fam
lia e amigos para o espa
o moraria l
Henricks discorda da foto di-vulgada pela Ag
ncia Espacial Europ
ia, na qual a Terra tem o formato de uma uva passa. "Esta foto foi feita a partir de um sat
lite na
rbita da Terra, ou seja, muito perto para visua-lizar o todo. Voc
precisa ir pelo menos at
a Lua para conseguir ver a Terra por intei-ro e garanto que a Terra n
o tem formato de qualquer fruta ou legume".
Quanto voc
acha que um astronauta
astronauta ganha por ano? Se voc
chutou mais de 100 mil d
lares errou. Apesar deles viajarem para o espa
o seus sal
rios n
o astron
micos. Ganham em m
dia 50 mil d
la-res por ano. "Nosso maior pa-gamento
poder viajar pelo espa
o e isso n
o tem pre
o", afirma Henricks.
Quando n
o est
o no espa
o, trabalham no suporte de outras miss
es, como por exemplo, na constru
o de uma nova esta-
o espacial internacional. A cada seis messes trocam de servi
o e ajudam, com sua ex-peri
ncia, em outros setores de estudo da NASA.
Trabalhar
Trabalhar em gerenciamento, ajudar as equipes de terra, au-xiliar as equipe da esta
o Kennedy, e at
nos programa da MIR, esta
o espacial rus-sa, s
o algumas das tarefas dos astronautas. No caso es-pec
fico de Henricks, seu tra-balho
checar os softwares, os hardwares e se as equipes de trabalho est
o felizes em suas fun
Atualmente, os astronautas norte-americanos viajam para o espa
o a cada dois anos. Quando retornam, a NASA prepara uma agenda de en-contros, palestras, aulas e se-min
rios, para que possam contar
contar como
a Terra vista de fora e como os homens podem preserv
"Depois do acidente da Chal-lenger, em 1986, o projeto que previa a ida de jornalistas, pro-fessores e cientistas nas via-gens foi cancelado. Por isso, n
s tentamos passar nossas impress
es para a popula
o do planeta, n
o bem como um professor ou um jornalista, mas tentamos".
Perfil - Profiss
o: coronel da for
rea norte-americana, astronauta e piloto de testes da NASA.
Forma
o Acad
mica: bacha-rel em Engenharia Civil e mestre
mestre em Administra
-blica.
Forma
o Espec
fica: F-4 Fighter Weapons School Outstanding Flying Award, e F-16 Conversion Course Top Gun. 4.000 horas de v
o em 30 tipos diferentes de avi
es, mestre em paraquedismo com 747 saltos. Pilotou os
nibus espaciais: STS-44 (Atlantis-1991), a STS-55 (Columbia-1993) e comandou o STS-70 (Discovery-1995), concluindo mais de 405 horas no espa
Data e Local de Nascimento: 5 de julho de 1952, em Bryan, Ohio (EUA).
Estado Civil: casado com Re-becca
becca Grantham.
Filhos: Katherine Ann, 12 anos, Terence Thomas Henricks Jr., 11 anos e Heather Kimberly, 7 anos.
Medalhas: uma - "the defense superior service" (servi
o de defesa superior), uma - "the defense meritorius service" (servi
o merit
rio de defesa), duas "Air Force commenda-tion"
(condecora
o da For
ra) e duas- "NASA space flight" (v
o especial da NASA).
O que voc
achou do
filme sobre a aut
psia
dos ETs?
Eduardo Castor Borgonovi, 04/09, (AE) - A Hist
ria re-gistra um curioso di
logo ocor-rido em 1943, entre Winston Churchill, na
poca primeiro-ministro da Gr
-Bretanha, e um de seus generais.
O general mostrou a Churchill os filmes feitos pelos servi
os secretos brit
nicos e norte-americanos nos campos de concentra
o nazistas. Churchill via pela primeiras vez as cenas de atrocidades que hoje todos n
s conhecemos.
Terminada a proje
o, Churchill
Churchill voltou-se para o ge-neral e disse: - Eu n
o acredito nisso!
- Mas senhor primeiro-mi-nistro, respondeu o general, is-to
absolutamente verdadeiro! Foram nossos servi
os secre-tos que fizeram as filmagens!
Churchill completou: - Eu sei que
verdade. Mas eu n
o ac-redito!
Depois de assistir ao filme de uma suposta aut
psia de Ets, exibido no programa "Fant
sti-co", pela Rede Globo, parece que milh
es de pessoas no Brasil est
o reagindo da mes-ma maneira que Winston Churchill. Quando estamos diante
diante de uma evid
ncia muito grande e s
bita sobre alguma coisa em que n
o estamos pre-parados para acreditar, reagi-mos dessa maneira. O que acaba levando a coment
rios sem nenhuma base.
Alguns s
o partid
rios do "n
o vi mas n
o acredito". Outros, v
o mais adiante, "vi, mas n
o acredito". E existem tamb
m, claro, aqueles que acreditam sem ver. Existem milhares de pessoas, sen
o milh
es, que at
hoje n
o acreditam que o homem pisou na Lua.
Quase 30 anos depois, para eles a caminhada de Neil Armstrong
uma farsa. N
que n
o acreditem: n
o que-rem acreditar.
preciso lembrar que a grande imprensa mundial j
caiu em contos incr
veis, como a maior revista alem
, "Der Spiegel", que, alguns anos a-tr
s, publicou com exclusivida-de o que supunha serem os di
rios de Adolf Hitler. Poucas semanas depois, teve que des-mentir tudo, pois tratava-se de uma grande farsa.
A verdade
que as opini
es se dividem, em torno da veracida-de do filme, como torcidas de futebol. Todos os argumentos contra s
o precedidos, no fun-do, de uma posi
o definida, um
um preconceito (pr
+conceito, conceito anterior). Eu n
o ac-redito, portanto este filme
uma farsa. O mesmo ocorre com os defensores, os quais, claro, tamb
m partem de um preconceito: eu acredito, por-tanto este filme
verdadeiro. N
o momento certo para sair dizendo que se trata de uma farsa, ou de um documen-to verdadeiro. O mais sensato
deixar as ansiedades de lado e esperar que palavras mais autorizadas nos informem me-lhor.
Existem, no entanto, alguns pontos importantes que devem ser levados em considera
o, no
no caso de n
o querermos ser apenas espectadores do caso mais falado, no momento, em todo o mundo.
Se o filme for uma farsa, ter
sido uma das mais bem feitas de todos os tempos. Se for verdadeiro, trata-se da mais importante descoberta de toda a Hist
ria da Humanidade. N
vidas sobre isso.
A qualidade do filme
ssi-ma. Certo. Precisamos, nesse caso, raciocinar sobre alguns pontos: - se fosse uma farsa premeditada para ganhar di-nheiro, os autores teriam dei-xado tantos pontos fracos, tec-nicamente, como a falta de fo-co
co nos closes e os cortes s
bi-tos nas seq
ncias? N
o seria l
gico pensar que fariam uma produ
o pelo menos um pou-co melhor?
- os especialistas em truca-gens, ouvidos pela Globo, di-zem que conseguiriam fazer aquilo facilmente. Isso n
o re-solve a quest
Havia condi
es para que tru-cagens desse tipo fossem fei-tas em 1947, por
m, o que se est
procurando provar
que trata-se de um embuste, ou n
o. Essa resposta ainda est
no ar.
gico que, na
poca de George Lucas e Steven Spielberg, as pessoas esperem um
um filme de melhor qualidade.
preciso n
o nos esquecer-mos de que o que est
em quest
apenas a veraci-dade do filme. O filme pode at
ser uma farsa, mas a au-tenticidade do caso Roswell n
o depende dele e est
sendo examinado pelo Congresso dos Estados Unidos e pelo Depar-tamento de Seguran
a Nacio-nal, diretamente ligado
Casa Branca. E, finalmente, o que est
em jogo n
a cren
a na exist
ncia de civiliza
es extra-terrestres (nesse ponto, a Globo mostrou claramente que 84% dos brasileiros acreditam nisso).
Num relat
rio de 20 p
ginas ao senador Steve Schiff, a Casa Branca reconhece que no dia 8 de julho de 1947, o 509
Grupo de Bombardeiros, da "Roswell Army Air Held" (RAAF), se-diado em Roswell, liberou uma nota
imprensa, "informando sobre a queda de um "disco voador" em cuja recupera
o estava envolvido o pessoal do 509$ Grupo de Bombardeiros". ( United States General Ac-counting Office - National Se-curity and International Affairs Division. B-262046 - July, 28,1995).
O mesmo relat
rio informa, a seguir: "No dia seguinte, a imprensa
imprensa informou que o Co-mando Geral da 8
-rea dos Estados Unidos, sedia-do em Fort Worth, Texas, anunciou que na verdade a RAAF havia recuperado um bal
o meteorol
gico, n
o um disco voador". Foi do 509
Gru-po de Bombardeiros que deco-lou o avi
o com a bomba at
-mica lan
ada sobre Hiroshima.
Como imaginar que, apenas dois anos ap
s o fim da Segun-da Guerra Mundial, o Coman-do de um esquadr
o de tal im-port
ncia pudesse liberar uma nota
imprensa afirmando, ir-responsavelmente, a queda e recupera
o de destro
os de um
um "disco voador"? A not
cia foi manchete de primeira p
gi-na do jornal local, "Roswell Daily Report". Observe, tam-b
m, que o desmentido partiu do Comando Geral da 8
rea, sediado em outra cida-de, Fort Worth.
O comando de Roswell jamais desmentiu sua nota
impren-sa.
No mesmo relat
rio ao sena-dor Schiff, a Casa Branca in-forma que a maioria dos rela-t
rios sobre o caso Roswell fo-ram destru
dos: "(...) os re-gistros administrativos da RAAF (de mar
o de 1945 at
dezembro de 1949) e as men-sagens
sagens enviadas pela RAAF (de outubro de 1946 at
de-zembro de 1949) foram destru
das. N
o temos indica-
es de quais organiza
es ou pessoas destru
ram os registros nem sobre quando ou sob qual autoridade os registros foram destru
dos".
O que estou mostrando a vo-c
nenhuma especula-
o, mas um documento oficial da Casa Branca, cuja c
pia es-t
em minhas m
os, na
ntegra. Cada um deve tirar suas pr
-prias conclus
cio ao
"julgamento do s
culo"
da seita apocal
ptica
quio, 04/09 (AE-REUTER) - O Jap
o deu in
cio hoje (04) ao mais dram
tico julgamento de sua hist
ria moderna, levan-do ao tribunal o primeiro de mais de uma centena de segui-dores de uma seita apocal
ptica por acusa
es relacionadas a ataques com g
s, assassinatos e sequestros.
Tensos oficiais judici
rios com detectores de metais revista-vam os pertences das pessoas que entravam no Tribunal Distrital de T
quio enquanto Kumi Nebuka, uma escritur
ria num hospital mantido pela Aum Shinri Kyo (Seita da Su-prema Verdade Aum), era le-vada para o banco dos r
Ela foi acusada por um delito relativamente menor - abrigar um fugitivo procurado por se-questro.
Outros enfrentar
o acusa
es de assassinato e tentativa de homic
dio relacionados com o ataque com g
s nervoso sarin em mar
o, que matou 11 pes-soas e intoxicou mais de 5.500 numa esta
o de metr
em T
quio, deixando o pa
nito e abalando a confian
a em sua sociedade relativamente livre de crimes.
Suspeitos
Suspeitos tamb
m ser
o julga-dos por outros incidentes, incluindo um distinto ataque com g
s sarin que matou sete pessoas numa cidade monta-nhosa no ano passado, e dois casos de sequestro e poss
vel assassinato de pessoas tentan-do ajudar defectores da Aum.
Os julgamentos alcan
o o cl
max em 26 de outubro, quando o barbudo guru Shoko Asahara, 40 anos, far
sua pri-meira apari
o no tribunal.
Ashara j
foi indiciado por acusa
es de assassinato e tentativa de homic
dio pelos ataques no metr
e na cidade montanhosa, assim como por ordenar
ordenar o estrangulamento at
morte de um seguidor rebel-de e fabricar drogas ilegais. Ele nega todas as acusa
EUA v
o defender
direito ao aborto em
Pequim
Tamuning, Guam, 04/09 (AE-REUTER) - A primeira-dama Hillary Rodham Clinton acom-panha a delega
o dos Estados Unidos que vai defender a li-berdade de escolha das mulhe-res na pol
mica quest
o do aborto, durante a 4
Confer
n-cia Mundial das Na
es Uni-das sobre a Mulher. A posi
o dos EUA vai coloc
-los em choque
"neo.sbk" , "tbkmm.
enterBook
enterBook
neo.sbk
tbkmm.sbk
NEO n
7 - Mundo
cursor
Arial
System
Arial
Arial
Times New Roman
Times New Roman
C:\NEO6\
TBKWidgets
C:\PROXIMA\NEO7\
Arial
diret
Arial
Times New Roman
E:\NEO7\
Wingdings
Times New Roman
Times New Roman
Times New Roman
Arial
Arial
D:\NEO7\
C:\NEO7\SCRIPTS\
Arial
Times New Roman
arial
Times New Roman
arial
Times New Roman
WingDings
Times New Roman
Times New Roman
Times New Roman
Times New Roman
TBKWidgets
2#:&8(
gAnt
buttonUp
buttonUp
rbUpP
mensagem
acessa p
gina anterior
controle
:PHYSSIZE
buttonDownLista
buttonStillDownLista
buttonUpLista
uttonDown
buttonStillDown
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonDownLista
buttonStillDown
buttonStillDownLista
buttonUp
obuttonUpLista
NDICE
buttonDownLista
buttonStillDownLista
buttonUpLista
uttonDown
buttonStillDown
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonDownLista
buttonStillDown
buttonStillDownLista
buttonUp
obuttonUpLista
MUNDO
buttonDownLista
buttonStillDownLista
buttonUpLista
uttonDown
buttonStillDown
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonDownLista
buttonStillDown
buttonStillDownLista
buttonUp
obuttonUpLista
ANISTIA
galeria
bUpGaleria
buttonUp
buttonUp
bUpGaleria
galeria
buttonDownLista
buttonStillDownLista
buttonUpLista
uttonDown
buttonStillDown
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonDownLista
buttonStillDown
buttonStillDownLista
buttonUp
obuttonUpLista
bUpSom
buttonUp
buttonUp
bUpSom
bUpOp
buttonUp
buttonUp
KbUpOp
ajuda
buttonDownLista
buttonStillDownLista
buttonUpLista
uttonDown
buttonStillDown
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonDownLista
buttonStillDown
buttonStillDownLista
buttonUp
obuttonUpLista
ajuda
fecha
bUpFechaRevista
buttonUp
buttonUp
bUpFechaRevista
fecha
bUpVolta
buttonUp
buttonUp
cybUpVolta
mensagem
volta
}loc
bUpNP
buttonUp
buttonUp
bUpNP
mensagem
mero da p
passo
anistia
anistia organiza
anistia campanhas
anistia estatuto
passo
anistia1
Artigo 2
Artigo N
tigo 2
Artigo N
de for
as econ
Brasil
Artigos
rtigos
passo
SCI-FI
BRASIL
MUNDO
ESPORTE
CINE V
ARTES
LIVROS
ESTILO
GASTRONOMIA
TURISMO
MOTOR
ESPORTE
COMPUTADOR
NEO EXPRESS
INTERFACE
MARKETPLACE
passo
TextoP
gina 18 / 175007
CancelaP
bUpCancelaP
buttonUp
buttonUp
bUpCancelaP
cancela
bUpMudaP
buttonUp
buttonUp
bUpMudaP
LRFNP
lista
8, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57
ecordField
leaveRecordField
keyChar
leaveRecordField
LRFNP
keyChar
lista
fechaRevista
Deseja realmente fechar??
FechaSim
B"FechaN
bUpNavegadorOff
utton
leavebutton
buttonUp
leavebutton
buttonUp
FechaN
buttonUp
bUpNavegadorOff
leavebutton
FechaN
"FechaRevista"
buttonUp
buttonUp
FechaRevista
bUpPr
buttonUp
buttonUp
bUpPr
*'mensagem
acessa p
gina seguinte
(passo
AJUDA COMPLETA
USANDO A AJUDA
REAS SENS
VEIS NAS P
GINAS
HIPERTEXTO
CONES ESPECIAIS
VIRANDO AS P
GINAS
ABRINDO O NAVEGADOR
ACESSANDO AS SE
ES DA REVISTA
ACESSANDO OS ARTIGOS DESTA SE
ACESSANDO AS P
GINAS DESTE ARTIGO
GALERIA
USANDO O HIST
ATIVANDO OU DESATIVANDO O SOM
DEFININDO OP
FECHANDO A REVISTAAAA
+:PHYSSIZE
,:PHYSSIZE
waveOff
waveOn
digitalizadoooooos
midiOff
sintetizado
midiOn
narra
bUpNarra
buttonUp
buttonUp
bUpNarra
<sensivel
trilha
bUpTrilha
buttonUp
buttonUp
bUpTrilha
=sensivel
As palavras seguidas pelo
cone de
mera
exibem seq
ncias de v
deo.e filme a , voc
abrir
novas fotos.ionado
painel
cones
texto
objectfrompoint(
-- a linha a seguir deve ser alterada para o nome
zobjeto a
!mostrado
"texto"
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
texto
@mensagem
abre/fecha texto
deoFull
objectfrompoint(
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
Cmensagem
exibe v
Ctamanho
fullscreen
cheia
objectfrompoint(
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
Gmensagem
toca som
objectfrompoint(
-- a linha a seguir deve ser alterada em fun
ztipo de m
-- para sons digitalizados:
!sintetizados:
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
Imensagem
toca som
servi
objectfrompoint(
-- a linha a seguir deve ser alterada para o nome
zobjeto a
!mostrado
"texto"
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
texto
Lmensagem
abre/fecha servi
M:PHYSSIZE
objectfrompoint(
FechaM
-- a linha abaixo deve ser eliminada se n
o desejar passar pelo preto
-- o nome da p
gina a
Sacessada
calterada na
"mapa"
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
FechaM
Smensagem
retorna ao mapa
objectfrompoint(
FechaM
-- a linha a seguir deve ser alterada em fun
ztipo
zgatilho:
-- para v
deo na p
gina:
$ideo no video player:
tocaV
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
FechaM
ftocaV
[mensagem
exibe v
imprime
objectfrompoint(
imprime
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
>imprime
_mensagem
imprime texto
SlideShow
objectfrompoint(
FechaM
-- a linha a seguir deve ser alterada em fun
ztipo
zgatilho:
-- para slide-
buttonUpSlideShow
%imagem:
Imagem
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
FechaM
*buttonUpSlideShow
<gmensagem
abre slide-show
mensagem
acessa p
gina seguinte i l
shareware
sticas, literatura multim
dia, cartas
AcertaControle loc
buttonUp
buttonUp
qAcertaControle
nmensagem
fecha navegador
anistia
seguesom
repetemidi
nepal.mid
anistia
:PHYSSIZE
texto
Silvio Giannini
Quarenta e sete anos depois da promulga
o da Declara
o Universal dos Direitos Humanos, contam-se nos dedos os pa
ses que ainda zelam pela sua irrestrita e incondicional aplica
o. Do massacre no pres
dio Carandiru ao processo de limpeza
tnica que varre a ex-Iugosl
via, das hordas de refugiados que perambulam pela
frica aos presos de consci
ncia trancafiados na
sia, resgata-se uma
nica li
o: a dignidade
um bem raro
nossa esp
cie. A Anistia Internacional trabalha desde 1961 2 para impedir a perpetua
o dessa barb
rie.......rpetua
o dessa barb
rie..o dessa barb
rie.b
rie.rb
rie............ barb
mouseEnter
mouseLeave
mouseEnter
mouseLeave
mouseEnter
mouseLeave
mouseEnter
mouseLeave
Em 1961, o advogado brit
nico Peter Benenson publicou um artigo na imprensa de Londres exortando cidad
os em todo o mundo a trabalhar, de maneira pacifica e imparcial, pela liberta
o de prisioneiros de consci
ncia. Um m
s depois, mais de mil pessoas de v
rios pa
ses haviam atendido ao seu apelo, oferecendo-se para colaborar no recolhimento de informa
es sobre casos, divulg
-los ao p
blico e encaminhar peti
es junto aos governos. De um apelo
opini
blica, seu gesto acabou convertendo-se num movimento internacional. Gra
retid
o de seus princ
pios e
obten
o de resultados positivos concretos na luta pelos Direitos Humanos, a Anistia Internacional recebeu, em 1977, o Nobel da Paz.
objectfrompoint(
FechaM
-- a linha a seguir deve ser alterada em fun
ztipo
zgatilho:
-- para v
deo na p
gina:
$ideo no video player:
tocaV
fechaMidi
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
FechaM
bqfechaMidi
ftocaV
anistia.VDO
mensagem
exibe v
Silvio Giannini
Editor-executivo da NEO
!b&j)h+2-
gAnt
buttonUp
buttonUp
rbUpP
mensagem
acessa p
gina anterior
controle
:PHYSSIZE
buttonDownLista
buttonStillDownLista
buttonUpLista
uttonDown
buttonStillDown
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonDownLista
buttonStillDown
buttonStillDownLista
buttonUp
obuttonUpLista
NDICE
buttonDownLista
buttonStillDownLista
buttonUpLista
uttonDown
buttonStillDown
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonDownLista
buttonStillDown
buttonStillDownLista
buttonUp
obuttonUpLista
MUNDO
galeria
bUpGaleria
buttonUp
buttonUp
bUpGaleria
galeria
buttonDownLista
buttonStillDownLista
buttonUpLista
uttonDown
buttonStillDown
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonDownLista
buttonStillDown
buttonStillDownLista
buttonUp
obuttonUpLista
bUpSom
buttonUp
buttonUp
bUpSom
bUpOp
buttonUp
buttonUp
KbUpOp
ajuda
buttonDownLista
buttonStillDownLista
buttonUpLista
uttonDown
buttonStillDown
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonDownLista
buttonStillDown
buttonStillDownLista
buttonUp
obuttonUpLista
ajuda
fecha
bUpFechaRevista
buttonUp
buttonUp
bUpFechaRevista
fecha
bUpVolta
buttonUp
buttonUp
cybUpVolta
mensagem
volta
}loc
bUpNP
buttonUp
buttonUp
bUpNP
mensagem
mero da p
passo
gina 1
gina 2
gina N
to no p
s-guerrae ideologia na Segunda Guerra
A Guerra Fria
Shindo Remmei -- os japoneses no p
s-guerra
A economia brasileira durante a Segunda Guerra
No olho do furac
O cinquenten
rio da For
a Expedicion
ria Brasileira
A guerra e o s
A guerra ideol
A pris
o dos nipo-americanos e a Suprema Corte dos EUA
Derrota ou liberta
o: a Alemanha e o fim da Segunda Guerra
As duas guerras da FEB
A batalha que Hitler venceu
Participa
o americana na Segunda Guerra Mundial
Decifrando os enigmas
Nazistas no Brasil
Mito e ideologia na Segunda Guerra Mundial
Geopol
tica do p
s-guerra
A guerra tecnol
No fogo cruzado
A Opera
A trama do tempo
Aspectos da conjuntura econ
mica da Am
rica Latina no p
s-guerra
O anti-semitismo no nazismo
O planejamento da paz
A problem
tica do desenvolvimento no p
s-guerraoli Iokoivimento no p
s-guerra
Zilda M
rcia Gricoli IokoiiZilda M
rcia Gricoli Iokoi
rcia Gricoli Iokoiia Gricoli Iokoiia Gricoli IokoiZilda M
acessa o texto correspondente. Para rolar a lista de artigos, use as setas logo abaixo. Dentro dos artigos da se
o, clique sobre as fotos para ver um zoom da imagem. Para fechar a foto, clique novamente. Se quiser obter maiores informa
es dentro da se
o, clique o bot
o "ajuda". Para voltar a esta p
gina, clique em "se
fechaM
"anistia"
buttonUp
buttonUp
fechaM
anistia
Eposmen
1755,885
0Emensagem
leva para artigo sobre a Anistia Internacional
F:PHYSSIZE
Saiba mais sobre o trabalho da Anistia Internacional, organiza
o que luta em todo o mundo pelo respeito aos direitos humanoso mundo
4origem
8" &&
fechaM
8"epson.tbk"
buttonUp
buttonUp
of book
fechaM
epson.tbk
origem
HvHposmen
1770,6660
Hmensagem
leva para publicidade interativa
>I:PHYSSIZE
Clique aqui para conhecer as impressoras, scanners, projetores multim
dia e outros produtos Epson
mundo
anistia estatutos
anistia
`>.(.(.'
anistia campanhas
TextoP
gina
ScrollAcima
ScrollAbaixo
enterPage
enterPage
0,100,0
0,0,0
ScrollAbaixo
ScrollAcima
TextoP
seguesom
repetemidi
nepal.mid
anistia
campanhas
textoP
# A Anistia Internacional lidera campanhas de import
ncia inquestion
vel. Nessa edi
o, a Neo abre a participa
o da AI com o resumo da a
o de duas campanhas: "Mulheres, as v
timas invis
veis dos anos 90" e "Preven
o Contra a Tortura".
Mulheres
Nascer mulher
um risco duplo. O de serem v
timas dos Direitos Humanos tal como os homens e o de serem v
timas porque s
o mulheres. Pior. As viola
es de seus direitos s
o freq
entes, no entanto menos visiv
is, j
que sua participa
o em org
os de decis
nima _as mulheres, por exemplo, n
o possuem em todo o planeta sequer 10% de representa
o parlamentar. Os dados apresentados pela AI s
o alarmantes. Nos Conflitos armados, 80% das baixas s
o civis, na sua maioria mulheres e crian
as; mais de 80% dos refugiados e deslocados s
o mulheres e crian
Se comparadas a outras formas de viola
o dos Direitos Humanos, as mulheres s
o as v
timas mais constantes de v
rias formas de discrimina
o e viol
ncia, todas baseadas no sexo _milh
es de mulheres s
o mutiladas, espancadas at
morte, queimadas vivas, destitu
das dos seus direitos legais, compradas e vendidas no com
rcio de escravos para prop
sitos dom
sticos ou sexuais. Estima-se ainda que mais de um milh
o de meninas sejam assassinadas todos os anos por terem nascido mulheres.
A Anistia Internacional, atrav
s dessa campanha, convoca todos a participar na elabora
o de abaixo-assinados. Os interessados devem contatar a se
o brasileira da Anistia Internacional e pedir o texto da peti
o da campanha das mulheres. A entidade procura influenciar os governos atrav
s desses abaixo-assinados, expondo um conjunto de medidas pr
ticas para proteger os direitos das mulheres. Os governos devem:
- Reconhecer os direitos das mulheres como uma parte indivis
vel e universal dos Direitos Humanos.
- Ratificar e implementar os Acordos internacionais para a prote
o dos Direitos Humanos.
- Erradicar a discrimina
o sexual, a qual nega
s mulheres os Direitos Humanos.
- Salvaguardar os Direitos Humanos das mulheres nos conflitos armados.
r fim
s viola
es, abusos sexuais, tortura e tratamentos degradantes por parte dos agentes governamentais e auxiliares paramilitares.
- Promover os direitos da mulher como Direitos Humanos atrav
s dos programas oficiais de educa
- Os grupos armados devem tamb
m salvaguardar os Direitos Humanos das mulheres.
- Impedir as execu
es extrajudiciais e os "desaparecimentos" executados por agentes governamentais e indenizar as v
timas.
r fim
s persegui
es por causa das liga
es familiares.
- Salvaguardar o direito
de das mulheres presas.
- Libertar imediatamente e incondicionalmente todos os prisioneiros de consci
ncia.
- Assegurar julgamentos r
pidos e justos para todos os prisioneiros pol
ticos.
- Prevenir as viola
es dos Direitos Humanos dos refugiados, dos requerentes de asilo e dos desterrados.
- Abolir a pena de morte.
- Apoiar o trabalho das organiza
es inter-governamentais e n
o-governamentais relevantes.
A preven
o da tortura
Cada ato de tortura cometido por agentes governamentais
uma afronta
dignidade humana e ao direito internacional.
por isso que muitas constitui
es e c
digos penais, em muitos pa
ses, pro
bem tais atos e os definem como crimes.
es e filhos s
o torturados um na frente do outro; milhares ficam mutilados ou morrem em conseq
ncia da tortura; muitos sucumbem e acabam assinando declara
es falsas. Em nenhuma circunst
ncia e sob nenhum pretexto esse tipo de viol
ncia pode ser desculpado.
A tortura
ilegal. Com ela
violado o princ
pio fundamental segundo o qual o cidad
pode ser punido com a pena prevista para um crime comprovado. Nada contraria mais a dignidade humana do que infligir, propositadamente, dor e humilha
o a um prisioneiro indefeso. A tortura deve ser categoricamente condenada.
Apesar da sua proibi
o, proclamada pelas Na
es Unidas, a tortura persiste. Desde o in
cio da d
cada de 80, j
foram recolhidos testemunhos de torturas e maus tratos em mais de 100 pa
ses. Em muitos deles, choque el
tricos, estupros, espancamentos e execu
es simuladas tornaram-se rotina.
A Anistia Internacional pede a todos os governos que adotem seu Programa de 12 Pontos para a Preven
o da Tortura e convida os indiv
duos e organiza
es preocupados com o assunto a unirem esfor
os para a promo
o desse programa.
A Anistia Internacional acredita que a implementa
o das medidas a seguir enumeradas indica o efetivo empenho de um governo em impedir a tortura e em atuar visando sua erradica
o mundial.
Programa de 12 Pontos para a Preven
o da Tortura:
1. Condena
o oficial da tortura
As mais altas autoridades de cada pa
s devem demonstrar que s
o totalmente contra a tortura. Elas devem deixar bem claro para todos os agentes encarregados do cumprimento da lei que a tortura n
o ser
tolerada, em nenhuma circunst
ncia.
2. Limites para a deten
o em regime de isolamento
A tortura ocorre, freq
entemente, quando as v
timas est
o detidas em regime de isolamento, ou seja, quando est
o impossibilitadas de contatar pessoas que poderiam ajud
-las ou a quem poderiam revelar o que est
acontecendo. Portanto, os governos devem adotar as medidas necess
rias para impedir o uso da tortura durante a deten
o em regime de isolamento.
extremamente importante que todos os detidos sejam apresentados a uma autoridade judicial em seguida
sua deten
o e que seus familiares, advogados e m
dicos possam contat
-los imediata e regularmente.
3. Proibi
o das deten
es secretas
rios pa
ses a tortura,
levada a cabo em centros secretos, no mais das vezes depois da v
tima ter "desaparecido". Por isso, os governos devem assegurar que os detidos sejam encarcerados em locais publicamente conhecidos e que seus familiares e advogados sejam informados do seu paradeiro.
4. Prote
o durante a deten
o e nos interrogat
Os governos devem rever regularmente as normas sobre deten
o e interrogat
rios. Todos os detidos devem ser informados, sem demora, sobre os seus direitos, inclusive sobre o direito de apresentar queixa contra o tratamento que lhes
dispensado. Organiza
es independentes devem ser autorizadas a visitar, de forma regular, os centros de deten
o. Uma importante salvaguarda contra a tortura
a proibi
o dos pr
prios agentes respons
veis pelas deten
es de promover os interrogat
rios.
5. Investiga
o independente das den
ncias de torturas
Os governos devem ordenar uma investiga
o correta e imparcial sobre todas as den
ncias de tortura. Os m
todos utilizados e os resultados obtidos em tais investiga
es devem ser divulgados ao p
blico. Os queixosos e as testemunhas devem ser protegidos contra poss
veis intimida
6. Nulidade das declara
ex extra
das sob tortura
Os governos devem garantir que quaisquer declara
es obtidas mediante tortura jamais poder
o ser usadas em procedimentos judiciais.
7. Veda
o legal da tortura
Os governos devem afian
ar que os atos de tortura sejam crimes pun
veis pela lei nacional. De acordo com o direito internacional, a proibi
o da tortura n
o pode ser suspensa em absolutamente nenhuma circunst
ncia, nem mesmo em estado de guerra ou qualquer outra emerg
ncia p
blica.
8. Julgamento dos torturados
As pessoas respons
veis por atos de tortura devem ser levadas a julgamento. Esse princ
pio deve ser aplicado independentemente de onde estejam os acusados, do local onde a tortura foi praticada e da nacionalidade dos criminosos ou das v
timas. N
o deve ser concedido qualquer tipo de ref
gio ou asilo aos torturadores.
9. Forma
o de agentes
Durante a forma
o dos agentes encarregados de realizar deten
es ou interrogat
rios, ou do tratamento de detidos, deve-se deixar claro que a tortura
um crime. Os agentes devem ficar cientes de que t
m a obriga
o de desobedecer ordens que impliquem atos de tortura.
10. Compensa
o e reabilita
timas de tortura e seus dependentes devem ter direitos a receber uma indeniza
o financeira.
timas devem ser oferecidos cuidados m
dicos apropriados e tratamentos de reabilita
o adequados.
11. Responsabilidade internacional
Os Estados devem fazer uso de todos os meios dispon
veis para interceder junto a governos acusados de permitirem a tortura. Devem ser criados mecanismos intergovernamentais para investigar com urg
ncia relat
rios de tortura e adotar medidas eficazes contra a mesma. Os governos tamb
m devem se assegurar de que a transfer
ncia de equipamentos, conhecimentos e treinamentos para militares, policiais e outros agentes de seguran
o facilitem a tortura. Ningu
m deve ser obrigado a regressar para um pa
s onde corra o risco de ser torturado.
12. Ratifica
o dos tratados de Direitos Humanos e aplica
o das normas internacionais
Todos os governos devem ratificar os tratados internacionais que cont
m garantias e medidas contra a tortura, como o Pacto Internacional de Direitos Civis e Pol
ticos e o seu primeiro Protocolo Facultativo, que regulamenta as den
ncias individuais, e a Conven
o das Na
es Unidas contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru
is, Desumanos ou Degradantes.
ScrollAbaixo
bUpScrollAbaixo
buttonUp
buttonUp
bUpScrollAbaixo
ScrollAcima
bUpScrollAcima
buttonUp
buttonUp
9mbUpScrollAcima
".:PHYSSIZE
mundo
M6N\N
\2_r_
historia
29,28
pontHist
ArqBloco
C:\NEO\estante\mundo.NOT
ArqPontos
C:\NEO\estante\mundo.PNT
voltaHist
false
:PHYSSIZE
exporta
:PHYSSIZE
EXPORTAo
arquivo:
g.inicial:
g.final:
Exporta
"exporta"
tbkbitmap ("
eimagemD state
buttonUp
buttonUp
exporta
window imagemD state show
tbkbitmap
Cancela
arquivoExporta
pagInicio
pagFinal
PROCURA
:PHYSSIZE
PROCURA
texto:
g.inicial:
g.final:
IniciaProcura
4UltProcura
ultProcura
J"textoProcura"
procura
buttonUp
buttonUp
ultProcura
textoProcura
,Gprocura
UltProcura
Procura
"procura"
"bloco"
tbkbitmap ("
eimagemM state
buttonUp
buttonUp
procura
bloco
window imagemM state show
tbkbitmap
Cancela
buttonUp
buttonUp
Procura no texto
no texto
Procura nas notas
nas notas
Para repetir a
ltima procura, tecle F1...F1.
onde:
g.inicial:
g.final:
textoProcura
ponto
:PHYSSIZE
vai para o ponto
selectedTextLines
"nome"
"pagina"
buttonUp
buttonUp
pagina
Acessa
("Digite o nome deste ponto (m
x. 12 caract.)"
<> " "
) <= 12
CRLF
"pagina"
Ordena "
SalvaPontos
buttonUp
buttonUp
Digite o nome deste ponto (m
x. 12 caract.)
pagina
pagina
Ordena
pagina
SalvaPontos
Define
linha
selectedTextLines
"nome"
"Confirma elimina
o da marca" &&
/& "?"
f"&Sim"
"pagina"
SalvaPontos
buttonUp
buttonUp
Confirma elimina
o da marca
pagina
SalvaPontos
linha
Elimina
PONTOS
oselectedTextLines
textScrolled
B"vai para o ponto"
keyUp
textScrolled
buttonUp
buttonDoubleClick
keyUp
buttonUp
textScrolled
buttonDoubleClick
buttonUp
vai para o ponto
pagina
* RETOMA *
ponto
tbkbitmap ("
eimagemE state
buttonUp
buttonUp
window imagemE state show
tbkbitmap
ponto
Cancela
bloco
$posInic
3583,1048
"down"
cursor
uttonDown
mouseEnter
buttonDown
mouseLeave
buttonDown
mouseEnter
mouseLeave
cursor
1$ ~
nomeeeee p
salva
Bloco
selectDBFile (ArqBloco
setDBRecordDeleted(1)
packDBFile()
B"FimBloco"
buttonUp
buttonUp
ArqBloco
selectDBFile
setDBRecordDeleted
packDBFile
buttonUp
FimBloco
ArqDBF
selectDBFile
Bloco
elimina
FimBloco
"bloco"
"procura"
tbkbitmap ("
eimagemM state
buttonUp
buttonUp
bloco
procura
window imagemM state show
tbkbitmap
cancela
nomebloco
notas
objectfrompoint(
animaClique
"Procura"
4ultProcura
"textoProcura"
buttonUp
buttonUp
animaClique
Procura
Procura
textoProcura
Procura
textoProcura
ultProcura
PROCURA
textod
mensagem
abre navegador nte do livro es anasi anasi stras e r de Angra
bJ:PHYSSIZE
pagant
buttonUp
buttonUp
rbUpP
\Kmensagem
acessa p
gina anterior
buttonUp
buttonUp
buttonUp
buttonUp
Bloco
B"notas"
buttonUp
buttonUp
notas
PONTOS
objectfrompoint(
animaClique
ponto
buttonUp
buttonUp
animaClique
ponto
PONTOS
ndice"
8"NEO.TBK"
buttonUp
buttonUp
ndice
NEO.TBK
NDICE NEO
NOTAs
objectfrompoint(
") =
cursor
"NPag" >= 1
animaClique
"Bloco"
4NomeBloco
("Para utilizar o bloco de notas personalizado
" & CRLF &\
"necess
se identifique." &
"Digite seu nome (
16 caracteres)"
) <= 16
nomeBloco
VerNotas (
posInic
buttonUp
buttonUp
cursor
animaClique
Bloco
Para utilizar o bloco de notas personalizado
necess
rio que voc
se identifique.
Digite seu nome (at
16 caracteres)
NomeBloco
nomeBloco
`}VerNotas
posInic
Bloco
Notas
Bloco
bloco
NomeBloco
NOTAS
objectfrompoint(
animaClique
"Exporta"
"ArquivoExporta"
buttonUp
buttonUp
animaClique
Exporta
Exporta
Exporta
ArquivoExporta
EXPORTA
objectfrompoint(
"Procura"
bloco
exporta
ponto
"Ajuda"
7680,7020
buttonUp
buttonUp
Procura
Ajuda
ponto
exporta
bloco
AJUDA
VOLTA
objectfrompoint(
voltaHist
(pontHist
historia
rightbuttonUp
buttonUp
rightbuttonUp
buttonUp
0,0,0
voltaHist
pontHist
historia
voltaHist
rightbuttonUp
0,0,0
voltaHist
historia
voltaHist
VOLTA
textoe
`ultScroll
textom
``ultScroll
Ajuda
"Procura"
bloco
exporta
ponto
"textoAjuda"
cursor
limites
objectfrompoint(
"textoAJuda"
buttonUp
mouseEnter
buttonUp
Procura
textoAjuda
cursor
ponto
exporta
bloco
mouseEnter
limites
textoAjuda
limites
textoAjuda
texto
textoAJuda
textoAJuda
2eestadoTextos
false
etexto
BLOCO DE NOTAS
Permite a grava
o das suas anota
es. Ele
personalizado, para permitir que mais que um usu
rio o utilize. Cada nota
ligada
gina onde ela foi feita.
poss
vel realizar procura nas notas.
flimites
5490,510,9495,1920
ftexto
LISTA DE PONTOS
Permite a marca
o de pontos de seu interesse para facilitar futuros acessos.
Rglimites
2895,3000,6540,3780
gtexto
PROCURA
Permite a localiza
o de texto nas p
ginas dos artigos ou nas notas do usu
hlimites
3450,3450,7230,4185
0idhtexto
EXPORTA
Permite a gera
o de arquivos em disco com o texto dos artigos que poder
ser lido no editor de textos de sua prefer
ncia.
Utilize-o tamb
m quando desejar imprimir o texto do artigo.
@ilimites
5505,3180,9525,4575
itexto
Retorna ao menu principal da NEO Interativa.
ilimites
615,6255,4050,6795
bj&jtexto
Retorna ao
ndice da se
o para escolher um artigo.
rjlimites
1500,6270,4725,6810
jtexto
Abre ou fecha painel com LISTA DE PONTOS
klimites
2910,6225,5400,6780
|kTktexto
Abre ou fecha o bloco de notas
klimites
3960,6465,6945,6780
ktexto
Abre ou fecha painel com fun
es de PROCURA
llimites
4875,6225,7365,6780
lpltexto
Abre ou fecha painel com fun
es de EXPORTA
llimites
5925,6225,8415,6780
mtexto
VOLTA
Clicando com o bot
o esquerdo do mouse, permite retornar
ltimas p
ginas acessadas.
Clicando com o bot
o direito, retorna ao ponto em que voc
come
ou a usar a fun
o VOLTA.
mlimites
2220,5595,6525,6750
n,ntexto
AJUDA
Movimente o mouse sobre o objeto acerca do qual deseja obter ajuda.
Para retornar ao modo normal, clique o bot
o esquerdo do mouse.
nlimites
3870,5715,7215,6930
No"otexto
Acessa a p
gina anterior do texto.
^olimites
5580,6435,8880,6750
otexto
Acessa a p
gina seguinte do texto.
olimites
5865,6435,9270,6750
p:ptexto
Campo para digita
o do nome do arquivo a ser gerado. Inclua o caminho onde o arquivo dever
ser gravado.
plimites
4455,4290,8025,5010
qtexto
Digite aqui o n
mero da p
gina inicial do texto a ser exportado.
fqlimites
4140,5115,7590,5685
qtexto
Digite aqui o n
mero da p
gina final do texto a ser exportado.
rlimites
4140,5295,7590,5865
|r^rtexto
Fecha o painel EXPORTA
rlimites
4860,5700,7110,6015
rtexto
Inicia o processo EXPORTA
slimites
5910,5640,8340,5970
s\stexto
Campo para digita
o do texto a ser localizado
slimites
4845,4485,7170,5010
stexto
Define se a procura ser
efetuada no texto do artigo ou nas notas do usu
Ztlimites
5550,4575,8325,5340
ttexto
Fecha o painel PROCURA
tlimites
4485,5670,6735,6000
Lu(utexto
Inicia o processo de PROCURA
\ulimites
4545,5655,7245,5985
utexto
Acessa o ponto marcado na lista
ulimites
2760,4845,5715,5175
v2vtexto
Permite a inclus
o da p
gina atual na lista de pontos. Clique-o e digite o nome do ponto.
vlimites
2850,5175,6840,5745
vtexto
Elimina o ponto marcado na lista
,wlimites
2805,5685,5700,6015
w|wtexto
Fecha o painel LISTA DE PONTOS
wlimites
2790,6105,5685,6435
xtexto
Clique um ponto desta lista antes de utilizar as fun
es ACESSA ou ELIMINA deste painel.
txlimites
2775,3675,6015,4455
xtexto
Guarda o nome do usu
rio do bloco.
Para alterar, clique sobre esse campo e digite o nome do novo usu
Jylimites
5730,1260,9180,2010
ytexto
Armazena a anota
o ligada
gina atual de texto.
Clique sobre este campo e digite sua anota
zlimites
5625,1875,8235,2850
zhztexto
Fecha o bloco de notas
zlimites
4215,3585,6315,3870
ztexto
Elimina a nota
{limites
4125,3510,5460,3795
x{\{texto
Salva em disco a nota
{limites
3570,3540,5550,3825
|p|texto
IMAGENS
Clique sobre as imagens para v
-las em "tela cheia". Para retornar ao texto, clique o mouse novamente.
|limites
1440,1035,6210,1815
$}:PHYSSIZE
}d}texto
Indica a exist
ncia de anota
es na p
gina atual.
Clique-o para abrir ou fechar o bloco de notas.
}limites
2770,285,6955,825
~,~texto
MERO DA P
Clique para abrir painel onde
poss
vel definir o n
mero da p
gina que deseja acessar.
~limites
6135,5595,8970,6540
textoAjuda
AJUDA
Movimente o mouse sobre o objeto acerca do qual deseja obter ajuda.
Para retornar ao modo normal, clique o bot
o esquerdo do mouse.e-o tamb
m quando desejar imprimir o texto do artigo.procura nas notas........ "VOLTA""
objectfrompoint(
animaClique
buttonUp
buttonUp
animaClique
tampa
bmpButtonUp
Tampa
cursor
buttonUp
buttonUp
bmpButtonUp
cursor
Tampa
mundo
procura
4UltProcura
ultProcura
3no texto"
onde
"notas"
<> "Texto"
4nomeBloco
("Para procurar
no bloco de
m personalizado
" & CRLF &\
"necess
rio que voc
se identifique." &
"Digite seu
16 caracteres)"
) <= 16
"NomeBloco"
Primeira
J"textoE",
"textoM",
J"textoD"
selectDBFile(ArqBloco
getDBRecordNumber() + 1
i < 1
i > getDBRecordCount()
ci <=
gotoDBRecord(i)
getDBFieldValue("NOTA1")
$OME")
IOTA2")
o encontrado"
f"&reinicia"
"&cancela"
i <=
PAGINA"))
B"Notas"
cursor
objectfrompoint(
defAjuda
limites
"textoAjuda"
-- anima
zclique
animaClique
1000;
-- repete a
ltima
gAnt"
-- muda
MostraImagem (imagem
>), centro
-- mostra
0, coords
Tampa
acertaDir(diret
8) & "fotos_AE\" &
tbkBitmap("
" &&
&& "alias imaFile style child
" &&
Jstatus
5extent")
(640 -
(480 -
" &&
bmpHandle
translatewindowmessage
bmpButtonup
-- fecha
por programa
FechaImagem
close ImaFile")
full screen com click
zmouse
BMPbuttonUp
untranslateAllWindowMessages
X"tbkdb3.dll"
INT openDBFile(STRING)
closeDBFile(
LONG
DWORD)
WsetDBFieldValue(
rwriteDBRecord(
getDBErrorString(
setDBRecordDeleted(
packDBFile()
historia
voltaHist
-- definindo arquivo de pontos e lendo os
xistentes
DefDirNEO() & "estante\" &
ArqPontos
& ".PNT"
LePontos
-- abrindo ou criando
& ".NOT"
FileExists (
/) <> 1
CopyFile (
"modelo.
x", \
-- salvando a
RETOMA
"NPag" > 0
"pagina"
SalvaPontos
*" &
J"nPag"
+ 1) <>
verNotas (
-- guardando
/) + 1)
/) > 1
pontHist
/) - 1
B"Volta"
0,75.3125,0
/) > 1
0,75.3125,0
exporta
"ArquivoExporta"
"PagInicio"
"PagFinal"
Ordena Campo1, Campo2, Campo3
texto1
$ <>
texto2
? <>
texto3
k) - 1
i + 1
Texto1 >
temp
linha
/& "," & \
-- verificando
nomebloco <>
achou
ME")
MostraImagem
defAjuda
FechaImagem
BMPbuttonUp
keyDown
mouseEnter
enterBackground
leaveBackground
procura
enterPage
mouseLeave
leavePage
Ordena
animaClique
SalvaPontos
LePontos
buttonUp
verNotas
procura
ultProcura
Procura
Procura no texto
texto
notas
Texto
nomeBloco
nomeBloco
Para procurar texto no bloco de notas personalizado
cultu-rais de artistas """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""!